Uma esposa perfeita

Um conto erótico de Marcela Alencar Araujo
Categoria: Heterossexual
Contém 4698 palavras
Data: 02/02/2023 22:40:52
Última revisão: 05/02/2023 17:41:00

Uma esposa perfeita

Tania está furiosa com Rodolfo. Mais uma vez convidou os seus amigos para uma confraternização em casa. Ele deveria saber que ela não os curte. São uns abestalhados, ficam de olho gordo para cima dela, parecem que nunca viram mulher. Quando ele chegar do escritório vai ouvir poucas e boas.

Não é que Tania seja antissocial, mas ser exibida como um troféu para os amigos de Rodolfo é o que a incomoda. Ele tem 52 anos, é careca, tem uma senhora barriga e não é nada bonito e com 1,70 m, é mais baixo que a esposa. Tania tem 24 anos, cabelos ruivos, olhos verdes, 1,80 m, uma mulher de maravilhosa beleza, tanto de rosto como de corpo, seios grandes, macios, mas firmes, com mamilos salientes e uma bunda que deixam os homens com água na boca. Estão casados há três anos. Rodolfo Salete bezerra , como dono de grande fortuna, conquistou Tania, tão logo ela viu o seu “atrativo” ou seja, sua conta bancária.

Ele gosta de a exibir para os seus amigos e sócios, sente orgulho em saber que é invejado por todos eles. É por esta razão que sempre cria motivos para os convidar à sua casa. Desta vez a motivação é o fechamento do excelente negócio que a empresa deles fechou, e que trará ótimos lucros para o grupo.

De nada adiantou a bronca que Tania deu em Rodolfo. Ele como sempre saiu pela tangente, argumentando que seu único interesse é parabenizar a todos pelo fechamento dos contratos pelo qual tanto se empenharam.

- Isso podia ser feito em qualquer outro lugar e não aqui em casa.

-Querida, não seja tão chata. A turma toda pediu que fosse aqui, por termos amplo espaço, uma piscina tamanho olímpica, sauna, churrasqueira, salão de jogos. Acima de tudo temos você, uma esposa perfeita, como anfitriã. Será um churrasco e como tal, só nós temos condições, pois temos espaço, churrasqueira e piscina olímpica que todos adoram.

Tania sabe que na realidade, seu marido quer é a exibir. Está na hora de dar uma lição a ele. Se queria a exibir, então se prepararia para o evento.

mma mma mma

Sábado, desde cedo os amigos de Rodolfo já estavam chegando, três deles vieram com suas esposas, jovens e bonitas, menos mal, mas os outros, apesar de alguns serem casados, chegaram sem suas mulheres. Rodolfo os recebe com um amplo sorriso. Como ficou agendado, traje de banho para todos, pois o convite, dizia justamente isso. Lógico que a velharia, seus colegas na empresa ficaram empolgados, seria um sábado delicioso vendo a estonteante beleza do mulherão do Bezerra.

A enorme piscina está com muita gente na água e em seu entorno, bebericando, sendo servidos pela equipe do bufê contratado. A protagonista que todos (os homens) querem ver, é a mulher do Bezerra (Rodolfo). Ela finalmente chegou. Quando a porta corrediça foi aberta e Tania Salete Bezerra surgiu, ouve um “O” de admiração e desapontamento. Tania, no alto dos seus 1,80, esvoaçando seus longos cabelos loiros, vestia uma espécie de macacão que a cobria desde os ombros até os pés. Meia manga, sem decote. Uma peça lindíssima, mas que escondia por inteiro seu maravilhoso corpo.

Rodolfo, disfarçou e chegou perto de sua esposa e cochilou em seu ouvido:

- Querida, o que é isso? Sabes que eu queria que usasse traje de banho. Veja a rapaziada está te olhando, estranhando tua roupa. Eu gostaria que vestisse um dos maiôs dua peças que comprei.

- Rodolfo você quer é me exibir para teus amigos e não sei qual razão que fazes isso, homem!

- Sabes sim, querida. Quero que eles fiquem com inveja de mim, por eu ter uma esposa tão “gostosa” como você.

