Pimenta no Zóio dos Ôtro é Refresco (04)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2264 palavras
Data: 13/01/2023 09:32:44

O que a gente é capaz de aturar só porque quer comer alguém? Sério mesmo, homem é burro quando se trata de buceta, ainda mais quando se é jovem e inexperiente. Por exemplo, durante anos eu havia sido obcecado pela irmã do meu amigo Atentado, uma loira gostosa e provocante que conheci na adolescência, mas a mulher só fez tirar sarro da minha cara.

Ok, na faculdade eu já não era iniciante na coisa, mas ainda assim era burro. Houve um semestre em que uma garota em especial chamou minha atenção: Branquinha, baixinha, olhos grandes e verdes, toda proporcionalzinha, bundinha durinha, peitinhos na medida certa e… Ruiva natural!

Além da menina ser um petisco atrativo, eu nunca tinha comido uma ruiva de verdade - e isso me deu tesão nela. Só que o pacote era bom demais pra ser verdade e, em contrapartida, ela era uma PENTELHA CHATA PRA CACETE. Ainda assim, eu pensei que não precisava ficar conversando com ela, que eu só queria mesmo foder e pronto, logo, o fato de ser uma pentelha arrogante não importava muito.

Fazíamos umas três matérias juntos, então dei um jeito de entrar em algum grupo de trabalho com ela só pra batalhar uma oportunidade de traçar a xana da bichana. Foi fácil, como ela era irritante, ninguém mais a queria nos grupos, então, a mina sobrou todinha pra mim. Más decisões fazem parte da vida. Todos os grupos tinham quatro, mas no meu éramos só eu e ela.

Pior, além de chata e arrogante, a menina era vagabunda pra caralho. Nunca aparecia nas reuniões, não cumpria a parte dela e estava me usando como burro de carga para passar na matéria: Deixava tudo pra cima de mim e só queria o nomezinho no trabalho. Sempre tinha uma desculpa, um problema e, quando aparecia, só fazia encher o meu saco.

O professor nos ameaçava com o pouco avanço do projeto e o povo ria da minha cara de idiota: Eu não estava comendo a garota, tinha que trabalhar por quatro e, portanto, não havia tempo pra comer mais ninguém. Aquilo foi me torrando a paciência lenta e irreversivelmente. Perto do fim do semestre, eu era uma bomba relógio pronta para explodir.

Chamei ela na chincha numa salinha e soltei o verbo: “Pôrra mina, tú só serve mesmo é pra decorar o ambiente! Eu bolei o projeto, eu fiz a pesquisa, eu calculei a merda, eu fiz os detalhes, eu escrevi e eu passei tudo a limpo. Tú não fez nada do trabalho, só fez mesmo foi encher o meu saco! Não vou colocar o teu nominho porra nenhuma, vai te catar, projeto de vagabunda!” - foi a minha retroalimentação delicada, sincera e honesta para a coleguinha.

A mina se desesperou. Deu fricote, gritou, chorou, esperneou, mas eu estava decidido e ponto final. Ponto final? Será? Não… Ela segurou meus braços, toda humilde, reconheceu que achava a matéria um porre e que não tinha feito nada mesmo. “Cara, você tem que me ajudar, por favor! Eu nunca vou passar nessa merda! Olha, pede o que você quiser, eu faço qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, tá entendendo?”

Sim, eu entendi perfeitamente bem. Puxei ela pela cintura e fui logo agarrando tudo que eu conseguia, peito, bunda, buceta. Botei pra chupar o bichão e fiz ela engasgar de tão fundo que fodi a boquinha. Com a mina ainda tossindo, pus de quatro e vim por cima metendo na xaninha, agarrava o rabo de cavalo e dava tapa na bunda, chamando ela de “cadela” e “vagabunda que só serve para levar pica”. Se ela começava a reclamar do esculacho, eu lembrava a ela do nome do trabalho, então ela se calava e me deixava fazer literalmente o que eu quisesse.

Eu sei, não é bonito tratar alguém assim, mas eu estava possesso e ela não impunha nenhum limite, então eu deixei rolar e dei espaço às minhas ânsias mais escrotas - foi bem pior do que fiz com a moreninha em Jericoacoara, muito pior, o Kama-Sutra necessitava ganhar um apêndice em minha homenagem depois daquela tarde. Depois de me refestelar, deitei a mina de barriga pra cima e fiz ela chupar metendo os dedos na bucetinha, já toda encharcada.

