Uma boa diversão (parte oito)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Gay
Contém 2541 palavras
Data: 02/03/2023 17:58:01

Por algumas semanas desfrutei de um distanciamento de aventuras cuidando do meu rabinho após uma consulta médica em que o especialista aviou medicamentos para manter-me saudável e pronto para outras aventuras que pudessem surgir, e também dedicando algum tempo e atenção para a esposa e familiares. Nessa época recebi em minha casa para uma estadia o irmão mais novo de meu sogro de nome Toshio, um japonês de cinquenta e poucos anos, encorpado e com cara de safado cujo olhar instigante parecia me devorar sempre que nos encontrávamos. Eu não sabia distinguir suas intenções, e temia que ele desconfiasse de minhas preferências sexuais, não por conta da possível exposição pública, mas em especial pelos sentimentos de minha esposa que algumas vezes parecia fingir desconhecer minha bissexualidade e em outras sabedora da verdade optava pela benção da ignorância; afinal, estávamos velhos demais para pensar em uma separação.

Certa tarde recebi uma mensagem de Nico dizendo que estava com saudades e queria muito me ver; como prova de suas palavras enviou uma foto do seu pinguelo ostentando uma rigidez intrigante. Imediatamente me senti alvoroçado com a ideia de usufruir daquele membro obtendo muito prazer com ele; com Toshio na minha cola de um modo quase abusivo, tive que rebolar para despistá-lo, mas logo descobriria o preço a pagar por esse gesto. Combinei com Nico que iria ao seu encontro na manhã do dia seguinte ao que ele respondeu que estaria a minha espera em sua casa enviando o endereço caso eu não mais me recordasse dele.

Por volta das nove da manhã, deixei meu carro em uma vaga no estacionamento do hipermercado e mandei mensagem para Nico avisando que estava a caminho; consegui chegar facilmente ao local e toquei a campainha cheio de expectativas. Nico abriu a porta todo esfuziante e apertou minha mão já puxando-me para dentro do imóvel; fui surpreendido pela presença de outro homem no recinto sentado em uma poltrona; tratava-se de um sujeito alto, barrigudo exibindo uma expressão grosseira e um sorriso cheio de sarcasmo. “Esse aqui é o Genésio, meu amigo e parceiro! Falei sobre você a ele que ficou curioso em te conhecer!”, disse Nico simulando uma apresentação desviando o olhar de mim. Tive uma receosa sensação de que havia caído em uma cilada e que não sairia dela ileso.

Sem rodeios, o tal Genésio ficou de pé e abriu a calça deixando-a escorrer até o chão segurando um volume sobre o tecido da cueca e apertando-o de modo provocante. “Meu parceiro me disse que é disso aqui que você gosta! Então pode vir que ele tá durão!”, sugeriu ele com tom rouco e um pouco agressivo. Antes que eu esboçasse uma reação, o sujeito baixou a cueca expondo sua pistola, cujas dimensões eram de fato inquietantes, tanto em comprimento como em diâmetro.

-Vai logo, putinha! Tira a roupa e vem chupar minha benga que hoje tô arretado de tesão! – rosnou o sujeito balançando o instrumento em minha direção.

Notei o olhar constrangido de Nico que ainda evitava me encarar comprovando seu arrependimento pelo que fizera; tirei a roupa e me pus de joelhos na frente de Genésio tomando a pistola com uma das mãos dando longas lambidas na glande que parecia um elmo rombudo; repentinamente Genésio segurou minha cabeça esboçando puxá-la na direção de sua ferramenta. Num gesto instintivo segurei a bolonas do sujeito apertando-as com força; Genésio soltou um grunhido rouco e soltou minha cabeça afastando-se um pouco.

-O negócio é o seguinte, mano - disse eu com tom enérgico – É a putinha aqui que comanda o espetáculo, entendeu?

