Longe do Zóio mas Perto do Cuzín (08)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1916 palavras
Data: 21/02/2023 11:55:20

Depois de dividir apartamento com duas minas, morei um tempo sozinho e acho que foi quando mais aprontei lá no exterior, numa tentativa desesperada de esquecer minha paixão eterna e voraz por uma loira gostosona e muito filha da puta: a irmã do Atentado.

Agora, era uma rotatividade de mulher tão grande no meu estúdio que mais parecia salão de manicure. Só que depois de algum tempo, as pessoas começaram a voltar aos seus países e eu fui me sentindo meio sozinho, desgarrado - sem falar que eu não tinha recursos suficientes para me bancar morando sozinho.

Para piorar, com a recente alta da inflação, minha grana também foi miando - e pagar o estúdio não era mais tão barato assim, de maneira que comecei a pensar em alugar um quarto em algum outro lugar.

Procurei aqui e ali, mas não estava fácil, só vi merda e algumas opções arriscadas, como um coroa aposentado que tinha uma casa toda decorada nas flores com um poodle no colo e cara de tarado, ou uma senhora de sessenta anos que morava sozinha com seis gatos numa mansão - e que também tinha cara de tarada.

Para minha sorte, eu tinha uma outra amiga gay que recém havia se separado de sua companheira e estava justamente buscando ALGUÉM PRA DIVIDIR O ALUGUEL. Seu apartamento era grande e ela também estava se sentindo meio sozinha, além de precisar dividir as contas, assim que caiu feito uma luva. Loira, magra, alta e de olhos azuis, ela era muito tímida, bem parecida comigo quando estou com gente que não conheço direito.

Ok, eu já tinha me enroscado com ela e a sua ex quando as duas quiseram ter um filho e me chamaram pra ser pai, mas a gente nunca tinha conversado de verdade sobre isso - e lembrar daquela ocasião só aumentava o constrangimento mútuo. Na nossa primeira noite morando juntos, ficamos sentados no sofá, eu fumando um baseado, ela bebendo tequila, os dois calados e sem ter muito o que conversar. O silêncio era pesado, intenso, incômodo.

Uma hora depois ainda estávamos no sofá, ela cheirando cocaína e eu já na tequila, quando decidi puxar assunto e perguntei o que tinha rolado: “Mas me conta aí uma coisa, porque vocês duas se separaram? Pelo que sua ex me contou, o motivo foi que você gostava tanto de homem como de mulher e isso ficou evidente quando tu gozou comigo na frente dela, lembra? Você dizia algo como me fode assim, que gostoso esse pau metendo fundo na minha xana, goza logo, me recheia, macho, me recheia, lembra?”

Caralho, a minha falta de sutileza ao tocar no assunto não ajudou muito. Era minha primeira noite no apê e eu estava indo com muita sede ao pote, fiquei pensativo, meter-me com ela podia ser desastroso, a gente ia ficar morando junto, a probabilidade de dar merda era grande. Antes mesmo dela dizer qualquer coisa, pedi desculpas, dei boa noite e fui rapidinho e covardemente pro quarto dormir de pau duro mesmo.

Sonhei que estava comendo ela de novo, de ladinho, metendo até o fundo daquela bucetinha de veludo enquanto chupava os seios avantajados da magrinha. Acordei com a boca seca e o bichão em riste, decidi ir ao banheiro dar uma aliviada no tesão. Entro no escuro, puxo o caralho pra fora, começo a bater umazinha, mas a sede me incomodava.

Acostumado a morar sozinho, saí assim mesmo sem calça e com o pau na mão, vou até a cozinha, tô lá enchendo o copo no filtro com uma mão e continuo a bronha com outra. Tô procurando um guardanapo de papel pra gozar enquanto tomo água, o cacete já solta as primeiras gotinhas e eu ia fazer uma lambreca, quando a luz da sala acendeu.

Na porta da cozinha, vi uma silhueta só de calcinha com os peitos de fora. Caralho, minha nova colega de apê iria me flagrar com um copo numa mão e o pinto duro na outra, já na primeira noite! Era uma situação embaraçosa demais!

