Rio que jorra

Um conto erótico de D.Juan
Categoria: Heterossexual
Contém 1355 palavras
Data: 01/12/2022 01:13:16

Rio que jorra

A vida era como um fluxo de um rio que corre pra frente e já não volta. Mas ele sempre está de volta, como uma tentação de outro mundo, um íncubo… Graciosamente impróprio! É claro que àquelas alturas ela sabia bem que o controle em tê-lo era perfeitamente seu, separava-o dela um simples bloqueio de whatsapp… e era este o problema, pois sabia que por detrás daquele perfil mutado se escondia um baú de tesouros proibidos, a tres cliques de distância, não mais; impossível resistir muito tempo.

Já havia retomado a rotina como deseja a sociedade à uma mãe de família, uma linda e jovem moça, cheia de vida e desejos, mas muito comprometida com o noivado; aquilo não podia continuar, pensava - erros passados, ok, mas será a última vez, despedida! - não daria conta de dois ao mesmo tempo, dizia a ele. Tudo estava muito para além dos limites de uma aventura erótica com um desconhecido da lanchonete. Ele era simpático, carinhoso, atencioso e um exímio amante!... Mas trilhado caminhos outros, ela já estava imbricada em outra relação, difícil… pensava que ele deveria ter acontecido em outro momento, teria sido tudo perfeito! Ela queria mesmo era produzir e ter sua independência!... Daí quem sabe?!... O amante até parecia incentivar muitas vezes, mais que o próprio noivo… - "Amante"?! O que eu tô dizendo? - Até ali não sabiam exatamente que nome dar aquela "relação envergonhada" que já se delongava por 3 meses a fio, e poucas pausas. Por ele, aquilo teria as NUVENS como limite, aquele cara a tratava como toda mulher adoraria, desde abrir a porta do carro até as portas do prazer!

Ela pairava entre a sua "moral" de apostar na comodidade da própria relação tóxica e ficar tentando se esquivar seus desejos e pensamentos por ele… ah ele… sempre era ele que estava ali ao transar com o namorado… Esse aí, desde que descobriu o seu "desvio de rota" já não tratava mais a guria com a decência merecida, tanto no trato pessoal quanto no sexo… O sexo… Este nunca mais fora o mesmo ainda antes mesmo dele descobrir tudo, comparações e pensamentos inevitáveis na hora da foda dela… Que tesão naquele "pau do mal"! e pensar em tudo o que ele pode arruinar... deliciosamente - meu Deus!

Mas ali estava ela com ele de novo, já era a quarta que aquela era a última vez que se encontrariam! Plena segunda - Ah, as segundas!... Dia insuspeito de trabalho para todos! O outro ficaria mais tempo fora devido à faculdade, ainda que sempre desconfiado desde então. - É espaço para a última despetida, dessa vez é sério!

Aquele motel já estava ficando a cada daqueles dois! O olhar dela, sempre aparentemente tímido pela forma como ele sempre a comia com os olhas, é interrompida com um abraço dele apertado que aos poucos se transforma em um beijo cheio de paixão e outros sentimentos guardados. Segura de que não devia se entregar, cede, fragilmente, aos braços daquele amante voraz! Agora ela se curva a língua saudosa do rapaz que faz mais que beijá-la, come aquela deliciosa mulher como se fosse a última! Ela o abraça e roça o bico dos seios, bicos que o furam ao mesmo tempo que se vingam do pau duro que lhe entremeia as coxas, sem calcinha. A conversa não é verbal, é carnal. Ele, num beijo ardente se desmancha em tesão, aquela era a mulher que ele mais desejava em séculos! .

Agora, ali, outra vez, meio que a contragosto - só que não! - Dissera, com todo direito, que nunca mais, que tudo havia acabado! Mas ali estavam eles, como se corpos mandassem mais que mentes. Entrementes, estavam eles se agarrando. Ele, sempre habilidoso e, sem notar, já sentia com os dedos a bucetinha que aos poucos salivava à sua presença. Ele conferia com propriedade, primeiro com o indicador, depois com o médio, se tudo estava como já fora antes — sim, estava sim! Muito molhada, ainda estava entregue a ele, embora não fosse nada justo dizer tal verdade!

