O moço da máquina de lavar

Um conto erótico de Me chama de Paula
Categoria: Trans
Contém 1782 palavras
Data: 23/10/2022 10:50:42
Última revisão: 25/10/2022 06:24:56

Naquele sábado eu acordei toda preguiçosa. Já eram umas 9h, eu acho. Renato, meu namorado, já tinha levantado. Ele sempre acordava bem cedo, mesmo quando não precisava.

A gente estava namorando não tinha muito tempo. Se eu bem lembro aquela era uma das primeiras vezes que eu passava o final de semana no apartamento dele. Na noite anterior ele tinha me comido de todos os jeitos imagináveis, e eu tinha gozado horrores com aquele pauzão gostoso dele bem cravado na minha bundinha.

Levantei bem devagar, ainda me sentindo plena do sexo da noite anterior. Para mim a segunda coisa mais gostosa de uma transa maravilhosa é acordar no dia seguinte me sentindo toda comida, toda gostosa, toda satisfeita de ter feito o meu macho se acabar em mim.

Saí da cama e fui ao banheiro lavar o rosto. Eu estava vestindo uma camisolinha bem curtinha vermelho-cereja, de alcinhas transpassadas nas costas e com o busto com detalhes em renda e um lindo bordado na parte dos seios. O tecido dela era um tulezinho meio transparente e em toda a borda inferior tinha uma rendinha cheia de babadinhos. Uma camisolinha super feminina que eu adorava usar, muito, muito fofa! Por baixo dela eu usava uma calcinha da mesma cor, na frente toda de lycra com dois lacinhos nas laterais e atrás toda de rendinha. Um conjuntinho perfeito para dormir toda linda para meu homem, todo combinando na cor e nas rendinhas, como eu gosto.

Lavei o rosto, penteei os cabelos, passei um batom rosa bem claro só para proteger os lábios e, sem trocar de roupa, fui encontrar o Renato para tomar café. Aquela coisa estava meio grandinha, sabe, como sempre acontece de manhã cedo, então nem fiz o tucking, deixei ele só mal guardadinho na calcinha. Eu sabia que Renato não se importava com isso. Na verdade, ele até gostava da “surpresa na calcinha”, como ele chamava. E eu, apesar de na maior parte do tempo detestar ter aquilo ali em vez de uma linda bucetinha, gostava quando ele botava a mão lá e me dizia “uhmmm... olha essa surpresinha aqui, que delícia!”

Caminhei o corredor todo do apê, passei pela sala e entrei na cozinha, certa de que Renato estaria lá. Parei em frente ao balcão com a maquina de café espresso e perguntei:

- Oi meu fofo gostosão! Bom dia! Já tomou café?

Virei para trás procurando por ele, e de frente para porta da área de serviços não pude conter um grito.

- Ai meu deus!

Virado de frente para mim estava um homem desconhecido, e não o meu Renato! Eu ali toda de camisolinha curtinha e calcinha na frente de um estranho!

Me veio a mesma sensação de pânico que senti na primeira vez que minha mãe chegou em casa de repente e me pegou toda vestidinha com as roupas da minha irmã! Um desespero, um coisa doida, não sabia o que fazer. A camisolinha não cobria nem a calcinha, além de ser toda transparente! Eu estava toda exposta, toda sexyzinha na frente de um desconhecido! Que vergonha!

- Ai, seu moço, me desculpe!

Falei e saí correndo em direção ao quarto, morta de vergonha! Queria um buraco no chão para poder sumir nessa hora!

Entrei no quarto, fechei a porta e fiquei pensando. “O que eu faço agora?” Chegou a dar vontade de vestir roupas de homenzinho, como se fosse possível disfarçar ou apagar que o rapaz tinha me visto toda menininha, de camisolinha e calcinha de rendinha. Mas, mesmo que eu quisesse, não era possível, eu não tinha levado nenhuma roupa dessas. Apesar de naquela época eu ainda disfarçar no dia a dia a mulher que gosto de ser, eu tinha levado somente roupas femininas para o final de semana na casa de Renato.

“Não tem jeito, não” eu pensei sozinha no quarto. “Já era, esse trem já passou. Não tem o que fazer. Não tem como consertar!”.

Decidi vestir o vestido mais longo que tinha levado. A saia dele era na altura dos joelhos. Ele tinha as alças largas e o busto bem ressaltado, com a saia em camadas e cheia de babados. Todo colorido, estampado em flores. Muito, muito, muito feminino, mas era o que eu tinha de mais recatado nas opções que levei para o final de semana!

