Longe do Zóio mas Perto do Cuzín (03)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1848 palavras
Data: 09/02/2023 11:47:00

Morando lá fora, minha amigona venezuelana queria me apresentar alguém do seu trabalho, porque achava que eu tinha que arranjar uma namorada em lugar de ficar só na gandaia, comendo a mulherada sem compromisso. Essa venezuelana era bem interessante, mas tinha namorado uruguaio que morava em outro estado ali por perto.

Sim, ela tinha um corpão e era bem sacana, devia dar uma trepada fantástica, mas depois que eu conheci o namorado isso tornou-se impossível. Acontece que o cara era muito gente boa e ficamos amigos entre nós dois - não animal, a gente não se pegava, sai pra lá. Ficamos amigos porque tínhamos um senso de humor ácido, sarcástico e muito parecido.

Ele era professor de teatro, algum método inovador que ele tentou explicar, mas eu nunca compreendi. Era comum ir visitá-lo nos fins de semana e, sempre que ele estava na cidade, passava lá em casa pra conversar, falar muita merda, fumar baseado e tomar erva mate.

A gente se dava tão bem que eu não poderia mais azarar a venezuelana. Ok, não faltava mina pra comer, então era uma perda admissível. Só que aí eles brigaram, coisa feia, nem lembro o motivo. Mas a gente continuou se visitando e meu amigo até passou a dormir lá no apê quando ia pra cidade, porque na casa da ex-namorada é que não iria ser.

Bem, agora a gente aprontava juntos e isso cria laços. Mas um dia ele inventou de ir estudar cinema nos Estados Unidos, fez as malas e vazou. Foi foda perder o amigo, mas, em contrapartida, eu voltei a andar com a venezoelana, desta vez com um ingrediente a mais, pois sabia muito mais sobre a vida íntima dela: Agora, eu sabia que ela tinha um desejo secreto e ainda não realizado de pegar outra mulher!

Querendo comê-la, organizei com nossa outra amigona, a colombiana gay. Só que, quando enfim nos juntamos, foi estranho. Os três tinham vontade, mas rolou uma vergonha coletiva e ficou um climão da porra. E olha que tínhamos caprichado, haviam todos os estimulantes e ingredientes para uma foda épica, só que ninguém teve coragem. Isso é o que eu chamo de O PREÇO DA INTIMIDADE.

Quando aceitamos que não ia rolar nada, num ato de desprendimento, eu vazei. Achei que, com o circo armado e sem o palhaço aqui, era bem capaz da coisa pegar fogo entre as duas. Pelo menos alguém comeria outro alguém naquela noite.

Estou em casa há pouco e batem na porta: era a venezuelana. Entrou feito um furacão no apê, falando alto, gesticulando e me xingando, pois deixei ela sozinha pra ser fodida. Me joga na cama, mete a boca na minha, arranca minha roupa e agarra o bichão numa punheta frenética. Eu tentei dizer alguma coisa, mas nem deu tempo. A mulher montou em cima de mim, encaixou o cacete dentro dela e começou a cavalgar forte, me dando tapas na cara e dizendo: “Cabrón hijo de puta! Ahora te la vas a ver bonita! Quien te va a joder soy yo!”

Quando por fim seus movimentos se acalmaram e ela puxou minhas mãos sobre seus peitos, senti que era meu momento… Vingança! Subi uma mão até sua garganta, apertei e joguei ela pra trás. Com uma mão sufocando e a outra dedilhando o grelinho, eu bombei com tudo na bucetinha, dizendo: “Isso é por você ter abandonado o meu amigo, cadela! Na minha casa quem fode os outros sou eu!” - Deixei a mulher molinha em cinco minutos.

Quando a colombiana voltou para casa, quase não podia acreditar que a venezuelana gotosona estava lá fodendo comigo. fazer o que, não é? Mas a gente era muito amigo e eu tinha que compensar as coisas de algum jeito. A oportunidade surgiu quando levei em casa um dos poucos colegas do curso a quem apresentei meu círculo de amizades mais íntimo, um equatoriano loiro, magrelo e alto, super inteligente e bom de papo.

Apresentei o cara para a colombiana, ficamos os três conversando e tomando tequila, ele se enturmou bem, mas, apesar das indiretas da colombiana pra cima dele, o cara foi embora cedo. De vez em quando aparecia por lá, sempre no esquema tequila, conversa e vazar cedo - e eu de olho na colombiana, sempre dando mole pra ele.

Um dia o cara me convidou pra passar no seu apê. Estamos lá de conversa, desta vez fumando um baseado, quando a porta abre e aparece uma morena monumental. O equatoriano não havia contado, mas morava com a namorada, uma costa-ricense. Estava explicado: se tivesse aquele mulherão em casa, eu também só chegaria cedo e nem cogitava pegar outras minas.

Já de volta ao meu apê, contei pra colombiana gay que era melhor ela perder as esperanças, porque daquele mato não ia sair coelho, enaltecendo as qualidades físicas da costa-ricense. Ela me dá um olhar diabólico e solta: “ Você tá a fim de comer essa mina, tô te sacando… Olha só, eu quero comer ele de qualquer jeito e, se vacilar, como ela também. VAMOS FAZER UM COMBINADO e desembolar esse assunto?”

Foi tudo calculado. Compramos camisinhas, baseados e tequila. Chamei ele e a namorada lá no apê, inventando que era meu aniversário. A costa- ricense achou tudo estranho, pois eu dava em cima dela e a colombiana só estava focada no seu namorado. Não funfava, estávamos indo com muita sede ao pote. Decidi parar de incomodar a costa-ricense e fiquei só de papo com o equatoriano.

