ROTEIRO DA BISSEXUALIDADE - PARTE 5

Um conto erótico de Paulinho
Categoria: Homossexual
Contém 1822 palavras
Data: 20/10/2022 08:02:35

Quanta coisa havia mudado em minha vida!

Além de ter me tornado um rapaz de boa aparência, agora eu era desejado pelas garotas e, também, por um macho, em cuja companhia eu me encontrava num domingo à noite, na pracinha do bairro, em frente à igreja evangélica.

O movimento era grande. Parecia que toda a população havia decidido sair ao mesmo tempo. Namorados passeando de mãos dadas, famílias dirigindo-se à igreja, grupos de rapazes, grupos e duplas de moças.

Passou Gisele, com o marido, ignorando minha presença. Passou Luana, com uma amiga. Aproximaram-se.

— Esta é a Thaís — apresentou Luana. — Ela é nova no bairro.

Depois:

— A gente vai na sorveteria. Quer vir?

— Vão indo, que eu encontro vocês.

Elas se afastaram de braços dados.

— Tem uma graninha pra me arrumar? — pedi a Jonas.

Apressei os passos. Comprei três sorvetes, e retornamos a passos lentos, quando a praça se esvaziava, devido ao início do culto na igreja. Pelo caminho deparamos um e outro casal de namorados bem agarradinhos; num canto pouco iluminado, ocupamos um banco.

— O meu sorvete acabou — disse então Luana. — Vou buscar outro.

A sós com Thaís, senti o calor de sua boca e, em seguida, o frescor e o sabor de morango. “A Luana me contou maravilhas de você”, sussurrou ela, enquanto, sob a blusa, minha mão encontrava seus peitinhos. Mas não tive tempo de pôr a boca.

— Sentiram minha falta? — disse Luana, logo oferecendo-me a boca para um beijo.

O beijo se prolongou. A blusa subiu, minha boca baixou.

Enquanto eu mamava nos peitinhos de Luana, Thaís pegou minha mão e colocou-a entre suas pernas. A mão adentrou a calcinha, encontrou no púbis aspereza, maciez mais abaixo. Dedo médio bem posicionado, suaves massagens.

Momentos prazerosos.

Mais prazerosos, porém, ainda estavam por vir.

Novamente ao lado de Jonas, vimos passar Fernanda, de vestido branco longo, levando duas crianças para a igreja.

— Se ela voltar — disse Jonas —, aqui está a chave do carro.

Ela voltou, fez sinal de que a seguisse discretamente. E discretamente entramos no carro, uma picape bem espaçosa. “Não posso demorar”, disse ela. Sem beijos, nem abraços, nem carinhos, ela abriu o fecho da minha calça. Ajudei. Era tanto o meu tesão, que sentia dor nos testículos; que suspirei com alívio ao sentir sua boca em meu pau. Chupando com gula, ela me fez gozar em tempo recorde.

O mesmo aconteceu com Jonas.

Vendo Fernanda passar, ele se apressou até o carro, chegando antes que eu descesse. — Foi só um boquete — contei.

Ele baixou a calça, eu abocanhei a pica ereta, e, mal comecei a chupar, recebi na boca uma quantidade incrível de esperma.

Mas o pau não amoleceu.

— Pronto pra meter num cuzinho — disse ele. — Vamos lá em casa?

Apoiado na mesa da cozinha, calças arriadas, senti a dureza da pica. Era gostoso senti-la tentando me penetrar. Mas a posição não ajudava.

Por isso, fiquei completamente nu. E, na cama, abri as nádegas com ambas as mãos para lhe mostrar o desejado orifício.

A pica entrou um pouco, mais um pouco, entrou toda.

— Esse cuzinho é só meu? — perguntou.

— Sim, é só teu.

AINDA era só dele.

****

Tendo provado as minhas habilidades bucais, Luana se tornou assídua. Normalmente vinha pela manhã, e não havia necessidade de palavras. Um beijinho, a nudez, as pernas abertas, eu me deliciava em sua linda bocetinha. Uma vez despertada a sensibilidade, ela gozava do início ao fim com a minha língua percorrendo a rachinha, lambendo o grelinho; sugando-o.

Então, não aguentando mais de tesão, fiz menção de introduzir o pênis na vagina.

