Carlos & Joana: 3 – Ela se torna meu mundo

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 1926 palavras
Data: 26/01/2023 13:44:21

Meu amigo me entrega o copo de água e assim que me acalmo, profere as primeiras palavras desde que confessei meu crime:

- Carlos, fique de pé!

Imaginei que seria algemado e encaminhado para alguma cela. Como era madrugada, estávamos apenas os dois na delegacia, então certamente seria encarcerado até a chegada do escrivão, e possivelmente de algum advogado. Assim que me ponho em pé, sinto o mundo girar, e uma dor lancinante atinge meu rosto. Caído, olhando aquele velho ventilador de teto que girava, girava e girava, balançando a lâmpada que dele pendia, ouço um grito que me gela a espinha, vindo do fundo da alma:

- O QUE VOCÊ FEZ SEU DESGRAÇADO? COMO VOU EU TE DEFENDER? COMO VOU TE PROTEGER AGORA!! VOCÊ ACABOU COM NOSSAS VIDAS!

Ali deitado, ainda olhando para o teto e com essas palavras ecoando, volto a me recordar do início de tudo...

Após adormecer no sofá, suado, satisfeito, e encabulado com o que acabara de acontecer, acordo com o inconfundível aroma de café e tilintar de xícaras. Me levanto, e indo até a cozinha me deparo com Joana que estava vestindo uma de minhas camisetas favoritas, e que ficou super larga em seu corpinho, parecendo um vestido (menina abusada, abriu meu guarda-roupas!). Sorri dizendo:

- Bom dia! Você vai ficar assim mesmo? Os outros hóspedes vão te ver desse jeito, melhor se vestir.

- Bom dia! Que horas você acha que são? Já passam das 15:00 meu amor, você apagou! Inclusive eles já se levantaram, já tomaram o café, e já partiram pra Belo Horizonte. No mais, eles já viram mesmo, pois amei essa camisa e estou oficialmente roubando-a de você!

Não consigo esconder um sorriso pelas palavras dessa folgadinha, chegou ontem e já está resolvendo as coisas, mas fico feliz por saber que estamos sozinhos em casa. Neste momento me vem um estalo:

- Você não deveria ter ido com eles?

- Está me expulsando é? Haha. Eu vou ficar aqui esta semana, estou de férias no hospital, e vim com a Maria Clara para ajudá-la a se instalar nessa nova etapa, a guardar suas coisas, afinal organizar uma nova casa nunca é uma tarefa fácil, quem dirá sozinha!

- É, acho que você tem razão. Mas acho que isso tudo é uma desculpa só pra me ver mais um pouco... – divirto-me.

- Abusado! Quem disse que quero lhe ver? Haha... inclusive, vamos tomar café, estava lhe esperando para ir à casa deles.

- O Café pode esperar.

Ao dizer isso, vou me aproximando dela, que me olha com aquele mesmo sorriso, e quanto mais perto chego, mais ela sorri pra mim. Começo a sentir seu hálito quente perto do meu rosto, então a agarro pela cintura e a puxo para um demorado beijo, quente, molhado e forte.

Após nos beijarmos por alguns minutos, ela já está se esfregando em mim com sofreguidão, com a volúpia de quem quer ser fodida, se esfrega como quem estivesse se masturbando, e me usando para isso. Ela começa a querer descer meus shorts, mas seguro suas mãos, e digo em seu ouvido que é hora de retribuir a noite passada.

Ergo-a no ar, e deito suas costas sobre a larga mesa da cozinha. Sei que ela vai aguentar, fui eu quem a projetei e a fiz. Madeira maciça, forte, ela não irá nem ranger... Deitada de costas sobre a mesa, puxo a sua camiseta, observando algo inusitado: a safadinha já estava sem calcinha o tempo todo. Deparo-me com uma bucetinha simplesmente perfeita. Ladeada por suas coxas grossinhas e seu quadril largo, com um monte de vênus protuberante, e escondida por ralinhos pelos loirinhos cuidadosamente aparados formando um triângulo, estava ali, o pequeno pedaço de paraíso que eu iria degustar.

