The L House #41 =Mya

Um conto erótico de Mya
Categoria: Lésbicas
Contém 2533 palavras
Data: 29/12/2022 15:27:34
Última revisão: 20/02/2024 19:56:41

Mya:

No caminho até a casa do meu irmão fui explicando para Let sobre minhas ideias e as que Marcela me deu. Ela gostou bastante e disse que seria muito bom dar uma reorganizada nas coisas mesmo. Seria bom para ficar mais tranquilo para gente e evitar mais problemas como o dela.

Quando chegamos na mansão fui informada que meu irmão nos esperava em uma área no jardim. Seguimos para lá ele e Karla estavam nos esperando com uma mesa enorme cheia. Tinha frutas, doces, salgados, pães, leite, suco e várias outras coisas. Olhei em Grazi e os olhos dela até brilharam quando viu aquela mesa. 😂

Marcos quando nos viu veio ao nosso encontro nos receber muito educadamente como sempre. Todos nós sentamos e ficamos ali um bom tempo conversando. Grazi como sempre soltava uma piadinha. O clima estava ótimo. Karla pelo jeito adorou Grazi e Marcela, e com razão. As duas eram só elogios pra cima dela.

Depois de um certo tempo meu irmão chamou eu e Let para o escritório para conversar com a gente. Deixamos as meninas lá conversando com Karla e seguimos meu irmão.

Ele primeiro perguntou a Let como ela estava e disse que ela poderia contar com ele para qualquer coisa. Depois deu uns conselhos para ela e puxou a orelha dela também. Coisa de irmão mais velho. Let sempre foi tratada por nós dois como uma irmã e ela nos tratava da mesma forma.

Depois falamos para ele o que a gente queria fazer. Ele achou muito boas as ideias. Falou que empresas que se preocupam com o bem estar dos funcionários tem um ótimo retorno. Os funcionários trabalham mais felizes e mais animados. Isso faz a produção crescer. E ainda evita brigas e acidentes no trabalho.

Mas ele falou que a gente esqueceu o fundamental. Um psicólogo para trabalhar com a gente e com nossos funcionários. Que é fundamental ter um especialista nessa área na nossa equipe. Ele disse que conhecia alguns, mas achou melhor a gente procurar um da nossa confiança. Se caso a gente não encontrasse que ele nos informava de alguns que trabalhavam na empresa e ele poderia liberar um pra trabalhar com a gente.

Ficamos ali muito tempo conversando. Marcos deu boas dicas para a gente e com certeza íamos aproveitar várias delas.

Marcos também disse que ia tirar o prédio que a gente morava do nome das empresas e passar pro meu nome. Assim se eu quisesse fazer alguma mudança seria mais fácil. Ele disse que também não estava afim de alugar ou vender apartamento para pessoas que ele não conhecia já que a gente morava ali. Ele disse que se eu quisesse vender ou alugar, eu poderia escolher para quem eu faria isso.

Marcos não gosta de misturar coisas da nossa empresa com coisas pessoais nossas e ele tem razão em não gostar. Se não vira bagunça. Eu gostei da ideia, já estava com algumas ideias na cabeça quando Marcos falou que ia passar o prédio pro meu nome.

Voltamos para o jardim para chamar as meninas para ir embora. Quando chegamos eu vi uma cena que me fez rir na hora. Estava Marcela, Grazi, Karla e as duas empregadas que estavam ali ao redor para servir a gente todas sentadas na mesas no maior papo. Dava pra ouvir as risadas de longe. Marcos me olhou e começou a rir. Eu só pedi desculpas e disse que eu não devia ter deixado elas sozinhas por tanto tempo. 😂

Quando chegamos as empregadas levantaram o mais rápido possível olhando para Marcos com uma cara de medo e já foram se desculpando. Ele só riu e disse que tudo bem. Falou para elas se sentarem novamente. Marcela ficou vermelha de vergonha. Grazi já me olhou e levantou as mãos e disse.