Sentindo a dor do aperto que eu mantinha em seu saco escrotal Genésio limitou-se a acenar com a cabeça concordando com minha exigência; tornei a cingir o membro e lamber a glande várias vezes antes de abocanhá-la prendendo-a entre os lábios com pequenas mordidas.

A reação de Genésio foi imediata desfiando gemidos roucos e grunhidos surdos deliciando-se com meu gesto oral; aos poucos fui engolindo a pistola que literalmente encheu minha boca mesmo que parte dela estivesse em seu interior; comecei a mamar a rola dando tapinhas nas bolas e ouvindo o sujeito grunhir e se estrebuchar de tanto tesão. Sentindo confiança no domínio da situação prossegui com a mamada saboreando as reações esdrúxulas do sujeito que agora se submetia à minha vontade; em dado momento parei de mamar sacando a rola da boca e olhando para Nico cuja expressão era de pura luxúria.

-Trate de tirar a roupa e vir se juntar a nós! – ordenei eu encarando o sujeito com uma expressão confiante.

Nico mostrou-se açodado e com gestos atabalhoados livrou-se das roupas pondo-se ao lado de Genésio com sua pica em riste; segurei a danada e alternei-as em minha boca, ora mamando, ora lambendo, ora prendendo as glandes entre meus lábios, deliciando-me com os grunhidos roucos, gemidos e suspiros; prolonguei meu deleite o máximo possível até o momento em que deixei de mamar as rolas encarando aqueles rostos fustigados pelo tesão.

-Vamos para a cama onde é melhor a diversão – anunciei já ficando de pé – O Nico vai me enrabar enquanto mamo essa pistolona do Genésio.

Fomos para o quarto e eu pedi a Nico a bisnaga de gel lubrificante que ele não só cedeu como fez questão de passar enquanto eu ficava de quatro sobre a cama observando o olhar glutão do Genésio que não cabia em si de tesão; tomei posição e Nico saltou atrás de mim como um fauno ensandecido cutucando com tanta ênfase que errou o alvo algumas vezes antes de me arrombar enfiando a piroca toda de uma só vez; chamei Genésio que ficou de joelhos sobre a cama aproximando sua ferramenta da minha boca; retomei a mamada com meu corpo sacolejando pelas socadas vigorosas de Nico que parecia fora de si tal era sua excitação.

A cada novo golpe me chacoalhando todo resultava em uma engolida mais funda do pinguelo do Genésio que chegou a machucar minha glote muito embora eu não tivesse a intenção de arrefecer naquela altura do campeonato. O açodamento do Nico não demorou a desaguar em um gozo caudaloso enchendo meu cu de porra quente com ele quase cambaleando para trás enquanto sacava fora sua rola melada; continuei mamando o Genésio que demonstrava uma resistência incomum e ainda temia pela possibilidade de que ele também quisesse me enrabar …, e foi o que aconteceu!

Tomado por um arroubo de pura impaciência, ele saltou para fora da cama e correu para me pegar por trás já pincelando sua jeba no meu rego. “Argh! Afff! Agora tu vai sentir um macho de verdade arregaçando teu cu, safado!”, vociferou ele logo após a primeira socada contra o meu brioco; por ele ser maior e mais forte que eu não tive como escapar e logo na terceira estocada ele conseguiu meter a glande me arrombando sem piedade. Fui tomado por uma dor lancinante com se uma faca me cortasse e me rasgasse de fora para dentro e uma queimação parecia cauterizar minhas entranhas.

Alheio ao meus gemidos Genésio prosseguiu metendo seu cacetão indômito impingindo uma dor insuportável e deixando claro que minha pele de cordeiro havia sido arrancada deixando a mostra apenas eu e minha ingenuidade pouco aceitável nos dias de hoje; Genésio não dava sinais de que recuaria no meio do castigo, mas para minha sorte a mamada que eu lhe dera veio em meu auxílio e pouco depois de ele ter enfiado um terço de sua benga grossa no meu cu ele se contorceu com os músculos contraídos e eu pude sentir a descarga de sêmen inundando-me com um calor característico que ampliou ainda mais a sensação dolorosa que tomava conta de mim.

