Eu sou Jennifer!

Um conto erótico de Narrador de contos
Categoria: Gay
Contém 2450 palavras
Data: 15/01/2023 16:02:14

Vou ser sincero. Eu sempre sonhei ter uma namorada, mas na realidade eu nunca me senti muito atraído por mulheres. Eu até namorei algumas meninas quando era adolescente, mas os relacionamentos não duraram muito e boa parte da culpa foi por falta de interesse meu. Mas eu achava sinceramente que algum dia eu iria encontrar alguma garota e, bem, vocês sabem. Mas eu não imaginaria o rumo que minha vida tomaria quando me mudei para a capital para fazer faculdade

Nessa época eu tinha 22 anos e trabalhava em um restaurante de shopping para custear os estudos. Nessa época difícil eu não tinha muitos amigos que não fossem os da faculdade e o restaurante tinha uma alta rotatividade tão grande de funcionários quanto de clientes. Como eu precisava muito do emprego, tentava ser o mais prestativo e cordial com os clientes, mas nunca pensei em nada além disso.

Com o tempo, comecei a perceber que tinha uma senhora que eu sempre ajudava. Ela sempre pedia para eu ajudar ela a levar a bandeja para ela e eu sempre ajudava. Com o tempo eu percebi que ela só pedia minha ajuda, se eu não estava por perto, ela levava a bandeja sozinha sem pedir ajuda. Achei engraçado, mas na época eu não pensei besteira.

Muito lentamente nosso relacionamento foi evoluindo. Um dia ela perguntou algo, no outro perguntou outra coisa, e lentamente, muito lentamente, fomos criando uma espécie de amizade. Mesmo os funcionários perceberam algo, pois quando ela chegava, eles me deixavam atender ela e depois brincavam falando que a senhora queria me adotar. Eu achava engraçado, pois ficava imaginando aquelas histórias de mulheres de posse com amantes novinhos.

Fomos criando uma amizade improvável. Com o tempo ela ficou sabendo toda minha história da mesma forma que eu sabia a dela. Ela se chamava Neide, tinha 52 anos, casada com um cara muito rico, mãe de um rapaz que já não morava mais com ela. Embora fosse rica, administrava una loja chique na região central, segundo ela muito mais para descontrair do que para lucrar com a loja

E em conjunto com as conversas começaram a surgir mimos. O primeiro foi uma carteira de couro que ela me deu após ver minha carteira quase infantil. Começaram a vir canetas, sapatos e relógio. Em certo momento ela me convidava para jantar de final de semana e sempre me dava dinheiro para pegar um táxi para voltar para a casa do meu tio onde eu morava meio que de favor. E sempre que ela fazia isso, dava dinheiro suficiente para pagar três corridas de táxi.

Essa história ficou assim no mínimo um ano e meio. Certo dia eu comentei que me sentia mal por estar morando com meus tios e ela ofereceu um lugar para ficar. Na verdade era um canto que ficava na parte de cima da loja dela. Tudo bem que eu continuava morando de favor, mas ao menos era um cantinho meu. O único problema não era bem um problema, mas final de semana ela praticamente não saia de lá

Certo dia, por um desses motivos que eu não sei muito bem, acabei meio que perguntando por que diabos ela fazia tudo isso por mim. Ela ficou séria e disse que gostava muito de mim e pediu para eu não ficar bravo, mas que eu tinha um jeitinho de mocinha que ela achava lindo.

Fiquei um tempo tentado processar o que tinha acabado de ouvir. Ela pediu desculpas mil vezes, mas eu disse que não estava bravo nem triste. Só estava surpreso. O papo meio que michou e ficamos meio que diferentes por um tempo.

Em um outro dia eu retomei o assunto e disse que achava que ela me queria como amante. Ela riu e disse que já tinha um amante. Perguntei o que ela queria de mim se já tinha um amante. Ela respondeu que na idade dela ela queria procurar experiências diferentes. Um homem que a fazia feliz ela já tinha e que ele nunca curtiu mulher. Mas quando ela me viu a primeira vez, pensou que podia ter em mim algo diferente. Um amigo... ou amiga.

Passaram outros dias até eu tomar coragem e dizer para ela que eu queria ver onde isso daria. Ela perguntou se eu estava sendo sério e eu disse que estava sim. Afinal de contas, já faziam quase dois anos e ela já me ajudava muito. Ela disse que não precisava fazer isso, mas eu insisti.

Depois de muito conversar, ela aceitou e me levou para a loja dela. Eu nunca tinha entrado lá, só sabia que era uma loja de roupas. Bem, acho que nunca tinha entrado e nunca entrarei em outra loja com tantas roupas femininas lindas como aquelas. Ela mostrou a loja de ponta a ponta e ia me mostrando as roupas que tinham. Ela já escolhendo algumas e perguntava se eu gostava ou não. Independente da minha resposta ela acabou com uma pilha e me levou para o provador e pediu para eu experimentar. Me fez passar a tarde toda experimentando roupas. Eu me sentia envergonhado, até humilhado. Me sentia ridículo. Me sentia linda.

