Longe do Zóio mas Perto do Cuzín (09)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1872 palavras
Data: 23/02/2023 10:45:36

Um dia, considerando que eu só pegava mulher torta e dispensava - e que não namorava ninguém - minha amiga venezuelana cismou que ia me apresentar uma mexicana colega sua do jornal que, segundo ela, tinha tudo a ver comigo.

E não é que ela estava certa? Conheci a tal mexicana na festa de aniversário dela, com um monte de gente enfiada num apartamento na casa do caralho, foi empatia imediata. Nos divertimos muito, mas não deu pra engatar nada mais porque, obviamente, era o seu aniversário e o lugar estava lotado, com ela tendo que dar atenção a todo mundo.

Passaram-se alguns dias, a venezuelana me chamou e disse que ia ter uma festa em outro apartamento na casa do caralho. Ela não iria, pois já tinha outros planos, mas insistiu para eu pintar por lá porque a mexicana não parava de falar de mim e também iria.

No mais perfeito estilo “Eu hoje vou me dar bem”, tomei banho, vesti umas roupas, passei meu melhor perfume até no cacete e saí batido. Três conexões de metrô, dois micro-ônibus e uma lotação depois, cheguei até cedo na festa. Fiquei por lá tomando cerveja e esperando a mexicana.

Dentre as pessoas que encontrei, estava uma alemã que já tinha visto em outras ocasiões, mas que não conhecia. Nem fazia questão de conhecer: A MINA ERA FORTONA, tipo germânica, sempre com camisa xadrez pendurada na cintura e uma calça jeans masculina. Não sei porque, mas ela me lembrava o Adolf - sim, ele mesmo, o anticristo: Adolf Hitler.

Puxando assunto num espanhol pior que o meu, a garota tomava tequila, um shot atrás do outro - e já nem dava pra entender o que dizia. Dei umas voltas, fui pra varanda, pra cozinha, voltei pra sala. Não adiantava, onde quer que eu fosse, Hitler me seguia, agora com uma garrafa de tequila na mão. E nada da mexicana dar as caras.

A noite avançava, começou a tocar salsa e eu fui fingir que sabia dançar, só pra tirar a alemã da minha cola. Olho pro lado e lá estava Hitler, parecendo um encosto de terreiro: sempre no meu cangote. Aliás, a mina chegou mesmo a dar uma fungada no meu pescoço e dizer que eu tinha um cheiro tesudo. Ignorei e respondi que era sabonete palmolive só para ela largar do meu pé.

Entre uma música e outra, a alemã meteu a garrafa de tequila no sovaco e me puxou pelo braço. Me enfiou na suíte do dono da festa, trancou a porta e tirou a chave. Pior, com cara de sacana, a encarnação de Hitler afastou a calça jeans da barriga e jogou a chave dentro da calcinha.

Caralho, que situação, ela devia ter o dobro do meu tamanho e estava me encurralando. Parti para o contra ataque, é o que eu sempre digo: uma vez contra as cordas do ringue, você tem que partir para cima!

Fui meter a mão na buceta dela atrás da chave, mas ela riu e me jogou na cama com a maior facilidade. Me segurou e meteu a língua na minha boca, montada em cima de mim. Ela devia ser bem forte pra birita, pois em poucos minutos já tinha arrancado a minha roupa e a dela como se estivesse completamente sóbria. Continuou me beijando e se esfregando em mim, segurando os meus braços.

Vendo que o bichão já estava duro e babando, me chamou de tesudo, montou em cima de mim enfiando a buceta de uma só vez até os bagos e começou a bombar. Quando soltou meus braços, eu já estava rendido mesmo, então agarrei sua bunda branquela e botei pra fazer pressão.

A mina enlouqueceu com aquilo: quicava forte sobre mim, me dava tapa na cara e me xingava de tudo quanto é palavrão em alemão - e foi assim que eu terminei sendo estuprado por Hitler… Ah, sim, quanto à mexicana, ela apareceu na festa muito depois, quando eu já estava no momento do baseado com tequila junto a Hitler na cama.

Merda, eu iria ficar mal com a mexicana e com minha amiga venezuelana que havia nos apresentado! Seria exatamente como da outra vez, quando a venezuelana quis me apresentar a uma brasileira sua amiga.

Contudo, nessa ocasião foi só porque tínhamos a mesma nacionalidade, pois a mulher era casada com um cara local já fazia alguns anos e não andava atrás de cacete pra foder. Juntamos o útil ao agradável e combinamos um cinema entre os três.

Escolhemos um filme muito comentado naquela época e que queríamos ver: 9 e ½ semanas de amor. Quem conhece está rindo e, pra quem não conhece, dou uma dica: Cinquenta tons de cinza corre na mesma linha, mas não é tão legal. Estou esperando as duas no café do cinema e uma mina me chamou a atenção.

Ruiva, grandes olhos azuis, falsa magra e muito branca, também parecia esperar por alguém. No meio dos hispânicos, gente morena de pele tom canela assim como eu, a garota chamava atenção. Me aproximei e perguntei: “Oi, você é brasileira?” - ela respondeu que sim, me perguntando se eu também era. Enfim, essa era a tal mulher do encontro marcado.

Batemos um papo legal, não tínhamos afinidade em quase nada, mas mesmo assim era bom falar do Brasil depois de tantos anos fora. Perto do filme começar e vendo que a minha amiga venezuelana ia furar - ela sempre fazia isso -, entramos os dois no cinema. Vale comentar que a música era excelente, a fotografia maravilhosa e o roteiro uma baboseira sem fim.

