Meu Colega Dominador - Cap 4

Um conto erótico de aContista
Categoria: Gay
Contém 1683 palavras
Data: 22/11/2022 01:23:29

Cap. 4 – Ciúmes

Ainda naquele dia tive que aguentar minha mãe distribuindo elogios a Miguel, que era filho do delegado da cidade e da advogada mais renomada da mesma, eles eram um casal perfeito e padrão que toda aquela pequena cidade endeusava, mamãe era mais uma das que se encantavam por aquela estranha família perfeita, ouvi ela dizer que ele era um rapaz muito bonito, educado e não sabia que eramos amigos.

– Colega mãe, ele precisa melhorar as notas por isso que estamos fazendo trabalhos juntos. – disse a ela um pouco mais rude do que gostaria.

– Tá com ciúmes?! – Ela disse me cutucando fazendo cócegas. – Ele é bonito e educado, mas você é meu anjinho mais lindo e inteligente meu amor. –

– Para mãe… – disse tentando resistir. – não tô com ciúme. –

Se mamãe soubesse o que Miguel fazia comigo não ia ficar elogiando tanto ele, talvez eu tenha sentido ciúmes, mas eu não entendia porque todos bajulavam tanto Miguel e faziam suas vontades, inclusive eu, mas eu fazia por ser subjugado, ele usava sua força física pra me dominar e eu tinha certo medo dele, mas por alguma razão estranha eu estava cogitando aceitar que ele fizesse isso comigo e talvez por isso eu sentia uma necessidade de uma justificativa.

Ele me mandou mensagem no celular a noite me perguntando se eu estava me sentindo bem:

"E aí como você está?"

"tô bem, só sentindo um pouco de dor."

"mas não tá com febre dessa vez né?"

"não."

"blz te vejo amanhã".

Eu não conseguia entender esse cara, por mensagem ele parecia se preocupar comigo, mas pessoalmente ele me censurava e me tratava de um jeito perverso. Aproveitei essa abertura em nossa comunicação pra saber mais daquilo que perturbava meus pensamentos, e tomado por curiosidade, um pouco de coragem, dei continuidade nas mensagens:

"Por que faz isso comigo?"

"Isso o quê?"

"O que você fez comigo hoje."

"Porque eu quero."

"Só por isso?"

"O que você queria que fosse?"

"Não sei, eu só não entendo isso tudo."

"Não precisa entender nada, é só me obedecer. Agora vai dormir pra ir pra escola amanhã."

Então mais uma vez ele se fez misterioso me deixou ainda mais intrigado, existia mais coisa do que esse querer, mas ele jamais me falaria, eu teria que descobrir por conta própria e isso significava continuar, deixar que ele me desse ordens e aceitar ele satisfazer seus desejos em meu corpo, e assim fiz. Na escola eu era completamente ignorado por ele, cuidadosamente ele me indicava ordens, fosse para esperá-lo no estacionamento, ou pra ir pra casa, onde ele sempre usava minha boca ou meu cuzinho que continuava resistente ao seu grande caralho.

Havia uma garota do 2° ano, era uma das mais popular da escola, ela estava tendo um namoro com Miguel, que por estar com sua atenção voltada pra mim, despertou os ciúmes e desconfiança dela, ela sempre ia até minha sala ficava sentada no colo dele e torcia o nariz para as outras meninas, afrontando elas, ver aquilo me deixava irritado, ele com a feição endurecida, pouco falava com ela, e por poucos segundos às vezes nossos olhares se cruzavam e ele parecia muito irritado também, mas nada fazia pra impedi-la. Um dia, sem querer entrei na sala antes de acabar o intervalo e peguei os dois tendo uma "DR", ela questionou ele nunca mais ter ido ver ela e perguntou se ele estava pegando alguma daquelas piranhas, olhei pra ele e seu rosto estava vermelho, os olhos azuis cintilavam, achei por bem sair dali, andando sem rumo acabei pensando se ele fazia com ela o mesmo que fazia comigo. E no final das aulas daquele dia eles saíram juntos para o estacionamento, ela agarrada ao braço dele olhava para todas as outras garotas como se estivesse exibindo um prêmio de algum concurso que ganhou. Suspirei chateado. Chateado? Por que estava sentindo isso, deveria ficar feliz, ele não ia me perturbar, ia fazer com ela as coisas que estava me obrigando a fazer. Fui pra casa tentando não pensar em Miguel, aproveitar um pouco de paz que a tempos eu não sentia. E pouco depois de ter almoçado, tomei um banho estava calor, pensei em tirar um cochilo, quando ouvi me chamar no portão.

Miguel ainda estava usando o uniforme, segurando a grade do portão a outra mão no bolso, me olhava enquanto eu me aproximava, e pude ver um sorriso no canto da boca se formando. Destranquei o portão e o deixei entrar em casa, ele já foi se direcionando pro meu quarto, e eu o segui mesmo querendo que ele fosse embora, assim que parei diante dele, ele me arrancou a roupa toda com destreza, fiquei inerte em pé os braços junto a lateral do corpo sem me cobrir, pois ele não gostava que eu fizesse isso, esperei suas ordens enquanto ele me avaliava com seu olhar desejoso, ele se inclinou um pouco eu olhando seus olhos, cheguei a abrir a boca um pouquinho, ele foi até a lateral do meu pescoço e inspirou, sentindo meu cheiro, depois ele seguiu as ordens de me mandar ficar de joelhos e abrir a boca para lhe chupar até que ele ficasse satisfeito, naquele dia ele fodeu meu cuzinho e bateu em minha bunda tanto que estava com as polpas doendo, fiquei deitado de bruços ele foi até o banheiro e voltou ao quarto pra pegar suas coisas, enquanto eu o observava.

