ESTEVE SEMPRE NOS MEUS SONHOS 20

Um conto erótico de Crisley Lima
Categoria: Lésbicas
Contém 1240 palavras
Data: 20/03/2023 18:56:05
Assuntos: Lésbicas

[Cintia]

Estava com uma irá que não cabia em mim, meu plano para tirar Cris da casa de Anny não deu certo, até deu, mas ela resolveu voltar. Fiquei preocupada pois não tinha ideia do que Luciana era capaz. Liguei o GPS e fui a casa de Anny e me deparo com Cris ferida no chão e várias pessoas em volta.

(Cintia): Com licença, com licença por favor!

-Já chamamos a ambulância!

(Cintia): Que ótimo, agora deixa eu cuidar da minha namorada!

Ele fez olhar de dúvida, afastou-se e comecei a examinar. “-Ela levou um tiro!” . Disse uma voz atrás de mim. Quando virei ela notei que a perfuração era na altura do fígado. Liguei para o hospital que ficava ao lado do laboratório e contei a situação, em instantes a ambulância chegou, ligue para o 192 pedindo para cancelarem a ambulância deles pois já estava resolvido. Fui com ela até o hospital e acompanhei a cirurgia, pouco tempo depois do fim da cirurgia, dona Margô chegou no hospital com José.

(Margô): Cintia minha filha, como ela tá?

(Jose): Cadê minha mãe?

(Cintia): Ela já foi operada, tá em observação, até agora estável!

(Margô): Ela tava com aquela...

(Cintia): Ela foi sequestrada! Luciana arrancou ela de lá, levou sabe lá pra onde, atirou na Cris e estamos aqui! Vai ficar tudo bem!

(Margo): Como você soube que ela tava ferida?

(Cintia): Bom...

((Atenção Cintia comparecer na UTI))

-Já volto senhora Margô!

[Anny]

Quando tentei fugir da casa ela atirou bem próximo de mim.

(Anny): Luciana, pelo amor de Deus, você tá louca?

(Luciana): Qual parte você não entendeu que vai ficar comigo? Não me obrigue a algemar você!

(Anny): Eu não vou ficar, é se quiser matar, nem mel nem cabaça [[obs: a expressão nem mel nem cabaça, significa nem uma coisa, nem outra)).

(Luciana): Você que pediu!

Ela correu em minha direção, no susto tentei fugir, mas ela me apagou, não com um golpe, conseguiu me alcançar e colocou algo no meu rosto. Quando acordei estava na cama, coberta e em posição como tivesse dormindo. Havia algema no meu punho direito, uma corrente de mais ou menos um metro até a outra que estava presa em um cano de metal, que estava por todo quarto, sentei na cama, ainda estava tonta, com uma vontade horrível de vomitar. O quarto não tinha porta apenas uma cortina do que parecia bijuteria, tinha mobília toda em cor de madeira, o guarda roupas não tinha porta e a cômoda tinha sua frente transparente, com puxadores preto. Parece que tudo era planejado para ficar as claras. A casa tinha cheiro de cravo e limão, o cheiro acabou dando lugar a alho fritando.

(Luciana): Que bom que acordou, estou fazendo algo pra comermos! Você está bem?

(Anny): Não, quero minha casa, meu emprego, minha vida e minha namorada!

(Luciana): Sua casa é essa, você não vai precisar trabalhar, a sua vida é comigo, que sou esposa! Agora vai tomar um banho, já separei suas roupas e toalha, te espero na cozinha!

(Anny): Não vou sair daqui!

(Luciana): Você vomitou bastante, tá bem suja, achei que quisesse!

Nesse momento parei e realmente reparei em mim, estava com manchas de vômitos, e minha menstruação tinha resolvido descer.

(Anny): Eu vou! Mas você tem que me soltar!

(Luciana): Não, essa barra tá espalhada por toda casa, quando precisar andar pela fique a vontade!

Ela saiu e me deixou ali, mesmo que quisesse falar teria que falar sozinha. Levantei quase caindo e fui até o banheiro, realmente essa barra de ferro está por toda a casa. O banheiro ficava fora do quarto, tinha duas paredes de alvenaria e duas de madeiras com plantas do chão ao teto, uma janela na horizontal que facilitava a iluminação natural. Não tinha noção de horário, como Cris estava e está presa nessa casa, tendo que segui o que Luciana quer afinal não posso morrer aqui. Tomei banho, vesti roupas novas e saí.

