O Enteado - parte 1

Um conto erótico de Albert Maia
Categoria: Gay
Contém 786 palavras
Data: 06/01/2023 13:52:55

Quando me casei pela segunda vez, minha esposa já tinha um filho. Rafael, já com 5 anos.

Algo me intrigava nele. Sempre chorava com facilidade e era muito carinhoso para com todos. Muito vaidoso, evitava andar com sua roupa suja ou desarrumada. Não se dava bem com os meninos e preferia passar seu tempo brincando de casinha com as meninas. Nunca ousei falar nada a respeito de sua sexualidade, ou o que poderia vir a ser futuramente, com minha mulher, pois eu sentia que ela fazia vistas grossas para as preferências de seu primogênito. No entanto, eu não dizia nada.

O tempo se passou e eu o vi crescer, estive presente durante toda sua infância e adolescência. Nós nunca tivemos atrito, em razão de eu ser uma pessoa de mente aberta e respeitar as escolhas e o espaço de cada um. Nossa relação sempre foi muito boa, embora eu não seja seu pai biológico.

Já com seus 18 anos, a sexualidade de meu enteado começou a desabrochar. Passou a se perfumar com maior frequência, passava muito tempo arrumando o cabelo, usava uma vasta gama de cremes hidratantes, que não só servia para perfumar e hidratar sua pele, mas também deixar sua doce fragrância por toda a casa. Tinha uma certa fixação por espelho. Se via de lado, de frente, sob diferentes ângulos e luzes ao se fotografar para (isso eu descobriria depois) seus milhares de seguidores em uma rede social. Tudo isso, ou a maior parte, acontecia longe dos olhos de sua mãe, pois na presença dela, Rafa preferia manter uma postura mais austera e ponderada.

Certa vez, quando eu estava de férias, vi pela porta entreaberta Rafael em seu quarto. Estava experimentando algumas roupas em frente ao espelho de seu quarto, ao que parecia. De costas para a porta não pode me ver, mas eu o via sorrateiramente. Pude ver seu corpo, ainda miúdo, mas já com contorno de um corpo feminino recém saído da adolescência. As pernas já bem grossa, o quadril largo, a cintura fina e a pele lisinha bronzeada do sol parentando uma maciez insuperável. Os cabelos soltos a cobri as orelhas e tocar os ombros. O cheiro de mulher jovem atravessou seu quarto e passou pelo pequeno espeço deixado pela porta entreaberta, me alcançando de forma arrebatadora, despertando em mim um desejo crescente por aquele garoto. Senti minha boca salivar de desejo ao mesmo tempo em que mi vi na pele de um lobo faminto para devorar sua “chapeuzinho vermelho”.

Fiquei espantando ao ver oque ele vestia. Estava só de calcinha! Aquele corpinho delicioso e frágil vestia uma calcinha azul de renda, estilo shortinho. Fazia pose empinando a bunda redondinha em quanto ajeitava sua peça íntima, na certa comprada as escondidas, uma vez que sua mãe não usava aquele estilo de roupa. Ficava na pontinha do pé e de lado, fazia biquinho estilo mocinha, tinha um certo ar de malícia quando sorria timidamente com o canto da boca ao se admirar e ver o quanto era irresistível, o quanto ´poderia levar a loucura aquele que fosse privilegiado o bastante para tocar naquela pele macia com seu perfume afeminado. Encher a mão, daquela bundinha empinadinha de adolescente. Chupar aquele pescocinho cumprido de lady francesa e beijar aquela boca pequena e vermelha como se comece uma maçã do Éden.

''Saia de trás dessa porta, por favor." - Sussurrava meu lado são - "o que pensa que está fazendo, que tal dar uma volta no quarteirão ou treinar um pouco na academia?"

Enquanto meu lado febril, ou seja lá o que for, berrava freneticamente: "Abra a porta! Retire aquela calcinha com a boca e morde aquela bunda. Transe com aquela ninfeta ali mesmo! Agarre-o por trás, já de pau duro, abraçando aquele corpinho arrepiado e segurando os peitinhos enquanto o pau latejante penetra no cuzinho apertado. Goze fartamente dentro dele, a ponto do leite, quente como se tivesse ido ao fogo, escorre pelas pernas até seu pezinho 36. Só há vocês dois nessa casa. Ninguém nunca vai saber! E outra, se ele se recusar, ameace contar para a mãe que o viu vestindo trajes feminino. Faça uma chantagem, pesada, dessas que não tem como escapar, ou recusar! Terá uma femeazinha debaixo de ti, proporcionando um prazer dez milhões de vezes maior do que a mãe dele é capaz de te dar. Vai!"

Din-don! Ah, campainha!

A maldita companhia tocou repentinamente como se um despertador me retirasse de um sonho doce e lindo com suas garras inconvenientes. Saí apressadamente de trás das portas do paraíso e fui em direção a porta da entediante realidade cotidiana. Abri, era a mãe de Rafa (sim, também conhecida como minha esposa) que esqueceu as chaves de casa e voltou pra buscar.

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Comentários

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AH. O CAPÍTULO PODERIA SER UM POUCO MAIOR. DELÍCIA DE CONTO. PELO MENOS POR ENQUANTO. VEREMOS O QUE ACONTECEER DAQUI PRA FRENTE.

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