A Bela da Tarde – Cap. 02 - Orgasmos de Monique

Um conto erótico de Incensatez
Categoria: Heterossexual
Contém 2134 palavras
Data: 11/01/2023 20:48:39
Última revisão: 14/01/2023 19:19:23

O sobretudo impermeável brilhava, a chuva torrencial batendo forte nas janelas da casa. O homem completamente molhado dos sapatos ao chapéu de feltro. O barulho de um trovão quase não deixou Monique ser ouvida.

- Que foi que aconteceu Patrick?

- Monique por favor. Eu preciso falar com você.

- Então entre, entre homem, rápido.

O jovem passa, e ela fecha a porta. No corredor o barulho dos pingos caindo o piso de mármore.

- Tira o casaco, tira logo. Antes que você pegue uma pneumonia.

O sobrinho retira o chapéu de feltro. Monique ajuda com o sobretudo.

- Tira tudo. Eu vou buscar uma toalha pra você se secar.

O jovem obedece, desajeitado vai se livrando das roupas. Monique volta com uma toalha azul felpuda. Ela ri admirando a cueca larga de bolinhas vermelhas. Jesus, ela pensa, eles não tem o menor senso do ridículo.

- Tira logo. Tira tudo.

Os dois se encaram. Os olhares se falam. Monique estende a toalha, o jovem se livra da última peça de roupa. Se cobre, se seca.

- Liguei o aquecedor, usa o banheiro atrás da escada. Deixei uma toalha e um roupão lá dentro.

Patrick resmunga um ‘obrigado’, secando o peito e os cabelos.

- Você bebeu Patrick?

- Um pouco. Não consigo parar de pensar na nossa conversa de hoje mais cedo.

- Sei. A essa hora, quase onze da noite? Vai, depois a gente conversa.

Ele sai se enrolando na toalha e ela segue para a sala de jogos. Enche dois copos com Jack Daniel, ela sabe que ele gosta. Coloca gelo no seu copo e senta no sofá. Beberica o whiskey imaginando os motivos que trouxeram de volta o sobrinho do marido, tarde da noite, depois da briga de hoje mais cedo.

Os trovões explodem de tempos em tempos, os raios brilham nas janelas da casa. A chuva não dá tréguas. Os sons de uma guerra. Monique aproveita e se livra da calcinha, fica só com a camisola azulada, semitransparente. Ela ri de si mesma, parece que o Universo conspira quando tem que acontecer. E ela gosta dessas surpresas que a vida oferece.

Nunca gostou de Patrick, nem ele dela. Mas Patrick merece uma lição. Uma lição que ele nunca mais se esqueça. Monique senta na poltrona cruzando as pernas sobre o sofá. Liga o rádio. Uma voz masculina sensual e profunda fala dos pronunciamentos do senador McCarthy na tribuna do Congresso nas últimas semanas.

É quando Patrick aparece amarrando o roupão cinza. Monique oferece o copo que ele bebe em goles curtos, os dois se encarando e ao mesmo tempo ouvindo o que locutor fala.

- Esse sim é um homem que esse país precisa ouvir. É preciso fazer alguma coisa contra esses comunistas.

- Uma caça às bruxas? Não vai ser a primeira vez na estória. Seu tio não gosta do homem, dos motivos. Nem eu.

- Vocês são muito inocentes. O que tio Ethan acha que vai acontecer com a firma quando esses ‘vagabundos’ assumirem o poder?

- Por que tanto medo Patrick? Vocês não tem as bombas? São eles que precisam temer o poder dos capitalistas americanos.

- Eles já estão por aqui Monique, infiltrados há muito tempo. Em todos os lugares, não vê o que está acontecendo em Hollywood? Não demora e esses canalhas acabam descobrindo como fabricar uma bomba atômica.

Monique balança a cabeça desanimada bebendo alguns goles do seu whisky com gelo.

- É tanto medo que vocês tem que vão acabar achando culpados onde não há. Ridículo.

- São piores do que os nazistas isso sim. Patton tinha razão devíamos ter continuado a guerra contra esses canalhas.

- E matar mais americanos? Não foi essa a justificativa para jogar a bomba sobre os japoneses, salvar a vida dos seus filhos?

Os dois se estudam, se olham, bebem juntos o que ainda existe em seus copos. Monique desliga o rádio. Patrick coloca o copo encima da mesinha ao lado do sofá.

- Onde estão os gêmeos e os empregados?

- Os gêmeos foram para uma colônia de férias. Albert e as arrumadeiras eu dispensei, gosto de ficar sozinha no final de semana.

