Viagem da faculdade

Um conto erótico de Beto
Categoria: Heterossexual
Contém 7073 palavras
Data: 06/04/2023 16:17:41
Última revisão: 11/04/2023 15:50:12

Continuação direta do meu último texto. Desculpa o tamanho do texto, mas prometo que vale a pena.

Descemos do ônibus e fomos até uma padaria para comer antes da primeira visita da viagem, eu estava me sentindo muito mal, me sentindo usado, além da ressaca causada pela vodka barata da noite anterior. A comida estava descendo meio atravessada, eu não tirava os olhos da minha comida e do meu café para não ter o risco de cruzar os olhares com Mari.

Eu e meu amigos fomos uns dos últimos a acabar de comer, fui ao banheiro escovar os dentes e voltei para o ônibus, quando cheguei no meu lugar tive uma desagradável surpresa. Mari estava sentada na minha poltrona, quando me viu, pulou para o assento do lado e pediu para eu sentar.

– Vai para o teu lugar… – eu falei bravo mas quase sussurrando para ninguém do ônibus ouvir.

– Senta aqui, vamos conversar – Marinna falou no mesmo volume baixo.

– Não quero conversar contigo, por favor, vai pro teu lugar.

– Que nervosismo é esse, Beto? Eu sei que o que eu fiz ontem você gostou muito.

– Marianna, você tem namorado.

– Ah, é isso então. Você não tem que se meter em meu namoro…

– Não é só isso, eu te acho arrogante, metida, sinto nojo de você. Não sei como eu aceitei ficar contigo ontem, deve ter sido o álcool – eu falei quase aumentando o tom da voz.

Mari fechou mais ainda sua cara e levantou do lugar, passou por mim quase me empurrando.

– Você não sentiu nojo de mim para gozar na minha boca – ela sussurrou quando passou por mim.

– Eu senti sim – falei, por mais maravilhoso que seu boquete era, eu não suportava aquela pessoa.

Marinna me fuzilou com seu olhar, se virou e foi para o seu lugar. Olhei para o lado e meus amigos estavam com os olhos arregalados, pelo jeito eles escutaram alguma coisa. Quando sentei no meu lugar percebi que meu coração estava um pouco disparado, o ônibus partiu para nosso próximo destino, uma visita em uma fábrica de calçados.

Por algum motivo eu estava me sentindo mal por ter "xingado" a Marianna. Ela é a típica menina riquinha, filhinha do papai, andava com o nariz empinado e raramente desfazia a sua cara fechada. Estudei com ela minha vida toda, conhecia bem, era arrogante desde sempre, tratava todo mundo mal, não demonstrava empatia por nada, só fazia “o bem” quando era pra se autopromover de alguma forma.

O trajeto demorou uns 15 minutos, durante esse tempo todo eu fui pensativo, tentando entender o que tinha acontecido e o por que isso tinha acontecido. Marianna é uma das principais razões por eu ter tido uma autoestima horrível na minha juventude, era gordinho e sempre fui alvo das “piadas” dela. Não fazia sentido ela ter ido chupar meu pau na noite anterior. Quanto mais eu pensava no assunto, mais raiva eu sentia de Marianna, relembrando algumas memórias da época do colégio.

Na empresa de calçado fizemos um tour pela empresa, fomos na fábrica, depois na parte administrativa. Todo o percurso demorou em torno de 2 horas. Evitei ao máximo me aproximar de Mari, apenas por um momento que nossos olhares se cruzaram. Como sempre, inexpressiva e de nariz empinado.

No final da visita, era umas 10 horas da manhã, tivemos um coffee break. Sentei em uma cadeira e resolvi entrar no facebook para descobrir quem era o namorado da Marianna, outro motivo da minha angústia aquela manhã. Achei, o tal namorado dela era alguém que eu até conhecia, tão nojento ou até mais nojento que a própria Marianna. Conhecido na minha cidade por aprontar e sempre sair impune porque o papai abafava os casos. Eu ri, fazia sentido eles estarem juntos, isso me deu um certo alívio e comecei a ficar menos mal.

A manhã passou, fizemos algumas visitas mais curtas, fomos almoçar eram quase 13 horas, depois fomos para o hotel descarregar as malas. Eu estava dividindo o quarto com Pedro e o Vini, os dois únicos colegas do meu curso. Tínhamos uma hora e meia para nos arrumar, iriamos visitar uma vinícola, tomei banho e me arrumei razoavelmente bem, combinamos com os outros viajantes que saindo da vinícola, iríamos para um bar. Na hora marcada fomos para o ônibus.

Chegamos na vinícola e descemos do ônibus. Vini me cutucou de leve, olhei pra ele e ele deu um sinal para eu olhar para o lado, me virei e vi Mari, ela estava linda e muito arrumada. Vestia um vestido branco de verão, de cabresto, com botas de cano alto de couro marrom bem escuro, quase preto, os cabelos longos estavam soltos, eram de uma cor parecida com a bota. Estava maquiada, mas sem exageros, o que só a deixou mais bonita.

– Cara, eu não sei como você pegou ela – Vini falou zombando, olhei para cima, Vini tinha quase 2 metros de altura.

– Não é por que você tem medo de mulheres que eu vou ter também – eu falei bravo, não tinha orgulho por ter ficado com ela.

Pedro começou a rir e Vini fechou a cara por um instante. Olhei novamente para Mari, mesmo com a cara sempre fechada e o nariz empinado, ela chamava a atenção fácil. Sempre foi assim, no colégio, na faculdade… Só sorria quando tirava foto, e nem era um sorriso “grande”, minimamente mexia a boca.