O personagem principal era uma loira que se submetia a um homem misterioso, fazendo o que ele queria, quando ele queria e como ele queria. Na primeira meia hora de filme eu já estava como bichão duro e latejando dentro da calça. Numa das cenas mais quentes, o ator está comendo a mulher sobre a mesa e puxando ela por uma gravata amarrada em seu pescoço. Nessa hora, escutei a mina sussurrar, colocando a mão na minha coxa: “Caralho, que tesão!”

Foi quase automático, eu peguei sua mão comprida e fui subindo até chegar no bichão. Percebi que nem necessitava esfregar, pois ela já estava apertando meu cacete por conta própria. Sem olharmos um para o outro, eu também peguei em sua perna e fui subindo a mão, entrando por baixo do vestido e dedilhando sua bucetinha por cima da calcinha.

Ela estava ficando TODA ÚMIDA, passei a mão para dentro da calcinha e ela se acomodou na poltrona, afastando um pouco as pernas, de forma que pude introduzir dois dedos e continuar tocando-a mais intensamente. “Abre a calça pra mim”, ela sussurrou de novo - e começou uma punheta lenta e longa, com a mão indo dos bagos até a pontinha do caralho.

Passamos grande parte do filme nos masturbando, ela recolhia o semem que brotava e espalhava pelo cacete para deslizar melhor sua mão - e eu não tinha problemas pois sua bucetinha não parava de escorrer mel. Estabelecemos silenciosamente um código: quando alguém ia gozar, segurava a mão do outro até a iminência passar e assim seguíamos nos bolinando.

Perto do fim do filme, ela rompeu o código e se deixou levar até a gozar, acelerando o vai e vem de sua mão pra me fazer gozar também. Vendo que eu não pedia mais para ela interromper, se agachou na poltrona e abocanhou o bichão todo babado. Sua língua era morna e macia, gozei dentro de sua boquinha logo em seguida.

Em poucos minutos, as luzes se acenderam e a gente ficou meio acanhado, sem saber o que falar - nos despedimos ali mesmo e cada um foi tomar seu rumo. Tempos depois, encontrei essa garota com o maridão, mas isso já é uma outra história.

O que importa mencionar agora é que os roteiros da vida são imprevisíveis - bem diferente do tal filme de merda que assistimos.

Então, quando tinha tudo armado pra ficar com a tal mexicana amiga da venezuelana, lá em outra festa noutra puta que pariu, eu terminei me enrolando com uma alemã reencarnação de Hitler e acabou não rolando. Eu sei, esta história está parecendo assembléia da ONU de tantas nacionalidades, mas os fatos foram assim, fazer o quê?

Na terceira festa naquele mês, me comuniquei com a venezuelana, que convidou a mexicana, que perguntou se a alemã ia estar lá também. Só o fato da garota haver perguntado isso já era um problema, pois indicava que ela se deu conta do ocorrido entre eu e o encosto de Hitler. Quanto a saber se a alemã iria ou não estar lá, bem, isso era impossível, estas festas não tinham listas de convidados e nem o menor controle.

E eu, porque andava nessa confusão, se nem namorada eu queria? Mandei pro inferno e disse pra deixar isso tudo de lado. No sábado tomei um banho demorado, coloquei qualquer roupa que achei, nem passei perfume nem nada e fui andando mesmo até a festa que, por sorte, nem era tão longe. Cheguei já com o forró comendo solto, e me deparei com uma cena um tanto confusa: A mexicana e a alemã estavam dançando salsa juntas no meio da muvuca!

Que zorra, peguei uma birita e fiquei junto à janela, só de butuca, até que as duas se cansam, me vêem e chegam pra conversar. Resulta que a mexicana, jornalista, queria falar com alemã por uma questão de trabalho, nada a ver com a confusão da festa anterior. Quanto à alemã, esta sequer prestava atenção em mim - e cheguei mesmo a pensar que ela nem se lembrava de que tinha me estuprado na outra ocasião.

Enfim, terminei DESEMBOLANDO O ASSUNTO com a mexicana. Lá pelas tantas, ela ia embora pra conseguir chegar em casa, mas eu convidei pra dormir no meu apê. Estamos já na cama e eu aviso: “Só tem um problema, não estranha não, mas eu costumo trepar enquanto durmo!”

Foi uma transa legal, a mina era do meu tamanho e tínhamos a mesma pegada, uma química forte rolando a cada movimento… Isso para não comentar do plug anal que ela carregava na bolsa. Sei lá, nem consigo descrever posições ou jogadas de este momento, eu bem queria brindar-lhes uma boa punheta, mas ainda me parece inapropriado, eu nem saberia como começar. Acho que foi amor.

Sim, foi mesmo amor. Dali em diante, meus dias de putaria no exterior estavam terminados, eu me apaixonei e não pensaria mais em outras mulheres, galinhagens, sacanagens e estas coisas que por tanto tempo nortearam minha vida de bicho solto. Sem mais venezuelanas, alemãs, russas, colombianas, argentinas ou dinamarquesas em minha cama.

Eu seria um novo homem, um cara melhor, mais digno, teria filhos, criaria uma família, arranjaria um emprego para pagar as contas, eu e a mexicana juntos batalhando pelo sustento em alguma casinha modesta na periferia da cidade, lendo e falando do nosso cotidiano na cama à noite, antes de fazermos aquele sexo tão cheio de cumplicidades usando aquele plug anal tesudo dela.

Contudo, na manhã seguinte, a garota havia desaparecido e só deixou um bilhete, dizendo que tinha de sair pra encontrar com seu… Noivo!!! Puta que pariu, mas isso já é uma outra história!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Eu gosto da história do encosto de Hitler, rio toda vês que leio!

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Realmente a do Hitler foi ótima eu comecei a rir quase sem parar meu paciente ficou me olhando sem entender

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Kkkkk o bom que foi duas fodas certas e diferentes kkkkk

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