Suado e ofegante Genésio recuou extraindo sua piroca de dentro de mim provocando uma deliciosa sensação de alívio com sensível diminuição da dor; desabei sobre a cama sentindo meu cuzinho tentar uma contração que redundou em mais dor incômoda e sensação de descontrole esfincteriano; em poucos minutos eu estava abandonado sobre a cama a mercê da minha própria sorte; Nico e Genésio saíram do local ignorando-me como se eu não existisse; esperei alguns minutos e me levantei caminhando em direção da sala onde estavam minhas roupas jogadas pelo chão; me vesti com muito esforço e olhei ao redor procurando pelo dono da casa.

Ouvi rumores vindos da cozinha indicando que Nico e Genésio estavam por lá confabulando; não tive coragem de ir ao encontro deles, preferindo ir embora dali o mais rápido possível; dias depois constatei que aquela “aventura” havia me custado mais uma consulta médica com direito a um sermão do especialista sobre os cuidados na prática do sexo anal e mais uma receita com analgésicos, antibióticos e pomada anti-inflamatórias. Nico tentou contato comigo algumas vezes, mas eu não o atendi; não bloqueei seu contato, apenas ignorava suas ligações e suas mensagens. E para agravar a situação ainda mais tive que lidar com a espreita de Toshio com seu ar bisbilhoteiro e invasivo.

E eu estava a curar minhas feridas quando recebi uma mensagem de um contato desconhecido dizendo o seguinte: “Olá! Finalmente resgatei o anúncio e achei seu contato. Sei que me expressei mal naquele dia e queria me desculpar. Será que podemos nos encontrar?”. Não precisei de muito esforço para saber de quem se tratava o sujeito da Land Hover que me abordara dias atrás no estacionamento do supermercado. De início pensei em ignorar o pedido e bloquear o contato, mas depois de pensar um pouco vesti a pele de cordeiro e aceitei o convite sugerindo que nos encontrássemos na cafeteria que ficava dentro daquele supermercado. A resposta veio rápida marcando para o dia seguinte às nove da manhã com alguns emojis.

Na hora marcada lá estava eu tomando um café expresso aguardando pelo sujeito que logo veio ao meu encontro; nos apresentamos formalmente com aperto de mão e depois nos sentamos com ele pedindo dois cafés percebendo que o meu já estava no final. Durante a conversa ele disse chamar-se Euclides, casado, empresário do ramo do comércio e morador em um bairro próximo dali. O papo seguiu um curso ameno e eu aproveitei para observá-lo mais detidamente; Euclides tinha algo em torno de cinquenta e cinco a sessenta anos, corpo esbelto e bem cuidado com a mesma cabeleira grisalha e barba escanhoada, olhos azuis cristalinos e um sorriso afável conjunto que lhe concedia um ar atraente e quase cativante.

-Sabe de uma coisa curiosa? – perguntou ele a certa altura já emendando a resposta – Tenho um amigo que tem uma empresa aqui perto e eu conheço bem seus funcionários …, especialmente dois: um chamado Ruy e outro de nome Henrique …, você os conhece, não é?

Ao ouvir aquelas palavras senti meu coração pular dentro do peito, minha boca ficar seca e minha respiração tornar-se quase ofegante; olhei para o rosto de Euclides e aquele sorriso irônico estampado nele denunciava suas reais intenções. Permanecemos em silêncio por alguns minutos porque eu não sabia o que dizer e já aguardava pelas eventuais pretensões dele em posse daquela informação. “Ah! Não quero muito! Apenas como diziam na época da minha juventude uma completinha tá de bom tamanho!”, respondeu ele com sarcasmo na voz quando perguntei o que ele queria. Eu estava em uma perigosa cama de gato e para agravar ainda mais a minha situação, notei quando Toshio entrou no mercado vasculhando-o com os olhos certamente a minha procura; para minha sorte ele não olhou para onde estávamos e seguiu pelos corredores.