Enquanto algumas pessoas tiravam fotos com o parreiral de fundo, um representante da vinícola apareceu e iniciou o nosso tour. Fomos seguindo ele enquanto explicava a produção de vinho, desde a plantação das uvas. Fomos seguindo o fluxo, no final iríamos participar de um mini curso de degustação de vinho, era o que a maioria que estava ali queria, inclusive eu.

A tour foi acabando e chegamos na sala de recepção da vinícola, ficamos esperando enquanto eles preparavam a sala ao lado onde teria a degustação. Eu estava olhando uma foto gigante da vista de cima da vinícola, tirada provavelmente por helicóptero, quando uma mão encostou no meu ombro de leve, foi até meu pescoço a arranhou levemente minha pele, senti um arrepio gostoso percorrer meu corpo, olhei para trás e vi Marianna.

– Se quiser me comer, me segue – falou baixinho.

Fiquei olhando incrédulo para Marianna enquanto ela se virava e ia em direção a um corredor escondido que tinha ali. Ela não virou para ver se eu estava seguindo ela, Marianna tinha certeza que eu ia segui-la.

E eu fui. Não vi se alguém tinha visto algo ou não, apenas fui. Chegando no corredor Marianna não estava mais ali, tinha uma porta, a porta de um banheiro. Entrei e lá estava ela, antes mesmo da porta se fechar, Marianna veio até mim, me abraçou e me beijou. Foi um beijo que tirou meu fôlego. Até que afastei meu rosto um pouco.

– O que estamos fazendo? – eu perguntei.

– Buscando prazer um no outro, achei que isso tinha ficado óbvio – Marianna falou enquanto trancava a porta.

– Eu não gosto de você e você não gosta de mim…

– Beto, eu não sei e não lembro o que eu fiz para você me odiar, mas não me importo. Se não quiser transar, pode virar e sair, não estou te obrigando a nada.

Fiquei travado, era impressionante como ela conseguia me fazer sentir raiva por ela. Marianna estava me olhando séria, esperando uma resposta. Puxei seu rosto até o meu e a beijei.

– Tem camisinha aí? – ela perguntou

– Tenho.

Marianna colocou a mão por dentro do vestido e puxou sua calcinha até a canela, eu peguei minha carteira e puxei uma camisinha que tinha. Mari colocou a mão na minha calça e a abriu, pegou no meu pau e o puxou para fora, ele já estava duro.

– Consegue gozar rápido? – ela perguntou enquanto eu colocava a camisinha.

– Sim, mas e você?

– Não vai dar tempo, não quero que percebam que sumimos.

Não questionei. Marianna se virou de costas para mim e se apoiou na bancada da pia, empinou bem a bunda, que ainda estava coberta pelo vestido. Ergui ele, sua bucetinha estava linda, suas pernas eram lindas, sua bunda era linda, seu cuzinho era lindo. Marianna tinha sido abençoada pela beleza. Uma mão eu segurei em sua bunda e a outra peguei em meu pau e passei a cabecinha em sua buceta, ela já estava molhadinha. Comecei a penetração. Olhei para o espelho, Marianna estava com os olhos fechados e a boca levemente aberta.

Entrei até o fundo, sua buceta era gostosa, apertada e bem molhada. Comecei a sair e entrar bem lentamente, Mari apertou os olhos e abriu um pouco mais a boca. Fui acelerando, coloquei minhas duas mãos em sua cintura e apertei firme. Mari gemeu baixinho.

– Isso, Beto.

Ela abriu os olhos e ficou me encarando no espelho, isso me deixou mais excitado ainda. Seu olhar era sedutor. Quanto mais ela gemia, mais gostoso ficava. Ela colocou uma mão para trás e segurou firme meu pulso, apertei sua cintura mais firme, Mari continuou me encarando, seu olhar me penetrava enquanto eu penetrava ela. Não demorou muito e eu estava gozando. Segurei ela firme até meu pau parar de pulsar, sai de dentro dela, Mari se virou e me puxou para a gente se beijar mais um pouco.

– Espero que tenha gostado – ela falou enquanto eu tirava a camisinha e jogava no lixo.

A verdade era que eu tinha amado, sua buceta era gostosa, ela era gostosa, naquele momento eu só queria levar ela para um quarto e ter uma transa normal, sem pressa e sem pressão. Mas eu não iria dar essa informação para ela. Fechei a minha calça e sai do banheiro, a turma estava entrando naquele instante para a degustação, por sorte nossa. Mari esperou um pouco e veio em sequência. Entrei na sala de degustação e me sentei com meus amigos.

– Foi aonde? – Pedro perguntou quando sentei na cadeira.

– No banheiro.

– E que bicho tinha no banheiro? Gamba talvez? – Vini perguntou com uma expressão debochada.

Olhei para ele sem entender. Vini apontou para a lateral do pescoço dele, coloquei a mão no meu e dei de ombros, sem entender.

– Tem um arranhão no teu pescoço – Pedro explicou.

– Está mais para um chupão – Vini falou quase rindo – não importa, sabemos quem foi que fez isso.

Por minha sorte, Marco sentou na nossa mesa, ele era um conhecido/amigo nosso da turma de engenharia de produção, tivemos que mudar de assunto. Não demorou muito e a degustação começou. Fomos bebendo e aprendendo a degustar. Em um certo momento Pedro me deu um leve chute na minha perna, olhei pra ele.