O silêncio toma conta do ambiente. Monique sentada no sofá de couro marrom como se você uma gata manhosa, as pernas dobradas sobre o assento realçando suas formas. Ela sabe que seus seios e as coxas estão mais à mostra do que deveriam, mas é o que ela quer. Quer provocar o panaca do Patrick.

Sabe que o garoto bebeu além da conta, não suficiente para vomitar no tapete persa, mas o bastante para receber o tratamento que ela quer aplicar, o tratamento que ele merece. Monique ri saboreando seus pensamentos.

- O que é que te traz aqui tão tarde da noite, Patrick? Veio me pedir desculpa?

Envergonhado, tentado controlar os movimentos o rapaz olha para a mesa de bilhar ao lado, depois os desenhos do tapete, e sobe olhando as pernas bronzeadas da tia.

- Eu ainda não consigo entender por que você faz aquilo com aqueles homens. Por que se rebaixa tanto Monique? Eles não são da sua laia.

- É o seu ponto de vista querido. Eu me divirto, são experiencias novas. Novas e muito gostosas. Vocês protestantes não sabem o que estão perdendo, pelo menos o seu tio tem a mente mais aberta que a sua.

- Você merece coisa melhor Monique. Eles são subalternos, pequenos empresários, gente sem classe. Até pretos Monique!

- Você não faz ideia de como eles são ótimos. Nunca experimentou? Só os riquinhos?

- Pelo menos seja discreta e arranje homens mais refinados. Imagina se os jornais descobrirem. Ainda mais nos tempos de hoje.

Monique se mexe, sensual se ergue lentamente só para provocar o garoto atrevido. Morde os beiços e dá alguns passos na direção do rapaz e inclina levemente uma das pernas, as pontas dos dedos dos pés dobrados sobre o tapete. O suficiente pra deixar qualquer homem bobo tendo ideias indecentes.

- Refinados, Patrick? Refinados como você?

- Eu não entendo, não entendo! Me dê uma razão, uma só, pra você fazer isso como o Ethan? Não pensa nos seus filhos, não sente remorso?

- Remorso de quê? Um dia serão eles provocados pelos mesmos desejos, são os hormônios, Patrick. Desde o inicio dos tempos, desde que os humanos eram caçados nas savanas africanas.

- E o tio, por que?

- Eu não faço nada com o seu tio.

Os olhos verdes de Monique enfeitiçam as ideias do sobrinho. Ela se aproxima sem encostar, ele se afasta de costas. A conversa segue no tom de voz cada vez mais sussurrado.

- Humilha, faz dele um corno. É assim que você gosta?

- Ele gosta Patrick.

- Por que? Me dê uma razão, uma só?

Patrick tromba contra a parede, quase derruba uma estátua de bronze que está encima de um pedestal onde ele coloca o copo vazio.

- Aaaahh!! Não! Que isso Monique!? Não faz assim.

A mão delicada da mulher penetra o roupão felpudo, habilidosa e decidida ela encontra o membro ainda flácido do moço insolente. O escroto molhado, as bolas cheias de esperma cremoso. Monique gosta. Atrevida ela saboreia a expressão de susto do moço. Por isso ele não esperava, é sempre assim com os que gostam de passar por machões com ela.

- Está gostoso Patrick? É assim que você gosta?

- Espera, não, não faz assim Monique.

- Não era você quem queria saber a razão. Uma só... razão. Por que eu gosto, gosto de ver os meus machos bem duros. Mais duros que isso querido. Anda!!

- Aaaiiiii... Uauuuuu!!!

- Hummm... Gostei Patrick, gostei mesmo. Não é o mais grosso que eu já peguei, mas é acima da média. Você será um bom reprodutor, sabia? Tô sentindo que tem muita porra dentro desses sacos. Seus hormônios estão explodindo dentro de você, eu sei.

Ele tenta se desvencilhar, a mulher lhe agarra pelo pescoço com a outra mão. Arranha com as unhas finas e depois enfia seus dedos na boca do babaca assustado. Até parece que ela e não ele que tem quase 1,80m de altura.

A punhenta ganha ritmo, o som molhado do pré-gozo escorrendo pela cabeça do pênis facilita os movimentos obscenos de Monique.

- Se você quiser eu te faço gozar. Que tal, Patrick? Mas tem que pagar, só pagando eu faço.

- Sua puta! Vagabunda!!

- A profissão mais antiga do mundo. E não eram só as mulheres, duvida? Pague Patrick, me pague que eu faço.

- Quarenta dolares?

- Como é que você sabe? Te contaram? Os seus detetives de araque?

Monique aperta o escroto, espreme os ovos do garoto como se fosse arranca-los.

- Mooo... Monique!!

Ela morde o lábio inferior, nada melhor do que fazer eles sofrerem de desejo. Não tem preço. Ela ama!

