MEMÓRIA DA LOUCURA - ENTRE A PAIXÃO E A TRAIÇÃO IX

Um conto erótico de Salva (conto do Leon Medrado)
Categoria: Grupal
Contém 2543 palavras
Data: 16/01/2023 04:17:28
Última revisão: 16/01/2023 04:37:46

9. A vida dá voltas

No período de vários meses, em que eu fiquei recolhida naquele retiro espiritual de meditação e aprendizado, conheci pessoas realmente fantásticas, desapegadas dos bens materiais, que viviam para estudar filosofia e outros estudos, praticar Yoga, conhecer os segredos fitoterápicos das plantas medicinais, conhecer e cultivar as PANC, as plantas comestíveis não convencionais, muitas parecendo matinhos que crescem nos jardins e quintais. Nunca poderia imaginar que flores tivessem sabor tão agradável e folhas tivessem tantos nutrientes e funções.

Graças a uma alimentação muito natural e sadia, livrei-me de muitas toxinas do corpo, minha saúde voltou a ser excelente, minha depressão foi desaparecendo em pouco tempo graças ao reequilíbrio físico-químico, e também mental, e eu ganhando mais conhecimento e domínio sobre corpo e mente. O local era chamado de Ashram Sadhaka. “Sadhaka” é o nome daquele que busca uma vida espiritual. Eu não sabia nada mas ali aprendi muito.

Aprendi que na Índia antiga, um Ashram era um eremitério, a morada de um Muni, um Sábio, um Yogi ou um Rishi. E é natural que a morada de um Guru espiritual atraísse ao seu redor estudantes para serem treinados em disciplinas espirituais do Yoga, do Vedanta ou da antiga ciência sagrada dos Vedas. Para quem tem um real interesse em se aprofundar na vida espiritual, se recolher em um Ashram é um caminho excelente, onde poderá e deverá participar das meditações grupais ou individuais, das práticas de Yoga e estudo. Trabalhar no campo, nas hortas comunitárias e no preparo de frutos, geleias e extratos. Acaba por sentir-se engajado na prática da alimentação vegana e é ideal se já tiver praticado um pouco o vegetarianismo antes da chegada.

Eu havia vendido tudo que eu tinha de algum valor, joias e utensílios caros, móveis da casa, carro, roupas, e com o dinheiro arrecadado fui em busca de uma saída daquele mundo que me oprimia. Queria sumir daquela realidade. Era uma fuga. Mas eu encontrei lá a verdadeira natureza da minha busca, ser feliz, e ser feliz sem precisar de quase nada.

Na mesma época em que eu fui para o Ashram, uma outra moça também foi, e por sermos as duas novatas, acabamos dividindo o pequenino espaço de um quarto com dois catres, dois pequenos caixotes que serviam para colocarmos as nossas poucas coisas de uso pessoal, e dois tamboretes que usávamos para sentar ou apoiar livros para a leitura, nos dias em que o tempo estava chuvoso. Ali quase não precisávamos da mais nada.

Na maior parte do tempo vivíamos em contato com a natureza, vestidas com batas leves de algodão, longe da cidade, e num ambiente de muita paz.

Luciana, a moça que chegara comigo, era de uma beleza marcante. Magra, alta, esbelta, de pele clara, cabelos muito pretos. Ela estava num programa de reeducação e recondicionamento, para se livrar do uso de drogas, e ela era mais angustiada do que eu. Pude presenciar momentos dela de grande sofrimento, pesadelos, delírios noturnos, tremedeiras e crises emocionais que eram tratadas com chás e infusões de ervas, além de muita Yoga, massagens e meditação. Várias vezes à noite ela delirava em francês, e eu tive a dimensão de que havia gente em estado bem mais deplorável do que o meu, que era essencialmente de tristeza e de frustração. A menina mimada que eu ainda era estava tendo um choque de realidade.

Aos poucos fomos nos conhecendo mais, Luciana e eu nos demos bem, e como praticávamos Yoga com um jovem mestre, bonito e gostoso, diga-se de passagem, que também nos ensinava massagens e técnicas de do-in, logo estávamos mais amigas. E foi assim que nos momentos de folga falamos um pouco do nosso passado.

Luciana me contou que também tinha sido casada, tinha dois filhos que eram criados pela mãe dela, quando se separou do marido. Eu não quis entrar em detalhes sobre aquele fato e me mantive discreta, apenas contei que também havia me separado.