Grazi: Eu não fiz nada. Eu juro. 😂

Ficamos ali mais um pouco com eles. Por fim nos despedimos e saímos para ir embora. Marcela estava com um sorriso enorme no rosto, ai perguntei porque ela estava com aquele sorriso bobo. Ela me disse que foi porque Karla se referia a ela e a Grazi como titias do filho dela que estava pra nascer.

Mya: Mas vocês são mesmo. Você é minha futura esposa e Grazi a futura esposa da Let. Então são titias da criança, cunhadas de Karla e Marcos.

Mar: Eu te amo!!!

Grazi: Ah que fofo. 😂

Seguimos para o prédio e o sorriso bobo da Marcela parecia que tinha aumentado. Ela é muito sentimental com certas coisas. É uma fofa.

Chegamos no apartamento de Let e falei para as meninas que estava com umas ideias para fazer no prédio. Tipo fazer uma mini academia no segundo andar. Dois escritórios no terceiro. Um para o psicólogo e outro para ser tipo a sede burocrática do restaurante.

Grazi: Eu quero ser secretária da Let. Sempre sonhei em trabalhar naqueles escritórios chiques vestida de roupa social e óculos para receber ligações importantes. Depois levar recados pra minha chefe.

Mya: Pode parar. Vai ser só um escritório simples e não o da sua fantasia sexual. 😂

Grazi: Você nunca deixa eu ser feliz. 😂

As meninas gostaram da ideia, mas Let achou melhor fazer 3 escritórios. Ficaria um para lidar com coisas do restaurante como pedidos, fornecedores, pagamentos, contas e essas coisas. Outro para lidar com coisas ligadas apenas aos funcionários, como horários, pagamentos, contratos e entrevistas. Tipo um RH. Eu gostei da ideia e decidimos fazer assim.

Ai Let se tocou em um detalhe que eu pensei que ia passar batido.

Let: Essas mudanças vão ficar muito caras. Vou gastar o que já juntei e vou ficar devendo.

Mya: Nem começa. As melhorias vão ser no meu prédio e vai valorizar ele. Você não vai gastar nada. O único gasto que vamos ter é que vamos ter que contratar um psicólogo.

Let: Isso está errado.

Mya: Não está não. É justo.

Let: Concordo se você deixar eu pagar pelo menos a metade do que a gente gastar para montar os 3 escritórios. Ou é isso ou não vai rolar.

Mya: Como é difícil lidar com 3 pessoas orgulhosas como vocês três. Isso me irrita às vezes.

Realmente eu fiquei irritada. Mas disse que tudo bem. Levantei e saí direto pro meu apê.

Logo Marcela chega.

Mar: O que foi aquilo?

Mya: Desculpe é que às vezes é complicado para mim ter que ficar pisando em ovos para fazer as coisas. Às vezes parece que ter dinheiro é uma maldição.

Mar: Tenta ver o nosso lado também amor. Não é simples assim ficar dependendo de você para tudo.

Mya: Mas não é pra tudo amor.

Me fala uma coisa com sinceridade. Se você tivesse muito dinheiro, mas muito mesmo, você não faria o mesmo para me ajudar ou ajudar as meninas?

Mar: sim. Eu faria com certeza. Às vezes é complicado não ter dinheiro porque a gente quer ajudar mas não pode.

Mya: Então, mas eu tenho e vocês custam aceitar coisas simples.

Mar: Mas é que você já faz demais amor.

Mya: Eu não faço quase nada em vista do que eu podia fazer sem gastar 1% do dinheiro que tenho.

Mar: Como assim?

Mya: Eu vou fazer uma coisa que eu já devia ter feito a muito tempo.

Mar: O que?

Mya: Vem comigo.

Peguei meu notebook e arrastei Marcela comigo até o apê de Let. Primeiro me desculpei com ela por ter me irritado. Realmente eu não devia ter agido daquela forma. Falei para todas sentarem na mesa que eu queria mostrar algo.