– Para de encarar ela – ele falou baixinho.

Eu não tinha percebido, mas cada pouco eu olhava rapidamente para Marianna. Aquela desgraçada tinha entrado na minha mente. A degustação acabou e saímos de lá levemente embriagados, alguns mais e outros menos, exceto por algumas poucas pessoas que não bebiam. Entramos no ônibus e fomos embora, o motorista nos deixou 1 uma quadra de distância do barzinho, depois levou o resto que não iria ‘festiar’ para o hotel. Foi um final de tarde e noite divertida, ficamos muito tempo lá e bebemos bastante.

Eu sentei perto dos meus amigos, que estavam sentados perto das colegas da Marianna, consequentemente ficamos perto um do outro, o que ocasionou de estarmos na mesma roda de conversa. Marianna não tinha mudado nada, continuava arrogante, sem empatia e comecei a duvidar que ela fosse narcisista. O pior de tudo era que ela tinha duas meninas ali que concordavam e puxavam o saco dela, isso só inflava mais seu ego. Cada comentário delas dava vontade de revirar os olhos até ficarem totalmente brancos.

Pedro ficou com uma menina da administração, Vini estava dando em cima de outra, mas sem sucesso. Alguns momentos troquei olhares com Marianna, sempre inexpressiva, com o rosto sério, sem perder a postura de madame. Eu me incomodava muito com o que estava acontecendo entre eu e ela, eu sei que eu poderia parar, mas as duas vezes foram tão boas. Só fomos embora quando o barzinho fechou, era por volta da meia noite, ficava uns 10~15 minutos a pé para nosso hotel, resolvemos ir caminhando.

Saímos do bar e fomos ao hotel, éramos umas 20 pessoas. Eu estava pensativo e acabei caminhando “sozinho” no meio do bolo todo. Sem perceber, Marianna se aproximou.

– Eu fiquei curiosa, Beto. Qual é o motivo de tanto rancor que você tem por mim?

– “Os motivos” – eu a corrigi, eu estava bêbado, não queria ter uma conversa séria naquele momento – são vários Marianna, mas não tem o por que eu explicar pra você…

Marianna riu, depois fiquei em silêncio por um tempo, caminhando ao meu lado.

– Não ache que eu tratei você mal por algo em específico, eu trato todo mundo mal, é o meu jeito – ela falou com a língua enrolada.

Tenho que admitir que eu amo conversas de bêbados, a sinceridade vem a tona fácil fácil.

– Mariana… – eu tentei falar sério mas fui cortado.

– Não fala “Marianna” nesse tom assim que eu fico excitada – ela falou baixinho.

– Mari… – voltei a falar, um pouco desconcentrado dessa vez – eu tenho um amigo que precisou iniciar no psicólogo cedo por causa do bullying que você e suas amigas faziam com ele. Esse é o problema, você trata todo mundo mal, não se importa com ninguém, é arrogante. Você é o tipo de pessoa que eu não gosto de ter por perto. Eu sei também que sou o tipo que você não gosta, você sempre deixou isso claro e nunca escondeu, não faz sentido essas tuas investidas nessa viagem.

O clima ali ficou um pouco pesado, Marianna ficou em silêncio, mas não saiu do meu lado, parecia estar pensativa. Fomos caminhando um bom tempo daquele jeito, eu sentia raiva de Marianna, mas por algum motivo, eu tinha dó também. Ninguém é daquele jeito sem motivo. Estávamos a algumas quadras do hotel.

– Beto, você gozou duas vezes comigo, eu não gozei nenhuma, espero que você possa retribuir isso essa noite.

– Oi? – perguntei chocado – depois de tudo o que eu falei você me chama pra transar?

– Meu quarto é o 809, eu estou sozinha nele. Vai para o seu quarto, toma um banho e depois vai para o meu que eu estarei esperando. Não gosto que me deixem esperando…

– E se eu não for?

– Se você não for, vai perder uma noite maravilhosa.

Dito isso, Marianna se afastou e foi salvar a amiga “puxa saco” dela que estava sendo importunada pelo Vini. Não demorou e chegamos no hotel, tinha 2 elevadores para 20 pessoas, foi demorado até conseguir ir para o quarto, quase todos em andares diferentes. Pedro e Vini foram direto para a cama deles (cada um na sua), eu peguei uma roupa qualquer e fui tomar um banho. Quando fui sair do quarto, Vini ainda estava acordado.

– Vai aonde irmão?

– Pegar água – responde na primeira desculpa que pensei.

– Pega uma pra mim então.

– Claro.

Sai do meu quarto e fui até o de Marianna, eu estava um pouco nervoso. Chegando lá toquei a campainha, a porta se abriu e eu entrei. Marianna vestia uma camisa branco pérola de cetim, caia perfeitamente em seu corpo.

– Uau – eu falei chocado com a beleza.

– Vem tirar – Mari falou indo em direção da cama.

Fui até ela e começamos a nos beijar. O beijo dela era espetacular, seus lábios macios e sabia usar bem a língua. Meu pau ficou duro e começou a roçar a perna de Marianna. Minhas mãos que estavam segurando sua cintura desceram e entrando por dentro da sua camisola, fui pegar em sua calcinha para tirar, mas ali não tinha nada. Marianna me empurrou e eu sentei na cama e ela sentou em mim. Eu me apoiei com as mãos na cama, Mari passou os braços ao redor do meu pescoço, agarrei sua bunda e apertei firme, o beijo foi soltando faíscas até que Mari me empurrou para eu deitar na cama, eu deitei e antes que pudesse fazer algo, ela veio para cima e sentou na minha cara, ela estava ofegante e feroz.