Aliás, eu devo ser o mestre das situações embaraçosas, como da vez em que gastei tempo e dinheiro investindo numa mina riquinha toda metida a besta. É certo que valeu à pena, tivemos uma noite lá em casa fantástica onde me vinguei de todas as humilhações que me fizera passar - e ela ainda saiu querendo combinar de novo.

Daí, quando voltamos a nos encontrar, foi para um jantarzinho na mansão dela, um lugar que parecia um cenário de filme, super-classudo, onde depois de ver algumas garotas passando de lingerie para lá e para cá, terminei amarrado na cama, desta vez sendo torturado pela riquinha. Na despedida, veio a grande surpresa: Aquilo na verdade era um bordel de luxo!

Ora, ora, então o papo de empresária do ramo de traduções que ela mandava era só uma fachada! A garota era puta, ou garota de programa, já que tudo era muito chique - e provavelmente muito caro.

No ônibus de volta para casa, fui tomado por sentimentos contraditórios. Porra, eu odiava aquela mina porque era metida a rica - e agora descobrira que, se ela não vendesse o cú, seria tão dura quanto eu. Só que eu estava gostando de foder uma riquinha, era minha vingança de classe, mas então isso tudo era mentira pois ela era uma FARSANTE!

Umas duas semanas depois, a guria voltou a me telefonar, querendo marcar alguma coisa. Confesso que fiquei dando voltas no assunto, pois eu não sabia o que pensar. Não era problema que fosse profissional: eu não queria namorar, nem casar, muito menos ter filhos. Mas aguentar toda aquela arrogância humilhante de uma putinha gostosa só para comer sua buceta, isso sim me irritava.

Ainda por cima ela só fazia programas caros - e eu era duro. Digamos que meu orçamento andava no negativo, eu era bolsista e não seguiria mais torrando um mês de aluguel só para tomar uma garrafa de vinho com ela num barzinho chato da moda. Depois de umas três chamadas comigo enrolando, a mina desapareceu e eu toquei a vida, sem dar mais bola ao assunto da putinha falsa rica.

Eis que vou num jantar na casa dos amigos que nos apresentaram e é claro que terminei encontrando com ela. Tô lá sacando que a garota está meio cabreira comigo, me olhando de esguelha. Que mal, ela devia estar pensando que eu a discriminava devido à sua verdadeira profissão de puta, me senti um canalha. Quando eu fui ao banheiro, ela deu um jeito de vir atrás de mim, querendo conversar. Era agora ou nunca, eu tinha que aclarar minhas razões.

“Cara, eu abri o jogo pra você na confiança porque a gente trepa legal…Tu não vai contar pra ninguém que eu fiz de uma das casas do papai um bordel para minhas amigas da faculdade, não é?” - ela perguntou antes mesmo que eu falasse algo.

Peraí... Como assim "uma das casas do papai?"

E que papo era esse de "minhas amigas da faculdade"?

Caralho, eu tinha entendido tudo errado! Resulta que a garota não só era de família rica mesmo, como também era uma putinha muito boa de foda que montou um bordel com outras minas do curso de tradução!

Esclarecidas as coisas, ainda tive a pachorra de perguntar se ela não queria dar uma esticadinha lá no apê. Ela caiu na gargalhada, dizendo que eu morava num muquifo e que só trepava comigo se fosse num motel - e não podia ser dos baratinhos que existiam no centro! Ah, agora sim, aí estava de volta a riquinha filha da puta que eu gostava de esculachar na cama!

Enfim, eu comi a raba da riquinha putinha mais umas quantas vezes, sempre em algum motel de luxo que ela escolhia, judiando da bicha até não poder mais, com direito a mijada na cara e muita baixaria deliciosa, porque ela curtia ser maltratada. Obviamente, ela pagava por estas noitadas, não somente o motel, mas também tinha que me dar um cachezinho - afinal, eu era realmente duro e precisava melhorar minhas contas!