– M… Mestre, posso te fazer uma pergunta? – Outra? – ele me olhava enquanto se ajeitava. – Fala rápido. –

– Você também faz isso com ela? –

Ele sorriu brevemente, era estranho como ele me causava estranhas sensações.

– Eu não devo satisfação da minha vida para um submisso. Mas, a resposta é não. –

– Mas vocês fazem sexo? – insisti.

– Tá com ciúmes dela? – ele perguntou com desdenha.

– Só queria entender. –

– Você e ela são duas coisas totalmente diferentes. Você é meu submisso e ela é… –

– Sua namorada. –

– Não chega a tanto, mas é tipo isso. Agora chega desse assunto ou vou ter que te castigar por esse ciúme, eu que sou o seu dono e não o contrário. – ele pegou as chaves do carro e foi embora.

Enquanto eu tentava negar que aquele incômodo que eu sentia era ciúme, alguma coisa estava mudando em mim, de repente os meninos estavam pegando no meu pé mais do que normalmente, um dia cismaram que minha bunda tava ficando maior, e que era estranho eu ser magro e ter aquela bunda, nem preciso falar que Miguel fez a cara rígida e castigou minha bunda com tapas enquanto me fodia de quatro.

Num dia em que um professor faltou e tivemos as primeiras aulas vagas, os garotos inventaram um jogo em que colocavam uma pessoa sentada na cadeira com venda nos olhos e tinha que escolher uma pessoa pra descobrir quem era com um beijo, a brincadeira rolou de boa, uns meninos beijaram umas garotas que quiseram brincar, Miguel tinha saído da sala, provavelmente estava com a namorada no pátio, eu estava ali só observando e rindo, quando foi a vez do Carlos, os garotos dois garotos vieram em minha direção pra me levar até ele, eu não quis, balançava a cabeça negativamente. Então Diogo, que era tipo o líder dos bagunceiros, me pegou pelo braço e sussurrando disse pra eu parar de ser criança, ele me segurou ficando atrás de mim e me inclinando para beijar Carlos, ele ao sentir meus lábios nos dele, foi abrindo a boca tentando colocar a língua dentro da minha, ele estava afim mesmo de um beijo mas não consegui retribuir, então me afastei, Carlos frustrado acertou que era eu quem tinha o beijado.

– Só o Enzo pra ficar de frescura pra me beijar. –

Minha consequência foi tomar seu lugar e ficar vendado para ser beijado por alguém, aquilo me dava um nervosismo, eu sabia que seria alguma zoeira e tinha um certo medo, até que ponto era o limite deles, e a agonia só aumentava, quando o garoto dizia "é esse?" as meninas e os garotos gritando, até que eu disse sim, e ouvi muita gritaria. Eu estava rindo de nervoso quando senti que alguém se posicionou em minha frente, senti os lábios tocarem os meus e prender levemente num beijo e da mesma forma acabei me afastando, ouvi eles entoarem um som de decepção.

– Enzo quem te beijou? – perguntou Diego com euforia na voz.

– O Carlos. – respondi.

Só poderia ser o Carlos, eles inventaram esses jogos pra zoar com ele ou comigo eu não entendia, e só ele teria coragem de me beijar nessas brincadeiras, ele gostava de chamar atenção, mas também parece que ele aproveitava essas oportunidades pra ser mais assanhado comigo. Então os garotos gritaram em agitação.

– Errou. –

– É que meu beijo é inesquecível. – falou Carlos mais ao fundo da sala.

– Enzo última tentativa, vai beijar de novo safado! –

Meu coração disparou, como assim não era o Carlos. E quem seria, quem me beijaria ali na frente de toda a turma. Meus coração bateu ainda mais acelerado, e quando senti de novo os lábios tocarem os meus, deixei que ele me beijasse e aquele beijo começou lentos e devagar, e aos poucos sua boca dominou a minha, senti sua língua na minha boca. E os gritos ao meu redor me tiraram do transe daquele beijo, eu sentia meu corpo todo quente.

– E aí Enzo quem te beijou? Se errar ninguém é pra falar pra ele. – falou Diogo.

– Foi… – inspirei fundo. – O Lucas. –

E novamente uma explosão de gritaria, e devido a barulheira que fizemos o inspetor entrou na sala pra ver o que faziam, tirei a venda dos olhos e na minha frente de pé estava Lucas com um largo sorriso me olhando, e no instante seguinte olhei para porta da sala onde o inspetor estava nos questionando que baderna era aquela, enquanto ele nos passava um sermão eu só conseguia ver o olhar de fúria que Miguel me lançava, o rosto estava vermelho e os olhos tinha ficado de um azul cristalino, eu conhecia bem aquele olhar e o que viria depois não ia me agradar.

★★★

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Fico feliz que tenha gostado, tô escrevendo com carinho, obrigada pelo comentário!

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