Passei a língua na sua bucetinha e escutei um leve gemido. Comecei a intercalar entre língua e beijos, focando seu clitóris, mas algumas vezes dava voltas pela região. Meu rosto estava coberto pela camisola, mas eu não precisava ver Mari para saber que ela estava gostando, seus gemidos estavam aumentando de volume. Ficamos um tempo naquele ritmo gostoso, em alguns momentos Mari esfregava a buceta na minha cara e depois voltava para minha boca. Até que ela saiu de cima de mim e da cama. Sentei novamente, Mari pegou o controle do ar e ligou ele.

– Beto, se prepare que essa noite você vai ter bastante trabalho – ela falou ofegante enquanto arrumava a temperatura.

– Tudo bem.

Sem desfazer sua cara fechada, Mari se aproximou de mim, colocou a mão na minha calça e começou a abrir, ao mesmo tempo que me beijava, puxou meu pau pra fora, quando começou a descer para fazer um oral, eu a segurei.

– Não aguento mais ver você de roupa.

– Então tira – ela falou sensualmente, e ela sabia ser sensual.

Me levantei da cama, com as calças no nível do joelho, coloquei as mãos em Mari e fui puxando sua camisola lentamente, seu corpo belíssimo foi se revelando para mim, ela era linda, dos pés a cabeça. Sua bucetinha depilada e bem pequenininha, tão delicada quanto cada volta do seu corpo, seus seios eram redondinhos, de um tamanho médio para grande, seus mamilos estavam bem durinhos, tão rosinhas quanto sua buceta. Eu deveria estar olhando com muita vontade para Marianna, por um breve momento e vi uma expressão de quem estava se divertindo. Ela me empurrou na cama novamente e eu caí sentado, novamente ela veio para fazer um boquete e novamente eu a segurei. Marianna me olhou sem entender.

– Eu preciso que você sente em mim.

– Deita – ela ordenou.

Peguei a camisinha do meu bolso, tirei o resto da minha calça e deitei, Marianna pediu pra eu tirar a camisa e eu tirei. Acabei de colocar a camisinha e ela já estava sentando em mim, meu pau entrou em sua buceta com facilidade e foi até o fundo, gememos ao mesmo tempo. Coloquei as mãos em seus seios e apertei firme, ela colocou as mãos sobre as minhas e me segurou ali, foi aumentando a velocidade da cavalgada, tirou minha mão seus peitos e levou até a sua cintura, tirou as mãos da minha e se apoiou no meu peito.

Aumentou a velocidade, subia e descia, eu achava que meu pau iria escorregar pra fora, mas ela descia antes que isso acontecesse, os dedos dos meus pés estavam contorcidos de prazer. Marianna cavalgava deliciosamente bem. Em um momento, Marianna subiu até meu pau sair completamente dela, colocou a mão nele e puxou a camisinha fora, jogou no chão e sentou novamente, eu gemi de prazer. Marianna revirou os olhos de prazer.

Naquele momento eu não estava pensando em nada, só queria continuar sentindo aquele prazer enorme. O ar do quarto estava em 16º C e não estava dando conta daquele momento. Marianna estava voltando a cavalgar quando a empurrei para o lado e ela caiu deitada na cama, fui por cima dela, suas pernas cruzaram ao redor do meu quadril, meu pau entrou em sua bucetinha. Comecei a comê-la, uma das minhas mãos estavam pegando em seu peito e a outra me apoiando.

Eu estava em um ritmo lento, saindo bastante e entrando tudo, tinha percebido que Marianna gostava disso. Suas mãos vieram até a minha nuca, uma delas agarrou meu cabelo e puxou forte. Comecei a acelerar a penetração, Marianna puxou mais forte ainda meu cabelo. Parei. Peguei suas duas mãos e as segurei em cima de sua cabeça, pelos pulsos, me ajeitei melhor e voltei a penetrá-la. Marianna gemia toda a vez que meu pau ia fundo nela, sua buceta era deliciosa, sem camisinha era incrivelmente gostosa.

Fiquei no ritmo lento até acertar bem o ponto. Marianna me olhava nos olhos, desci até a sua boca e a beijei. Mari tentou soltar os braços mas eu segurei firme, fui a penetrando lentamente, saia e voltava, nossos gemidos estavam abafados pelos beijos. Aumentei a velocidade, mas não parei de beijar, ela beijava muito bem, sua boca era gostosa. Marianna estava perdendo a concentração do beijo, fazia força para se soltar, continuei naquele ritmo, mas quando eu entrava tudo, fazia um pouco de força contra o corpo dela, esfregando seu clitóris com meu púbis. Saía e voltava.

Senti seu corpo arquear, Marianna parou de me beijar e gemeu alto, um de seus braços escapou da minha mão e me abraçou. Continuei comendo ela enquanto seu orgasmo acontecia. Seu corpo se contorcia levemente, mas ela estava me apertando forte, tanto com as pernas quanto com o braço, o que dificultava meu movimento. Consegui acelerar um pouco a penetração e fazer de um jeito que eu gozasse mais rápido. Seu corpo parou de se mexer e suas pernas se soltaram, tentei tirar minha boca da dela, mas ela me segurou pela cabeça.

