Traição na Ilha Paraíso.

Um conto erótico de Falo do mal
Categoria: Heterossexual
Contém 2172 palavras
Data: 16/03/2023 20:20:05
Última revisão: 16/03/2023 22:01:25

Esse é um conto de ficção. Qualquer semelhança com a realidade, nomes ou pessoas, será apenas coincidência. Apesar de erótico, é um conto focado no humor. Acho que a melhor resposta para essa falsa onda moralista que vem dominando os contos de traição escritos por mulheres, todo esse ódio e preconceito deve ser combatido com mais textos, mais contos e fazendo as pessoas rirem de si mesmas.

1. O naufrágio.

- Capitão, não vamos conseguir. Infelizmente os estragos são grandes e o casco não vai resistir.

Desesperado, Tico-tico, um marinheiro de primeira viagem, não sabia mais o que fazer. Mas Morno, o capitão, era um marujo experiente:

- Rapazes, preparem os botes. Abandonar o navio.

Rapidamente, os marinheiros mais experientes, Gatuno, Duas balas, Alemão, Motto, branconu e Frouxooo assumiram o controle da situação, preparando duas pequenas embarcações e as lançando ao mar. Entraram com pressa e enquanto remavam, se afastando do local, acompanhavam o mar engolir o pesqueiro de grandes proporções, um baleeiro adaptado para longas viagens em alto-mar. Tudo acontecera em minutos.

Pensativo, tentando entender, Morno se lembrava do acontecido: "Fomos atacados por flechas? Pareceu ser quase uma dezena delas… de onde elas saíram?"

Sem que percebessem, uma névoa misteriosa, um véu negro que não permitia enxergar um metro a frente, envolveu completamente todos eles. Todos apagaram, caindo no mais profundo sono.

{…}

Como sempre, o dia amanheceu lindo na Ilha Paraíso, ou, Themyscira, como os filmes popularizaram. Hipólita, a rainha, estava especialmente satisfeita naquele dia. Com um sorriso safado ela encarou sua irmã Antíope:

- Onde estão as safadas da Pentesileia e da Melanipe?

Devolvendo o sorriso sacana, Antíope brincou:

- Adivinha? Trezentos anos sem ver um macho, onde será que elas estão?

Furiosa, Hipólita ordenou:

- Prenda as duas. Eu sou a rainha, portanto, a primeira.

Vendo o sorriso debochado no rosto da irmã, Hipólita tentou manipular:

- Isso é mais do que sacanagem, é o futuro do nosso povo, o renascimento da nossa cultura. Sei que todas estamos na seca, mas a hierarquia deve ser mantida.

{…}

O primeiro a despertar, mas ainda sentindo os efeitos da névoa sonífera e entorpecente, foi o capitão Morno. Ele olhou ao redor, tentando se orientar: Ao seu lado, seus companheiros ainda dormiam. A sua frente, uma espécie de piscina razoavelmente grande, parecida com as casas de banho orientais, num misto de sauna. Ele ainda estava bastante desorientado.

De repente, seis mulheres, altas e fortes, adentraram o recinto. Tinha para todos os gostos: Loira, morena, oriental, preta… todas elas lindas, de belezas diferentes entre si, mas impecáveis. Morno estranhou as roupas, parecidas com armaduras de soldados espartanos, tão famosas nos dias atuais. Ele pensou: "Será que ainda estou sonhando? Quem são essas mulheres?"

As seis conversavam entre si, num idioma que Morno não conseguia entender. A Loira, a mais forte do grupo, caminhou até ele e se abaixou:

- Tire a roupa.

Morno se assustou:

- Você fala a minha língua?

Irritada por não ter sua ordem atendida de imediato, a Loira agarrou forte no saco de Morno:

- Eu falo todas as línguas.

Morno, sentindo o aperto nas bolas, tentou dar uma de valente:

- Tá maluca, mulher?

Ao tentar empurrá-la, Morno se sentiu impotente. Era como se bater contra uma parede de concreto. A mulher o levantou do chão como se ele não fosse nada, demonstrando a diferença de força que existia entre os dois. O segurando com apenas uma das mãos, usou a outra para rasgar completamente a roupa que ele usava e deixá-lo apenas de cueca. Assustado, sem ter como reagir, ele assistiu as outras mulheres fazendo o mesmo com seus camaradas. Elas olhavam em direção aos pênis de todos e davam risinhos. Todos foram jogados na água.

