The L House #2 = Let

Um conto erótico de Let
Categoria: Lésbicas
Contém 973 palavras
Data: 19/12/2022 17:17:47
Última revisão: 13/02/2024 11:05:18

Let:

Meu nome é Letícia. Tenho 24 anos. Sou morena escura, quase mulata. Cabelos encaracolados, compridos até o bumbum. *Meu orgulho apesar do trabalho que dá. Tenho 1,75 de altura, seios médios e um corpo legal bem trabalhado na academia. Tenho olhos castanhos bem escuros.

Sou mineira da capital onde moro sozinha em um apartamento no centro da cidade.

Sou bissexual, mas faz tempo que não fico com homens. Na verdade, só fiquei na adolescência, mas não descarto ficar no futuro se caso eu estiver solteira. Atualmente estou namorando uma ruiva linda chamada Graziela. Temos apenas um mês de namoro, mas acho que já estou totalmente apaixonada por ela. Nosso namoro estar passando por alguns problemas por causa da idiota da sua ex. Mas acho que tudo vai dar certo porque sinto que ela gosta muito de mim. Ela é uma boa garota, além de linda como já mencionei. 🤭

Sou uma mulher de sorte porque tenho uma vida muito boa. Mesmo vindo de uma família pobre e filha de mãe solteira, tenho tudo que preciso.

Sempre fui uma batalhadora e corri atrás dos meus objetivos. Mas também tive muita ajuda da minha segunda família que me trata como se eu fosse realmente uma parente de sangue.

Minha mãe veio do interior de Minas para trabalhar em uma casa de família aqui em BH por indicação de uma amiga de infância que trabalhava como faxineira em uma universidade na capital.

Depois de um mês no novo serviço minha mãe descobriu que estava grávida de mim. No sétimo mês de gravidez ela resolveu deixar o trabalho e voltar pra casa, mas sua patroa, *Dona Rita não deixou. Ela tinha gostado muito da minha mãe. Então eu nasci em BH e cresci na casa onde minha mãe trabalhava. Já que ela trabalhava e morava no local em uma casa que Dona Rita pediu para fazer no fundo da mansão onde morava.

Minha mãe em pouco tempo passou de doméstica a governanta da mansão. Era a pessoa de confiança da Dona Rita. A relação das duas era além de patroa e empregada, eram amigas também.

Eu cresci ali junto com os filhos dos patrões. Mya e Marcos. Eu era muito bem tratada por todos. Marcos era como um irmão mais velho. Sempre me protegendo e me dando conselhos. Já Mya era da minha idade e viramos melhores amigas. Infelizmente Mya foi morar em Londres a 3 anos atrás, mas logo deve voltar ao Brasil. Estou com muita saudades da minha irmãzinha.

Nunca conheci meu pai. Minha mãe nunca falou muito dele. Só me disse que ele era um ex namorado que ela deixou quando veio trabalhar e que o nome era Arnaldo. Também nunca o procurei. Na verdade ele nunca fez falta na minha vida.

Perdi minha segunda mãe Dona Rita aos 10 anos e minha mãe de sangue aos 13. Foram momentos muito difíceis na minha vida, mas eu e Mya nos apoiamos uma na outra e superamos juntas nossas perdas. Marcos e Seu Antônio também nos ajudaram muito. Eu me tornei família deles e eles minha família.

Estudei nos melhores colégios graças a eles. Me formei em nutrição ano passado e graças a ajuda de Marcos tenho um bar/lanchonete exclusivo para o público GLS no centro de BH. Ainda não está do jeito que eu quero, mas se tudo der certo logo vai ficar.

Trabalho aqui o dia todo e uma boa parte da noite. Antes era só eu, mas o movimento aumentou rápido e tive que contratar alguém para me ajudar. Dei muita sorte que na primeira entrevista conheci Marcela e gostei dela de cara. Hoje é meu braço direito aqui. Ela é uma garota incrível. Linda, educada, muito gentil e o mais importante, de confiança. Já me provou isso algumas vezes.

Apesar da riqueza da família que me acolheu, eu nunca quis nada de graça. Sempre trabalhei. Quando resolvi abrir meu comércio fui falar com Marcos, já que além de ser formado em administração ele é o braço direito do pai nos negócios da família. Mas quem me ajudou muito na verdade foi a sua esposa Karla. Ela é dona de uma rede de lojas e me deu muitas dicas. Ela também me indicou uma advogada para resolver todo trabalho burocrático para abrir um comércio. Marcos me cedeu um cômodo de comércio em um dos prédios do pai. Eu queria pagar o aluguel, mas ele não aceitou. Ele também queria me dar o dinheiro para eu começar, mas eu tive que insistir muito para que fosse um empréstimo. Eu não queria tudo de graça. Queria e quero ter algo meu, do meu trabalho. Depois de muito discutir ele me fez o empréstimo e eu aceitei não pagar aluguel.

Eu trabalhei em um bar GLS durante 2 anos como bartender. Fiz muitas amizades e isso me ajudou muito quando abri o meu. Na verdade roubei muita freguesia do meu antigo patrão. 🤭

A diferença é que no meu vem na maioria mulheres. É um ambiente calmo onde você pode vir fazer seu lanche ou beber sua cerveja tranquilamente em um lugar mais reservado. Tem uma unidade da polícia quase em frente e isso ajuda muito. Nunca tive nenhum problema. Nem mesmo a noite quando geralmente se vende mais bebidas do que lanches.

Bom, estou indo pra academia. Marcela está tomando conta do meu pequeno comércio hoje. Vou malhar. Depois vou no meu apartamento tomar um banho, ligar para Mya e volto para ajudar Marcela a fechar. Hoje vamos fechar cedo porque tem pouco movimento no início da semana. E também quero ir buscar minha namorada em casa para a gente jantar juntas e namorar um pouco.

Bom, essa sou eu. Uma mulher de sorte que está correndo atrás dos seus sonhos. 🤭

Mas no decorrer da história vocês vão saber mais sobre mim.

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Continua.

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