Pimenta no Zóio dos Ôtro é Refresco (09)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2000 palavras
Data: 24/01/2023 10:56:06

“Quem procura, acha!” - minha mãe sempre dizia. Ok, eu sempre tomei isso como uma verdade absoluta, mas na faculdade aconteciam histórias que me fizeram pôr em dúvida suas sábias palavras - foi mal aê, mãe, mas é verdade.

Por exemplo, tive uma colega que casou cedo, o que era uma lástima. Morena de cabelos longos, pernão, coxão, bundão, peitão e um sorrisão branquíssimo. Não que eu seja contra o matrimônio, mas era uma pena porque a gente vivia se provocando mutuamente, falando que iria se comer, um dizendo que ia deixar o outro arriado na cama este tipo de babaquice tesuda.

Daí ela casou com um cara que eu conhecia, fortão, que também tinha pernão, peitão, sorriso branco e, diziam, um pauzão de fazer inveja. Casou, para mim, estava fora do jogo, respeito isso. Desse dia em diante, nem sacanagem mais eu falava pra ela. Contudo, não passaram nem seis meses do casório e o cara viajou. Nos encontramos por acaso no bar onde eu sentava na sarjeta em frente, ela junto com um casal de colegas que se pegavam a algum tempo. O marido viajou, mas pra mim seguia sendo uma MULHER PROIBIDONA!

Vendo meu comportamento “ameixa - me deixa”, a bicha ficava provocando entre um gim e outro, lembrando das baixarias que falávamos e dizendo que agora era o casalzinho de amigos que faria tudo aquilo. Após algumas horas sofrendo uma provocação que chegava ao limite do bullying, o bar fechou e fomos pra casa dela, os quatro no mesmo carro. Sinceramente, eu só fui porque queria um baseado - e sabia que lá, tinha.

Uns drinks depois e o tal casalzinho está na pegação nível hardcore xXx. No sofá, no chão da cozinha, na mesa de jantar, eles se bolinando e a gente só de butuca e chupando o dedo. Daí a mina casada me olhou e disse: “Caralho, esses dois vão se comer aqui, melhor vamos pro quarto fumar aquele baseado”.

Sentados na cama do casal, fumando e falando sacanagem, eu já nem lembrava que a mulher era casada, mas olhei pra TV em frente e havia uma pilha de vídeo pornô. Ela riu e disse que eram do marido. Eu gelei instantaneamente e lembrei da regra: Nada de mulher casada! Vendo que não ia rolar nada mesmo, ela disse que não dava pra sair porque o casalzinho na sala estava trepando - o que era audível. Contudo, para minha surpresa, a proibidona foi ao banheiro e voltou com uma baby doll rosa, dizendo pra gente dormir. Puta que pariu, baby doll rosa é foda, literalmente.

Comigo só de cueca, deitamos no escurinho e continuamos conversando - afinal, saber da presença um do outro ali, a poucos palmos na cama, depois de todas as baixarias que haviamos dito no passado entre nós, retivarava completamente o sono dos dois. Num momento mais íntimo, ela me confidenciou que o marido só curtia vídeo e quase nunca a comia. Contou ainda que ele tinha tara em ver sexo anal, que ela morria de vontade de experimentar, mas ele se negava, afinal, era a futura mãe de seus filhos - aí forçou, cara vacilão da porra, um furicão daqueles dando mole e ele não comia?

Eu tentava abstrair: lembrar da escalação do Flamengo na despedida do Zico, da receita de perú de natal da minha vó e coisas do gênero. Tudo isso foi em vão quando senti a mão dela punhetando o bichão. Não tinha como, eu estava fodido e ia foder ela de qualquer jeito, então era melhor aproveitar.

Chupei com gosto aquele corpão todo, ela gemia e se retorcia com minha cara entre os coxões beijando seu sexo. Quando chupei sua bucetinha, estava encharcada de tanto tesão e, quanto mais eu estocava, mais ela pedia pra foder. Não demora a proibidona estava de quatro, lambi muito o furiquinho e fui metendo a cabeçona. Ela crispava as unhas no lençol, arqueava a espinha e arrebitava a bunda.

