Olhei para ele assustado. Esperava ser preso, esperava ser agredido, mas não esperava que ele me ameaçasse com a arma, pois apesar de tudo sempre foi uma pessoa que agia dentro da lei. Meio assustado começo a me trocar, e ao terminar joguei no saco como ordenado a roupa suja de sangue e terra. Enquanto estávamos nesse impasse, ouço um forte barulho de frenagem e a porta da delegacia se abrir, empurrada com raiva. Naquela hora, vejo Clara com os dois olhos em brasas correndo em minha direção.
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Naquela noite tiver diversos pesadelos. Neles, via Maria Clara e Joana chupando o pau de vários homens enfileirados, enquanto Elton se revezava entre comer as duas, hora chupava uma enquanto comia a outra, e assim por diante. Enquanto não estava com um pau na boca, eu podia ver Joana olhando pra mim, e rindo, só ela me enxergava ali, eu era invisível aos outros. Mas ela me olhava e debochava de mim, ria enquanto dizia “C-O-R-N-O” com a Boca, mas sem emitir nenhum som. Ela ria enquanto era enrabada por desconhecidos, fazia DPs, era chupada por Clara, e no fim, acabava com o corpo todo gozado dos diversos sem rosto que as fodiam.
Foram sonhos desse jeito durante toda a noite, não sei precisar quantas horas eu estive apagado, mas o pior foi acordar.
Ao abrir os olhos, notei que havia se passado muito tempo, pois o sol estava à pino. A claridade me incomodava, e percebi o mundo girar, tive uma enorme vontade de vomitar. Ainda estava em dúvida se pela ressaca física, ou pela ressaca moral, porém o que mais me irritou foi notar que além de estar com uma ressaca gigantesca, eu não estava sozinho. Sentados na sala da minha casa, estavam Elton e Maria Clara. Ele bastante sério e me encarando, e ela com a cara inchada de quem havia chorado bastante.
Assim que os vi, tentei me levantar em um solavanco, o que obviamente não consegui, e, me sentando, lhes disse com a voz mais alta que conseguia sair da minha boca naquele momento (o que na verdade era quase um sussurro)
- Fora da minha casa, os dois!
- Carlos, se acalme, não é nada do que você está pensando – tentou dizer Elton, porém o interrompi?
- O que eu estou pensando não Elton, o que eu vi! O que eu ouvi! Que você é um chifrudo, e gosta disso, mas que pior do que isso, é que vocês colocam galha em mim!
- NÃO!! Interrompeu Maria Clara já aos prantos – Você entendeu tudo errado. Nós nunca fizemos nada contra você.
- Como não? Eu ouvi sair da boca daquele cara na sua casa ontem, que o Elton tava comendo a Joana enquanto vocês ainda não tinham começado com a brincadeira, está pensando que sou otário?
- Cala a boca e ouve, porra! Gritou Elton. Não é isso. Não é assim! Aconteceu apenas uma vez. Aquele cara que você viu ontem, tinha um rolo com a Joana, eles ficavam sempre que tinha algum tipo de festa, ambos estavam solteiros. Desta vez estávamos em um bar depois da aula, e a Clara chamou a Joana e o Rodolfo para irem pra lá. Bebemos até o bar fechar, e quando fechou, quisemos beber mais um pouco na casa das meninas. Éramos 4 jovens bêbados e acabou acontecendo de uma prima ficar com o rolo da outra. Mas foi só isso, a Joana nunca te desrespeitou.
- Não Elton, quem me desrespeitou foi você que comeu minha namorada, e deixou eu me apaixonar por ela sem me dizer que isso já tinha acontecido.
- Deixa de ser cabeça dura, Carlos! Porra! Sai um pouco dessa roça, seu hipócrita! Quantas dessas meninas daqui a gente não tirou o cabaço? Hoje são casadas, mães, outras foram embora estudar, outras namoram, caralho, deixa de ser turrão! Você quer dizer então que só porque elas transaram com você então elas não deveriam transar com mais ninguém?
Essa pergunta me pegou de surpresa. Eu estava sendo meio babaca, em querer controlar experiências sexuais da minha namorada antes mesmo de me conhecer.
