O viajante - III (O início)

Um conto erótico de Ana Carol
Categoria: Homossexual
Contém 1328 palavras
Data: 18/04/2023 21:34:28

O viajante – III (O início)

Essa é mais uma história enviada pelo meu amigo, ex-colega de trabalho no banco. Fora da sequência, pois ele mandou depois daquela em que ele se revelou para mim. Podemos ver que ele, apesar de atualmente dar vazão aos seus desejos apenas às escondidas, como já me contou durante nosso reencontro, teve uma vida anterior bem movimentada nessa questão. Eis mais um de seus relatos:

“Quando eu fui para o Exército prestar o serviço militar obrigatório, logo nos primeiros dias fiquei amigo de um cara muito legal, filho de fazendeiros do interior do estado. Notei que era de família rica. Na primeira formatura para os treinos de educação física, estávamos todos vestidos com camiseta branca sem mangas, calção azul, meias e tênis. Ele, logo atrás de mim na formação, passando a mão em minha coxa lisa, falou, rindo: “Olha o ‘pernão’ branco dele”. Afastei sua mão com um tapa enérgico e ele ficou sério, voltou à sua posição, e nunca mais repetiu aquilo. Eu, de fato, tinha belas coxas e era muito branco, pois não tomava sol no corpo todo, e aquilo mexeu comigo e até que gostei. Logo depois veio conversar comigo como se nada tivesse acontecido. Mas fiquei com aquilo na cabeça, imaginando sua intenção.

Daí em diante estávamos sempre conversando. Ele disse que morava sozinho num apartamento no centro da cidade. Eu, pobre como era, fui morar no quartel. Certo dia me convidou para ir morar com ele, pois havia dois quartos e um estava desocupado. Recusei, pois percebi que algo mais iria acabar acontecendo entre nós, e inevitavelmente chegaria ao quartel, com sérias consequências para nós dois. Nossa vida no quartel seguiu em frente, e, nas horas vagas, ficávamos isolados dos demais, sempre conversando. Ele era muito instruído e ambos tínhamos o segundo grau completo. Disse que, quando terminasse o serviço militar iria estudar Direito para ser advogado.

Ao se aproximar a data de nosso licenciamento (baixa), ele renovou o convite para morar em seu apartamento. Aceitei e me transferi para lá. Comprei uma cama e apetrechos e me instalei. No princípio ele se manteve sério, sem manifestar “segundas intenções”. Nas folgas, passeávamos, íamos a cinemas, a festinhas de amigos que fizera na cidade, etc. Não tínhamos namoradas (eu nunca me interessara por isso).

Já desligados do serviço militar, seu comportamento foi mudando: às vezes ficava só de cuecas em casa, saía nu do banheiro após o banho, dormia nu em dias de calor, etc. Notei que havia um ar de provocação naquilo, e eu não deixava de admirar, discretamente, seus dotes. Numa noite, ficamos em casa, encomendamos uma pizza e ele havia comprado algumas garrafas de um bom vinho. Comemos e bebemos um bocado, ficando muito alegres. Ele havia ligado o toca-discos e ouvíamos músicas românticas. Ele então, dizendo que estava com muito calor, tirou toda a roupa, ficando em pelo, com o pau duro. Insinuou que eu fizesse o mesmo. Obedeci e fiquei pelado também. Ele passou a alisar o cacete duro, assanhando meus instintos, e não resisti: agarrei seu pau e dei início a uma gostosa mamada (eu era inexperiente, mas o instinto animal fez o resto). Chupava muito o pau, lambia-o todo, lambia o saco e voltava para a pica levando-a até a garganta e voltando para a cabeça vermelha, que lambia e chupava suavemente, rodeando-a demoradamente com a língua, enquanto ele gemia e se contorcia; logo ele gozou, despejando jatos de porra em minha boca, que ficou cheia. Engoli tudo e continuei lambendo o pau até limpar todo ele. Em seguida ele procurou minha boca e nos beijamos demoradamente, gostosamente. Nessa noite paramos por aí, pois relaxamos e o álcool ingerido fazia efeito. Dormimos até o sol raiar no dia seguinte.

