Zóio - O Atentado

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2020 palavras
Data: 15/12/2022 12:05:23
Última revisão: 18/10/2023 17:49:56

Enquanto meu namoro esfriava como a Sibéria e eu me esforçava para melhorar minhas notas na escola, muitos amigos curtiam o feriadão.

O Perigo e o Florzinha estavam viajando com a família, o Maluco ainda estava na geladeira pela confusão que armou no beco e a cidade se via tão vazia como uma casa abandonada num filme de terror.

Então, naquele sábado à noite não havia nada para fazer e fui tomar umas cervejas com o Atentado, o único amigo sobrante ali, mas o encontrei muito bolado. O cara tinha 17 anos, quase dois metros de altura, calçava 45 e, segundo ele, um coiso que ia até o joelho. Nesta idade, se ele não parasse de crescer iria virar um monstro.

- Atentado, sai dessa bad-vibe. Com um trem desse tamanho, você devia agradecer ao seu pai em vez de ficar reclamando.

- Cara, você tá falando besteira, essa coisona é um inferno. Toda vez quando pego uma mina, na hora do vamu-vê, a garota foge assustada.

- Irmão, deixa de mentira, você não pega ninguém, otário.

- Tô falando sério, ô babaca. Dei uns amassos naquela loira da escola… Te falei, lembra?

-Tô ligado, a que não usa sutiã e fica de farol aceso. Rolou mesmo ou você tá de potoca?

- Cara, ia rolar, juro. Mas, quando ela segurou nisso aqui, disse que nem morta ficava comigo porque ELA NÃO ERA ÉGUA PRA TREPAR COM JUMENTO.

Ficamos lá conversando, ele jurando que o trenzão atrapalhava e eu zoando que ele estava mentindo. Só tinha um jeito de tirar isso a limpo…Não, gente, eu não ia dar pra ele! Nós fizemos foi apostar!

Juntamos nossos trocados e fomos descolar uma profissional para realizar um experimento.

Mal chegamos de carro na Passarela de Tia e já rolou uma discussão. Ele queria escolher uma garota mignon, mas eu argumentava que não valia, as candidatas deveriam ter pelo menos a altura dele.

Vocês não imaginam a cara das moças quando o Atentado parava o carro e perguntava: “Oi meu bem, tudo legal? Diz uma coisa, querida, qual é a sua altura? Tem mais de 1,75?” Quase me mijo de rir.

Pergunta daqui, pergunta dali, por fim achamos uma loira pintada de exatos 1,68 que topou o programa, depois de explicarmos que não estávamos atrás de fazer menage nem dupla-penetração. Eu sei, precisei flexibilizar a altura porque era quase impossível conseguir um mulherão com a merreca de grana que juntamos.

Enfim, o Atentado ia com a tia e eu ficaria só olhando. Ela entra lá atrás e fomos para um estacionamento deserto fazer o experimento científico.

Comigo no banco do carona, eles saem do carro e ficam em frente à minha janela, afinal eu era o juiz da aposta. Ela agacha pra chupar a coisona do Atentado e já vai dizendo: “Pôrra cara, trenzão, hein? Adoro!”

Ponto pra mim! A mulher engoliu o negócio e ainda precisou ficar alisando com as duas mãos a parte que não cabia na boca, sem apresentar nenhuma resistência.

Com o top abaixado e a saia levantada, o Atentado põe a loira apoiada na janela do carro - e assim eu podia ver a expressão da mina enquanto ele começava avançar segurando-a pela cintura.

Ele ia se adiantando aos poucos e fazia questão de anunciar: “Tá entrando… Ainda tá entrando… Entrou mais um pedaço… Já está na metade… Falta só um palmo…”

Com ele bombando ainda sem chegar até a zona da páscoa e os peitos da mulher balançando na minha frente, ela começou a bufar de olhos arregalados, até gritar: “Pára, pára, aí, pára agora! Você está machucando meu útero!”

Bem, eu perdi a aposta e o Atentado ficou numa frustração só, pois estava comprovado: Sua coisona era grande a ponto de assustar qualquer mina, até profissional. Havíamos tirado a prova, foi cientificamente testado na prática e devidamente testemunhado por mim, quando a pobre tiazinha refugou o cara.