O projeto de piranha gozou pedindo arrego e então jorrei porra em seu rostinho, dos olhos até a boca, livremente e sem culpa, afinal, era um sexo vingativo. No fim das contas, eu cumpri a minha parte e ela passou na matéria - e nunca mais falou comigo nem quis que eu estivesse em algum grupo seu. Bem, para isso, possivelmente também ajudou um certo detalhe além do sexo selvagem a que a submeti.

O fato é que pouca gente sabe, mas eu já fui ator pornô - e sequer ganhei cachê com isso. Foi quando dividi o quarto com a filha do general lá numa pousada em Jericoacoara. Estava eu feliz comendo uma cearense, quando minha amiga entrou e deu o flagrante. Sua reação foi sacana, ela fingiu ser minha esposa e eu seria o pior marido da face da terra. A moreninha engoliu a brincadeira e terminamos deixando que a filha do general filmasse a gente fodendo nas posições mais humilhantes que foi capaz de conceber.

Pois bem, essa história caiu no esquecimento depois que voltamos à cidade e aos afazeres da vida normal. O que eu não contava era deparar-me comigo mesmo fazendo atrocidades no furiquinho da moreninha cearense um dia enquanto batia punheta vendo pornô na internet. Ok, os rostos estavam borrados, nem dava para ver quem aparecia no tal filminho. Não fosse pelo título, eu nem saberia que era eu: “FLAGREI O MARIDÃO ARREGAÇANDO UMA CEARENSE EM JERI”.

Ainda assim, não foi legal descobrir dessa maneira. Eu sabia que era eu ali fodendo - e tinha certeza de que muita gente ia se dar conta também, como, por exemplo, a tal da ruivinha pentelha chata pra cacete. Fui direto procurar a filha do general para tirar satisfação. No caminho, minha paranóia era imensa, achava que estava todo mundo me reconhecendo. O vigia da portaria: me viu fodendo. Aquela velhinha lá saindo do mercado: me viu trepando. A colegial que passeia com dois cachorros no parque: ela e os cachorros me viram metendo no furico da moreninha em Jeri!

Mal cheguei na sua casa e já fui soltando o verbo: “Caralho mina, que merda você fez? Porque publicou o vídeo de Jericoacoara? Tá todo mundo sabendo que sou eu!” - mas a filha do general deu uma gargalhada. Disse para eu relaxar, porque nem dava para saber quem eram os atores.

Argumentei que, ainda assim, não havia sido justo fazer isso sem nem me contar. Eu estava puto, mas ela estava tão orgulhosa de ter dirigido aquela foda e achou o vídeo tão legal, que não pôde resistir e terminou postando. Para me convencer, entrou no aplicativo e me mostrou as estatísticas: tinha zilhões de visualizações e curtidas. Cacete, a merda caiu no ventilador em rotação máxima, todo mundo tinha visto eu arregaçar a cearense: eu havia me tornado um ator pornô.

A filha do general não via problema nenhum naquilo e tinha dificuldade em entender minha preocupação. “Cara, eu achei que você ia gostar, juro… Até ia perguntar se você não queria fazer outro filme!” - me disse. Respondi que, se gostava tanto, deveria ela mesma aparecer no filme. Ela riu e respondeu que topava, mas só fazia se fosse comigo. Eh… Bem… Sexo e raiva até combinam - e a trepada com a ruivinha pentelha havia me ensinado isso.

Depois de alguma negociação eu topei, mas exigi que fosse só no furiquinho, afinal, eu estava puto e não venderia mais a minha imagem tão barato assim. Estou deitado na cama, a mina ficou peladinha, encaixou o bichão no rabinho e começou a mover-se devagar, só na cabecinha. Era uma delícia, seu furico era tão apertado quanto o da cearense lá de Jeri, eu quase perdi o foco várias vezes, mas a filha do general estava ligada mais na filmagem que na trepada, ficava dando orientações do tipo “afasta a câmera, pega mais de baixo, agora bomba mais forte, agora mais de cima, agora mais devagar”...

No início eu até obedeci, tentando seguir o que dizia, mas não deu nem cinco minutos e eu chutei o balde e comecei a arrombar minha amiga com vontade. O pau invadia seu furico já alargado pelas incessantes investidas e aí ela começou a sentir prazer, já com os dedos sobre o grelinho atiçando sua bucetinha. Não demora e ela também esqueceu do tal vídeo, só queria mesmo foder e terminou rolando uma baixaria pior do que aquela que fiz com a ruivinha pentelha: Essa foi minha segunda vingança, só naquele semestre depois da praia!

Falando em praia, eu estava ansioso pela próximas férias, mas rolou uma greve geral e desencontrou a folga da faculdade com a do trabalho, empatando minha escapada para o mar. Contudo, já no semestre seguinte houve um feriado de setembro, quando me juntei a uns amigos e fomos passar uns dias numa casa na praia.