(Luciana): Sabia que essa roupa iria ficar perfeita!

(Anny): Vou ver TV!

(Luciana): Aqui não tem TV!

(Anny): Eu estou algemada, sem trabalho, sem celular, sem televisão, com uma louca me mantendo em cárcere privado e me ameaçando!

(Luciana): Pode piorar!

(Anny): Tenho que avisar minha mãe!

(Luciana): Ela já sabe!

(Anny): E ela apoia?

(Luciana): Ela sabe o que é melhor pra você!

O que tá acontecendo, as pessoas decidiram ficar contra mim? Até minha mãe? Como tudo isso pode tá acontecendo? E Cris?

Tempos depois...

[Cintia]

A cirurgia foi bem, fui chamada pois ela precisou ser liberada para CTI, já não tinha risco nenhum, tentei ligar para Luciana, porém o telefone estava desligado. Dona Margô me fazia muitas perguntas e estava fugindo enquanto podia, tinha medo dela querer me incriminar. Já tinha passado três dias depois do acontecido e ela como sempre muito forte, se recuperava bem rápido.

(Cris): Cíntia, que hora você vai buscar o José?

(Cintia): Dona Margô, vai trazer ele!

(Cris): Tem notícias da Anny? E da Luciana?

-Bom dia! Vinhemos falar exatamente disso!

(Cintia): Esses são os polícia que estão investigando o que aconteceu com você!

-Me chamo Ana e esse é Gustavo, você pode falar um pouco sobre o que aconteceu?

(Cris): Claro, bom, eu estava na casa da minha namorada...

(Gustavo): Mas, ela não é sua namorada?- apontou para Cintia.

(Cris): Não, ela é minha ex, tenho um filho com ela o José, minha namorada é a Anny!

(Cintia): Meu amor, conta o que você lembra!

(Cris): Para Cintia!

(Ana): Senhora Cintia, podemos falar a sós com ela?

(Cris): Claro que pode! Eu ao tô morta, não preciso que ninguém. Fale por mim!

[Cris]

Após Cintia se retirar, comecei a falar desde primeira vez que fui até minha casa até o momento do tiro, depois só lembro de ouvir pessoas e na ambulância Cintia não parava de falar comigo. Contei tudo para os policiais e eles começaram as perguntas, se sabia que Luciana e Anny estavam desaparecidas? Se dei senha de banco? Depois de responder tudo. A policial Ana sentou na poltrona em minha frente, me olhou nos olhos.

(Ana): Senhora Crisley, pela primeira vez faz sentido um depoimento! Sua esposa Cintia

(Cris): Ela não é minha esposa!

(Ana): Certo, desculpe! Ela nos contou uma história que não tem muito haver com que você falou, algumas coisas batem , mas outras não! As pessoas do prédio, falaram de você e de Anny, inclusive o síndico informou que vocês se reencontraram, então...

(Cris): Então vamos chamar a Cintia é entender a razão dela tá acobertando a Luciana! Cintia?

Demorou um pouco e ela entrou.

(Cintia): Sim!

(Cris): Como você sabia onde estava? Você estava tendo contato com a Luciana? Não menti pra mim, por favor! Ela sentou e com os olhos cheios de lágrimas começou a falar.

(Cintia): Baby, a Luciana e eu começamos a nos falar quando você e Anny voltaram, falávamos pouco, na noite que aconteceu, ela me ligou e falou que tinha um plano de separar vocês , só que não falou como, tentei tirar você de lá, aí você voltou, e ela me ligou dizendo que se quisesse salvar você tinha que correr, depois disso não consegui falar com ela! Tive medo de acharem que era cúmplice por isso não contei tudo!

(Ana): Mentir em depoimento é crime!

(Gustavo): Calma, vamos fazer assim, vamos achar a Luciana e Anny, pelo que o síndico é moradores falaram, Luciana sequestrou Anny!

(Cris): Sequestro...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive JESSICA ALVES a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Puts Cíntia perdeu pontos mesmo, depois dessa vai ser difícil a Cris confiar nela.

0 0
Foto de perfil de Forrest_gump

Poxa eles tem que salvar logo a Anny ou eu morro de anciedade 😫

Não demora, por favor!!!

amei como sempre

0 0