Voltando pra casa o clima ainda era meio tenso, o Atentado estava caladão e introspectivo, não importava o quanto eu argumentasse:

- Atentado, se liga na missão. Bom mesmo é ter esse negócio aí seu, as mulheres se amarram.

- Sei não, CDF, sei não…

- Tô te dizendo irmão, o que você necessita fazer é procurar uma mulher de verdade, uma mais experiente, sacou? Essas menininhas não sabem de nada.

- Velho, tu é quem não sabe de nada. Quantas minas você já comeu? Quantas mulheres mais velhas?

- Cara, também não é assim, eu já tive namorada, lembra?

- E ela gostava de trem grande? Como é que você fez? Sim, porque com essa minhoquinha tua aí…

Prefiro não comentar essa observação do Atentado, certo?

E lá começou ele de novo com as lamentações sobre a jeba descomunal e as dificuldades antevistas em seu futuro sexual. Só quando estávamos chegando em casa eu tive outra ideia - se tivesse alguma mina das redondezas que curtisse aberração, nós iríamos descobrir, afinal, A GENTE FAZ TUDO PELOS AMIGOS.

Passou uma semana e o Atentado estava possesso comigo. Eu tinha espalhado a história da tiazinha que refugou o cara porque o trem dele era imenso. Se mentira tem perna curta, fofoca tem perna rápida. Não era bem isso que eu queria, mas o efeito colateral do meu plano foi todo mundo ficar zoando o cara.

Seu apelido quase mudou de Atentado para Jumento, cara ficou uma fera, nem falava mais comigo. Contudo, como eu disse, a ideia não era bem essa…

Passaram-se duas semanas e ele apareceu lá em casa, todo contentinho, sorrisão de orelha a orelha. “CDF, sai aí para eu te contar umas paradas…” - só de ver a cara dele eu já sabia, o lance tinha funfado!

Ele então me contou que começou com uma mina querendo ver o coiso dele. Logo havia outra pedindo para pegar na trolha e deu uma manuseada para ver o quanto crescia. E depois teve outra tentando colocar na boca pra ver como era.

Mulher é bicho danado, se você avança elas ficam com medo, mas se você cria fama, elas vem logo atrás para dar um confere.

No final daquela semana, o Atentado já era o maior pegador do bairro - ou pelo menos a gente achava isso. Chegou mesmo a jurar ter comido algumas vezes a tal loirinha fujona lá da escola dele, a tal da história da égua com o jumento.

Difícil mesmo foi eu me livrar do apelido de “MINHOQUINHA” que o cara espalhou só de vingança, antes do meu plano funcionar.

Tudo bem “CDF” não é lá um apelido maneiro, mas “minhoquinha” era muito humilhante! Quem no mundo quer ter um apelido desses? Era muito injusto, eu não tinha lá aquela exorbitância de carne do Atentado, mas também não era de se jogar fora.

E agora? Como faria para me livrar deste apelido horrível?

Bem, eu nunca mais conseguiria me livrar desse apelido odioso, então no máximo eu deveria aprender a conviver com ele… Mas era muito difícil!

Eu tô na fila da padaria e alguém fala: “E aí, Minhoquinha!”

Atravesso a rua e outro me grita: “Chega aí, ô Minhoquinha.”

Vou jogar bola e um cara me diz: “Minhoquinha, infiltra pela direita!”

Ah, como eu tinha saudades do meu antigo apelido de CDF!

Não era a melhor coisa do mundo, não chegava nem aos pés de ser maneiro como “Atentado”, “Perigo”, “Maluco” ou “Capeta”, mas ainda assim era bem melhor que o tal de Minhoquinha.

Se ao menos fosse “Minhocão”, seria aceitável, mas eu não sou alto e isso nunca ia rolar.

Passei uns dias meio recluso por conta disso, só em casa descascando umazinha para meu eterno objeto de desejo, a irmã do Atentado: loira, alta, magra e muito gostosa. Sim, essa mina estava sempre na minha cabeça, não importava quantas namoradas eu tivesse.

Bem, se antes eu já não tinha chance com ela, agora muito menos, essa garota jamais iria namorar o “Minhoquinha.” Mas a vida é surpreendente e ensina as coisas quando a gente menos espera, não é?