Seu furico virgem era apertadinho, mas ela era uma cavala e acabou entrando tudo. Comecei a bombar, a bicha ficou loca, rebolava no caralho e me xingava, dizendo que eu era um escroto, que estava arregaçando seu furiquinho, fazendo dela uma putinha e chifrando seu marido - meu tesão triplicou. Coloquei pressão, ela caiu deitada no colchão, fiquei metendo com tudo naquele furicão cheio de vontade, ela embaixo com as pernas estiradas e eu deitado por cima, só fodendo gostoso aquele rabão, até gozar lá dentro.

Bem, eu realmente não estava procurando nada com a mulher proibidona, mas terminei achando seu furico uma delícia. Logo, contrariando minha mãe, "Quem não procura, também acha!” Outro exemplo aconteceu um bom tempo antes disso, quando ainda era calouro e encontrei mais uma gaúcha em minha vida.

Essa garota eu conheci numa viagem do curso, era veterana e eu apenas mais um calouro. Fomos de ônibus vários estudantes até Sampa, nem me lembro bem para fazer o que, nem importa, porque o negócio era me enturmar. Já no caminho de ida foi uma zona, eram mais de 40 alunos e o povo já se conhecia, só ficavam tocando terror no busão. Eu, calado, meio de lado, só urubuservando: não conhecia ninguém. A porra do alojamento era um colégio de freiras que fechava as portas às 19:00, logo, ou ficava pra dormir, ou saia e passava a noite na rua - não dormi lá nem uma vez.

Foi um tal de bar underground, boate underground, show underground e museu underground que não tinha mais fim, eu sempre colando em algum grupo para arrumar programação. Já no quarto e último dia na cidade eu era só a capa do Batman, mas seguia buscando gandaia. Nessa noite, um grupo com umas dez pessoas que conheci já tinha me escalado para sair com eles.

Essa era uma turma mais velha e a proposta era partir da “Rua Ipiranga com a Avenida São João” e fechar vários bares na sequência. Lá pelo décimo bar, depois de ficar “bebendo com outras mulheres, rolando dadinhos, jogando bilhar”, eu parei e percebi: “ALGUMA COISA acontece no meu coração!” - está bem, eu vou parar de ficar citando a música do Caetano Veloso, antes que termine numa “cena de sangue num bar da Avenida São João” - essa foi a última vez, prometo!

Sim, eu me dei conta de que tinha uma mina dos olhos puxadinhos, muito fofa e sorriso lindo que ficava seguindo a gente de bar em bar. “Mas quem é essa garota?” - eu me perguntei. Em outro bar, lá estava ela - e eu pensando: “Mas quem é essa garota?” Mais tarde numa mesa de bilhar, a mina tomava cachaça e estava me dando um couro danado no jogo.

Eu não aguentei e perguntei: “Ô garota, afinal, quem caralho é você que fica seguindo a gente?” Ela deu uma gargalhada e respondeu: “Pôrra calouro, tú é devagar mesmo. Eu sou da faculdade, tô viajando com vocês, passei a noite dando mole e tu nem sequer percebeu!” O povo zoava da minha cara e eu queria me enterrar a sete palmos, quando alguém movido a pinga começou a puxar o coro: “Beija! Beija! Beija!”

A garota veio na minha direção, me pegou pela camisa e lascou um beijaço em mim. Com ela sentada na mesa, me encaixei entre suas pernas e ficamos nos agarrando, um consumindo o outro. Nem vi quando o povo foi embora atrás de outro lugar. Lá pelas tantas, o dono do bar veio e nos convidou a ir embora porque ia fechar. Saímos zanzando sem destino - na verdade, a gente mais se agarrava do que andava.

Em alguma brecha das fachadas, a coisa esquentou de vez e a gente começou a se pegar pra valer. Puxei sua calcinha para o lado e ela trouxe o bichão para fora. Transamos ali mesmo, em pé, na rua. Ela levantou uma perna, eu agarrei por trás do joelho, encaixei o bichão na bucetinha e bombei forte, perdido em seus beijos. Não importava mais nada, se alguém nos visse, ou se a polícia passasse, a gente só queria foder enquanto o dia amanhecia e os carros entregavam nas bancas de jornal “a primeira edição” - caralho, não me contive e citei de novo a música do Caetano!