-Então? Como vai ser? – perguntou Euclides me tirando da pasmaceira que havia tomado conta da minha mente – É isso ou posso ligar para o meu amigo e contar sobre alguns eventos indiscretos que acontecem em sua firma após o término do expediente.

Tomado pelo sentimento de derrota e experimentando o gosto amargo de ceder a uma chantagem, expliquei a ele que por não ter escolha aceitaria sua proposta ao mesmo tempo em que lhe expliquei sobre minha situação fisiológica sem muitos detalhes e pedi um tempo até que pudesse dar a ele o que quisesse. “Não tem problema! Tenho o seu contato e você tem o meu; eu te espero sem pressa, pois te quero saudável e animado!”, respondeu ele com tom enfático com uma ponta de sarcasmo incontido. Voltei para casa me sentindo um trapo, destituído da pele de cordeiro e próximo de ser escalpelado por minha própria inconsequência.

Assim que entrei na sala, dei com Toshio sentado no sofá da sala e para minha surpresa o sujeito estava pelado! Tentei interpelá-lo exigindo uma explicação para aquela postura inadequada; enquanto eu reclamava ele se limitava a abrir um sorrisinho maledicente me encarando com uma expressão de desprezo. “Calma aí, amigo! Vem cá senta aqui perto de mim pra gente conversar!”, disse ele quando esgotei meu vocabulário de reclamações. Eu não tinha certeza do que se passava em mente e muito menos fazia ideia do que ele sabia ou pensava saber a meu respeito e depois do encontro com Euclides eu estava sem repertório de desculpas e negações. E para minha total surpresa ao sentar-me ao lado dele, Toshio voltou-se para mim segurou meu rosto e colou seus lábios aos meus encerrando um longo beijo.

Não tive como resistir e logo estávamos num duelo de línguas abusadas com imensa troca de saliva; não contive meu ímpeto de levar a mão até o colo do sujeito tateando até encontrar seu membro tomado por vigorosa ereção; senti suas dimensões que imediatamente me deixaram com tesão; quando finalmente nos desvencilhamos do beijo Olhei para Toshio e comecei a acariciar suas tetinhas proeminentes caindo de boca nos pequenos mamilos intumescidos arrancando muitos gemidos e suspiros. O desejo de transar com ele era quase incontrolável, mas o estado de recuperação do meu brioco impunha uma proibição momentânea e necessária.

Completamente fora de mim, fiquei de pé e tirei a roupa deitando-me no sofá e tratando logo de abocanhar o membro rijo; entrei em delírio com as dimensões daquela pistola cujo comprimento e circunferência desmentiam a lenda urbana sobre o tamanho dos documentos dos orientais; desfrutei da pistola de Toshio ao som de seus gemidos e suspiros enquanto acariciava minha cabeça com carinho e cuidado; não contive um grunhido quando ele tentou dedar meu cuzinho que ainda se convalescia da maldade do Genésio; Toshio aproveitou para apalpar minhas nádegas com direito a beliscões e palmadas que me deixavam ainda mais excitado.

Fiquei surpreso com o desempenho de Toshio não apenas por conta de sua idade como sua resistência física com a pistola sem dar sinais de arrefecimento; mamei com mais voracidade aproveitando para apertar as bolas enrugadas fazendo o sujeito grunhir de tanto tesão; a certa altura ele me avisou que seu gozo se aproximava e eu implorei para que ele ficasse de pé permitindo que eu engolisse seu leitinho; mesmo espantado com meu pedido Toshio levantou-se enquanto eu me punha de joelhos diante dele mantendo a glande entre os lábios e masturbando-o com rapidez até que suas contrações involuntárias deram o tom do clímax que sobreveio após um espasmo. Senti os jatos de sêmen sendo lançados dentro de minha boca e por sorte a carga não era tão volumosa, permitindo não só que eu a retivesse como também engolisse antes de um sorriso ante o olhar aparvalhado do macho.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Bem Amado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários