Longe do Zóio mas Perto do Cuzín (04)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1857 palavras
Data: 12/02/2023 10:53:05

Passei meu primeiro ano no exterior tentando esquecer o meu eterno objeto de desejo, a irmã do meu amigo de adolescência, o Atentado. Enquanto isso, eu dividia o apartamento com duas garotas, e já escrevi algumas histórias sobre este período. O fato é que nunca se deve misturar pólvora, glicerina e nitrato: O resultado é dinamite - e basta uma faísca para explodir na sua cara.

A colombiana era gay mas não era radical e a gente vivia inventando planos maquiavélicos. A argentina só fazia sexo anal e, para minha felicidade, praticava bastante. Também estava por lá um cara que sempre aparecia e com quem eu revezava a argentina. E também frequentemente aparecia a vizinha de cima, que eu disputava com a colombiana e que muitas vezes comíamos juntos. Essa zorra gerava um equilíbrio delicado que demandava manutenção.

Eis que numa segunda feira chego em casa e me deparo com uma mina da Costa-Rica que era um estouro: a namorada do meu colega equatoriano. Eu tinha excelentes recordações da noite em que eles se juntaram comigo e a colombiana depois de uma festa no apê, foi uma das bagunças mais gostosas que tínhamos feito até então. Depois eu fiquei cabreiro achando que a garota era ninfomaníaca, mas daí ela desapareceu e eu relaxei a guarda. Bem, minha animação ao vê-la de novo se tornou dúvida quando percebi uma pilha de malas ao lado da mulher.

Ok, a colombiana seguiu pegando ela depois da tal festa e, num ato de camaradagem, chamou ela pra dar um tempo conosco quando a garota deixou o meu amigo equatoriano. Não precisava ser nenhum gênio para adivinhar que ia dar merda: o apê só tinha três quartos, todos ocupados por algum de nós e era aquele ENTRA E SAI DE GENTE o tempo inteiro.

Nesta segunda, a garota ficou com a colombiana gay - eu e argentina do anal não conseguimos dormir com o barulho e terminamos trepando também. Na terça, ela se meteu no meu quarto e ficamos fodendo gostoso, a costa-ricense quicando sobre mim encaixada no bichão e mal dando chance de eu respirar entre uma gozada e outra. Quarta feira, eu estava exausto, mas a vizinha de cima veio pedir açúcar e, como sempre, terminamos fodendo com a colombiana. A costa-ricense achou meio estranho a vizinha gostar de apanhar na cara, mas logo ela já estava na confusão, pedindo uns tapas também.

Quinta feira, eu estou o bagaço da laranja descascada. A colombiana foi dormir cedo e a argentina, que não tinha dormido bem a semana toda, arranjou de passar a noite na casa de uma amiga. A morena já olhava pra mim com segundas intenções, quando apareceu o outro cara com quem eu dividia a argentina. Eles terminaram se pegando no quarto da argentina, pra minha sorte. Só que eu acordei no meio da noite com a colombiana chupando o bichão e esfregando a bucetinha na minha cara, ela havia se excitado com o casal trepando no outro quarto e queria apagar o fogo - e daí não teve escapatória.

Sexta feira, o povo vai chegando pra festa e eu parecia um zumbi descerebrado. Alguém levou um paco de cocaína, a costa-ricense tomou uma garrafa de tequila e cheirou quase tudo. Ligou o turbo e arrastou dois caras para o meu quarto. Fui dormir com a argentina que só fazia anal, mas o furacão da costa-rica apareceu lá quase amanhecendo e tocou o terror, querendo dar o furico também.

Sábado, eu liguei pro equatoriano e ele foi lá fazer as pazes com a garota. Ela arrumou as coisas e voltou pra casa do cara, mas ele achou bem estranho o nosso silêncio quando agradeceu por termos acolhido a namorada e propôs de a gente marcar outro encontro “daqueles” algum dia. Eu nunca mais encontrei os dois e levei uma semana para me recuperar do desgaste provocado pela namorada do meu amigo. Sério mesmo, essa mina havia acabado comigo e eu precisava muito realinhar os chacras, preferencialmente usando algum tipo de droga.

Bem, quando eu era jovem, e louco, e tarado, se alguma garota bonita me chamasse para experimentar uma droga nova, com certeza eu iria. Prova disso foi a tal da visita à “bruja” lá nas montanhas, quando terminei rolando com a venezuelana na clareira em meio ao bosque de pinheiros, depois de comer cogumelos alucinógenos.

Essa história havia virado um mito entre a turma, volta e meia alguém comentava sobre isso. Bem, eu estava me recuperando da costa-ricense, mas fui procurar alguma encrenca numa festa junto com a venezuelana. Estávamos numa grande roda sentados com uns três baseados rolando, quando alguém pediu para minha amiga contar a aventura dos cogumelos. Ela adorava falar sobre esta façanha, sempre acrescentando novos detalhes.

Minutos depois, vou na cozinha atrás de uma cerveja e chega junto uma mina alta, branquela e de cabelos muito escuros e lisos, tipo nórdica, perguntando se eu estive no tal bosque comendo cogumelos e trepando com aquela outra garota. Sério, ela perguntou isso ASSIM MESMO, NA LATA. Fazer o quê? Limitei-me a dizer “sim” e ficar esperando.

Houve um largo minuto de silêncio, eu encarando a garota e ela com uma expressão de dúvida, decidindo alguma coisa. Daí suspirou fundo e soltou: “Olha, eu queria ir ao deserto neste fim de semana, lá tem um xamã maneiro que te leva para comer uns cactos… Mas eu não quero ir sozinha, a gente que é extrangeiro tem que se cuidar. Quer vir comigo?”

O deserto era um lugar perigoso. Não tem isso de dunas de areia, é só terra seca e uma infinidade de arbustos e cactos até onde a vista alcança. É fácil se perder por lá, só que, diferentemente da floresta, você não tem caminhos para voltar. A garota era uma falsa magra, de peitos grandes e cintura larga, eu adoro, mas o deserto… Sei lá, como eu já disse, era um lugar traiçoeiro pra caralho.

Então, na sexta chegamos lá no meio do nada, afinal a garota era bonita e eu nunca tinha experimentado aquela droga, então topei ir com ela. No sábado, caminhamos quilômetros com um calor da porra. Procurávamos no chão por pequenos cactos alucinógenos que induziam o transe, e a regra imposta pelo tal xamã era clara: se você achasse um, era seu e tinha que comê-lo. Se você não achasse, problema seu, era porque você não estava “pronto” para encarar.

Quase ao meio dia, eu já pensava em desistir, quando achei dois cactos gêmeos. Discuti com o xamã, ele queria que eu comesse os dois cactinhos, mas eu queria dar um para a garota. O xamã ficou putinho, deu as costas e foi embora. Eu comi aquela porra com a nórdica e repeti o processo dos cogumelos: enjoo, vômito, mal estar e depois… Bateu!

Agora vou parafrasear aquele autor doidão que disse: “Às margens do rio pedra eu me sentei e chorei”: No meio do deserto, eu comi peyote com uma nórdica branquela e gostosa sob um sol inclemente e esfolei o pau na bucetinha dela rolando entre os arbustos até a gente gozar umas cinco vezes. Ok ,não ficou parecido com o original, mas eu gostei.

Ao cair da tarde, nos demos conta de que estávamos perdidos em meio ao nada. Trepamos mais umas duas vezes procurando o caminho, era inevitável, a garota era fogosa e ficava pegando no meu pau, tirando ele para chupar e essas coisas de quem está doidona. Sério, eu devo ter um filho na escandinávia e nem sei.

Já de bem entrada a noite, avistamos uma luzinha no horizonte: era a cabana do xamã filha da puta: por um milagre, estávamos salvos da morte indigente. Eu havia realinhado os chacras - os meus e os da nórdica - mas isso de cactos alucinógenos dava uma ressaca da porra. Cheguei em casa no domingo um caco e meus planos para a segunda eram dormir infinitamente. Como todo mundo que poderia aparecer por lá já havia nos visitado - e trepado - durante a semana da costa-ricense, era bem possível que conseguisse, desde que nada inusitado acontecesse.

Pela manhã cedinho, estávamos eu, a argentina e a colombiana, cada qual na sua cova, dormindo o sono dos justos, quando um barulho forte como um trovão nos despertou. Saí do quarto e encontrei minhas colegas, vamos até a sala e nos damos conta de que o reboco do teto estava no chão. “Puta merda, TERREMOTO! Todo mundo para fora!” - gritou a colombiana. Descemos as escadas junto aos demais vizinhos, era uma evacuação geral. Obviamente, os vizinhos estavam dormindo também e a cena que se via no estacionamento era bem interessante: Todo mundo estava com roupa de dormir, quando não estava seminu.

Sabe a senhora que sempre víamos passeando os cachorrinhos? Estava lá de baby-doll cor de rosa, sem calcinha. A vizinha gostosa com cara de safada? Estava de fio dental e sutiã sem alça. O vizinho fortão marombeiro: Estava só de cueca - e dava para ver que tinha o pinto atrofiado. A tiazinha solterona? Usava uma camiseta longa e aberta dos lados, deixando ver os peitos volumosos… Como eu dormia pelado, me dei ao trabalho de agarrar uma bermuda antes de descer - e por isso era um dos mais bem trajados ali.

Como vários apartamentos tiveram danos, já sabíamos que não estariam liberados para que voltássemos tão cedo. Seguindo as ordens da administração, fomos levados ao salão de festas, onde água e comida seriam distribuídos. Dez horas depois, num salão quente, abafado e cheio de gente quase pelada, já éramos íntimos da galera do condomínio.

Quando por fim liberaram à volta aos lares, apenas passamos pelo nosso apê para pegar coisas essenciais. As obras de recuperação do teto demorariam pelo menos duas semanas - e a gente tinha que caçar rumo. Felizmente, foi mais fácil do que parecia, pois agora tínhamos amigos ali que poderiam nos abrigar.

A argentina que só fazia anal foi para a casa do marombeiro com micropênis e, por incrível que pareça, deu liga entre eles: ao que aparenta a combinação de fixação por anal com um caralhinho pequeno funcionava bem. A colombiana gay se arranjou na casa da tiazinha solterona dos peitões e também deu match: a tiazinha, pelo visto, era bisexual e curtiu bastante ter minha amiga em sua casa durante aquele tempo.

Eu me encontrei dividido entre a gostosa do fio dental e a senhora do baby-doll rosa sem calcinha. Fiz um teste drive, passei a tarde com a tiazona e descobri que ela tinha um boquete classe A, para depois ir dormir na casa da garota do fio dental e constatar que ela tinha um tesão inesgotável em ter o grelinho chupado com um dedão enfiado no furico.

Não consegui decidir, então passei as duas semanas seguintes revezando entre as duas. Perdi uns dez quilos nesse período e, ao final, mudei de apartamento pelo bem da minha saúde. E esse foi o fim de minha estadia no “apê do entra e sai”, um lugarzinho do qual eu jamais esqueci - assim como tampouco me esqueci da irmã do Atentado, aquela loira gostosa e tesuda da minha adolescência!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Muito bom,relatos cativantes consegui ler toda a saga parabéns.

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Fudendo com tanta mulher e fica lembrando da adolescência kkkkk da irmã de um amigo kkkk, é só voltar até o bairro pra ver se ela continua gostosa

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Grb! Kkkkk! A vida é assim, a gente sempre quer o que não pode ter, kkkk!

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Quando jovem adulto conheci uma pessoa um pouco mais nova que eu num grupo de amigos mais na época ela estava num relacionamento e era um tesão a primeira vista, muitos anos depois nos relacionamos e me apaixonei por ela infelizmente não deu certo.

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É, talvez a irmã do Atentado não desse certo comigo também… Mas isso é uma história que ainda vou contar, rs

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