Acontece que nas aulas de massagem, quando praticávamos a massagem tântrica, que eu aprendi muito bem e me tornei excelente massoterapeuta, nossa sexualidade e sensualidade voltaram com força total, e descobrimos que nós duas éramos mulheres muito quentes, sexualmente ativas, estávamos carentes e já não tínhamos mais preconceitos. Isso acabou por selar a grande amizade que fizemos, e com aquilo, nós nos tornamos amantes absolutamente livres, entregues ao prazer e ao aprendizado da felicidade. Muitas vezes fizemos sexo com o nosso jovem mestre de massagens e dividir o amante com ela me fez ter saudade do mundo de prazer que eu havia anulado ao ir para lá. Me lembrei muito do casal Miúcha e Luke.

Miúcha tinha muitas semelhanças comigo, era desinibida, gostava de provocar, pequenina, sensual e também fizera dança. Eu gostei muito dela e do namorado, e senti bastante saudade de os rever. Isso fez com que Luciana e eu fôssemos nos abrindo mais, e cada uma contou sua história para a outra.

Luciana fora casada com um marido excelente, amoroso, liberal, que ela conheceu quando ainda era bem novinha, modelo de desfiles e fotos de moda em Paris, e ele um jornalista que trabalhava como correspondente estrangeiro. O marido era um homem liberal e muito atraente, segundo ela. E fizeram ménages, swing e sexo grupal em Paris.

Depois de alguns anos, já casados eles vieram para o Brasil e montaram uma agência de notícias e assessoria de imprensa, das primeiras agências que foram abertas no País. E iam muito bem nos negócios, mas ela teve dois filhos seguidos, e por alguns anos teve que se afastar das passarelas e dos editoriais de moda, para dar atenção aos filhos. Quando as crianças já estavam mais crescidas, ela descobriu que a vida conjugal do casal não a satisfazia, ela sonhava em voltar às passarelas, e aos estúdios. O marido não se opunha, porém os filhos exigiam atenção e ela era imatura. Com a rotina da vida de empresários, e pais de família, algo entre eles havia se quebrado e ela, escondido dele, passou a ter um amante, um fotógrafo, que a provocava muito, a deixava louca de tesão.

Tinham encontros à tarde, escondidos, até serem surpreendidos pelo marido, na própria cama e no quarto do casal. O pior é que ela contou que não precisava ter feito nada escondido, o marido era liberal e se ela tivesse se aberto com ele e comentado de sua necessidade, talvez ele até aceitasse. Mas ele ficara transtornado com a traição oculta. Na discussão por ela ter sido traidora o marido se exaltou e quase a agrediu. Ela, apavorada, saiu de casa, levou as crianças para a casa dos pais, e quis a separação. E desde então a vida dela tinha desandado.

Era incrível que nós duas tínhamos cometido o mesmo erro, e pagávamos por aquilo.

Ela relatou que dias depois da descoberta, o marido a procurou, mas ela não queria a reconciliação. Na época estava empolgada com o novo amante, e narcisista, queria voltar a desfilar e posar. Pediu o divórcio e não aceitou o marido de volta, estava querendo fugir daquela vida de dona de casa, de esposa prisioneira do lar. Ela disse a ele que não tinha nascido para ser esposa e mãe. Aquilo quase destruiu o marido. Só que ela logo descobriu que o amante não era o que ela esperava, se desentenderam e o caso acabou. Deixou os filhos com os pais, o marido era um pai zeloso, os visitava regularmente, e viajou de volta a Paris onde voltou a trabalhar como modelo.

Mas ela já não competia mais com as ninfetas que estavam surgindo, sua carreira em pouco tempo declinou, foi sendo menos solicitada, e ela acabou vivendo um inferno, vida devassa, libertina ao extremo, promíscua, muitos parceiros eventuais, viciada em drogas, e bastante desequilibrada, até que os pais a trouxeram de volta ao Brasil e depois de uma internação em uma clínica de desintoxicação, por uns tempos, foi encaminhada ao Ashram para o tratamento mais prolongado.

Eu também contei a ela o que eu havia feito da minha vida e de certa forma, aquele passado de traumas e erros de cada uma nos uniu mais.

Com as massagens tântricas que praticávamos, ficávamos muito excitadas, a sensibilidade sensual à flor da pele. Eu adorava acariciar todo o corpo perfeito daquela mulher belíssima, que se deliciava com meus toques, que depois viravam beijos, lambidas, chupadas, mordidinhas provocantes, e penetrações de dedos e línguas.

Luciana também retribuía as minhas carícias e nós nos tornamos amantes muito lascivas. Praticávamos sexo muitas vezes por dia e era sempre muito gostoso.

Eu tinha descoberto na prática, que toda a carga preconceituosa de uma educação moralista, de origem machista, religiosa, repressora e intimidante da mulher, podia ser anulada, e dissipada, quando nossa mente e nossos corpos se libertam plenamente de toda essa carga e se entregam ao prazer sem medo e sem restrições. Eu descobri também que meus dedos se bem usados, eram mais do que suficientes para penetrar os orifícios e zonas erógenas da Luciana, e provocar deliciosas sensações tanto na xoxota, no cuzinho, na boca, nos ouvidos e até no umbigo. Nosso corpo é uma usina de prazer e o aprendizado do tantra foi nos mostrando como fazer para desfrutar horas prolongadas de muitos orgasmos inesquecíveis.