Coloquei um conjunto de sutiã e calcinha rosa clarinho. A calcinha era uma tanguinha bem pequena e firme, que é o modelo que eu mais gosto para usar de dia. Fio dental cravadíssima na bundinha, mas com a frente de renda toda forradinha para prender bem tudo que não deve ficar aparecendo. O sutiã tinha as laterais bem largas e os bojos estruturados, todo da mesma cor e da mesma renda da calcinha. Para encher ele eu coloquei as minhas próteses de silicone. Tinha comprado há pouco um modelo novo que era como uma camiseta de silicone, muito legal. Ficava tudo firmezinho no lugar e me dava uma sensação muito gostosa do volume e do movimento dos seios dentro do sutiã.

Coloquei o vestido por cima e uma sandalinha baixa nos pés. “ninguém anda de salto alto em casa de manhã cedo” eu pensei comigo mesma. Fui no banheiro pentear novamente os cabelos e dar uma boa olhada no espelho. Estava tudo no melhor que podia estar, batom rosa levinho, vestido bonito, sutiã bonito, calcinha linda toda enterradinha, tucking bem feitinho, sandalinha nos pés, brincos nas duas orelhas e as unhas feitas em rosa bebê. Eu estava tão menininha quanto conseguia ser!

“Agora não tem mais jeito, é tudo com a Paula!”

Voltei para a cozinha, agora bem-vestida. O moço continuava na área de serviços mexendo em alguma coisa na máquina de lavar roupas. Não tinha muito o que dizer para consertar o encontro anterior, então só falei “bom dia, moço”.

- Bom dia, dona. O seu Renato saiu para comprar umas peças aqui para a máquina, pediu para lhe avisar que já volta.

“Olha que fofo, me chamou de dona!” eu pensei. Sem pensar abri um sorriso. Era gostoso ser tratada como mulher por um estranho!

- Ah, tá bom! Obrigado! O senhor aceita um café? Vou fazer um para mim, posso fazer logo dois.

- Se não for incomodar, aceito. Quem não gosta de um café, né?

Nessa hora ele estava de pé, junto à porta da área de serviços, e percebi que ele estava me olhando. Imediatamente fiquei meio sem lugar, sem saber o que fazer. Virei para a máquina de café e falei:

- Não é incômodo algum, vou fazer para mim, dá o mesmo trabalho fazer dois. Um minuto fica pronto.

Enquanto a máquina aquecia fui pegar xícaras e outras coisas para meu café da manhã. Ainda não sabia onde ficavam as coisas no apartamento do Renato, então fui abrindo portas de armário e gavetas até encontrar tudo que precisava. O rapaz voltou sua atenção para a máquina de lavar.

Feitos os cafés, servi o dele e fui levar.

- Aqui está o café!

Entreguei a xícara com o pires. Nessa hora ele levantou o corpo e me olhando rapidamente nos olhos, agradeceu.

- Muito obrigado, dona.

- Paula. Me chama de Paula.

Não vou negar, apesar do constrangimento todo de antes, nessa hora eu já estava curtindo a situação... tinha algo de muito gostoso em estar ali toda menininha e ter aquele homem estranho me olhando e me chamando de “dona”. Por quanto tempo eu tinha sonhado em ser menina assim, naturalmente?

- Obrigado, dona Paula, estava muito gostoso seu café!

Sentei para tomar meu café da manhã na cozinha. Mas logo minha cabecinha suja e pervertida começou pensar em bobagem:

“Nossa, isso até parece aqueles filme pornô... o encanador chega e encontra a moça só de camisola e calcinha... E daí a pouco estão na maior transa!”

Dessa já vinham outras imaginações:

“Será que ele tem um pau gostoso? Será que é grande? Será que é grosso?”

Estiquei os olhos para tentar ver, é claro... mas ele estava agachado atrás da máquina de lavar e não dava para ver nada dessa parte. Mas dava para ver que era um rapaz loiro, devia ter uns 25 a 30 anos, razoavelmente bem-feito de corpo. Mas nada de muito especial, na verdade. Tipo assim, não era um modelo, era só um técnico de máquina de lavar! Se fosse comparar o meu Renato era mais gostoso, mais forte, o peito mais largo e bem malhado.

Mas ainda assim me perdi em pensamentos.

“Ai, será que ele curte comer um rabinho de trans? Será que come gostoso?”

Já me imaginei me achegando por trás dele de mansinho, passando as mãos por todo aquele corpo magro e masculino, me roçando toda nele... mordiscando e lambendo a orelha dele... chegando com a mão no pau, por cima da roupa... encontrando o pau já bem durinho, bem gostoso, pronto para umas boas lambidas!