Ficamos nos beijando enquanto eu continuava comendo ela. Estava tão bom que parecia que eu iria gozar a qualquer momento. Marianna abriu bem as pernas para que meu movimento ficasse mais “livre”. Como eu disse antes, eu não estava pensando com clareza, meu orgasmo veio e eu só raciocinei “se ela tirou a minha camisinha sem pedir, vou gozar dentro sem pedir”. Deixei meu pau lá no fundo dela e jorrei. Gemi quase uivando, foi um orgasmo intenso, mais que o normal, parecia que eu estava gozando pedras de porra. Quando acabou, meus braços que estavam me apoiando tremiam. Me joguei ao lado dela.

Eu não tinha percebido, mas antes a minha mão que estava segurando o pulso dela, agora estava segurando a mão, ou seja, ficamos um tempo deitados, de mão dadas, olhando para o teto. Os dois ofegantes, muito ofegantes. Marianna levantou da cama e foi ao banheiro, fiquei olhando sua bunda enquanto ela caminhava.

Comecei a pensar se eu deveria ir embora ou não. Apesar de “conhecer” Marianna a mais de uma década, nunca tivemos uma conversa que não fosse relacionada a algum trabalho do colégio ou formatura do terceirão. Levantei da cama e comecei a me vestir.

– O que está fazendo? – Marianna perguntou saindo do banheiro.

– Acho melhor eu voltar para meu quarto.

– Por que?

– Quer que eu fique? – eu perguntei e esperei Mari responder, mas ela ficou em silêncio me olhando – você pode se soltar um pouco, não precisa ficar com essa postura pra sempre.

– Quero.

– Ótimo, então eu fico.

Sentei na cama só de calça jeans, Marianna foi até a mala dela, mexeu em alguma coisa e puxou uma garrafa de bebida, era um Johnnie Walker Gold Label, ergueu a garrafa para me mostrar como se estivesse oferecendo, eu fiz um sim com a cabeça, ela abriu o lacre tomou um gole no bico e veio até a cama, subiu nela, sentou no meio e cruzou as pernas, ainda sem roupa.

– Ou você tira a roupa ou eu me visto – ela falou.

Ou dei uma leve risada, tirei minha calça e Marianna fez um sinal para eu me sentar na frente dela. Mari explicou que tinha trazido aquela garrafa para beber com as amigas, mas agora tinha mudado os planos.

– Você toma anti, né? – eu perguntei depois de tomar um gole da bebida.

– Você acha que eu ia me arriscar em engravidar de você? É claro que eu tomo.

– Ui, não esperava você voltar ao normal tão rápido assim.

Marianna deu uma curta risada. Acho que de todos os anos que eu conheço ela, nunca tinha visto tantas expressões no rosto dela quanto eu vi naquela noite. Começamos a conversar, no começo as patadas que ela me dava me incomodavam, depois comecei a nem me importar mais. Questionei sobre o que estava acontecendo ali com a gente, ela explicou que seu namoro não ia bem no âmbito sexual, Fernando não satisfazia ela, até tentava fazer ela gozar, mas depois que cansava, reclamava que ela demorava demais, simplesmente acabava e saia de perto. Mari tinha que se masturbar sozinha ou escolher não gozar. Como geralmente ela ficava chateada com a situação, ela simplesmente desistia. Fazia 1 mês que eles não transavam e mais 1 mês que ela não gozava transando.

– Então você gostou da nossa transa! – eu presumi orgulhoso.

Não obtive respostas verbais, mas ações dizem mais do que palavras, Marianna fechou a garrafa de whisky que ainda estava no início e largou na cama, veio de quatro até eu, com um olhar sensual e me beijou. Fez eu deitar na cama e montou em mim, meu pau ainda estava meio bomba, mole, mas ela não se importou, ajeitou ele repousado em mim e sentou nele com o clitóris bem certinho, começou a se esfregar. Fui sentindo sua bucetinha me molhando, meu pau demorou um pouco mas começou a ficar duro. Já tinha bastante álcool na minha cabeça, isso poderia atrapalhar. Quando meu pau ficou duro, Marinna se virou e sentou em mim, de costas, famosa posição da cowgirl reversa. Bom, não quero escrever muito sobre essa segunda transa da noite, resumindo, eu gozei e ela não. Me empenhei mas não deu certo, tentei chupar, mudamos de posição, mas nada.

– Tudo bem, Beto – ela disse depois que minha língua estava amortecida de tanto chupar ela – eu disse que você ia ter bastante trabalho essa noite.

Eu nem lembrava disso, combinamos que teria a terceira transa naquela noite. Voltamos a ficar os dois sentados na cama, pelados, bebendo whiskey e conversando. Eu estava surpreso de verdade, nossa conversa rendeu legal, ficamos relembrando alguns momentos dos colégios, fofoca dos colegas, o que eles estavam fazendo agora, relembramos o terceirão que foi um época de bastante festa e bagunça da turma. Não vimos a hora passar.

Garrafa passou da metade quando começamos a nos pegar novamente, Mari quis chupar meu pau e eu deixei. Era nossa terceira transa naquela madrugada, ou a quarta transa dentro de 24 horas, as transas com Mari eram intensas, meu pau estava destruído. Ela chupava maravilhosamente bem, mas ele não estava reagindo bem. Por mim não precisava daquela transa, mas Mari queria, ficou chupando a cabecinha do meu pau até ele dar uma animada, mas ela foi bem tranquila e compreensiva, o que me surpreendeu vindo dela.