Mya: Eu nunca mostrei isso a ninguém porque sinceramente eu não achei importante. Só meu irmão, o nosso advogado e o banco sabem disso. Mas vou mostrar a vocês para que talvez vocês me entendam um pouco o que eu passo quando tento ajudar vocês ou resolver algum problema com dinheiro. Provavelmente Let tenha um pouco de noção sobre isso, mas nem ela sabe a verdade.

Abri o note e coloquei na minha conta do banco. Mostrei a conta para as três.

Mya: Esse dinheiro foi o que recebi na herança do meu pai mais os juros. Nunca mexi nessa conta.

Elas estavam paralisadas ali olhando.

Mya: Quando terminarem de olhar quero mostrar outra.

Grazi: Como assim? Tem mais?

Mya: Sim, tem a conta que eu movimento. Essa aí nunca mexi.

Grazi: Nunca vi uma soma dessa na vida. É muito número.

Peguei o note e abri minha outra conta. Era nela que meu irmão depositava o meu dinheiro todo mês e onde estava o dinheiro que eu já tinha quando cheguei de Londres. Tudo que eu gastava ou recebia era movimentado naquele conta. Cartões, cheques, débitos automáticos, era tudo ali.

Marcela: Meu Deus amor é muito dinheiro. Nem vou comentar da outra conta. Aquilo é algo surreal para mim. Mas nessa aqui já tem dinheiro para gente viajar o mundo inteiro por no mínimo uns 3 anos e acho que o dinheiro não acaba.

Grazi: Eu nem sei o que dizer!

Let: Eu imaginei que você tinha recebido muito dinheiro, mas sinceramente não achei que era tanto. Vocês não venderam nada. Achei que o dinheiro do seu pai estava a maioria investido.

Mya: Eu também achei Let. Eu não esperava que ele tivesse tanto dinheiro no banco, mas na verdade a maioria desse dinheiro estava em um banco fora do Brasil. Marcos que transferiu para minha conta. Ele sabia de todos os negócios do meu pai. Até mesmo das contas dele no Brasil e no exterior.

Bom, agora que vocês já viram acho que vocês vão entender um pouco de como é complicado para mim às vezes tentar ajudar e quebrar a cara por causa do orgulho de vocês. O que faço é muito pouco em vista do que eu podia fazer e eu faço de coração. Não faço para querer ser melhor que vocês porque eu não sou. Nem para tentar comprar vocês porque só uma de vocês vale muito mais do que todo dinheiro que tenho. Eu faço de coração, para ajudar mesmo. Sei do valor de cada uma de vocês. São três pessoas batalhadoras, íntegras, honestas e não é minha ajuda que vai mudar isso.

Juro que já tentei entender o lado de vocês, mas é difícil porque eu aceito tudo que vocês fazem por mim de coração. Eu amo quando vocês me ajudam em algo, só queria ser tratada da mesma forma. Porra eu não tenho culpa de ter esse dinheiro.

Let: Eu te entendi Mya. Prometo que não vou reclamar mais e vou aceitar sua ajuda sim. Acho que nunca tinha me colocado no seu lugar.

Mya: Te amo mana!!!

Mar: Acho que dá sim para largar de ser orgulhosa. Só não exagera nas ajudas. 🤭

Mya: Tá bom amor.

Grazi: Tudo bem eu aceito uma mansão com uma Ferrari na garagem sem nem reclamar. 🤣

Mya: Coisas como esse teu bom humor dinheiro não compra e você me alegra com ele todos os dias de graça ruiva. 🤭

Eu fui tomar um banho para poder descer para o bar. Let também ia ajudar hoje. Ela estava descansada. Achei melhor ele ir e se distrair do que ficar fechada no apê.

Cheguei no bar com as meninas e Érica já tinha chegado. Me disse que quando chegou Eduarda já tinha chegado e estava na cozinha.