Termino de tirar a camiseta, e prestando atenção aos seus belos seios, retribuo o prazer que ela me dera fazendo exatamente como ela fez: Primeiro beijo-lhe a boca, dou mordiscadinhas em seus lábios, lóbulo da orelha, beijo seu pescoço, e desço para aqueles dois peitinhos maravilhosos onde me perco por alguns minutos, não sem tocá-la, porém, era hora do meu prato principal.

Vou descendo entre beijos e lambidas em sua barriguinha, chegou perto de sua virilha, apertando-lhe as pernas, e vou beijando a região ao redor, coxas, virilha, vulva, até que me entrego À chupar aquela delicia de bucetinha, que está entregue à mim!

Enquanto chupo, ela começa a apertar seus seios com uma das mãos, e com a outra segura minha cabeça, entrelaçando os dedos em meus cabelos, e começa a gemer alto. Bem alto.

Após alguns minutos, ela anuncia o gozo, e entre espasmos, aumenta ainda mais o volume da voz, dando um grito que seria capaz de acordar a vizinhança... se eu tivesse uma.

Olho para cima, e percebo que ela está com lagrimas nos olhos, o orgasmo havia sido realmente muito intenso. Ela me puxa, e beija minha boca suavemente, como se fôssemos namorados apaixonados. Subo também na mesa, e me deito em cima de seu corpo. Ao encaixar meu pau perto da sua entrada, ela me olha nos olhos, e diz sorrindo:

- Anda, me come logo, não aguento mais esperar pra ter sua vara dentro de mim!

Com esse incentivo, começo uma penetração lenta, e sinto entrar centímetro por centímetro, até sentir minhas bolas baterem na sua pélvis. Quando sinto que estou todo dentro, começo um vai-e-vem ritmado, como se estivéssemos dançando a dança mais gostosa de nossas vidas, e enquanto beijo sua boca, pescoço, orelhas, lhe aperto um dos seios, a fodo com toda a vontade que tive desde o momento em que pus meus olhos na loirinha da cidade. Após alguns minutos, deito-a de bruços, e me deixo cair por cima dela, penetrando por trás, puxando seu cabelo com uma das mãos, e virando seu pescoço para que possa beijá-la. Em alguns minutos, jorro meu gozo entre urros e beijos, enchendo sua bucetinha com uma quantidade considerável de esperma, que logo vaza caindo sobre a mesa. Ainda dentro dela, com o pau pulsando, vou dando pequenos beijos em seu pescoço, e em sua boca, ambos exaustos e suados. Alguns segundos depois, com aqueles olhinhos sorridentes ela me diz:

- Agora vamos tomar o café?

Rindo, nos desencaixamos, e vamos nos recompor para finalmente tomar o bendito café que já estava até frio.

Recompostos, e de banho tomado, já é início da noite, é hora de levá-la até a casa da prima pra cumprir suas tarefas. Entramos na minha caminhonete, e enquanto estamos no trajeto, ela me conta um pouco mais sobre sua vida, me diz que dá plantões noturnos em um hospital universitário em Belo Horizonte, e que as madrugadas costumam ser tensas, que ela está um pouco cansada dessa rotina pois lida com muitas emergências e ao fim do plantão ela está sempre esgotada física e mentalmente. Cada palavra saída daquela boca parecia um encantamento de bruxa, não sei o que colocaram na minha bebida ontem, mas eu não conseguia parar de olhar praquela menina um segundo.

Chegando à casa do meu amigo, paro a Rural em frente à porta, mas estranho estar tudo tão quieto. Um dia antes aquela casa cheia de gente, parecia não ter mais uma alma viva, mas também não tinha mais a sujeira deixada pela festa. Vamos nos aproximando da porta, e eu bato uma, duas, três vezes, mas ninguém atende. Imaginando que tivessem saído, sugiro pra ela que voltemos pra minha casa, e que amanhã cedo a levaria novamente. Ela estava prestes a aceitar, quando Clara abre a porta nos cumprimentando:

- Oi pessoal, desculpem pela demora, estávamos... er... montando uma mesinha de cabeceira, e não ouvimos as primeiras batidas. O Elton foi tomar um banho, estávamos bem sujos rs.

Isso deve explicar por que ela estava tão descabelada, vermelha e suada. Mas não explica por que veio abrir a porta de roupão.