Parou o boquete e ficou de quatro na cama, com as pernas bem abertas e a cabeça encostada da cama. Colocou as duas mãos em sua buceta e abriu ela bem, fui para trás dela e encostei a cabecinha na entrada dela, tive que segurar firme no meu pau para conseguir penetrar. Ele entrou, mas sem muita confiança. Sai um pouquinho, com cuidado para ele não escorregar para fora e voltei a penetrar. Fui fazendo com bastante calma, Mari passava as mãos nas minhas bolas, o que eu gostei. Meu amigão não decepcionou, começou a ficar duro, eu amo aquela posição, Mari era gostosa demais, tudo isso ajudou.

Fui aumentando a velocidade até retomar a confiança totalmente. Fiz ela deitar com as costas para cima e comecei a comer com mais força, Mari parecia estar gostando, mas não iria chegar no orgasmo daquele jeito. Meu objetivo naquele momento era fazer ela gozar. Por um breve instante eu tive um momento de clareza naquela noite, o que foi feito de diferente entre a primeira e segunda transa? Beijo.

Puxei para o lado o cabelo de Mari que estava cobrindo seu pescoço e deu um beijo ali, pouco para baixo da orelha. Escutei um leve suspiro escapar da boca de Mari. Sem parar de comer ela, fui beijando seu pescoço, ombro e bochecha. Em um breve momento parei o beijo e mordi sua orelha, Mari gemeu em respostas. Pedi pra gente transar de ladinho, ela aceitou.

Fui para seu lado e ela se virou, passei um braço por baixo dela e a puxei para ficar bem coladinha comigo. Ela mesmo colocou a mão no meu pau e introduziu ele em sua buceta. Comecei a comer ela, com minha mão que estava embaixo do seu corpo eu a segurei bem firme para que seu corpo ficasse colado ao meu. Com a minha mão que estava livre, eu fiquei passando em seu corpo, pegando em seus peitos. Mari conseguiu se ajeitar de um jeito que conseguimos ficar nos beijando.

Tirei a mão de seu peito, desci pela sua barriguinha até chegar na buceta. Mari, que estava com as pernas levemente fechadas, as abriu para que eu pudesse a masturbar. Eu estava quase gozando, quando seu corpo se contorceu de prazer, parou de me beijar para gemer. Tentei continuar, mais um pouquinho eu gozava, mas seu corpo se mexeu o suficiente para meu pau escorregar para fora. Tentei colocar ele de volta pra dentro mas o orgasmo dela ainda não tinha acabado e Mari não conseguiu ficar parada. Quando acabou meu pau já estava mole, desisti de continuar.

Marianna se virou, me abraçou e começamos a nos beijar. Foi a última lembrança que eu tive daquela madrugada. Não sei quantas horas dormimos e nem quem dormiu primeiro, mas dormimos abraçados e suados, sem roupa e com o ar-condicionado em 16º C. Acordamos no susto, alguém estava tocando a campainha e batendo na porta freneticamente.

Mari levantou correndo da cama e foi até a porta ver no olho mágico. Berrou um “já estou indo”, correu até a mala e colocou uma roupa rapidamente, abriu a porta um pouco e começou a se explicar com alguém. Não entendi muito bem, eu ainda estava tentando acordar, tonto, de ressaca forte, senti minha garganta latejando de dor, minhas costas estavam congelando. Meu celular começou a tocar, atendi, era Pedro, nitidamente bravo.

– Irmão, está aonde? O ônibus já está partindo, a professora deu 10 minutos para vocês estarem aqui ou vai partir sem vocês. Ela está puta, já estamos atrasados.

Tentei falar alguma coisa mas minha voz saiu como a de uma senhora de 80 anos que fumava desde os 5.

– Não entendi nada, venha logo ou vão ficar no hotel – Pedro falou e desligou o celular.

Pulei da cama e fui me arrumar, Marianna estava fazendo a mesma coisa. Era a amiga dela na porta. A voz da Mari estava boa, eu tinha ficado de costas para o ar condicionado, como a gente tinha dormido abraçado, eu meio que protegi Marianna do vento gelado, e por ser uma pessoa quente, a mantive aquecida. Olhei para o meu celular tinha várias mensagens e ligações de Vini e de Pedro.

– Pelo amor de Deus, Beto. Ninguém pode saber desse nosso caso – Marinna falou quando acabou de se vestir.

– Acho que já sabem né.

Eu saí do quarto de Marianna e corri para o meu quarto. Tentei pegar o elevador mas ele não estava se movendo, fui correndo para as escadas de incêndio e desci 3 andares. Minha cabeça latejava cada degrau. Me arrumei o mais rápido que pude e fui para o ônibus. Quando entrei no mesmo, começaram a bater palma. Fiquei com vontade de chorar, minha cabeça parecia que ia explodir em cada palmada coletiva e é claro, morrendo de vergonha. Marianna já tinha chegado no ônibus. A professora responsável estava puta, eu male mal entrei no veículo e ele já deu partida. Fui para o fundão, passei por Pedro e Vini e sentei em meu lugar.

– Cara, você está fedendo bebida – Vini falou se virando pra trás.

Ignorei o comentário dele. Só consegui escovar os dentes, lavar o resto, passar desodorante, perfume e me vestir. Mas foi tudo tão rápido que não sei se fiz direito. Eu nem estava tão atrasado, uns 15 minutos só, mas como a primeira visita do dia era na Tramontina, tinha horário marcado e eles eram bem rígidos com isso. Em uma curva que o ônibus fez meu estômago embrulhou. Era uma mistura de muita fome e ressaca, minha sorte era que eu tinha umas bolachas na mochila.