Comecei a gostar de me vestir com roupas femininas. Eu era como se fosse uma boneca viva para ela. Sempre que chegava alguma peça que ela achava que me cairia bem, ela já deixava separada para mim. Ela me ensinou a maquiar e me surpreendi aí perceber que não tinha dificuldades nenhuma de andar com saltos altos.

Foi transformador, já estava com 24 anos e estava muito feliz. Depois de um tempo eu só me vestia em casa com roupas femininas. Ela vinha e a gente passava a tarde conversando quando não estávamos experimentando roupas novas. Até um nome feminino eu tinha, em casa eu era Jennifer. Mas ainda era um homem vestido de mulher, só um fetiche. Tudo aquilo virava minha cabeça, mas ainda faltava um último passo que eu não esperava tomar.

Certo dia estava eu em casa, produzida como sempre. Em um dado momento resolvi descer para conversar com a Neide algum assunto que não lembro agora. A loja estava com as luzes acesas, mas quando entrei me dei de cara com um homem alto, branco, forte, cabelos negros muito curtos. Estava usando jeans camiseta e uma jaqueta de couro.

Na hora eu fiquei paralisado e meu coração acelerou, mas no primeiro momento não foi pelo fato de eu estar pela primeira vez vestida de mulher na frente de outra pessoa.

- Oi, quem é você?

-Sou Jorge, amigo da Neide. Estou esperando ela retornar da padaria.

Esse foi nosso primeiro diálogo. E parou por aí, pois me toquei o quão ridículo eu devia estar. Me despedi e subi correndo para meu canto.

Fiquei alguns minutos sem saber o que fazer. Estava protegida no meu lugar, mas não conseguia apagar a imagem dele da minha memória. Uma parte de mim ficava tentando racionalizar, tentando me fazer sentir com vergonha de estar daquela forma, mas outra parte só pensava nele.

Quando menos espero a Neide entra com ele com as compras da padaria que ela fez. Tentei ir para o quarto me trocar, mas a Neide disse para eu ficar, que eu estava entre amigos. Sentamos a mesa e tomamos café juntos, onde eu fui oficialmente apresentado a ele e ele a mim. Conversamos amenidades e com o tempo fui me sentindo mais a vontade. Passamos a tarde juntos e nos desistimos. Quando ele foi embora, a Neide perguntou:

- O que achou dele?

- Parece ser um cara legal.

- Além disso?

- Como assim?

- Você sabe, boba. Gostou dele?

Não soube o que dizer, mas meu silêncio deve ter dito mais do que minhas palavras.

- Eu sabia que sim. Sempre soube que vocês formariam um casal lindo desde a primeira vez que vi você trabalhando naquela espelunca. Sabe o que ele acha de você?

- O que? -respondi eu muito mais rápido do que devesse.

- Ele te acha uma garota linda, fofinha.

- Como você sabe?

- Ora, eu converso muito com ele. E você não acha que todas as fotos que tiramos nesses anos era só para eu guardar na gaveta né?

Não sei se fiquei nervosa com o fato dela ter aprontado isso comigo, mas nem deu tempo de pensar muito. Ela perguntou:

- Jennifer, quer conhecer ele melhor? Quer esse homem na sua vida?

A resposta saiu como se tivesse vontade própria:

- Quero.

O restante da semana foi um paraíso e um inferno. Não conseguia parar de pensar nele. Começamos a trocar mensagens, e quanto mais eu o conhecia, mais queria conhecer. Foi uma semana onde ele praticamente ocupou minha mente integralmente. E isso me fez ir muito mal nas provas que tinha na semana. Mas não importava, tínhamos marcado de nos encontrar no sábado e eu estava morrendo de ansiedade.

Peço desculpas ao leitor que conseguiu ler até aqui. Tenho ciência de que na maioria dos contos desejados por você,a ação começa muito antes. Mas achei necessário toda essa introdução, pois ficaria muito falso começar uma história com um rapaz de 22 anos recém chegado a capital em um momento e no momento seguinte ele estar vestido de mulher e apaixonado pelo amante de uma senhora. Mas prometo que talvez agora o conto fique mais afeito ao seu gosto

Como disse, combinamos de sair no final de semana e passei a semana ansioso pelo encontro. Neide passava quase toda noite para ver como eu estava e dar uma dica ou outra. Eu não percebi na época, mas ela estava tão ou mais empolgada do que eu. Ela era a responsável por tudo aquilo estar acontecendo e queria que tudo fosse perfeito. Eu não me importava se fosse ou não perfeito. Só queria que fosse logo

Finalmente o sábado chegou e quando deu quatro horas da tarde ele chegou. Pegamos um táxi e fomos até um shopping, eu por motivos óbvios não estava como Jennifer. Assistimos um filme mas eu nem lembro muito do que rolou. Estava sem ar, esperando ou que ele me beijasse durante o filme ou que alguma coisa acontecesse. Mas nada aconteceu ainda

Fomos jantar e o tempo voou. Me diverti muito, mas ainda estava ansioso. Já era tarde e voltamos para meu canto. Subimos e ele pediu para ir ao banheiro. Fui até o quarto e encontrei uma surpresa deixada pela Neide para nós.