Nós também praticávamos algumas vezes, sexo com alguns dos outros colegas do Ashram, geralmente em dias de festas ou de celebrações, e algumas vezes chegamos a fazer até sexo grupal delicioso com vários participantes. Ali reinava muita liberdade e podíamos ser como desejássemos.

Essa descoberta de nosso lado bissexual, o carinho que surgiu entre nós, todo o aprendizado de despojamento e de simplicidade que aquela vida de meditação nos proporcionou, foram determinantes para a nossa recuperação, e maior amadurecimento também. Finalmente, depois de um tempo, quando já estávamos belas, saudáveis e mais felizes, decidimos partir dali. Voltamos ao Rio de Janeiro. E tentamos refazer nossa vida.

Ajudada pela família dela, Luciana decidiu trabalhar na área que entendia bem, e montou uma agência para modelos iniciantes. Foi ela que me convenceu a arriscar as primeiras poses para anúncios. E ficamos sócias.

Vivíamos juntas, formávamos um casal, embora às vezes também colocássemos um homem na nossa cama. Havíamos aprendido que desfrutar do que é bom sem medo de ser felizes é o melhor caminho para a verdadeira felicidade. Alugamos uma casinha perto da Avenida Jardim Botânico, próxima à Lagoa Rodrigo de Freitas, e lá começamos a montar nossa agência. Demos o nome de Avant-Garde, que tinha a influência da experiência francesa da Luciana, mas passava a ideia de vanguarda. Eu temia que uma hora, seria quase inevitável que o Sidney soubesse da nossa existência, pois era na mesma área de atuação dele.

Mas nosso foco era essencialmente treinar, dar cursos para ensinar garotas bonitas a serem futuras modelos de passarela. E no início éramos desconhecidas da maioria do mercado.

Eu administrava o negócio, fazia cobranças, gerenciava, e a Luciana dava treinamentos. E estávamos sempre de olho em novas garotas que pudessem ser treinadas e agenciadas. Usávamos para os portfólios, um fotógrafo que estava começando, e não era muito conhecido, e por isso mais barato.

Foi assim que eu apresentei Miúcha para a Luciana, que depois de alguns dias soube quem ela era, contou que já conhecia o ex-marido dela, o Guy, com quem o Luke trabalhava. Era incrível como o Rio de Janeiro naquela época ainda era uma espécie de caldeirão, onde todos acabavam se conhecendo.

Diante da revelação da Miúcha, Luciana fez um pedido a ela, de que não queria nenhum tipo de contato e nem de aproximação com o Guy, o que a Miúcha respeitou. Explicamos a necessidade de não ter envolvimento. E eu aproveitei para definir também que evitaríamos contatos e relações comerciais com o Sidney.

Pode parecer incrível, mas durante um bom tempo, era como se não existíssemos para eles e vice-versa. Mas a vida vem em ondas, como o mar. E a Miúcha, mais novinha do que eu, linda e deliciosa, ficou muito requisitada como modelo de publicidade, e não demorou a conhecer um publicitário que estava fazendo muitos trabalhos de prestígio, o Gal, e fez alguns anúncios com ele. E eu sabia que o Gal era bem amigo do Sidney. Fiquei com muito medo. Mas a Miúcha era ponta firme e se manteve sempre discreta.

A relação de namoro dela com o Luke era muito aberta, e ele não se importava que ela também se divertisse, viajasse para trabalhos em outras cidades, e fizesse sexo com outros eventuais parceiros. E a Miúcha se encantou com o Gal e aproveitando que o Luke estava a trabalho no Nordeste, ficou algumas vezes com ele. Até que ele a convidou para ir passar um final de semana no sítio de um amigo, e eu soube que era o sítio do Sidney. Ele e Gal eram muito próximos.

Dessa vez eu me desestruturei um pouco e tive uma conversa muito franca com Miúcha, contando para ela quem era o Sidney, meu ex-marido, e que fora a causa de toda a minha grande desestruturação afetiva, emocional e mental. Eu fui muito verdadeira, e confessei que não estava preparada para uma reaproximação. E só de pensar nela com o Gal junto com o Sydney e a nova companheira do Sidney, a Mel, eu ficava novamente muito tensa. As feridas não haviam cicatrizado.

Miúcha foi parceira. Deu uma desculpa na última hora e não viajou para o final de semana com o Gal, no sítio. Eu fiquei muito aliviada e mais amiga ainda da Miúcha.