Foi só eu abrir o pacote de Passatempo que eu recebi uma mensagem de Marianna. “Tem alguma coisa pra comer aí? Acho que vou passar mal”. Respondi que sim, ela veio até meu lugar e sentou ao meu lado. Estávamos preocupados que a excursão inteira pudesse saber desse nosso caso, mas não aconteceu. Pedro e Vini viram que eu não amanheci no quarto e ficaram preocupados, Vini logo lembrou que eu tinha saído para “comprar água” e fizeram a conexão rapidamente. No café da manhã do hotel entraram em contato com uma amiga da Marianna e confirmaram a suspeita, ela não tinha aparecido ainda também. Resumindo bem, eles três inventaram uma história para abafar o caso.

Marianna se escorou em mim e devorou minhas bolachas. Sorte que eu tinha mais um pacote. Cada buraco, lombada ou curva que o ônibus pegava, era uma luta para eu segurar a comida no meu estômago. Chegamos na Tramontina e tivemos que esperar uns 30 minutos dentro do ônibus ainda até iniciar a visita. Aquela empresa é fantástica, e me pegava bem na minha paixão da faculdade, na automatização de processos. Infelizmente eu não consegui aproveitar 100% da visita pois acredito que estava com enxaqueca.

Se você acham que Marianna já era grossa antes, imagina de ressaca, irritada e incomodada com o barulho da fábrica. Fiz questão de ficar longe dela no resto da manhã. Saímos da Tramontina e fomos em outra empresa. Depois fomos almoçar, finalmente. Depois do almoço meu humor mudou, eu estava bem melhor. Durante a tarde iríamos continuar visitas, só que dessa vez iriamos conhecer a cidade, e não as empresas de lá.

A primeira visita fomos em um parque ecológico, algo do tipo, ficamos um bom tempo lá caminhando, comprando souvenirs e coisas do tipo, fizemos umas outras visitas e por volta das 15:30 fomos em uma praça que estava tendo um festival, várias barracas de comida tinham sido montadas, um palco no meio que estava tendo apresentações de dança e música. Combinamos que o ônibus iria partir dali às 18 horas para o hotel, que não estivesse nesse horário lá, eles iriam entender que iriam ficar mais. Legal que a professora falou olhando para mim.

Essa história já ficou mais longa do que eu gostaria, vou tentar acelerar. Ficamos até de noite ali no festival, demos um jeito de Vini ficar com a amiga da Marianna como forma de agradecimento a ajuda que eles nos deram. Voltamos para o hotel, o mesmo povo que tinha organizado a ida no barzinho na noite anterior, agora estava organizando a ida em uma boate. Marianna me convidou para ir me “arrumar” no quarto dela. Tomamos banho juntos e transamos rapidamente embaixo do chuveiro.

– Eu ainda não entendi, a gente se odiou a vida inteira. Você é um dos motivos da minha auto-estima horrível e agora viramos amantes? – eu falei enquanto me secava.

– As pessoas mudam, não mudam? – Marianna falou ainda no banho.

– Você mudou? Tem certeza?

– Nós dois mudamos, Beto. Isso se chama “amadurecer”. Se eu não tivesse mudado, a gente não estaria transando, não acha?

– Aí aí, o que você tem de gostosa tem de estúpida né. E eu te acho muito estúpida.

Mari me olhou quase como se fosse dar uma risada. Ficamos em um papo profundo por um tempo, comecei a entender mais profundamente. Marianna saiu do banho, eu estava sentado no vaso, ela male mal se secou, jogou a toalha no chão e veio sentar em mim. Eu gosto muito de abraçar, beijar, passar a mão, apertar, lamber e Marianna gostava que eu fizesse isso. Saímos do vaso e fomos para cama, no tradicional papai e mamãe, Mari gozou. Pediu pra eu sair de cima dela, fez eu sentar na ponta da cama, veio na minha frente e se virou de costas, sentou em mim e começou a rebolar. Eu estava com as minhas pernas abertas e ela com as pernas fechadas, dentro das minhas. Ela começou a subir e descer com muita maestria. Minhas mãos estavam agarrando firme o cama, o prazer era tanto, a sentada era tão boa que eu gozei facilmente. Marianna sentou fundo e deixou meu pau dentro dela pulsando.

– Fernando tem sorte em ter você – eu falei, emocionado após um orgasmo intenso. Marianna se virou com um olhar levemente assustado.

– Queria só que ele me valorizasse um pouco mais – ela disse baixinho, era raro Mari mostrar uma vulnerabilidade.

– Como assim?

– Socialmente eu me sinto um trófeu que ele sai exibindo por ai, na hora do sexo ele me trata como um boneca inflável, essas coisas... Viu, não quero falar dele com teu pau dentro de mim ainda.

Marianna levantou de mim e porra escorreu da sua buceta e caiu no meu pubis. Fomos ao banheiro, tomei rapidamente outra ducha e Mari foi se arrumar. Fomos para a balada a pé, ficava razoavelmente perto. O lugar era legal, tinha 2 salas principais, uma com algumas mesas, tipo camarote, mas não era, e um espaço central para dançar. Na segunda sala era a pista de dança, aí sim com camarotes, DJ no palco e coisas afins. Apesar da maioria estar dançando na pista, eu e Marianna ficamos no espaço mais reservado conversando, tomando água, ainda estávamos cozidos da noite anterior.

– Vocês estão dando muita pinta de casalzinho – a amiga de Marianna falou para a gente, interrompendo nossas conversas.

– Mas não estamos fazendo nada – Mari justificou.

– Mesmo assim. Só estou falando para vocês cuidarem – falou e saiu.