- Se é assim, então eu vou mostrar meu corpo para eles, se é isso que você quer. Vou subir e me trocar, logo estarei de volta.... amor.

Tania sabia que o marido iria pedir que “mostrasse” seu corpo aos seus amigos. Se era assim, ela tinha preparado uma bela surpresa para ele. Durante a semana tinha saído às compras e numa loja especializada, adquiriu alguns mini biquínis cortininha fio dental, sem bojo. No bumbum, só um fio entre as roliças e firmes nádegas, na frente, um mini triângulo que cobria somente os grandes lábios e o top, uma tirinha de menos de dois dedos, cobrindo somente os mamilos. É assim que ela desce as escadas, cruza o salão e mostra seu corpo praticamente nu aos amigos do marido, a maioria com mais de cinquenta anos. Bela e faceira, requebrando num “vem – ca – vai - la” Tania percebe que todos cessaram o que estavam fazendo e como que paralisados fixaram seus olhos na esposa de Rodolfo, inclusive o próprio. Sem se perturbar, chega à beira da piscina e mergulha como uma sereia. Logo foi cercada por alguns dos homens, que não se furtaram em lhe dirigir alguns (muitos) elogios, que Tania agradece com um sorriso sedutor, que os deixam pensar em mil besteiras, com a mulher do colega. Mas quando um ou outro se aproxima, e lhe dá uma “cantada” mais direta, ela os despacha com bom humor mas com firmeza.

Depois, fora da piscina, nas mesas onde é servido o tão esperado churrasco, o assédio é o mesmo e Tania continua a se divertir com os tolos que fascinados pelo seu corpo quase que nu, não desgrudam os olhos dele. Mas o que realmente chama a atenção da bela, não é nenhum dos idosos colegas do marido e sim os mulatos encarregados de preparar o churrasco. São três belos espécies de macho, grandões e bonitões e mesmo lá da churrasqueira, sempre que podem arriscam uma olhada em sua direção.

Como quem não quer nada, Tania se ergue da mesa onde está sentada, ao lado do marido e mais o casal, Thiago e esposa e, vai em direção de outra mesa, lá pede licença e para fascínio dos três velhotes que a ocupam, lhes diz que veio lhes fazer companhia. Na realidade ela veio para a mesa mais perto da churrasqueira e com a única intenção de se mostrar ainda mais aos três garanhões mulatos que tanto a fascinam.

Enquanto come e bebe, jogando conversa fora com os homens, Tania disfarça e procura se mostrar o mais possível aos três lindos mulatos, que agora a comem com os olhos. Ela até pode ver os volumes deles, que mesmo sob suas calças, estufam o aventais que usam. Tania fica excitada e sente sua menina ficar molhada. Ela teme que o pequeno triângulo que a cobre, revele isso e então esconde suas coxas sob a mesa, que antes estavam expostas aos olhares dos mulatos. Surpresa por se sentir assim, pois até então ela nunca sentiu atração por negros e mulatos. Tania pode observar que seus fluidos não foram tantos que possam molhar seu biquini, então retorna para a mesa do marido, para evitar que isso aconteça.

Rodolfo está super feliz, tudo corre como ele planejou, com seus colegas não conseguindo tirar os olhos de sua esposa, apesar de estar surpreso por ela estar usando biquini tão revelador de suas formas. Já ao entardecer deste ensolarado sábado, com o Sol querendo ir dormir, poucos convidados ainda estão presentes. Tania está preocupada com o marido, pois ele bebeu muito e começa a falar besteira, sendo inconveniente na presença de Thiago e de Madalena, sua esposa e, de Heleno e Antenor, com eles reunidos em volta de uma mesa, ele passava as mãos em Tania, dizendo o quanto ela é gostosa:

- Estão vendo amigos, está mulher aqui é minha e somente minha, vocês podem só a olhar, mais quem come esta gostosa, sou eu.... somente eu e mais ninguém.

Ela pressente que o marido está a envergonhar e que está muito bêbado, então pede desculpas aos presentes e lhes fala que vai levar o marido para o quarto, pois o que ele necessita é tirar uma soneca. Como ele está cambaleando e ela não pode sozinha o erguer, Antenor e Heleno se prontificam a ajudá-la. Com os braços de Rodolfo sobre os seus ombros, é com facilidade que os dois o levam para o seu quarto, mesmo tendo de subir a escada. Tania vai na frente para indicar o caminho. É uma delícia os dois homens verem a bunda dela subindo os degraus na frente deles, num delicioso vai-e-vem.

Depois que o colocam na cama, ficam apreciando Tania, cobrir o marido e o ajeitar melhor na cama. No mesmo instante Rodolfo parece dormir, então ela convida os dois para saírem e fecha a porta do quarto deixando o marido curtir o sono etílico. Ela está caminhando na frente deles, em direção da escada, sentindo um arrepio em saber que eles estão a fuzilando com os olhos pregados em sua bunda exposta, pois o fio do biquini nada cobre. Ela está tão perto de Antenor, requebrando que ele não resiste e a abraça por trás, colocando sua ereção nas suas nádegas. Tania tem um sobressalto ao perceber o atrevido cutucar sua bunda, mas para surpresa de Heleno, que caminha ao seu lado, ela não o repele com a veemência que ele esperava e apenas altera um pouco a voz e exclama:

- Que é isso homem, ficou maluco!

- Sim fiquei, maluco por você.... não resisto a tanta beleza!

- O que quer dizer com isso Antenor, você quer me foder?

- Por todos os santos, quero sim!

Heleno e Antenor ficam surpresos quando escutam o que Tania diz, eles não tinham ideia de que ela estava tão excitada, por causa dos três mulatos e, nem tanto por se expor praticamente nua na frente dos amigos do marido.

- Mas aqui no corredor não é possível, vamos para este quarto aqui ao lado.

Antenor tem 60 anos e Heleno 53, são casados, mas vieram sem suas esposas, justamente para poderem “secar” a gostosa Tania, sem serem criticados por elas. Os dois ficam como que abestalhados com esta inesperada atitude dela, pois jamais poderiam imaginar que estavam prestes a foder aquela maravilhosa mulher. Ela foi na frente, abriu a porta do quarto de hospedes e os convidou a entrarem, o que eles fizeram em fração de segundos.

Tania fechou a porta a chave e lhes falou:

- Vocês podem tirar a esperança de seus rostos, pois não vão me comer, mas vou lhes dar uma colher de chá, vão me chupar, é isso que terão de mim e, terão a obrigação de me fazer gozar.... é só isso que quero de vocês, machões de merda.

Com olhos do tamanho de pires, Heleno e Antenor ficaram hipnotizados, ao verem aquele monumento de mulher se despir e se deitar e, nua como veio ao mundo, se estender na cama e exclamar:

- Como é? Vão ficar apenas olhando? Venham logo que estou os esperando.

Tania ri, do afobamento deles em despirem suas camisas e se deliciou ao sentir a boca de Heleno começar a devorar sua faminta e babada boceta. Ela necessitava muito disso, pois estava em ponto de bala, não só por ser mostrar quase que nua a tantos homens, como ao ver os volumes dos três mulatos lá na churrasqueira. Não conseguiu evitar um prazer extra, com a boca de Antenor devorando seus seios. Não esperava que explodisse tão rápido em um formidável orgasmos, sua intenção era saborear mais tempo o boquete dele. Mas ao perceber que Antenor tocou de posição com Heleno, separou ainda mais as coxas, sabendo que teria mais um pouco d gozo extremo.

Com efeito, em um par de minutos depois, Tania alucinou em orgasmos múltiplos e . quando começou a retornar ao planeta Terra, sentiu um pênis rígido como aço a penetrar.

- Heiii....isso não... não foi o combinado! Ainda tentou sair, mas os dois estavam ao seu lado, sem roupas, a segurando com firmeza, gritou e os mandou sair. Mas os homens não a ouviram e sentiu quando outro caralho invadiu seu anel anal, de um só impulso. Pela terceira vez em toda sua vida, ela estava tendo uma DP. As outras duas ocasiões foi no seu tempo de universitária, com colegas. Só que agora, foi sua revelia. Não era para acontecer e ela se rebelou. entretanto apesar da idade, eram pesadões e mais fortes que ela e apesar de seus protestos, se revezaram abusadamente na DP e só uma hora depois se deram por satisfeito, se vestiram e desceram indo ao encontro dos demais, deixando Tania, toda esporrada no quarto.

- Será que ela vai abrir o bico para o marido, Heleno?

- Tenho certeza que não. Não se esqueças que foi ela que nos convidou para irmos pra o quarto, tirou a roupa e se mostrando pra nós e dizendo que estava a nossa espera.

- Mas ela não queria que nós a fudesse!

- Palhaçada, amigo, queria sim, só lutou pra manter as aparências. Mulher séria não fica quase nua na frente dos amigos do marido.

*****

Furiosa, saindo faíscas pelos olhos, Tania não foi fazer as honras da casa. Pouco a pouco, apesar de estranhar a ausência dos donos da casa, os convivas foram indo embora. Por volta das 18:00 no casarão, só o pessoal do bufê. Só então de banho tomado e vestindo somente um roupão, ela desceu para atender a turma do bufê. Ela tratou com o chefe deles, o senhor Leônidas, que a informou que já tinham terminado a limpeza. Tania observou que do contratado, quase 30% não foi consumido, então autorizou que levasse com eles, pois na casa, ela e o marido não tinham interesse em ficar com aquele mundão de coisas.

As 18:50, Rodolfo continuava apagado, então Tania teve de fechar os portões depois que os últimos veículos do bufê foram embora.

Ela respirou fundo e falou para si mesma: “Finalmente...ufa... como essa, nunca mais.... Rodolfo vai me ouvir”. Ela despiu o roupão e nua como veio ao mundo mergulhou na piscina. Depois de vigorosas braçadas, escutou:

- Eita ferro! Nós ainda estamos aqui, madame!

Com horror, observou os três mulatos churrasqueiros, saindo da área de serviço atrás do prédio do vestiário da piscina.

Ela imediatamente mergulhou e subiu deixando fora d’água somente seu rosto.

- O que estão fazendo aqui, todos os seus já foram embora?

- Sabemos disso, madame, mas nós ficamos porque queremos bater um papo com você

- Que palhaçada é essa? Tratem de saírem antes que eu chame a polícia.

Tania está assustada, pois os vê se aproximando da borda da piscina, não demonstrando temer sua ameaça.

- Vão embora, por favor!

Ela está com medo, pois os via cada vez mais perto da borda e foi quando escutou Rodolfo a chamar, já descendo as escadas.

- Tania, Tania, onde tu está, mulher?

Ela percebeu a indecisão dos mulatos, e resolveu arriscar. Com agilidade saiu da piscina e correu em direção da porta envidraçada de acesso ao salão da casa.

Com os pés molhados no piso liso do entorno, ela escorregou e caiu de frente, batendo com a testa no ladrilho e apagou na hora.

Toda indecisão dos mulatos sumiu ao ver o corte na testa de Tania e com o marido dela voltando a chama-la cada vez mais perto. Rápidos a ergueram e com ela nos seus braços, disparam de volta para a área de serviço e ficaram atentos aos passos de Rodolfo, que andou por todos os cantos a sua procura, chegando perto do acesso de onde os três homens se encontravam, retendo Tania, ainda inconsciente. Depois retornou para o casarão, ainda em busca da esposa.

- Caralho! E agora, primo, o que vamos fazer?

- Primeiro, limpar o sangue do rosto dela e ver se aqui dentro tem algo que dê para passar neste corte. Isso não era para acontecer.

- A gente não tem culpa de nada, foi ela que caiu, nós nem a tocamos, Leo.

- Isso não tem importância, ela vai nos culpar assim mesmo e botara boca no mundo e nos foder. O único modo e a gente a convencer que foi um acidente, que nossa intenção era só dar uns apertos. Damião, fique de olho no homem e se possível, vá buscar o roupão dela, em cima daquela espreguiçadeira. Ainda bem que o velhote não o viu.

*****

Cerca de dez minutos depois, Tania abre os olhos e se encolhe, medrosa, ao ver ao seu redor os três mulatos. Estendida sobre um colchão de ar e vestida com o seu roupão. Sua cabeça doí tanto que parece estar partida em duas. Leva a mão e percebe um pano em torno da testa.

- O que fizeram comigo? Porque me agrediram?

- Madame, não fizemos nada. Foi você que caiu e se machucou.

- Mentirosos! Onde está o meu marido.... o que fizeram com ele? É dinheiro o que querem?

- Espere aí, não é nada disso.... tu está confundindo tudo. Teu esposo está lá na casa.

Sem que esperassem, Tania, se ergue e começa a gritar por socorro.

Num gesto impensado, Heleno, para a calar, usa uma garrafa de água, que usou para limpar o sangue de seu rosto e com ela desfere um potente golpe quase que na mesma região onde tem o corte proveniente da queda.

Tania, nem termina o pedido de ajuda e tomba sobre o colchão de ar e seus lindos cabelos ruivos tão tingidos de vermelho vivo, vermelho do abundante sangue que brota do ferimento em seu crâneo.

- Caralho, Heleno! Que merda tu fez cara? Olhe o estrago na mulher! Agora é que a gente tá fudido mesmo... ela vai abrir o bico e os homens vão vir atras da gente e vamos pegar uma cana de respeito.

- Foi sem querer, eu só queria que parasse de berrar como uma louca!

- Sem querer uma ova, filho da puta, tu nos meteu numa pior e nem sei como sair dessa furada!

- Calma, calma pra os dois. Quando ela acordar, temos de a convencer que tudo não passou de um mal-entendido. Só queríamos foder a gostosa que se exibiu para nós, mostrando a bocetinha que os paninho nem cobria direito.

- Há, tá, tu fala assim.....a gente só queria te estuprar e como tu abriu o berreiro, abrimos tua cabeça.... por acidente.... de modo tu não gritar por socorro.

- É, tu tem razão, Damião. Nem se fosse uma idiota, iria acreditar em nós. Já é noite e lá fora tá tudo escuro. O velho dela, acho que parou de a procurar. Deve tá pensando que a mulher saiu com algum convidado para algum motel. Tá na cara que ele é um corno manso que gosta de exibir a mulher pro seus amigos. Sendo assim, vamos sair de fininho e pegar a nossa camionete que está lá na esquina.

- Imbecil! Ai quando ela acordar, toda fudida, vai falar com o corno e a polícia vem atrás da gente. Tu é muito inteligente, Heleno. Só vejo um modo de escaparmos dessa merda. A gente vai embora, sem que o velhote nos veja e a mulher dele vai com a gente.

09:30 do Domingo,

Tania aos poucos vai abrindo os olhos. Tudo em sua volta parece flutuar numa nevoa escura e por mais que se esforce só consegue ver vultos em seu estorno. A dor em sua cabeça é tão violenta que não consegue reter gemidos seguidos. Não tem a mínima lembrança da razão de tudo isso. Escuta falarem perto dela, vozes de homem, mas não consegue entender o que falam. Sente uma picada em suas nádegas, estão aplicando algum medicamento nela, é o que pensa. Depois mergulha novamente na escuridão total.

10:40 da Terça-feira

Tania abre os olhos e agora dor na cabeça é quase nada, a visão ainda está bastante prejudicada, mas já pode ver que está em um quarto. Mas para seu horror, percebe que está amarrada pelos tornozelos e pulsos à uma cama e tem uma bola em sua boca, como uma mordaça. O medo toma conta dela, ainda mais que não tem a mínima ideia da razão de estar presa deste modo. Angustiada fica muitas horas e sem que ninguém apareça.

Quando vê três homens entrarem; são mulatos grandes que a olha de um modo estranho, como que gostando de a verem de olhos abertos. Parecem que a conhecem, mas não tem a mínima ideia de quem são. Provavelmente os seus sequestradores, mas porque são se lembra deles. O temor a envolve por inteiro quando eles se sentam ao seu lado no mesmo colchão e um deles retira a bola de borracha de sua boca e lhe fala pra não gritar, senão será amordaçada novamente.