Passados uns dias, eu estava na companhia da Miúcha num shopping, andando pelas lojas procurando roupas e peças de vestuário para um ensaio de uma modelo que iria fazer um book, e fomos surpreendidas pela chegada do Luke, acompanhado do Guy. Ele nos apresentou.

Fiquei ali admirada olhando para aquele homem lindo, madurão, mais de quarenta anos, loiro, cabelos enroladinhos, olhos verdes e um sorriso maroto encantador. Guy era alto, bem mais alto do que o Luke, deveria ter 1,83 m, forte, não era gordo, mas tinha um corpão de nadador, ombros muito largos, braços fortes e peludos, e pernas poderosas. Não passava despercebido de nenhuma mulher. E eu sabia que ele era o ex-marido da Luciana. Me portei muito discreta, mas não deixei de notar que o Guy me olhava com interesse diferenciado. Ele não fazia ideia de que eu era sócia e namorada de sua ex-mulher. Eu sentia calafrios na coluna. Aquilo poderia dar merda. Mas naquele dia, foi apenas um primeiro contato. Só que eu não sabia se contava para a Luciana ou não, que conhecera o Guy. Preocupada em nunca mais deixar de ser verdadeira e transparente, eu fiquei esperando a hora melhor para contar a ela.

Continua.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

NOTA DO AUTOR: Esta história é parte integrante de meu próximo romance a ser publicado em breve. Trata-se de uma história de pessoas reais cujos nomes foram alterados propositalmente. Portanto, direitos reservados e história exclusiva. Não é permita sua reprodução. Vou publicar aqui algumas partes, até onde acho que é conveniente. Faz parte da divulgação de minha próxima obra.

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Comentários

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Como eu havia previsto antes de ler esta parte, essas comunidades alternativas são excelentes para surubas, ménage e orgias, hehe.

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Muito boa história! Contado dos dois lados.

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Que conto show,e como a vida da volta neste mundo,salva conhece Luciana ex esposa de Guy, que conhece Miúcha que namora Luke que conhece Sidney,isto ainda vai dá samba ,pelo visto vai rolar algo com Guy,e como a amiga vai encarar isto, ótimo continue

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Acho que o sofrimento da Salva é consequência de seus atos. A própria paranoia a deixou dessa forma, criando uma rivalidade desnecessária com o próprio marido, o que só gerou dor para todos. Vamos aguardar os próximos capítulos.

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Ainda tem muita água pra passar debaixo dessa ponte.

Por enquanto ⭐⭐⭐

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Vocês por acaso sabem de alguma coisa a mais que eu não contei ainda?

Parece até que adivinharam!!! Tem muita água para passar, e líquidos a escorrer, ejacular e babar. KKKKKKK

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É bom lembrar que não é só o livro que está em produção, Sidney também está no livro "Elas me contaram" do Melquíades Galindo. Um livro excelente sobre o universo trans. Vale a leitura.

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Esclareço que esse é o livro escrito pelo Gal (que está nesta história como coadjuvante). O incrível é que ele ficou mais de 10 anos sem encontrar com o Sidney Lobato, e só foi reencontrar mais de uma década depois. Este livro dele é mesmo um tratado sobre a vida de algumas das travestis.

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Marcelomotta, é exatamente isso. Essas histórias se cruzam, e é por isso que aquela havia parado, pois faltava contar outras partes. Todas essas histórias e mais algumas farão parte de um livro em finalização. Essas histórias são complementares. Obrigado.

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Olha concordo com vc Beto "esperar a melhor hora" pode não ser a melhor escolha, mas vamos aguardar o desenrolar, ficou muito no ar a decisão dela, pra varia a história se revela cada vez melhor, muito boa mesmo

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Neto, eu achei bom parar ali, deixando no ar a decisão dela, justamente para fazer um certo suspense. Obrigado.

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eu achei bem legal esse suspense, vindo da Salva podemos esperar muitas coisas, ela esta muito diferente, mas ninguém pode saber o que se passa nessa cabecinha....

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"Esperar a melhor hora".

Esse é o grande problema.

Bom vamos ver se vira outra grande tempestade engolindo a Salva, e levando a Luciana junto, ou se os aprendizados das meninas no templo indu vão proporcionar a calma necessária para lidar com a situação e reconciliar os dois casais, e junto com o Luke e a Miucha formar uma comunidade de amor livre, nos moldes do hippies de Woodstock .

🤣😂

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A gente torce sempre pelo melhor. Nem sempre a vida nos obedece, mas esta história tem coisas que nos surpreendem, eu garanto.

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Nossa Leon que livro vai ser esse em demais amigo parabéns pelo lindo trabalho.

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Então Almafer, a gente vai aos poucos, tentando fazer sempre bem feito. Obrigado.

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