- De toda forma, vou ter que ter uma conversa séria com a Joana. Estou muito magoado, acho que vou terminar. Não quero continuar num relacionamento com quem me omite que dormiu com meu melhor amigo. E quanto a vocês, quero distância. A última coisa que peço, e que vocês me devem, é deixar eu fazer uma ligação para ela, para que marque uma visita. Vai que eu chegue de surpresa e me depare com a cena dela chupando o pau de um desconhecido.
- Não seja escroto! – bradou Maria Clara. – E se o problema for esse, não te devemos mais nada, ela tá ali sentada na varanda esperando pra falar com você. Enquanto você se embebedava feito um gambá ela pegou o primeiro ônibus que vinha pra cá.
Fiquei paralisado, olhando para seu indicador em riste apontando pra porta da minha sala. Eu sabia que tinha que conversar com ela, mas não estava preparado pra ter essa conversa agora. Pedi que ambos fossem embora para que pudéssemos ter privacidade, mas Clara se recusou, concordando em ficarem do lado de fora, dentro do carro deles esperando a conversa que não seria nada fácil.
Enquanto eles saíam, vejo cruzar porta com um semblante sério e cara inchada de quem muito havia chorado, a minha loirinha. No mesmo momento senti uma enorme dor, não teria mais volta. Eu teria que dar um fim naquilo tudo. Ela sem dar uma palavra, entra, e se senta ao meu lado. Quando ela abriu a boca para se desculpar, minha única reação foi avançar sobre ela e beijá-la. A beijei com muita vontade. Quando terminamos o beijo ela me pediu perdão por não ter contado sobre, porém eu não queria saber. Não queria conversa. Rasguei sua blusa com raiva, o que a fez se assustar, e imediatamente comecei a sugar seus seios com força e voracidade. Eu estava com os olhos cheios de água mas com o pau mais duro quanto jamais estive. Terminei de tirar sua roupa, a peguei nos braços e fui para minha cama. Chegando ao quarto, mal tirei minha roupa, e a posicionei de quatro, assim como eu havia sonhado durante a madrugada! ela estava arrepiada, e com bastante tesão, mesmo com olhos confusos de medo, o corpo não mente. Sua buceta estava babada, escorria como se fosse uma biqueira do corguinho, que passa atrás de casa. A fodi como havia semanas eu não fodia, eu puxava seu cabelo em um rabo de cavalo enquando ela arqueava as costas pra receber vara, e os tapas que eu dava em sua bunda. Enquanto a fodia, a xingava das coisas mais depravadas que vinha em mente.
-Puta! Rampeira!
- Ainnnn... isso...
- Piranha, vagabunda, vadia!
- Isso, fode sua loirinha devassa, fode... Hm....
Se ela achava que eu seria seu corno ela estava muito enganada!
- Vou comer aquela puta da mulher do Elton pra ele ver o que é bom, aquele corno filho da puta!
- Ahhhhhhhhnn, Soca, vai... eu vou.. goz..
E gozamos. Juntos. dois gritos de tesão e fúria. Um orgasmo BEM intenso.
Nos recuperando da foda, estavamos nos olhando deitados na cama, exaustos. Nessa hora a expressão de tesão perdeu lugar novamente para a de medo, ela tinha ouvido tudo que eu disse ao casal na minha sala, que iria terminar com ela.
Gaguejando, ela começou a chorar pedindo para que eu a ouvisse e não terminasse nosso relacionamento sem antes dar a ela a chance de dizer algo, mas a interrompi logo com uma frase que não era bem o que eu estava planejando:
- Joana, casa comigo!
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Enquanto Maria Clara corria em minha direção, eu preparei o meu corpo para receber seus golpes e insultos mais severos, porém ao se aproximar de mim, ela me deu o abraço mais apertado que eu já havia recebido dela na vida. Claramente ela não sabia o que eu tinha feito. Eu estava sem chão por essa situação.
Mas para meu espanto, Ela se vira pra Elton e diz que devemos nos apressar, demonstrando ciência do que acontecera. Me puxando pelas mãos ela me coloca no banco traseiro de seu carro, enquanto joga a chave pro marido:
- Dirige, você conhece melhor os caminhos pelo mato.
O carro se move pela estrada principal, e rapidamente toma o rumo de uma estrada de terra, depois outra, e eu ainda não estava entendendo nada.