“Ai sua depravada, para de pensar nisso! Você tem namorado! Encheu esse rabinho de pica a noite toda e já tá aí com o cuzinho piscando por mais? Pelo amor de Deus! Você é uma putinha mesmo!”

Mas já era impossível controlar minha mente de putinha. Já me imaginei jogada por ele em cima daquela máquina de lavar, a máquina e eu todas abertas... eu gemendo de desejo debruçada na máquina e ele todo atrapalhado, subindo a saia do meu vestido, afastando a calcinha do cuzinho sem tirar ela do lugar, e cheio de pressa e desejo, me arregaçando toda, metendo com força a pica bem grossa e dura bem dentro de mim, socando rapidinho pra me comer toda antes do meu namorado voltar da rua.

Sem nem querer eu já estava me contorcendo toda na cadeira, como se pudesse sentir naquela hora aquele pau sonhado lá dentro de mim, entrando e saindo, me socando fundo e me arrancando gritos de prazer... Tão bom que quase deixei escapar um gemido!

Nisso ouvi o barulho da porta abrindo. Era Renato que chegava da rua. Fim do meu sonho de ser putinha de filme pornô, comida pelo técnico da máquina de lavar.

- Oi fofa! Já tá acordadinha? Quando saí você estava perdidinha no sono, não quis nem te acordar!

- Oi, meu gostoso madrugador!

Ele se aproximou e eu levantei para dar um beijinho no meu macho, mas de rabo de olho ainda dei uma olhada no moço da máquina de lavar... ele estava lá na máquina, concentrado no seu trabalho, provavelmente sem nem imaginar que por um tempo foi meu ator pornô e me comeu toda...

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Comentários

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Que delícia, tive o mesmo desejo,eu queria sim tomar um leitinho cedo de um desconhecido.

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O erotismo é algo muito amplo e muitas vezes complexo. A gente reconhece um bom escritor quando ele consegue transformar o abstrato em texto e você fez isso com muito talento. Transformou a imaginação e o desejo em um ato de quase luxúria. Gosto muito de escrever sobre coisas não óbvias também. Escrever é isso, transformar o que nos toca em texto o abstrato em sensorial. Parabéns! Ótimo texto! Mil estrelas para você!

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Show de bola e não concordo quando disseram que não teve erotismo. Os seus devaneios enquanto tomava o café, UAU foi tudo delicioso e com sua riqueza de detalhes então cheguei a visualizar a cena e adorei. Agora pra quem quer baixaria pensa que seu namorado chegou, comeu você na cozinha o técnico viu, se chegou e te comeu também. Ahahahahahah. Pronto viu é só usar a imaginação. Obrigado pelo conto.

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Parabéns pelo conto.

Pena que não teve nada com o cara da máquina de lavar.

Eu adoro trans. Ahhhh como é bom fuder com trans!

fredcomedorr2022@gmail.com

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É, ficou só no sonho dessa vez! Mas sonhar também é bom!

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Oh, que pena que você não gostou! Mas mais que isso, fico trise que não conseguiu ver que o erotismo está em sonhar!

Mas olha, o conto é esse mesmo e não vai ser alterado de forma alguma. Estou certa que pessoas com imaginação mais livre vão encontrar nele muito para atiçar o desejo!

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Parabéns. Adorei, gosto quando um conto com cdzinhas ou Trans trás detalhes das roupas que a personagem está usando. Faz a gente se transportar no universo da garota. Beijos.

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Obrigado linda! Fico feliz de ser lida por uma das grandes autoras de contos crossdresser daqui! Super beijo!

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Primeiro fico lisonjeada de falar que sou uma grande autora. Obrigada, mas estou numa fase bem particular, estou deixando a Melissa conhecer o mundo e estou em êxtase. Quem sabe vem uns contos baseados em fatos kkk. Segundo não deixe alguns te trazer pra baixo, vai ver que ele está apaixonado por você e não dá o braço a torcer. Espero que mais estórias venham. Você é linda por fora e por dentro. Se um dia tiver em Brasília mande uma mensagem e a gente vai dar uma volta, uma noite de garotas. Beijos e sucesso!!@

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Adoreeeei!

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Ai, que bom que gostou,amiga! Obrigada por seu comentário! Um grande beijo pra você!

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Oi minha linda. Como estão as coisas? O convite acima pra Paula é extensivo a você viu? Beijos. Te amo amiga!!!

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Oi lindonaa! Saudades dos seus textos! Estão tranquilas e com você? Ai que tudoooo!!! Não sei quando irei mas quando for pode ter certeza que mando mensagem!

Beijos, amo você amiga!!!

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