- Eu posso fazer isso por vocês pessoal, estão esquecendo que é o meu ofício? – ofereci ajuda

- Não precisa! – apressou-se em me despachar. Já terminamos.

- Ok, da próxima vez me liguem antes de começar esse tipo de trabalho. Estou aqui pro que vocês precisarem, é só me pedir que eu monto.

Dando uma risada que eu não havia compreendido, Clara me diz:

- Tá bom, vou dizer ao Elton... Acho que ela vai gostar mais do que você imagina da sua ideia rs...

- Bom, vim apenas para deixar a Joana. Não vou tomar o tempo de vocês. Até mais.

- Joana, apressadamente veio até mim, me dando um abraço apertado e um beijo, pedindo-me para que fosse lá amanhã para vê-la. Marquei para ir à noite, pois como era dia de semana, durante o dia eu tinha algumas peças para produzir na oficina.

Quando entro na caminhonete, é que eu realmente entendo o que estava acontecendo e começo a falar sozinho: “Puta merda, eles tavam transando, como eu sou tapado! Mas pera o que ela quis dizer com falar pro Elton e ele gostar... bom, deixa pra lá.”

Assim os dias iam passando, eu acordava, trabalhava, e dormia esperando pelas horas em que passaria com ela. A semana estava terminando, e estava perto do momento dela ir embora. Depois de tantos momentos e tantas fodas, senti que ela me faria muita falta. Na nossa última noite juntos, estava visível que ambos estávamos angustiados. Estávamos jantando na casa de nossos amigos, e o clima pesado estava notável no ar, quase palpável. Elton quebrou o silêncio dizendo:

- Pessoal, deixem de besteira. BH não é do outro lado do planeta, vocês poderão se ver durante fins de semana e feriados. No mais é só o Carlos pegar a Rural e ir pra lá no fim de semana.

Fiquei claramente constrangido, eu nunca havia viajado pra nenhum lugar exceto estradinhas de terra e cidadezinhas vizinhas. Não me via indo para cidade grande, muito menos pegando estrada no volante, depois do que acontecera com meus pais. De toda forma, não queria perder a Joana, então considerei a ideia.

Ao fim do jantar, pedi pra Joana dormir esta noite lá em casa, porém ela disse que logo cedo precisaria ir para a rodoviária, e que como eu morava mais afastado seria ruim. Mas que logo me visitaria. Percebi que ela estava com os olhos marejados, e tomado de coragem, disse-lhe:

- Olha, sei que nos conhecemos há apenas uma semana, mas tudo que está acontecendo está tão intenso, que eu acho que eu estou gostando de você...

Neste momento, notei que suas lágrimas escorreram, e pude notar suas mãos ficando frias. Continuei:

- Eu gostaria muito de continuar te vendo, mas queria fazer isso do jeito certo: Quer namorar com... – ela não deixou eu terminar a frase, e ficou repetindo “sim, sim, sim, sim” enquanto me dava pequenos beijinhos nos lábios.

No outro dia minha agora, namorada, foi embora, vestindo a camiseta que um dia foi minha, mas que confesso ficava muito melhor nela.

Este foi o começo de um relacionamento maravilhoso. Ou pelo menos eu achava que eraSentado, escorado com as costas na parede da sala, e cabisbaixo, sinto o paninho branco, parecido com um pano de prato improvisado em uma trouxinha bater nas minhas coxas.

- Pega, é gelo pro queixo. – Disse-me um Elton com a expressão normal pela primeira vez neste dia.

Pego então aquela trouxa gelada, e levo ao queixo, que realmente doía muito. O delegado tinha uma puta mão pesada!

- Me diz: o que vamos fazer Carlos? O que faço com você?

Sem uma resposta para a pergunta, porque o óbvio é que eu deveria ser preso, olho para o vazio esperando que ele fizesse o que tem que ser feito.

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Comentários

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Para quem disse que não sabe escrever... aiai...

Belo enredo. Encaixes perfeitos.

Consigo acompanhar cada movimento de cada personagem.

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historia legal vai ter continuidade?

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Ótimo terceiro capítulo, já imagino as surpresas nessa história.

Parabéns Asas você está se mostrando um escritor muito bom.

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cara esta bem legal, com certeza esse história vai render e muito, com certeza vão ter muitas surpresas e com certeza muitas decepções.

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