Éramos eu, um casal de namorados, um amigo maconheiro e uma mina marrom. “Marrom” é o diminutivo de “marromenos”, o que significa: sem atrativos. No primeiro dia nos demos conta de que era final do inverno, chovia cântaros na região e estava tudo deserto. Como lá não havia internet nem televisão, passamos o tempo todo na varanda, fumando baseado e jogando baralho, apostando pra ver quem limpava o banheiro.

Consideremos que o casalzinho estava fora do jogo, pois ficaram no quarto se pegando a maior parte do tempo. Então, a matemática básica do feriado seria: 3 caras + 2 minas - 1 casalzinho = a conta não fecha. Já no segundo dia de prisão domiciliar, a GAROTA MARROMENOS, única bucetinha disponível, tornou-se mais interessante que a miss universo. Parecia até fácil, minha concorrência era um maconheiro que passava o dia todo chapado como um zumbi. Mas não era bem assim, o cara era alto, loiro, fortinho e tinha os olhos mais azuis que você possa imaginar.

Terceiro dia chovendo pra caralho, o maconheiro safado já está com a garota marromenos sentada no colo, ensinando ela a apertar os baseados. Pra piorar, perdi todas as mãos de pôquer e fui limpar o banheiro imundo depois de três dias sem faxina. Comecei a achar que havia entrado numa roubada - é, eu sou meio lentinho e só percebi isso depois de três dias vendo a chuva cair e tomando surra no pôquer. Para piorar, no final do dia o maconheiro foi pro quarto da garota marromenos, eles não saíram mais de lá e o casalzinho continuava enfurnado. Agora era um fato: caí numa cilada!

No penúltimo dia, tô de ressaca porque fiquei bebendo, jogando paciência e fumando maconha sozinho até de madrugada. A chuva deu trégua, fui caminhar na praia, estava nublado, ventando e fazia frio. Caiu um aguaceiro da porra e voltei pra casa todo encharcado. Fiquei tão puto com a situação que passei o dia na rede agarrado com um livro, sem dizer outra coisa que não fosse: “Hoje eu não tô a fim.”

À noite todos foram dormir e, num revés inesperado, a garota marromenos chegou junto e se enfiou na rede comigo. Só então percebi que ela também estava puta da vida: o amigo maconheiro broxou na noite anterior de tão chapado e ficaram no zero a zero. “Vacilona, tu escolheu mal! Se fosse comigo, tu não tava nem andando de tanto foder”, falei zoando na cara dela.

Funfou: A mina veio pra cima, se esfregando e agarrando o cacete, punhetando pra ver se ficava duro. Ora, eu estava a dias sem trepar nem tocar bronha, então é claro que o bichão levantou feito um obelisco. Neste momento, necessito fazer um aparte: Vocês já treparam numa rede? Pois eu lhes digo: é foda.

A única posição que achamos onde eu conseguia meter decentemente foi de ladinho - e mesmo assim o cacete escapulia com qualquer movimento brusco. Estou lá com a mina, pensando que sua bucetinha até que era bem apertadinha e que ela era muito safada também, pois ficava dizendo uns palavrões de vez em quando, tipo: “Ai Caralho! Puta merda! Cê tá me arregaçando toda! Manera aí, vai mais devagar!”

Ora bolas, também não era pra tanto, naquela posição nem dava pra isso tudo e eu estava trepando cheio de cuidados para não cairmos no chão. Pensei que ela devia trepar pouco e que, por isso, estava tão excitada. Para mim, até ali, era só mais uma transa marromenos, com uma garota marromenos.

Quando eu finalmente gozei, ela aliviou e saiu da rede andando com as pernas abertas, reclamando: “Caralho meu, quando cê disse que eu ia ficar sem andar, nem imaginei que estava falando de rebentar meu cuzinho dessa maneira!” Ops… dessa vez eu me vinguei sem nem mesmo perceber! E lá se foi outra garota que nunca mais quis nada comigo, eu nem me dava conta, mas isso era grave: eu estava riscando nomes da minha lista numa velocidade impressionante e nunca arrumaria uma namorada na faculdade!

Contando assim pode até não parecer, mas no meu íntimo eu ainda sonhava em conhecer uma mina para dormir de conchinha e ficar só de carinho, mas nesta frente eu não havia avançado um centímetro sequer. Conseguiria eu achar minha alma gêmea? Teria a oportunidade de viver uma grande paixão? Será que a irmã do Atentado algum dia me daria bola? Bem, as próximas férias não estavam longe e dessa vez eu me esforçaria para alcançar meus objetivos românticos!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da série Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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