Novamente, tentando demonstrar que era macho, que não aceitaria um papel de submissão, e vendo seus camaradas acordando assustados, Morno se colocou à frente deles e exigiu:

- Fala logo sua puta, quem são vocês?

A preta, uma verdadeira escultura de ébano, perfeita em todos os detalhes, se despiu em apenas um movimento. Morno, de olhos arregalados, tentou cobrir o rosto com as mãos:

- Para com isso! Eu sou um homem casado. Qual sua intenção?

A preta o olhava com desdém, não acreditando que um homem pudesse resistir aos seus encantos.

Para a surpresa de todos, Tico-tico, sempre valente ao falar com mulheres, tomou a palavra, perguntando à amazona loira, que parecia ser a comandante:

- Seus maridos sabem que vocês estão aqui sozinhas com vários homens? Isso é coisa de puta.

Artemis, a ruiva, nomeada assim em homenagem à Deusa, avançou, e com apenas um tapa, colocou Tico-tico em seu devido lugar: de joelhos, e com o rosto na borda da piscina:

- Plebeu insolente! Como ousa falar assim com a segunda princesa de nosso reino.

Melanipe a acalmou:

- Calma Artemis, precisamos deles em bom estado. Minha irmã, a rainha, vai usá-los hoje.

Calíope, a oriental, uma perfeição mignon e de força descomunal, não se aguentou:

- Mas são apenas oito… Será que eles conseguirão engravidar todas nós? Apesar de termos diminuído muito em números, ainda somos quase duzentas.

Os homens se olhavam, sem entender o que elas diziam. Naquele momento, as filhas de Ares falavam o idioma dos deuses, um presente do pai-criador zeloso, incompreensível e impossível de ser aprendido pelos humanos.

As outras três Amazonas tiraram as roupas e se juntaram à preta, entrando no banho, lavando e esfregando o corpo daqueles homens envergonhados. Pentesileia, a morena e Melanipe, a loira, davam as instruções.

Artemis, preocupada em oferecer somente o melhor à rainha, pegou o sabão, agarrou firme no pau de Motto, tentando lavá-lo. Ele protestou:

- Não faça isso, senhora! Eu sou casado há dezoito anos. Minha patroa e eu temos uma relação sólida, não posso permitir que outra mulher desfrute da minha intimidade.

Estressada, Artemis mandou a real:

- Esqueçam suas esposas, filhos, família… a partir de hoje, vocês são escravos sexuais do clã guerreiro das Amazonas.

Desesperados, parecendo aquele meme famoso do Deadpool, todos os homens levaram a mão ao rosto. Tico-tico era pura revolta:

- Suas putas, piranhas safadas, eu não admito isso. Com quem vocês acham que estão falando?

Gatuno, que tinha um pouco mais de traquejo, tentou negociar:

- Peraí, minha senhora! Nós não somos esse tipo de homem. Somos homens corretos, de família, com valores sólidos. Acreditamos na relação entre marido e esposa, na santidade da relação monogâmica. Por favor, nos deixem ir embora.

A porta se abriu e Antíope, primeira princesa da Ilha Paraíso entrou repreendendo as irmãs:

- O que vocês pensam que estão fazendo?

Como comandante geral do exército, Antíope tinha o status tão alto quanto Hipólita, a rainha. Era sua conselheira e amante pessoal. As duas irmãs mais novas e todas as outras Amazonas presentes se ajoelharam. Melanipe explicou:

- Estamos preparando os humanos para a rainha. Apenas isso.

Menos preocupada, Antíope relaxou:

- E por que não disseram nada antes?

A loira, ainda curvada em respeito, explicou:

- Estamos apenas cumprindo o nosso dever, como auxiliares direta da rainha. Sabemos o nosso lugar.