Enfim, eu olho para trás e rio sozinho das enrascadas em que já me meti na vida. A maior parte são coisas inconfessáveis, mas eu já contei tanta baboseira do gênero aqui que umazinha a mais não vai fazer diferença, não é? Afinal, o que é um peido para quem já está cagado?

Volto então àquela primeira noite no apê da colega gay, quando eu fiquei lembrando de como foi tesudo comê-la tempos antes e tive que ir à cozinha beber água. Como eu dizia, eu estava nu e me masturbando devido às recordações, daí a luz da sala acendeu e vi uma silhueta feminina na porta, só de calcinha e com os peitos de fora. Caralho, ela ia me flagrar de pau duro e TOCANDO UMAZINHA NA COZINHA.

Foi uma coisa meio ninja, dei um salto silencioso e me escondi atrás da geladeira. “Me escondi" é só uma maneira de dizer, pois ainda era perfeitamente possível me ver ali. Mas a mina entrou sem nem me dar bola, agarrou um copo e foi até o filtro encher, enquanto rascava a bunda por cima da calcinha.

Daí ela encosta na pia virada para mim e fica bebendo água enquanto desce uma mão pelo ventre, enfia dentro da calcinha e começa a movimentar. Eu jurava que ela estava tocando uma siririca enquanto eu batia lá a minha punheta, mas não era exatamente isso. Só me dei conta uns minutos depois, quando me acostumei à escuridão e percebi que ela tinha os olhos fechados. Caralho, ela era uma siririqueira sonâmbula!

Ainda parecendo não notar minha presença, ela tirou a calcinha, pôs uma perna sobre a pia e ficou metendo os dedos na bucetinha bem na minha frente. Olha, eu não me acho um canalha, nada disso, mas convenhamos, sonambulando ou não, uma mulher daquela, seminua e se masturbando na minha frente durante a minha punheta noturna era demais para qualquer um com um pingo de testosterona aguentar. Não deu, simplesmente não deu.

Fui chegando devagar, me agachei por trás, estiquei a língua e comecei a lamber sua bucetinha. Ela começou a dar uns gemidinhos tímidos e passou a fazer um rebolado suave no meu rosto, era uma delicia de xoxotinha, depiladinha, tenra, saborosa, eu ousei agarrar uma das nádegas e puxar um pouco mais, enfiei a cara no reguinho, meti a língua o mais fundo que consegui e dei umas belas chupadas, com vontade de beber aquela garota inteira.

“A bebê quer pau na xotinha…” - ouvi ela balbuciar. Sei lá o que ela estava sonhando, mas entendi que era para foder, então fiz um trabalho caprichado, comi ela ali mesmo na cozinha apoiada no balcão. Quando terminamos, ela saiu silenciosa, sonanbulando sem calcinha nem nada e voltou para seu quarto. Eu fiquei ali, ofegante, não acreditando que era verdade.

Isso se repetiu por várias noites naquele mês, era só eu ir beber água que a sonânbula aparecia dizendo que a bebê queria pau na xerequinha, e tome foda. Eu não resistia, mas ao mesmo tempo me dava culpa de comer uma mina desacordada.

Então, chegou um dia em que encontrei na rua com a ex-mulher da minha colega de apê. Ela me cumprimentou e foi direto ao ponto: “E aí? Ela já começou a fingir que é sonâmbula e pedir para comer a xotinha da bebê? Cara, essa era a parte que eu mais gostava quando morava lá!”

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Seus contos são ótimos me divirto bastante e sai da mesmice da casa parabéns pelo trabalho

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Obrigado Grb! A coisa vai ficar sinistra até o fim dessa temporada, vai vendo…

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Cara quando o trabalho é bom e divertido nos segura e temos que dar os parabéns pro escritor e ainda mais que vocês que escrevem fazem de graça só para nossa apreciação

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É exatamente isso, uma via de mão dupla, quem escreve depende de quem lê, e vice-versa. E eu tenho muita sorte de escrever minhas doideiras e vocês gostarem, rs

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Sinistro, vai continuar comendo a colega que mora junto rsrs

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