Eu e Marianna continuamos conversando. Falamos sobre o relacionamento dela, eu conhecia bem pouco Fernando, ele era alguns anos mais velho que a gente, mas é o típico playboyzinho que faz merda o tempo todo e sempre está impune por causa do dinheiro da família dele. Ela me contou algumas merdas que ele fazia e isso só me deixou mais assustado. Conversa vai e conversa vem acabamos entrando no assunto sexo. Marianna disse que tinha ficado impressionada que tinha tido tantos orgasmos naquele final de semana.

– Mari, tu gosta de um sexo mais romântico, não tem muito segredo. Toda vez que rolava bastante beijo, pegação, carinho, você chegava. Quando era mais “bruto”, você não conseguia – eu falei um pouco surpreso que ela não tinha percebido isso. Ficamos em silêncio um tempinho.

– O que você acha da gente voltar para o hotel para você me mostrar melhor? – Mari falou sensualmente.

Obviamente aceitei, saímos de lá sem avisar ninguém, pegamos um táxi e voltamos. No quarto começamos a nos pegar valendo, sem roupa, deitei na cama e ela veio montar em mim. Empurrei ela pro lado e fui por cima, novamente no papai e mamãe.

– Beto, faz direitinho que é a nossa despedida – Mari falou quando eu a penetrava nela.

Eu sabia disso, mas tenho que admitir que fiquei triste, aquele final de semana doido estava acabando, e eu percebi que não queria isso. Mari deve ter percebido que fiquei um pouco baqueado, puxou meu rosto e me beijou.

– Não fica assim. Também me diverti.

Transamos bastante aquela noite, me empenhei muito. No outro dia de manhã iríamos pegar o ônibus e voltaríamos para a nossa cidade, de lá retomamos nossa rotina normal. Eu não queria ter um relacionamento com Marianna, não conseguiria me relacionar com ela, mas o sexo era espetacular. Eu ia sentir falta. Pode ser que nesse texto eu não tenha conseguido me expressar, mas em nenhum momento Marianna deixou de ser a menina fútil que ela é, apenas a conheci melhor, o que me fez relevar algumas de suas atitudes e até entender ela um pouco mais.

Não dormimos a noite, fui para o meu quarto quando o sol estava quase nascendo, ainda tinha que arrumar a mala, queria tomar um banho e tomar um café da manhã reforçado no hotel. Feito tudo isso fui para o ônibus, fui um dos primeiros a entrar lá, cheguei no meu lugar, sentei e dormi. Acordei quando paramos em uma loja de chocolates e doces no geral, desci, comprei algumas coisas e voltei pro meu lugar, não falei com ninguém. Voltei a dormir e logo fui acordado por Marianna, queria sentar ao meu lado, também sem falar nada, sentou, colocou o fone no meu ouvido, se escorou em mim e dormimos ali.

Acordamos com a amiga da Marianna, estávamos chegando na nossa cidade e era pra ela voltar pro seu lugar. Quem ia buscar ela era o namorado. Nos despedimos com um beijo e ela foi pro lugar. Nosso affair estava oficialmente acabado.

Pelo menos era o que eu pensei. E semana foi passando, na terça à noite na faculdade encontrei ela, trocamos olhares como se não nos conhecíamos e seguimos o caminho. Era quinta-feira quando isso aconteceu de novo, e novamente fingimos que não nos conhecíamos. Fui para minha sala e recebi uma mensagem. “Podemos nos ver?”. Marcamos de nos encontrar na biblioteca e assim fizemos. Marianna me convidou para ir na casa dela, era dia de Fernando ir pro futebol e churrasco com os amigos.

– Só vou se você disser que está com saudades – eu falei.

– Não exagera, Beto – Marianna falou brava.

– Eu vou pra casa então.

– Vai deixar de ficar comigo por causa disso?

– Também posso ser orgulhoso, às vezes – falei morrendo de medo que ela retirasse o convite.

Marianna olhou para os lados, estávamos no meio das estantes da biblioteca, colocou a mão no meu cabelo, me puxou e demos um beijo, rápido mas gostoso.

– Isso serve como resposta? – ela perguntou.

Fui para casa dela, seus pais estavam viajando. Na semana seguinte fomos para o motel, o que virou nosso padrão por quase dois meses, quando seus pais não estavam eu ia na sua casa. Quase rodei por falta naquela matéria de quinta. Não me orgulho, mas valeu a pena.

Não sabia que seria nossa última transa. Estávamos em sua casa, seu banheiro tinha uma banheira grande, estávamos sentados dentro da água bebendo vinho, depois de termos gozado.

– Beto, preciso conversar contigo – Mari deu uma pausa e eu fiquei olhando para ela – eu comecei a cobrar Fernando sobre o desempenho dele, disse que não estava satisfeita e que se ele não começasse a se importar comigo na cama, iríamos terminar. Acho que posso ter assustado ele pois parece que realmente está tentando mudar. Falei que eu gosto de um jeito romântico e ele tem tentado, até tenho conseguido chegar com mais facilidade.

– Então é isso? – eu falei triste, mas sabia que esse momento ia chegar.

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Comentários

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Gente, mais uma historia que fiquei fascinado, que talento beto, sério, fico impressionado, parabéns por mais uma historia perfeita.

E obrigado por ter vingado um pouco os nerds como eu comendo a patricinha que sempre causa hahaa

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Muito obrigado, meu amigo.

Olha, as vezes ainda fico tentando entender o que aconteceu kkkkkkkkk

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