ESTEVE SEMPRE NOS MEUS SONHOS 8

Um conto erótico de Crisley Lima
Categoria: Lésbicas
Contém 884 palavras
Data: 30/11/2022 07:27:38

[Cris]

(Cris): Não precisa agradecer, sempre bom receber uma amiga! Quer café? Criei vergonha na cara e fiz umas comprinhas, você acredita que eu não tinha nem bolacha?

(Anny): Em duas semanas que percebeu que não tinha nada nos armários?

(Cris): Na verdade percebi domingo, minha mãe tinha saído com o José, tava com fome, fui procurar não tinha nada, fui na cozinha de mainha não tinha nada que eu podesse achar, do meio para o fim, pedi, mas agora tem café!

(Anny): Uma xícara de café é algo irrecusável!

Tomamos café conversamos sobre esses tempos afastadas, o projeto dela, seu casamento, foi quando seu celular vibrou no bolso. Ela olhou triste para a tela, a deixou escura e me olhou.

(Cris): Tá tudo bem?

(Anny): Vou andando!

(Cris): Vai deixar o carro aí?

(Anny): Deixa de ser idiota garota!

Sorrimos, nos abraçamos e despedirmos, precisava descansar, e como precisava.

[Anny]

Precisava conversar não vi a hora só fui, quando a Cris me recebeu fiquei tão feliz, aliviada por ter alguém que eu possa ser de verdade, esses anos na gringa ao menos ensinou essa mulher fazer café, realmente estava delicioso, recebi uma mensagem de um número desconhecido, quando abri era uma foto que infelizmente não estava pronta pra ver. Luciana beijando a tal Paloma e com o corpo semi nu, aparentemente bêbada. Não tive raiva, na verdade foi uma mistura de tristeza e decepção. Tentei esconder, mesmo não tendo comentado ou perguntado nada estava nítido que ela havia percebido. Me despedi dela e fui para casa, quando cheguei estava do jeito que eu deixei, Luciana não havia chegado, já passava da meia noite, quase uma para ser preciso. Por volta de duas da manhã ouço barulho na porta de entrada; " se não for ladrão é a Luciana". Esperei no quarto mesmo, não levantei da cama, apenas certifiquei que era ela é fui dormir.

(Luciana): Oh Anny, você tá em casa?

O som veio da sala, continuei em silêncio e ela fez a mesma pergunta e permaneci quieta. Ouvi uns gemidos como fosse de alguém resmungando algo, depois disso o silêncio voltou a reinar em casa. Na manhã seguinte cedinho estava de pé, tomei um banho, me arrumei, dei comida a Penélope e fui trabalhar, tive uma noite de sono muito ruim, tive vários pesadelos, acordei muitas vezes e isso acaba comigo. Quando passei pela sala, Luciana estava no sofá, com algumas escoriações no corpo parecia que tinha caído, ou sofrido algum acidente, olhei sua respiração e sinais vitais, como estava tudo bem, segui minha vida. Ao chegar na sala da diretoria Cris já estava lá, tinha arrumado seu espaço, sua mesa, computador, enfim tudo estava numa organização impecável.

(Anny): Que horas você chegou?

(Cris): As cinco, cinco e meia!

(Anny): Veio ajudar o Assis?

(Cris): Na verdade ele me ajudou! Pegou a mesa comigo, montou minha cadeira! Adorei ele!

(Anny): Não sei ainda, o que me dá para ouvir tuas piadinhas!

(Cris): E você achou que tudo isso sozinha?

(Anny): Cris, qual a razão de chegar tão cedo?

(Cris): Tô acordando as quatro, vou comer um pouco, volto em casa tomo banho, depois vou na praia e venho pra cá! No entanto, como não dormi essa noite, comecei tudo mais acho que tava de pé as três!

(Anny): As três?

(Cris): Vamos trabalhar?

Concordei com a cabeça e assim fizemos, trabalhamos, conversamos e brincamos, o dia passa mais rápido e não é tão cansativo, agora está sendo tudo dividido.

- Olá boa tarde!

(Cris): Boa tarde Cariny!

Carinho é secretária e ajuda em muitas coisas aqui no laboratório, ela entra um pouco, ficando entre a porta e a parede.

(Cariny): Bom, já são quase duas da tarde, vocês vão almoçar?

(Cris): Tá me convidando?

(Cariny): Não... desculpa... é que...

(Anny): Calma Cariny[rsrsrs] ela tá brincando!

Cris gargalha ao ver a reação da moça.

(Cris): Desculpa, de verdade! Você vai almoçar agora?

(Cariny): Sim![ responde timida]

(Cris): Então vem comigo, você vai também Anny? Por favor, não aceito não como resposta!

(Cariny): Mas...

(Anny): Tô fora, tenho muita coisa para fazer!

(Cris): Tem alguém no laboratório ainda?

(Cariny): Vão chegar, as 15h!

Cris caminhou até o quadro que fornecia energia ao laboratório e desligou a chave.

(Anny e Cariny): Não!!

(Cris): Calma cocotas!![ voltou a gargalhar, como era bom ouvir essa risada de novo] Só desliguei da direção!

(Cariny): Ela é sempre assim?

(Anny): Geralmente é pior! Mas faz muito tempo, não sei se continua a mesma!

Ela pegou a bolsa e foi em direção a porta, ainda rindo..

(Anny): Podemos saber para onde a senhora vai?

(Cris): Claro! Se vocês não vão eu vou comer!

(Cariny): Senhora, eu vou indo também, obrigado pelo convite!

(Cris): Por nada, tá me devendo um almoço! Anny você vem? Não vou perguntar de novo!

(Anny): Deixa de ser braba! Eu vou, já destruiu minha linha de raciocínio mesmo!

Fomos almoçar, Cariny não foi conosco, Cris por sua vez falava bem dela, que tinha ajudado ela na arrumação da sala, acho que se troquei algumas palavras com ela foi na confraternização a uns dois anos atrás, minha relação com todos era totalmente profissional, ver a Cris falando de todos, e com todos estranhei, mas realmente ela não era a mesma.

(Cris): E a Luciana, tá bem?

-Tô ótima!

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