Ela me perguntou se eu realmente ia querer alguém no caixa no meu lugar. Eu disse que sim e queria e até com uma certa urgência. Ela me perguntou o salário. Eu disse que se a pessoa se saísse bem eu pagaria o salário que pago a ela. Ela disse que era bem justo e disse que tinha achado alguém mas só viria para ganhar mais que ganha no emprego atual. Como eu falei que pagaria o que pago para ela, isso já não era problema. Me perguntou se podia chamar a pessoa para fazer um teste. Assim eu passava as dicas e o funcionamento do caixa para pessoa. Eu disse que podia sim. Seria perfeito. Aí ela pegou o celular para ligar e quando a pessoa atendeu e ela disse:

*Oie amor pode vir.

Aí eu entendi quem era a pessoa de confiança que ela tinha falado. Com certeza era a esposa dela. Esperei ela desligar e perguntei só pra confirmar.

Mya: É sua esposa que vai vir né?

Érica: Sim. Tudo bem né?

Mya: É perfeito. Porque tenho outra proposta pra te fazer.

Érica: Desculpe, a gente não curte swing. 😂

Mya: Você está passando muito tempo perto da Grazi. 😂

Érica: Desculpe. 🤭 O que é a tal proposta?

Mya: Vocês pagam aluguel né?

Érica: Sim. A gente tinha duas opções. Ou adotava uma criança que era um sonho da Tamires ou comprava um apê. Decidimos adotar primeiro e depois pensar em ter um canto realmente nosso.

Mya: Qual é o valor do aluguel que vocês pagam?

Érica: Um salário mínimo por um cubículo.

Mya: Quando a Tamires chegar sobe no quarto andar do prédio e escolhe um apê. Te vendo ele a preço de custo e você paga um salário por mês. São quatros no andar. Vou deixar avisado na portaria para te entregarem as chaves.

Érica: Como assim? Um apê aqui deve ser um absurdo.

Mya: No preço que outra pessoa te venderia seria sim. Mas como disse eu vou fazer o preço mínimo. Você vai pagar algo que vai ser seu e vai ficar no mesmo prédio que você trabalha. Faz assim. Você conversa com sua esposa. Vocês olham o apê e resolvem. O preço é xxxxxx e como disse você paga um salário por mês.

Érica: A gente vai olhar sim com certeza. Obrigado minha amiga.

Mya: É um prazer ajudar os amigos parceira.

Logo Tamires chegou e Érica nos apresentou. Gostei do jeito dela, calma, fala mansa e muito educada. Ela trabalhava no caixa de uma farmácia então era meio caminho andado. Expliquei o básico para ela e vi que ela pegava o jeito rápido. Falei para Érica ir ver com ela o apê que eu ficava ali até elas voltarem. Tamires não estava entendo nada. Érica chamou ela e as duas saíram. Liguei na portaria e falei para liberarem as chaves dos quatro apê do quarto andar para elas.

Chamei Let e contei para ela que gostou da ideia. Aí falei para ela que estava pensando em alugar um para Cristina e para Márcia. Já que elas pagavam aluguel. O apê delas era pequeno e longe da delegacia. Let falou que seria perfeito.

Logo Érica voltou toda sorrindo e disse que aceitaria minha proposta. Já tinha escolhido qual queria e até já estava com a chave. Tamires me agradeceu com um abraço apertado. Eu adorei ver o sorriso no rosto delas. Aquilo era gratificante.

O resto da noite foi tranquila. Avisamos a todos que haveria mudanças de horário na próxima semana, mas que todos podiam ficar tranquilos que seria para melhor. Falei que na terça a gente passaria tudo certinho os horários novos.

Falei para Eduarda e Érica virem almoçar com a gente na segunda para gente organizar tudo. Eu iria passar algumas novidades para elas. Falei para trazer suas companheiras também. Assim ficou combinado. Almoço na segunda às onze no apê da Let.

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Continua.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Gosto demais desse desenvolvimento da história, Mya e uma ótima personagem, algo que seria ótimo ver na vida real pessoas que gostam de ajudar de verdade as pessoas,

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