Happy Hour Exclusivo para Chifrudas

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Lésbicas
Contém 711 palavras
Data: 15/11/2022 16:09:32
Última revisão: 15/11/2022 16:20:20

Naquela noite, no mesmo dia em que o chantagista do Moacir esteve na minha casa, atendi uma chamada no telefone fixo.

— Alô?

— Helena?

— Não, é a Nicole.

— Oi! Nicole, é a Sílvia. — Posso falar com sua mãe?

— Ela está no banho — respondi e pensei: "caralho! Será que ela soube que seu marido esteve aqui?"

A mulher é a esposa do Moacir e cunhada da Adriana.

Ela não desligou, continuou me alugando. Disse não mais estar sendo valorizada pelo seu marido, assim como a Adriana estava com as expectativas frustradas com seu namorado, o Dr. Osvaldo.

Resumindo, a mulher queria agendar um happy hour só para as três amigas na sexta-feira.

Após aquele papo inicial, primeiro fui solidária com a mulher, mas só em pensamento, posto que não poderia dizer que a culpa não era dela e sim, do seu marido Moacir. O cara era muito ruim de cama.

Depois fiquei na dúvida se fugia ou comprava uma arma, visto que transei com os homens daquelas três amigas. Afinal, as chifrudas poderiam estar planejando algo. Será que pretendem me queimar numa fogueira? rsrs.

Minha mãe desceu e assumiu a conversa. Ouvi ela confirmando presença na baladinha das cornudas.

No dia seguinte ela ligou novamente.

— Minha mãe ainda não chegou, ela está no curso — falei ao identificar sua voz.

— Eu sei, querida, liguei pra falar com você.

Fodeu! Pensei.

A mulher parecia alegrinha e estranha, disse que eu tinha voz sensual e pediu que aceitasse uma chamada de vídeo no WhatsApp, queria muito me ver.

Não posso recusar, ela sabe meu endereço e pode bater aqui, pensei desanimada. Aceitei logo para ver qual era a parada.

Já havia visto a Sílvia em outras oportunidades, inclusive de biquíni. Diria que ela se encaixa na categoria de beleza chamada mulherão, tem cerca de trinta anos, pele dourada e cabelos escuros.

Abri a câmera, ela sorriu e mostrou uma taça de vinho tinto em sua mão. Brindou dizendo: "Tim-tim". Com certeza já estava meio louca. Deu um gole e fez biquinho de quem gostou.

Deduzi que acabara de sair do banho, trajava um robe atoalhado de cor bege.

Em seu rosto não havia vestígios de maquiagem, combinava com seus cabelos molhados e bagunçados, isso lhe dava uma expressão selvagem e sedutora.

Nos segundos seguintes a mulher me azarou grandão dizendo que meu rosto era lindo, meu olhar sedutor, minha boca lhe causava desejos, etc.

— Quer vir aqui tomar um vinho comigo? — Eu vou aí te buscar, assim, só de robe.

— Sua louca! — falei com carinho e sorri — hoje eu não posso — concluí.

— Sua voz me excitou tanto, lindinha — disse ela passando a língua nos lábios.

Aquele papo de sedução ficou estranho, eu não sabia como reagir e achei melhor não rejeitá-la, poderia ser um jogo de vingança e a minha indiferença a deixaria com raiva.

Enfim, ela não demonstrava nenhum pudor e parecia não estar se importando das imagens ficarem gravadas. Talvez confiasse em minha discrição, ou melhor, no meu bom senso.

Em uma atitude de assédio descarado, afastou o celular para aumentar o ângulo da imagem, abriu totalmente seu robe exibindo a nudez do seu busto dourado e girou a câmera mostrando que tocava sua boceta. A danada deu gemidos com sofreguidão murmurando:

— Ah! Meu anjo, queria tanto sentir sua boca em mim.

Não foi constrangedor, havia harmonia na sua atitude e modo de falar. Curti sua ousadia e desenvoltura, tanto que agi de impulso também me tocando ao meter a mão por dentro do meu shortinho úmido.

A Sílvia disse que amaria estar comigo naquele instante, queria me dar prazer brincando com a língua no meu sexo e me tocar descobrindo meu ponto G com seu dedo mau.

— Garanto que te levarei à loucura, meu anjo.

Foi nessa hora que eu gozei e não segurei o gemido.

Dois ou três minutos depois, ouvi o som do carro da mamãe em nossa garagem, encerrei o sexo virtual, mas a contragosto, em razão de já estar totalmente envolvida pela sedução daquela louca. No entanto, antes de desligar havia aceitado seu convite para uma taça de vinho em sua casa na primeira oportunidade.

Larguei o celular e corri para trocar o shortinho molhado.

Fim

Agradeço a atenção de todos vocês!

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 107Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

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