- Vejo que observo, tu está melhor, Tania. Ainda sente dor?

- Um pouco, na cabeça, e minha visão está dupla. Quem são vocês? O que fizeram comigo? Meu nome é Tania?

- Caralho, ruiva, não me fale que não sabes quem somos e, que teu nome é Tania?

- Não sei, está tudo muito confuso.... acho que nuca os vi....meu nome é Tania? O querem de mim.... porque estou amarrada?

Damião olha para Leo e Heleno e os chama para um canto do quarto e lhes fala, quase que sussurrando:

- Acho que com a porrada, algo mexeu na cabeça da mulher e ela não se lembra de nada.... é muita sorte pra nós.

- Se é assim, vamos nos valer disso e ver o quanto está falando a verdade ou se é apenas lorota. Vamos tirar a prova disso agora mesmo.

Eles voltam sentar ao lado dela e Damião, puxa o lençol que a cobre e sua nudez é exposta aos três.

A gente te pegou pro modo te foder. Já te comemos quando estavas apagada, mas agora com tu acordada será bem melhor. Ele coloca a mão sobre a boceta dela e começa a mover os dedos entre os lábios. Em pouco tempo ela fica excitada e os fluidos vaginais abundantes surgem. Tania presa como está, nada pode fazer a não ser gemer de prazer, ainda mais que as bocas de Leo e Heleno, devoram seus mamilos. Em alguns minutos ela explode em orgasmos múltiplos, pois eles não param de excitar.

Eles a libertam das cordas e durante muitas horas a estupram, se revezando nos seus três acessos. Já no amanhecer da quarta-feira. Tania está tão exausta que fica inerte, com Leo todo enterrado na bunda dela, se movendo rápido e quando esporra em suas estranhas ela implora, dizendo que a deixem em paz, pois está muito dolorida.

- Cale a boca vadia, antes tu vai lamber o meu pau até ele ficar limpinho.

Ela tem nojo, pois ele está sujo e cheirando mal. Como se nega a o colocar na boca Leo a espanca e sentado sobre ela, enterra o membro entre seus lábios e na fúria da tesão, coloca todo o seu peso sobre seu rosto, que sufoca e apaga.

******************

Faz oito meses que Tania sumiu de casa e apesar de todo aparato policial que se empenha ao máximo, nenhuma pista foi obtida de seu paradeiro. Muitos julgam que ela, devido sua beleza, tenha sido sequestrada por traficantes de mulheres para fins sexuais e deve estar em algum harem no velho mundo, ou então num bordel qualquer da Asia, Europa ou na África.

No entanto a bela esposa de Rodolfo, não está tão longe assim, realmente está num bordel, mas há menos de dois quilômetros de sua antiga casa. Os mulatos Leo, Damião e Heleno, depois de quatro meses que abusaram dela, decidiram lucrar, a vendendo para um tio deles, dono de um prostíbulo no alto da comunidade “Chapéu do Céu. Lá Tania, agora conhecida como “Lili, a Ruiva Chupadeira”, não é mais a bela mulher de meses antes. Magra e usando pintura excessiva, se destaca das outras, por ser a única ruiva e tendo como forte a habilidade do sexo oral e anal. Divide o dinheiro que ganha dos clientes com o Fabrício, o dono. O negro tio dos três mulatos. 60% pra ele e 40% pra Lili, que é lógico não tem lembrança de sua vida anterior.

Mas nem tudo é azul na vida de Lili. Apesar de se cuidar, muito mais que suas colegas de profissão. É vitimada por uma DST e Fabricio a interna numa UPA não próximo da comunidade, de modo afastar qualquer conexão com o seu bordel. São dois meses de intensa luta para debelaram a inflação generalizada que quase a levou a óbito. Curada, sem dinheiro, não atinou retornar ao Chapéu do céu. Debilitada física e mentalmente, se viu perambulando pelas ruas da capital, se abrigando embaixo de pontes, viadutos e comendo resto de comidas, nas feiras livres e nas latas de lixo dos restaurantes.