Antíope pediu que todas levantassem e deu um abraço carinhoso nas irmãs mais novas, seguido de um beijo de língua quase obsceno em cada uma. As outras quatro Amazonas, excitadas, pareciam aguardar a sua vez. Antíope fez um pico de suspense, deixando as mulheres aflitas. Por fim, sorriu:

- Venham, suas gostosas! Sua comandante tem amor de sobra para todas vocês.

A cena que se seguiu parecia surreal, pelo menos aos olhos daqueles oito homens conservadores: uma suruba colossal, com sete Amazonas se pegando ali mesmo, na frente de todos eles.

Dominante, Antíope era o centro das atenções:

- Venham, minhas safadinhas! Chupem a sua comandante.

Era uma chupando a xoxota, outra lambendo o cuzinho, uma em cada seio, outra beijando a boca de Antíope… os oito homens, em transe, assistiam a tudo sem piscar.

Nenhum deles percebeu quando Antíope tirou, não se sabe de onde, um cintaralho, o famoso strap on de medidas colossais, estilo Long John Black. Ela olhou para os homens e ao risos, puro deboche, perguntou:

- Se alguém tiver um igual, pode vir participar.

Incapazes de reagir, de se levantarem e dominar a situação, apenas olhando sem acreditar, os oito homens pareciam adolescentes inexperientes. Gatuno ainda tentou protestar:

- Parem com isso, minhas senhoras. Vocês estão sendo ridículas, fazendo papel de puta. Mulher de verdade não pode fazer essas coisas.

Tico-tico, preocupado com a saúde de todas, tentou alertá-las:

- Vocês estão malucas? Devem estar cheias de doenças, suas putas rampeiras. Antes de virar pescador eu era um especialista da área, sei do que estou falando.

Antíope pegou a ruiva pelas ancas, colocou de quatro e apontou a pica preta de borracha na sua entradinha. Olhou para os homens e com cara de deboche, disse:

- Será que pisamos na bola e pegamos os caras errados? Acho que vocês não gostam de boceta, só pode…

Calíope, a deliciosa oriental mignon, se sentiu ofendida:

- Humano miserável, somos semi-deusas, filhas de Ares e não nos contaminamos com doenças humanas.

Melanipe, doida para ver Artemis sendo penetrada pela irmã mais velha, com os dedinhos esfregando o grelo, cheia de tesão, resmungou:

- Maldito Eros, quem mandou aquele irmão sem noção ensinar aos humanos os segredos do prazer. Agora precisamos deles para nos saciar. Mas esses aí, vou te falar… talvez devêssemos nos livrar deles e procurar homens de verdade.

Pentesileia, morena alta, de seios fartos e a bunda mais avantajada entre todas, terceira princesa da Ilha Paraíso, calada até então, decidiu se pronunciar:

- Eu avisei, não foi? Quando Zeus mandou nos afastarmos dos humanos definitivamente, deixar que eles se virassem, eles logo criaram aquele negócio de Igreja. Ô, troço sem noção. Como pode um único Deus criar tudo que existe? Se eles soubessem que são tantos, cada qual com seus devotos…

A espetacular delicia de ébano, Atelana, chegou a se tremer inteira:

- Aquele Ganesha é uma delícia. É mão e dedo pra tudo que é lado. Na última vez que veio aqui, ele masturbou seis Amazonas ao mesmo tempo. Ah, que saudade… pena que ele vem tão pouco para esses lados.

Motto, se libertando do transe, tentou negociar:

- Se vocês têm tanta opção assim, por que não nos deixam ir embora? Minha esposa deve estar preocupada. Nós temos um casamento feliz e somos muito parceiros.

Alemão e Branconu se revoltaram de vez:

- Só porque a gente não trai, porque não concordamos com essa putaria, elas não respeitam a nossa opinião. Daqui a pouco vão nos chamar de machistas, espera só…

Todos se calaram ao ouvir o gemido delicioso da ruiva, levando a primeira estocada do pau preto de borracha:

- Ahhhhhhhhhhh, ui, ãh... caralho! Que delícia, comandante. Fode essa boceta, fode! Ai, assim…

Calíope e Pentesileia não resistiram, iniciando um 69 a meio metro de distância dos homens boquiabertos. Tico-tico estava possesso:

- Putas! Piranhas! Parem já com isso… estou mandando.

