Em Terra de Cego Quem Tem Zóio é Rei (07)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2042 palavras
Data: 18/04/2023 17:17:05

A minha consultoria tornou-se um emprego de ponta que me absorvia muito e nessa época minha esposa também estava trabalhando como louca.

Administrar as duas crianças pequenas era um desafio, principalmente ao final da tarde, pois um dos dois tinha que estar em casa e nem sempre isso era possível. A saída foi contratar uma babá de cinco da tarde até às dez da noite.

Depois de muito pesquisar, minha esposa selecionou uma pessoa responsável e de confiança para estar em casa durante a semana neste horário: Uma morena de olhos verdes, cerca de 20 anos e, para meu tormento, MUITO MAIS SAFADA E GOSTOSA que a nutricionista babá que eu comi quando era um jovem universitário.

Sem exceção, todas as pessoas que conheciam nossa nova babá teciam comentários sobre o risco iminente matrimonial que representava ter uma jovenzinha daquelas, usando roupas justas e nem sempre tão comportadinhas, diariamente em nosso lar.

Isso me incomodou, pois lá no fundo as pessoas não desconfiavam somente da babá, mas sim duvidavam da minha capacidade de resistir à tentação!

Eu acredito no dito “o que o povo fala, ou foi, ou é, ou será”, então tomei algumas precauções.

Evitava chegar em casa antes da esposa, para não estar sozinho com a babá enquanto as crianças dormiam.

Quando tivesse que deixá-la em sua casa à noite, combinei com a esposa que ela se encarregaria, só pra eu não ficar no carro com a gostosinha.

Houveram mesmo algumas noites em que eu saí do trabalho no horário regular, mas em lugar de ir para casa descansar eu ficava num barzinho da região tomando umas para não chegar em casa cedo demais - tudo em nome da preservação do casamento.

Com o tempo, eu até já conhecia os garçons e alguns frequentadores do boteco. Passados uns meses, eu também já conhecia as garotas que rondavam pelos bares. Não demora, já sabia até quais delas eram profissionais que passavam por ali em busca de clientes.

Conversei com a esposa que aquilo não ia dar certo, pois a tentação de ter minas se oferecendo para fazer programa no bar local era muito maior que o risco de ficar em casa com a babá gostosa.

E o pior é que a mina era gente boa - e eu nem olhava pra ela com olhos de predador. Passo então a ir direto pra casa depois do trabalho.

Confesso que eu não sou santo, era inevitável dar umas olhadas na bunda ou nos peitinhos dela ocasionalmente, afinal, o que é bonito é pra se admirar. Mas, ao mesmo tempo, me esforçava para não pegar intimidade.

Houve até uma que outra vez quando minha esposa chegou muito cansada e eu fui deixar a babá em casa. Nestas oportunidades eu não puxava assunto no carro e ficava mudo. Isso foi um problema, pois percebia que tanto minha esposa quanto a babá se incomodavam quando acontecia.

Até que chegou um dia onde recebi um telefonema estranho, com um cara avisando que a babá não trabalharia mais pra gente…

Era seu noivo - caralho, eu sequer sabia que ela tinha noivo! Muito nervoso, o cara reclamou que estávamos abusando da menina, ao que respondi que ele ficasse tranquilo, pois nunca eu nunca havia tocado em um fio de cabelo sequer da garota.

Daí o tal noivo secreto me disse pra eu deixar de ser mentiroso, porque ele já tinha visto os agarros que rolavam no carro. No início não entendi bem, mas logo descobri que tinha alguém pegando a tal babá e metendo os cornos no seu noivo - e não era eu!

Ah, então essa babá além de gostosa também era safada!

Quanto a mim, sinceramente, depois de comer a repórter do noticiário local a novecentos quilômetros de casa, andava super comportado e pacato.

Além do trabalho e da família, minha única pretensão era escrever contos eróticos e postar na internet para construir meu projeto pessoal visando a futura aposentadoria: ser um escritor profissional.

Só que as coisas nem sempre saem como a gente quer, não é verdade?

Existe uma certa adrenalina nas relações interpessoais que é potencializada na internet, o território da liberdade de opinião e onde se pode falar merda grossa abertamente.

É muito fácil se deixar levar, ainda mais quando se é meio tarado como eu. É isso mesmo, eu sou meio tarado - se você ainda não se deu conta, é porque não leu as coisas que eu publico.

Diferentemente das minhas outras incursões do gênero na última década, resolvi tomar algumas precauções: só escrevia relatos pessoais, coisinhas bem curtas e fáceis de ler, não fazia amigos nem conhecidos, não dava pistas de quem eu era e muito menos chegava a ter conversas privadas que não tivessem a ver estritamente com a escrita.

Consegui manter esse perfil modesto por um longo tempo, tentei responder educadamente as poucas mensagens que recebi, sem ficar FALANDO SACANAGEM - e o fato é que só houveram três pessoas com quem falei mais de uma vez: Dois homens e uma mulher.

Prezava muito estes colegas, todos escrevem bem, cada um em seu estilo.

O mais velho é elegante, escreve estruturadamente, flutua entre contos de ficção e outros na forma de relato, um escritor de mão cheia.

O outro carinha ( “carinha” é uma expressão que ele usa) tem um dom natural e um séquito imenso de adoradores, é generoso, ativista e escreve de uma maneira fluida que ganha o leitor sem se esforçar - ele se esforça, e o resultado é que os leitores não tem esse trabalho.

A mina, bem, dela eu não sei grande coisa, só sei que está nessa somente pela escrita, gosta do formato fan-fic, tem um dom para mangás e é aberta a compartilhar dicas, ideias e sugestões.

E aí surgiu uma quarta pessoa, mulher e jovem - ahá, vocês acharam que não ia ter sacanagem neste relato, não é?

Mandou uma mensagem, nem me lembro sobre o quê. Como de costume, fui sacar o perfil antes de responder, vi que tinha só dois contos, mas mesmo assim me pus a ler.

Caralho, ela escrevia bem, suas histórias eram picantes, devassas, irreverentes, ousadas. Sua personagem gostava de ser dominada, tinha tesão nisso.

Dei-me conta de que essa garota nem precisava escrever mais, estava tudo ali, quem ela desejava ser, o que lhe atraía, era autêntico, não necessariamente verdadeiro e não sem certo exagero, mas definitivamente poderia ser real.

Respondi sua mensagem, nem me lembro o que escrevi, mas foi algo sobre gostar de falar sacanagem. Recebi outra mensagem no dia seguinte: seu contato para conversar, pois ela amava falar sacanagem.

E lá estava eu novamente no aplicativo, falando as barbaridades de sempre com alguém de quem eu não tinha a menor ideia de quem fosse: Tapa na cara, cuspida na boca, botar de quatro no chão com a bundinha pra cima, bombar forte no furico, fazer engasgar com o cacete, botar para beber porra, enforcar com a calcinha, puxar os cabelos, mijar na cara e todas essas coisas que fazem a gente ter tesão.

Eu sabia que nunca nos encontraríamos, sabia que nunca iríamos foder de verdade, sabia que talvez ela estivesse só curiosa - e que provavelmente conversava sacanagem com um montão de outras pessoas.

Não importava, eu não estava procurando nada. O que importava é que eu havia voltado: Lá estava eu, de novo, escrevendo altas sacanagens. O problema central é que quando você escreve sacanagem, aos poucos, você passa a querer fazer sacanagem também.

Bem, isso não necessariamente é um problema, a menos que você seja casado e tenha filhos - e uma babá gostosinha que você descobriu recentemente que também é safada e chifra o noivo.

Então, existem mil histórias de caras que comeram uma babá gostosa, mas a minha é diferente. Apesar de todos os cuidados para não me meter com a babá - ou meter na babá, sei lá - o seu noivo me ligou puto da vida acusando-me de comer a garota.

Bem, eu tinha que tirar isso a limpo: me ofereci para deixá-la em casa numa noite e, em vez de ir embora, fiquei de tocaia embaixo do prédio para ver o acontecia, então…

Nada aconteceu!

Mas o noivo voltou a me ligar, dizendo que se eu não parasse de comer sua garota ele iria me arrebentar.

Como eu geralmente não espero a merda cair no ventilador, armei nova tocaia, mas desta vez fiquei esperando minha esposa deixá-la em casa. Elas chegaram e permaneceram no carro, conversando.

Resolvi dar uma volta, se houvesse alguém esperando para comer a babá, o cara estaria por ali, esperando.

Não vi uma alma sequer na rua e, quando estava voltando para minha tocaia, dei-me conta de que algo acontecia: caralho, o carro sacudia violentamente e dei-me conta de que minha esposa devia estar brigando com a babá!

Fui correndo interceder, cheguei junto da janela do carro e…

Minha mulher estava comendo a babá no banco de trás! Dava para ver a gostosinha com a cara enfiada no rabo da minha mulher, chupando com gosto a buceta que, até então, era só minha!

Voltei para casa zonzo com o que descobri, não sabia o que fazer.

Conversava abertamente com minha esposa? Pedia divórcio? Fingia não ter visto nada? Me acostumava a ser corno? Demitia a babá?

Minha mulher chegou uma meia hora depois, eu fingi que estava dormindo para não falar com ela, mas na verdade passei a noite em claro, indeciso, pensando.

Na noite seguinte, já sabia o que fazer: EU IRIA DEMITI-LA.

Não comentei nada com minha esposa, mas fiz questão de ser eu quem deixaria a babá em casa naquela noite. Quando estacionamos, eu já fui direto: “Olha aqui, projetinho de piranha, tá achando que vai ficar chifrando seu noivo e comendo minha mulher para eu levar a fama?”

A garota queria morrer de tanta vergonha, ficou gaguejando, olhando para baixo, sem saber o que dizer.

Não sei o que lhe passou pela cabeça, mas sua primeira reação não foi desculpar-se, ou chorar, ou sair correndo desesperada.

Ela simplesmente pôs a mão no meu colo, procurando o bichão e falando com uma vozinha humilde: “Tá legal, você me flagrou, eu não sou uma santinha e comi mesmo a tua mulher. Mas eu posso compensar… E se eu der pra você, ficamos quites com esse assunto?”

Porra, eu adoro isso de castigar meninas más!

A essa altura ela já estava punhetando o bichão sobre a calça, e não tive outra alternativa. Puxei sua cabeça, ela abocanhou o bichão com gosto e voracidade. Agarrei-a pelo queixo e vim puxando para fora.

Em pé contra o carro, a retive pelo pescoço, meus dedos apertando sua garganta. Minha outra mão subiu-lhe pelas coxas, excursionou por suas virilhas, afastou-lhe os lábios da bucetinha.

Eu a trouxe pelo pescoço para a lateral do capô, forcei sua coluna para trás, até que estivesse deitada. Somente liberei a jugular para tomar-lhe as pernas com as mãos e suspendê-la, dobrando os seus joelhos.

Num misto de raiva e vontade, dois dedos meus a penetram.

Sem hesitação, plantei minha língua no seu grelinho já em riste e depois, resfolegando em seu ventre macio rumo aos seios, continuei escavando a bucetinha com o polegar, apertando, espremendo.

Ela estava perto de um orgasmo, mas, num lampejo de lucidez, fez menção de golpear-me, mas retive seus pulsos no ar e os prendi rente ao capô. Vendo-a rendida e contrariada, comecei a penetrá-la.

No início fui compassado, com estocadas lentas, permanecendo dentro por instantes, alargando a bucetinha contraída. Não tardou e ela estava encharcada, sentindo arrepios no corpo e sofrendo pequenos espasmos.

Nessa hora eu me perdi, mordi os peitos, suguei os mamilos, apertei as nádegas. Meti com gosto, com vigor e determinação até ela endurecer os músculos num espasmo fortíssimo, me apertar contra si e, absorta, cair em tremores por algum tempo.

Bem, eu não demiti a babá, mas depois de um mês ela terminou o noivado e pediu as contas. Afinal, além de cuidar dos meus filhos, ela tinha que trepar no carro sempre depois do expediente, um dia comigo, outro com minha mulher, além de controlar o noivo.

Convenhamos, isso tudo devia ser um tanto exaustivo. Já enquanto ao meu casamento…

Bem, isso já é uma outra história!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da Saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Bayoux a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de BayouxBayouxContos: 192Seguidores: 93Seguindo: 11Mensagem Um olhar cômico e singular sobre o erótico - cavaleirocalicedourado@gmail.com

Comentários