- Seiscentos dolares. Pra você, eu faço um preço especial. Você merece.

- Tudo isso!!

- Mas eu vou te dar muito mais mocinho. Vou dar tudo aquilo que você merece. Uma lição que você nunca vai esquecer. Nunca, nunca.

A punhenta volta, a mão espremendo o membro grosso, as unhas arranhando a pele do membro. Patrick sofre, se contorcendo contra parede. Monique volta a enfiar os dedos na boca do sobrinho.

- Não grita Patrick. Se controla.

O brilho azulado de um relâmpago aparece, alguns segundos mais tarde o ribombar de um outro trovão acontece. Monique afunda quase a mão inteira na boca do sobrinho, a punheta ganha ritmo, intensidade. O pau curvo exposto, o dorso nu, as coxas brancas.

- Vem Patrick, vem!! Chega logo menino!!

- Ooooohhh!! AAaaaahhhh!! Mmmmmmm!!

- Isso garoto, assim. Mais, mais, mostra do que você é capaz. Goza menino!

- Aaaaannhhh!! Aaaannnhhh!!

Patrick com o rosto vermelho, os dedos da mulher do seu tio enfiados na boca, agarra o seio de Monique, espreme o gomo de carne, o bico duro do peito.

- Isso, assim! Goza tudo, é assim que eu gosto. É isso que eu amo Patrick. Entendeu?

Os jatos quentes saem queimando pela cabeça do pau. Molhando o tecido delicado azulado da camisola. Monique usa toda a sua habilidade, aperta mais firme o pênis do sobrinho, as gotas grossas começam a descer como se fossem lavas brancas de uma erupção. Uma erupção de sêmen.

- Isso garoto, assim!! Mais, mais... eu adoro, eu amo. Ver vocês assim só por minha causa.

Ela fala maravilhada, o sorriso doce de uma mulher encantada. A porra escorre untando os dedos da sua mão, o pau e as coxas do homem que ainda geme. Geme uma dor especial.

Patrick escorrega estafado até o chão. O susto se misturando com o prazer. Ele respira com dificuldade.

- Não me toca! Não encosta. Eu é que decido quando você pode, Patrick!

- Comprei você não foi? É meu direito.

- Você não tem direito a nada! Meus clientes não mandam em mim. Só fazem o que eu quero, como... eu quero. Entendeu?

Monique fica mais próxima, desfaz o nó que amarra os lados da camisola. A vulva de uma mulher madura surge em todo o seu esplendor. O perfume do seu desejo exalando no meio das coxas. Monique mostra a mão lubrificada no prazer do sobrinho.

Imoral ela suga, chupa a ponta do dedo indicador. Devagar, ela lambe só para provocar. O silencio só é cortado pelo chocalhar das janelas, a chuva torrencial descendo lá fora. Os dois grudados pelo olhar.

- Aqui. Agora. Vem.

Monique esfrega os dedos melados nos pelos da vulva, nos lábios da própria vagina. Mistura seus sucos com a nata do novo cliente.

- Chupa, Patrick. Chupa a aqui a sua tia.

Ela mostra batendo o indicador nos pelos negros da vulva.

- Que falta de respeito Monique. Na minha frente, na sua casa!!

- Do jeito que você gosta, ou não gosta? Pensa que só você conhece os meus segredos? Acha que eu não sei os seus? Chupa, eu deixo. Lambe a minha perola...

Monique brinca com o grelo, lambuzando de sêmen.

- Hum? Eu sei que você gosta. Não é a primeira vez que vai chupar a porra de alguém, não é? Seu tio já contou que você também gosta. Vem!!

O beijo indecente, o encontro das bocas molhadas, a língua bebendo a mistura dos caldos. Monique se arrepia dos pés à cabeça.

- Lá dentro. Enfiaaa, enfia! Me lambe Patrick. Lambe a sua tia.

O jovem jogado aos pés da madura experiente, da tia prostituta, a bela da tarde em todo o seu esplendor chupa até os dedos molhados no seu próprio sêmen. Enquanto Monique acontece em orgasmo curtos, quase tímidos.

- Chega! Cansei.

- Só isso? Que eu quero mais, mais Monique!. Eu tô pagando, não é? E você é muito cara.

- Eu valho tudo isso?! Um preço pra quem é da família, meu bem.

- Por favor, por favor. Eu quero...

- O que?

- Penetrar você. Sentir você por dentro.

- Quer me comer, Patrick? Quer comer a mulher do tio Ethan? Vai custar mais seu boiola sem noção.

- Eu pago, pago até em cheque. Só não conta pro tio.

Monique gargalha, os ombros sacudindo, os seios lindos balançando no mesmo ritmo.

- Vai custar muito mais caro querido. Pode apostar.

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