Um belo dia uma garota nova se mudou pra nossa rua. Um pouco baixinha, um tanto gordinha também, uma morena de cabelos curtos. Não me lembro onde começou a história, mas alguém contou ter dado uns amassos na VIZINHA NOVA, ressaltando como ela deixou dedilhar a coisinha macia e contando detalhes sórdidos do bolete recebido.

Resumindo, a antiga piranha do bairro já era, agora todo mundo queria tirar uma lasca da galinha nova.

Provavelmente era mentira, ou uma meia verdade, tipo alguém só trocou uns beijinhos e saiu aumentando a história. O fato é que, como eu já disse, se mentira tem pernas curtas, fofoca tem pernas rápidas: Em uma semana todo mundo do bairro jurava que a menina era galinha e distribuía pra toda a molecada.

Durante dias, a rua lotou de pirralhos esperando, na expectativa de encontrar a tal galinha. E a garota, pobre, com a má fama injustamente adquirida, nem saía mais de casa. Mas eu fiquei alheio a isso tudo, lá no bairro minha deusa era a irmã do Atentado - e eu não iria trocá-la por uma baixinha gordinha qualquer.

No máximo, bati uma ou outra imaginando um menage com as duas, tipo a minha deusa amarrada na cama, nua e de pernas abertas, e a galinha da vizinha sendo obrigada a ver como eu comia sem perdão a loira peituda - recordo-lhes, eu era novinho, logo, a imaginação e os hormônios eram minhas principais qualidades.

Daí aconteceu de eu ir na casa do Atentado jogar, a mãe dele o mandou o cara ir comprar alguma coisa e eu fiquei esperando. Mal ele saiu, entrou no quarto a irmã do cara, minha musa, dizendo: “E aí CDF, tudo bem?” - Ah, que alívio, ouvir o velho apelido saindo de sua boquinha: a esperança nunca morre!

Daí ela completou: “Aê, foi mal, você agora é o Minhoquinha, não é?”

Eu perdi a linha, fechei a cara no ato e respondi: “Minhoquinha é a tua mãezinha, um dia ainda vou te mostrar minha minhoquinha e tu bem vai gostar dela!”

A garota riu, olha só, achou bonitinho, vai entender as mulheres.

Daí começou um papo estranho, ficou só me interrogando sobre a vizinha e sua fama de galinha: Ela realmente tinha dado pra geral? Quem tinha começado a fofoca? Porquê a rua estava cheia de moleques em frente à casa da fulana? A galera queria mesmo comê-la? Eu achava a mina gostosa? Eu batia umazinha pra vizinha? Quantas por dia?

Eu estava com raiva, mas aquela era minha deusa suprema, o estereótipo da mulher gostosa para mim, então não consegui deixar de ficar todo derretido por ela estar me dando assunto, mesmo sendo só para saber de outra garota. Respondi que nada daquilo me importava, ela era muito mais gostosa que a vizinha nova e, se eu batia umazinha pra alguém dali, era só pra ela - umas três vezes ao dia.

Olha só, fica um conselho: Garotas mais velhas são sacanas e sabem como bagunçar a cabeça da gente.

A irmã do Atentado fez cara diabólica e disse que me daria uma recompensa por ser um punheteiro fiel: Tirou a roupa e ficou desfilando peladinha na minha frente, abaixando e abrindo os lábios da depilada pra eu ver como era de verdade, pegando nos peitos e fazendo cara sensual.

Ora, ninguém é de ferro, eu já ia cair em cima da garota, mas ela pegou as roupas e fugiu do quarto, gargalhando e me chamando de “Minhoquinha-tarado.”

É bem certo, eu fiquei ali com cara de panaca, sem saber como processar aquilo tudo. Céus, eu vi a minha musa peladinha, desfilando só para mim enquanto me chamava de Minhoquinha, mas acima de tudo eu me sentia vingado: tinha visto ao vivo e a cores a coisinha da irmã mais velha do cara que me pôs aquele apelido horrível!

Faz sentido pra vocês? E quanto à irmã do Atentado…

Bem, a esperança nunca morre, não é? Algum dia ela me daria bola? Conseguiria o minhoquinha comê-la uma vezinha ao menos? Ou tudo o que conseguiria de minha musa seria aquele breve momento de nudez inesperada?

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da série Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Aaaah finalmente apareceu a protagonista do conto q me trouxe aqui!!! Bem q ela podia ter um nome né kkkk mais tôdo mundo nesse conto parece só ter apelido kkkk

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