O filho da puta, no entanto, tinha a chave, conhecia o corpo dela mais do que devia, chegou metendo o pé na porta e ali estava. Ela se entregava quase sem querer. Levando-a para a banheira de hidromassagem, ele a conduzia sem que ela sequer sentisse. Não! Ela balbuciava moralmente sob a negação do próprio corpo que o segurava pelo membro rijo, o qual lhe vasculhava a buceta. Sem perceber, ela já estava na banheira, toda aberta a qualquer coisa que ele propunha, e dizendo "não"! - Eu quero você e sei que vc me quer! - disse ele, que agora colocava à altura da boca o viril mastro, sempre tão rijo quando perto dela.

Suspendendo as negações, ela leva a boca àquele pau, como um doce! Ele geme e a controla, no vai-e-vem que ela aceita, tacitamente. Ele, internamente desejo por ela... Ali se suprimiam pensamentos inoportunos, dando vazão ao óbvio e inevitável tesão! Um surto de lucidez e fetiche, no entanto, ela lhe dá um tapa, que desta feita não é devolvido mas resolvido com um sorriso safado e um pedido de desculpas dela vem em forma de língua, e ele a beija como nunca, uma boca que lhe vasculha a garganta apenas felada pelo pau tesudo que a penetrou. Soubera ela, então, que a razão tem seus limites… Às vezes parece que o místico dos corpos tem mais razão que o certo.

O certo. O certo era não tê-lo mais, o certo era não segurar seus cabelos contra a buceta cheia de tesão que ele "linguava" dando um beijo, agora, completamente indecente e delicioso. Ele regou sua bucetinha de cerveja, ao passo que a sorvia, com sede. Enquanto ele tomava no seu cálice, ela pedia pela rola dele, saudosa e brilhando de tão dura! — ao que ele a torturava! Matava as saudades do cheiro dela! - Mete essa rola logo em mim! - Com um sorriso safado, ele obedeceu.

Ela sempre se esquecia o quanto aquela jeba era grande, era como se fosse um tipo de "Alzheimer de buceta" — Não deve ser tão gostoso, afinal, aquele FDP me deixou e eu nem preciso dele pra "ser feliz"! Mas os pensamentos dela eram sobrepostos por uma língua que comia sua boca enquanto o pau descia vagina abaixo… Gemidos… Aquele pau ficcionava mas rugas internas como nenhum outro, eram como se fossem produtos casados de fábrica! O cantinho dele, ali estava! Ele gemia enquanto trocava saliva com ela, ao ápice do prazer… "Cantinho dele" era o local onde nenhum outro chegava, provavelmente na porta do útero, ao que só esperava qualquer vacilo de um DIU mais preguiçoso pra fazer um estrago bem maior!

Aqueles dois agora estavam para se confundir em um só, de tanto chamego. As pernas dela cruzando-o e prendendo-o como quem fala "vem e não vai mais!". Ele chupa seus seios, ela, segura o pau dele como quem confere se a espessura ainda é a mesma, invadindo-a completamente… A mão masturba o pau que a penetra por baixo d'água. A confirmação positiva da afinidade não perdida é o gemido involuntário que sai dela, perto do seu ouvido, que se deleita agora com a mulher super gostosa! Ela é dele, ele sente, isso… Ela o sente dentro dela, outra vez! Não; nada mudou, nunca muda, o calor é sempre maior e a saudade, imensa!

O beijo com a foda, leva-os a um orgasmo simultâneo, incontrolável. O saco dele agora bate naquele cuzinho dela, ainda não tocado por ele… Ela sente aquele pau com imenso desejo! Ela arranhava as suas costas como sempre, como sempre que tinha os orgasmos que ele lhe dava, como se ele nunca tivesse sido mais que apenas dela, como ELE, que tanto realmente, pertencia mesmo a ela!

Ela sentia aquele pau, pulsante, gozando dentro dela outra vez… Mais uma vez!...

Enquanto a beijava perguntava se o rio que jorrava dentro dela poderia voltar pra casa. Como só ela podia dizer que SIM, como se o rio de paixão só. existisse por causa dela e por ela. Só ela decidiria se aquele rio de amor e desejo era um rio perene.

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