Um laço de couro brilhante ricocheteou no ar, envolvendo o pescoço dele e fazendo com que ficasse de joelhos:

- Plebeu insolente! Quem você pensa que é para interromper uma mulher chupando a boceta da outra? - Melanipe o encarava.

Ela deu uma puxada forte no laço, o fazendo brilhar ainda mais e disse:

- Esse laço o obriga a dizer a verdade, me responda: por que tanto ódio pelas mulheres? Eu posso enxergar dentro do seu coração.

Tico-tico tentou resistir, mas ao fazer isso, a dor se tornava excruciante. Sem forças para evitar a verdade, confessou:

- Eu adoro as mulheres, até sou corninho da minha esposa. Adoro ver outro macho enchendo a bocetinha dela de porra e depois ela me dando para limpar. Chupo ela inteira, sem perder uma gota sequer…

Envergonhado pela confissão, Tico-tico tentou resistir, mas a dor voltou com tudo. Ele se entregou de vez:

- Eu preciso ser assim. Se as pessoas descobrirem a verdade, vou virar chacota, ser excluído. Nós todos somos assim. Por que você acha que temos tanta raiva de tudo? Ser um falso moralista é difícil, mas precisamos manter as aparências…

Entediadas com aquela idiotice de humanos, todas elas decidiram que era hora de mostrar a eles o que era sexo de verdade, com bocas e línguas se encontrando; dedos e grelos; línguas e bocetas; o pau preto de borracha sendo compartilhado entre todas… foi uma orgia sem precedentes na vida daqueles homens tão ignorantes sobre como uma mulher deve ser fodida. Se fossem espertos, teriam prestado atenção e aprendido alguma coisa. Alguns chegaram a tapar os olhos, achando que o simples fato de olhar era uma traição aos votos matrimoniais.

Saciadas, era hora de agradar a sua Rainha. Melanipe pediu:

- Eles já estão limpos, mande-os assim mesmo aos aposentos reais.

Morno, ainda achando que mantinha sua dignidade, pois tinha sua cueca preservada até aquele momento, estranhou:

- Mas os oito? Todos de uma vez?

Calíope, com seu jeitinho tímido oriental, cochichou com Atelana aos risos:

- Oito… se eles souberem que antes da batalha de Termópilas ela dormiu com os trezentos soldados espartanos, para lhes dar coragem... - As duas não conseguiram mais parar de rir.

Era chegada a hora da verdade e nenhum deles tinha a mínima noção do que os aguardava dentro dos aposentos da Rainha.

Continua…

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Foto de perfil de Falo_do_malFalo_do_malContos: 1Seguidores: 1Seguindo: 0Mensagem Falo do mal, pois o bem que faço eu mal posso esperar para contar. Eu sei do bem, do bom e do mau, e Falo do Mal contando o que é o melhor e o pior do bem e do mau. Foi mal.

Comentários

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Excelente conto! Só faltou a Diana. E acho que esses homens aí parecem muito com os que ficam escrevendo comentários negativos nos contos que contém ménages, surubas o orgias…hehe. Três estrelas!🌟🌟🌟

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Hahaha! Sensacional, muito bom mesmo, saindo do convencional e explorando uma história de fantasia pura. E não deixando de dar algumas cutucadas em comportamentos da sociedade moderna. Continue escrevendo, por favor. O site precisa de mais variações como essa! Parabéns!

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Caracaaaa! Olha só o nome dessa peça! Hahahahaha - O PAU DO MAL botando pra fuder. Hahaha Puta história hilária! Bem escrita, quem foi o sacana ou a sacana criou tem conhecimento de história e mitologia. E que enredo sensacional! Uma delícia! Não aguento de curiosidade para ver a parte dois! Parece que essa turminha vai ter que sofrer bem na mão das Amazonas. E com Cintaralho Black Power!😂😂😂😂 Concordo que merece todas as ⭐⭐⭐! Não demore!

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putz que doido,, muito divertido gostei demais, imagina a hora que a rainha pegar eles de jeito, não vai sobrar nem a casquinha de cada um..kkkkk

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Rapaz, que imaginação fértil, senti o cheiro daqui, vamos aguardar a continuação....

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