Agora, o cúmulo do “Quem não procura também acha” ocorreu pouco tempo depois que eu comi o furico da mulher proibidona. Tudo bem, eu confesso, a mulher era proibidona mas eu fodi ela assim mesmo, quebrei minha regra de não me enrolar com mulher casada e foi uma falta dupla porque eu conhecia o marido dela.

Como eu contei, quando eu torei o anelzinho dela no seu quarto matrimonial, havia um casal de amigos fodendo na sala. Ora, eles não imaginaram que a gente estava dormindo e nem dava pra mentir, porque a proibidona anunciava o que a gente fazia, gritando coisas como: “Seu escroto! Cê tá arregaçando meu cuzinho! Tá fazendo de mim uma putinha e chifrando o meu marido!”

Em uma semana, todo mundo da faculdade sabia o que tinha rolado. Bem, pode até ser paranóia minha, mas vi até gente que eu não conhecia me olhando com um sorrisinho sacana no rosto, e eu tinha certeza de que era devido ao ocorrido na retaguarda da proibidona. Tive a prova de minhas suspeitas numa tarde em que saí da última aula e passei no boteco que costumava ir perto da faculdade. Não encontrei ninguém por lá, mas mesmo assim pedi minha cerveja e sentei na mesinha mambembe.

Um tempo depois pintou por lá uma garota interessante: baixinha, branquela, peitudinha e conhecida do casal que estava no apê da proibidona, na noite do furico escandaloso. Nos conhecíamos bem pouco, mas, como não tinha ninguém mais, ela sentou na minha mesa e ficamos de conversa fiada. Deu cinco minutos e a mina solta: “Pô, conta aí da noite que rolou aquela suruba, aquela lá na casa da garota casada, a que tu comeu sem parar.”

Puta que pariu. A cada pergunta da GAROTA ENXERIDA, eu me dava mais conta da distorção dos fatos. Em poucas palavras, o que rolava era que eu tinha avançado na mulher e quase forçado ela a dar pra mim e outros dois caras, tirado fotos dela sendo sodomizada amarrada na cama e mandando pro marido corno, ela com porra por todo lado e um vibrador enfiado no cú.

Pobre Proibidona… E pobre de mim, porque com essa má fama eu achava que não iria comer nem um anão, deficiente mental, sem os braços nem as pernas, em uma casa de swing do baixo leblon, no escuro e fantasiado de homem-aranha. O pior é que eu tentei desmentir e a Enxerida não acreditava nem a pau. “Deixa disso, fala a verdade, tá todo mundo sabendo, conta aí, vai!” - ela insistia. Me enchi e mandei: “Não conto nada. Se você quiser, eu faço com você! Tá afim?" Funfou.

Fomos pro carro, eu não acreditando que ia rolar de verdade - mas rolou. Entramos e eu já fui chupando com gosto os peitinhos e passando a mão na xaninha, mas ela era bem safadinha e quis me chupar antes. No banco de trás, quando meti na bucetinha, estava encharcada de tanto tesão, quanto mais eu estocava, mais ela pedia pra foder com força.

Não demora ela estava de quatro, lambi o furiquinho, era só um pontinho escuro nas nádegas brancas. Ela arrebitou a bunda e, com jeitinho, acabou entrando tudo. Comecei a bombar na roscofe, a Enxerida ficou doida, rebolando e se masturbando. Chamei de vagabunda e disse pra ela me xingar também - caralho, ela sabia uns palavrões que eu nem conhecia. Terminei gozando naquela boquinha suja, agarrando ela pelos cabelos e fazendo lamber tudo.

Bem, isso não desfez a boataria e a minha fama de mau, mas a partir daí começou a chover umas garotas bem safadas na minha horta. Então, mãe, me perdoe, mas "quem não procura também acha!" - eu devia contar sobre essas minas safadas, mas isso já são outras histórias.

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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