*****

Thiago e Madalena estão festejando doze anos de casados e para isso resolveram convidar os amigos mais chegados para um jantar num badalado restaurante da cidade. Só lamentam que Rodolfo, o chefe de Thiago, não tenha comparecido, pois desde que Tania, sua esposa, sumira de casa há quase um ano, ele se recolheu num desânimo enorme e quase nunca sai de casa.

Já passa das 23:40 e o casal depois de se despedir dos últimos amigos e colegas embarcam no carro, dispostos a terminar a noite num motel, como fecho da noitada.

- Veja Madalena, a gente festejando com tanta comida e aquela pobre coitada catando o que comer na lata de lixo. É de cortar o coração.

- É mesmo, Thiago. Vou dar uma esmola para a coitadinha... assim ela poderá comprar o que comer e não catar no lixo.

- Ei..... espere aí...o que está fazendo, mulher? É perigoso descer do carro aqui, venha, entre, Madalena!

- Não demoro, vou e volto num pulo!

Lili vê a mulher sair do carro chique e em passos rápidos se aproximar dela. Pensa que é uma policial e treme de medo. Ainda com a boca suja do resto de um osso de galinha, passa a mão suja pelo vestido imundo que veste e se encolhe, pensando que vai dormir na cadeia esta noite, como em muitas outras vezes. Mas se espanta quando a mulher lhe estende uma nota de R$100,00. Fazia muito tempo que não via tanto dinheiro e estende a mão para bondosa dama, chorando.

- Obrigado, madame,... pensei que era cana e que me prenderia.

Madalena arregala os olhos e de boca aberta fixa na mendicante. Tem quase certeza de a reconhecer....mas não pode ser.... não pode ser TANIA, sua amiga e esposa de Rodolfo.

- Qual é o teu nome?

- Lili, todos me chamam de Lili, mas antigamente meu nome era Tania. Porque perguntas, madame?

- Porque tu é Tania Salete Bezerra, esposa de Rodolfo Salete bezerra, sumida de casa há quase um ano.

Ao ouvir a senhora declinar o seu nome e o de Rodolfo, Lili, a Ruiva Chupadeira, que tem como habilidade especial o sexo anal e oral, leva as mãos à cabeça e com um ´débil gemido desaba nos braços da aturdida Madalena.

********************

Dez meses depois

Na mansão do Bezerra, todos os seus amigos, sócios e colegas estão reunidos, pois é a primeira reunião festiva desde que Tania recebeu alta da clínica de reabilitação onde ficou internada por todo estes tempo. Agora aos 26 anos, ainda mais bela que antes. Todos a esperam ansiosos que ela apareça com toda sua formosura ao lado do seu vaidoso marido.

Quando ela surge, no portal, vestindo uma longa saída de praia, há um “O” de decepção, principalmente ente os homens. Tania ri e num gesto teatral e deixa cair o tecido e agora todos se param com os olhos esbugalhados vendo a bela mulher que se mostra em toda sua maravilhosa nudez.

Tania tem colado em cada mamilo um círculo do tamanho de uma moeda de centavo e cobrindo sua boceta, pelada como um bebê, um triângulo que só cobre a “rachinha” deixando os lábios gordos a vista de todos. Ela faceira, gira o corpo e se mostra por trás, onde não há nada que a cubra nem um fio.

Rodolfo todo orgulhoso, se vira para seus convidados homens e exclama, alto e em bom tom: Isto tudo aí é somente meu, de mais ninguém.

Tania mergulha faceira na piscina e dela meia dúzia de marmanjos se aproximam e a cercam e ela faceira e com estonteante sorriso lhe fala:

- Oral é 500, anal 800, e completo 2000. Amanhã quando Rodolfo estiver no escritório, Lili Chupadeira vai os receber.

FIM

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Comentários

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Que maravilha, quase 4000 mil leitores em quatro dias! Estou super contente. Fiz uma edição, neste dia 5 de fevereiro para corrigir uns erros bobos que cometi. Só peço que meus leitores, toquem nas 3 estrelas, pois até ágora só tenho 18. Obrigado.

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