E olha só, quando demos pela situação, a colombiana estava no maior atraco na costa-ricense! Ver as duas se beijando e explorando uma à outra com as mãos deu um tesão da porra, era inevitável olhar. O equatoriano nem pareceu surpreso, só comentou meio desinteressado: “Pôrra, lá vai ela de novo. Desculpa aí. Toda vez que vamos numa festa, minha namorada termina pegando outra garota. Vamos dar um chega e ver se sobra pra gente também?”

No sofazinho apertado, eu sentei rápido do lado da costa-ricense, assim que ele só pôde ficar do lado da colombiana. Enquanto elas se beijavam, já fui logo cheirando o cangote e passando a mão também. Peitão, bundão, coxão e bucetinha, caralho, como a garota era gostosa. Ela leva uma mão até minha nuca e me puxa mais pro seu pescoço: sinal verde ligado! Eu não vi o que o equatoriano fazia, mas devia estar bom, porque a colombiana começou a gemer alto.

Fomos pro quarto jogando as roupas no chão e me dei conta de que a costa-ricense era ainda mais gostosa do que parecia. Foquei nela e, enquanto eu comia a bucetinha da morena por trás com ela de joelhos, a colombiana vinha por baixo chupando seu grelinho: total que ela já era acostumada a engolir o bichão, então não fazia diferença.

O equatoriano ficou só lá atrás, enrabando a colombiana, meio sem criatividade. Quando eu ia gozar, tirei a camisinha pra enfiar na boquinha da colombiana, afinal, fazia parte da combinação. Mas aí a costa-ricense foi mais rápida, girou, abocanhou a rola e bebeu a porra toda - eu curti essa mina, era rápida no gatilho e muito safada, tal como eu gosto.

Já no dia seguinte, eu sequer havia me recuperado da fodelança e a garota apareceu por lá de novo, querendo foder mais. Peraí, isso não era lá muito normal. Achei que a garota era meio ninfomaníaca, sei lá, comi ela de novo umas três vezes naquela tarde e ligue em seguida para minha amiga venezuelana, procurando asilo político-sexual: eu precisa sair do circuito uns tempos para essa mina descolar do meu pé.

Daí a venezuelana me convidou para um passeio diferente: subir as montanhas e consultar uma “Bruja” num vilarejo em meio a um bosque. O convite me interessou muito, pois quando trepamos a primeira vez foi inesquecível. Estávamos no caminho, o ônibus até lá era daqueles que para se galinha levanta a asa na beira da estrada e o trajeto demorou horrores.

Quando paramos num vilarejo com umas poucas casinhas de madeira à beira da estrada, o motorista avisou que era nosso destino e ouvimos piadinhas de vários passageiros, pois todo mundo sabia porque as pessoas desciam ali.

O lance é que A BRUXA DA FLORESTA era conhecida por ser uma xamã que iniciava as pessoas num rito de autoconhecimento de uma maneira peculiar: você tinha que comer cogumelos silvestres. O lugar consistia somente num punhado de pequenas casas e tudo em volta eram pinheiros centenários, numa altitude absurda. Saltamos, buscamos alojamento e, como já era início da noite, deixamos a consulta pro dia seguinte.

Foi legal, o quarto era um chalezinho rústico, bebemos chá e jogamos baralho até tarde, fazendo depuração para o que nos aguardava. De manhã cedinho saímos de estômago vazio como recomendado e nos dirigimos à casinha da senhora - uma índia tão antiga quanto os pinheiros em volta que falava um misto de espanhol com algum dialeto incompreensível. Estava sentada no chão de terra com uma saia comprida e parecia não ter as pernas, achei meio assustador, mas eu já estava lá, então segui na empreitada.

Pegamos os tais cogumelos e fomos pro meio da mata engolir aquilo: O sabor era horrível e parecia que eu estava comendo terra. Meia hora depois estávamos arrependidos, vomitando até as tripas e achando que tínhamos nos envenenado. O lance é que, depois do vômito, a parada bateu forte. Imersos numa viagem sensorial absurda, caminhamos um pouco e, obviamente, nos perdemos um do outro.

Eu estava sozinho numa clareira que achei por um milagre, perdido em meio à floresta, “mucho loco del coco”, e o mais estranho é que não sentia o menor receio. Eu juro, vi uma enorme erosão no solo e acreditei que aquilo era a buceta do planeta, pulsando, me chamando pra foder a mãe terra. Me deu um super tesão, eu já ia rolar no chão e me esfregar naquela xereca, quando ouvi a voz distante da venezuelana me chamando.

Gritando de lá e de cá, ela acabou me encontrando. Contei pra ela sobre a xoxota da terra e ela riu muito, me dizendo que viu um pinheiro enorme caído o qual ela jurava que era o cacete do planeta, durinho, esperando por ela. Nos abraçamos felizes pela comunhão que sentíamos entre nós e com esta pequena rocha flutuante no espaço sideral que habitamos, algo que nunca havíamos sentido com aquela intensidade.

O abraço virou um beijo, o beijo virou mãos aqui e ali buscando com avidez nossas partes íntimas e, quando as mãos acharam o que buscavam, aquilo virou um sexo apaixonado na floresta centanária. Comigo deitado no solo arenoso, a venezuelana cavalgava com movimentos rítmicos compassados no bichão e fincava as unhas no meu peito, enquanto eu retinha suas nádegas fornidas nas palmas de minhas mãos e chupava seus peitos balançando sobre minha cara, até gozarmos juntos em espasmos sincronizados.

Foi meio difícil achar o caminho de volta até o chalé, mas conseguimos. Eu ainda conheci outro xamã quando morava nas terras estrangeiras, mas isso já é uma outra história.

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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