Ele demorou para sair do banheiro (descobri que a Neide já tinha combinado com ele esse tempinho para me dar tempo). Quando saiu, foi até o quarto e me encontrou na cena armada pela Neide: minha cama estava coberta com pétalas de rosas e no meio, eu, ou melhor, Jennifer, em um vestido de Chiffon azul clarinho, decotado e com babado e com mangas bufantes. Eu me sentia uma Cinderela e estava pronta para meu príncipe encantado.

Ele deitou ao meu lado, passou a mão no meu rosto e me beijou. E nesse momento entendi porque eu nunca tinha tido um relacionamento duradouro com mulheres.

Eu nasci para ser Jennifer. Mesmo sem saber, sempre fui Jennifer. Sabia que poucos entenderiam, mas nunca mais poderia esconder esse lado que eu tinha acabado de descobrir.

Ele me beijava, beijava meu pescoço mordia minha orelha, me lambia de um jeito que eu estava ficando louca.

Lentamente ele passava a mão por dentro da minha perna subindo até chegar no meu pau. Ele puxou minha calcinha de lado e pegou nele:

- Nossa! Mesmo duro, ele é tão pequeno.

- Verdade. Acho que eu nunca faria muito sucesso com as mulheres.

- Eu acho bonito.

- Obrigada.

Ele ficou me masturbando um tempo, não sei se para me agradar ou se estava achando graça do meu pau, mas ele continuou por um tempo até que ele disse no meu ouvido:

"Quer ver o meu?"

Foi um daqueles momentos nos quais meu olhar dizia mais do que palavras. Ele sentou do meu lado e abriu as calças, deixando aquele pau gigantesco pular para fora. Era tão lindo. Nunca pensei que algum dia iria estar tão ansiosa por ver um pau de alguém.

- O que acha? Gostou?

- É tão lindo...

E quase por impulso beijei a cabeça daquele pau. Era quente e macio. Fiquei um tempo com meus lábios encostados nele, mas Jorge segurou minha cabeça e puxou na direção dele. Eu não era inocente, sabia o que ele queria. Comecei a chupar ele.

Nunca tinha feito oral em ninguém, nem em mulheres. Então aquilo foi meio estranho para mim. Tentei fazer o melhor para agradar ele, apertando bem os lábios. Eu olhava para os olhos dele e sabia que ele estava curtindo pelo seu sorriso. Ele falava comigo, mas eu não respondi, estava concentrada em fazer ele feliz.

Certo momento ele tirou o pau da minha boca. Tentei voltar a chupar, mas ele se afastou de mim. Não sei de onde surgiu, mas ele estava com um tubo de lubrificante. Ele passou uma porção generosa no pau e disse:

- Não aguento mais. Tenho que lhe comer. Quer tirar o vestido?

Eu nem respondi. Puxei o vestido na altura da cintura, deixando o caminho aberto para ele.

- Se doer, me avisa.

No início, senti apenas um desconforto que foi aumentando até se tornar em dor. A cada movimento um pouquinho mais dele entrava dentro de mim e isso vinha com mais dor. Parecia não ter fim e eu pensava que não era possível ele ser tão grande assim. Em muitos momentos ele me perguntou se doía e eu sempre mentia dizendo que não. Mas finalmente a dor estabilizou em um nível aceitável e eu comecei a gostar da sensação dele dentro de mim.

- Que delícia de cú.

Eu sentia ele quente dentro de mim, seu hálito gostoso misturado com meu perfume. Meu pau estava duro como nunca antes. Agradeci minha sorte. Senti uma felicidade enorme quando ele disse no meu ouvido que eu era muito mais gostosa do que a Neide.

Nesse momento eu já não percebia mais a dor. Só sentia tesão crescendo cada vez mais até que não aguentei e gozei. Instantes depois foi a vez de Jorge, que me encheu do seu líquido quente.

- Te amo, Jorge.

- Eu também.

Muitos anos de passaram. Neide veio a falecer 5 anos depois. Mas sou eternamente grata por tudo o que ela fez por mim. A loja dela ficou sob medida cuidados logo após eu desistir da faculdade e antes de morrer ela passou para meu nome. Conheci o Jorge graças a ela e hoje estamos juntos desde então. Algumas mudanças ocorreram, como por exemplo quando fiz uma cirurgia para implante de próteses de silicone. Mas muito mais importante, foi ela que me deu o meu maior presente: descobrir que eu sou. Eu sou Jennifer.

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Comentários

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Essas descobertas são libertadoras não é. Muita sorte.encontrar D.Neide. parabéns

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Amei seu conto e adoraria ver algumas fotos: euamoavida2020@gmail.com

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Deve ser muito bom (ela deve ter morrido feliz e realizada) ajudar alguém a se encontrar, mudar e fazer diferença na vida de alguém, como ela fez na sua!

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