Daí em diante passamos a dormir juntos, na cama dele (era ampla, de casal). Eu era sempre a parte passiva e ele dizia que eu era sua putinha. Toda noite era uma farra: eu lhe dava prazer chupando e beijando todo o seu corpo e ele me comendo gostoso, até ambos gozarmos copiosamente. Aproveitei e falei pra ele:

- Sabe, desde os primeiros dias no quartel eu fiquei caído por você! Nunca esqueci aquela passada de mão na minha coxa, logo em nosso primeiro dia de educação física. Aquilo mexeu comigo e provocou meu desejo sexual por homens. Repeli você porque não dava, né. Lembra-se do caso daqueles dois cabos que foram apanhados trepando dentro do quartel, o que aconteceu com eles?

- Pois é, eu me lembro. Não resisti ao ver aquelas coxas lindas, branquinhas, tentadoras! Estas mesmas coxas gostosas que agora me dão tanto tesão! Não insisti mais porque também entendi que o ambiente não permitia.

Antes de tudo começar, eu lhe disse que iria voltar para o meu antigo emprego, mas ele disse que nem pensar, ele custearia minhas despesas pessoais e eu continuaria morando ali. Fiquei constrangido, mas no íntimo, achei ótimo. Fiquei sendo sua mulherzinha e ele até havia comprado roupas femininas para eu usar em casa: calcinhas, sainhas, blusas sensuais, sandálias de saltinho, etc. Isso durou uns seis meses.

Ele sempre se comunicava com a família na cidadezinha onde moravam, por cartas ou precárias ligações telefônicas interurbanas. Um dia seu pai avisou que viria no final de semana para decidirem sobre seu futuro. Nos preparamos, voltei para meu quarto, e apagamos qualquer vestígio do que rolava entre nós.

Quando o pai dele chegou, fui apresentado como um amigo que conhecera no quartel, e que havia convidado para morar em seu apartamento, pois eu estava morando no quartel e ele tinha um quarto vago. Seu pai foi muito simpático, achando boa a ideia do filho em convidar-me, pois assim teria companhia com quem conversar. Mas a notícia que trouxe me deixou triste: havia decidido que o filho iria estudar em São Paulo, na famosa faculdade de Direito da USP, a do largo de São Francisco, de grande conceito e um dos melhores cursos de Direito do país. O meu amigo, meio relutante, concordou e combinaram ir à capital paulista na semana seguinte para providenciarem sua instalação e procurar um curso preparatório para o vestibular.

Seu pai havia se hospedado num hotel próximo dali e, depois de muito conversarem, ele se retirou avisando que no dia seguinte iria com um grande amigo seu passar o dia na fazenda dele e falar de negócios. Depois que o pai se despediu, falei de minha tristeza pela separação próxima, mas lhe disse que era o melhor para ele, que iria ter um futuro brilhante e não podia recusar a decisão do pai.

Nessa noite e nas seguintes aproveitamos o máximo que pudemos, fodendo muito; ele parecia insaciável e me comia várias vezes à noite e durante o dia, sempre gozando e me fazendo gozar. Trepávamos em todas as posições imagináveis, eu chupava seu pau com gosto, recebendo deliciosas descargas de porra na boca, no rosto, no corpo, me lambuzando todo e ele me dando banhos de língua por todo o corpo, lavando seu próprio gozo.

Mas chegou o dia da separação. Prometeu comunicar-se comigo e avisar quando estivesse instalado, mandando-me o endereço. Ele me disse para ficar morando no apartamento, pois havia acertado um ano de aluguel adiantado. Além disso, havia depositado uma boa quantia na minha conta bancária. Abracei-o e agradeci chorando e dando um demorado beijo em sua boca, plenamente correspondido por ele. Ele já havia preparado suas malas quando seu pai chegou para apanhá-lo e irem para o aeroporto. Despedimo-nos com um demorado abraço, despedi-me de seu pai e eles seguiram. Fiquei ali, triste e sozinho, já sentindo falta de nossos deliciosos entreveros na cama.

Após algum tempo consegui um emprego de viajante. Depois que meu amigo querido foi embora, não tive novos relacionamentos, permanecendo sozinho no apartamento onde conheci o amor por outro homem. Mas seguia com saudades do que havia vivido e sentido durante aquele período.”

Aí está a história da iniciação do meu amigo. Outras virão. (Ana Carolina)

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Nunca Tive Relação Sexual Com o Sexo Oposto, Mais Gostei Das Trepadas de Vocês Dois, Nota Dez e Dez Estrelas Valeu!

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