— Aí, não! — reclamou.

— No cuzinho, então?

Como ela contou a Beatriz, não tivesse eu pedido, ela teria oferecido.

E foi na posição cachorrinho que ela me ofereceu o anelzinho pregueado, tão minúsculo, em contraste com a glande, que cheguei a duvidar do êxito da missão de inaugurá-lo. Mas não. Segurando-a pela cintura, fui forcejando, vendo o orifício se abrir redondinho, e, sob gemidinhos de ai... ai... ai..., a pica foi entrando, entrando, até entrar toda. A visão era tão excitante, que logo gozei.

— Já? — disse ela em tom de decepção quando me retirei e fui para o banho, pois havia resquícios de fezes na coroa da glande. Foi quando captei esta conversa entre Beatriz e Luana:

— Não dói?

— Dói, mas é bom.

“Eu sei”, pensei, sentindo repentinamente vontade....

Vontade que me levou à casa de Jonas, onde fiquei intrigado por não ver a sua picape; e sim, um carro de passeio. Pela janela, vinha uma música instrumental em alto volume.

Bati à porta. A música baixou, e surgiu à porta um homem dos seus trinta anos, de corpo atlético, cabelos à escovinha, usando um calção esportivo e sem camisa, o peito coberto de pelos, que me olhou interrogativamente.

— O Jonas não está?

— Você é amigo dele? Ele viajou, mas você pode entrar.

Recusei, dei meia-volta, num movimento desastrado que me fez torcer o pé.

— Ai, ai, ai!

— Vem aqui — ajudando-me a entrar. — Eu sou massagista; logo, logo, o pé vai ficar bom.

No sofá, ele puxou (ai!) e massageou meu pé.

— Meu nome é Carlos. Agora, pra continuar a massagem, você tira a bermuda e se deita na cama — disse ele com uma perceptível alteração na voz.

Por baixo da bermuda, eu havia vestido um short antigo que, agora, ficava muito justo, realçando minhas nádegas. Nádegas que ele apalpou, após me massagear os ombros e as costas. Nádegas que ele bolinou, após retirar meu short, com minha tácita anuência. Nádegas onde ele passeou a pica, antes de colocar um preservativo.

Bunda empinada, recebi a pica, que, auxiliada pela lubrificação, entrou macia, iniciando outro tipo de massagem, uma massagem especial, lenta, silenciosa, que terminou com gemidos de prazer. Depois, a retirada da pica, que, apesar de dar a impressão de estar defecando, deixa um vazio agradável.

***

Segunda-feira, 11 da noite, um raio, seguido de assustador trovão rimbomba na atmosfera, seguido de um apagão. Nu na cama, ouço a porta se abrir.

— Posso dormir aqui? — diz Beatriz. — Estou com medo.

Ela tateia na escuridão, encontra a cama. Outro raio, ela se agarra a mim, como um náufrago a um tronco. E encontra um tronco.

Outro relâmpago clareia momentaneamente o quarto, através do vidro da janela, tempo suficiente para que eu a veja tirando a calcinha.

Sua boca cola na minha, eu fico por cima dela, sua mão dirige meu pau, que se aprofunda na vagina úmida e quente. Um gemido de prazer, algumas idas e vindas, retiro a pica, um gemido de decepção. (Conselho de Jonas: “Primeiro, a metida; depois, a lambida”.)

Minha boca entre suas pernas, aspiro seu odor afrodisíaco, a luz volta, alegrando meus olhos com a visão de uma boceta fascinantemente grande.

— Que bocetão, prima!

Esticando a língua, passo longo tempo pincelando de baixo até o alto a longa e profunda racha que se entreabria, brilhante de deliciosos sucos naturais, depois torno a enfiar a pica, seguindo a sequência que me ensinara Jonas. (“Cinco ou seis estocadas rápidas só com a cabecinha, penetração profunda; cinco ou seis...”). Ela geme; goza; me beija, pede mais.

Eu também quero mais.

Mordisco os grandes lábios carnudos. Ela segura minha cabeça, dirige minha boca ao clitóris. Lambidas em círculo, sucção, lambidas, sucção; ela goza (aaaah...).

E vem o grand finale.

— Que boceta gostosa, prima — digo, enfiando novamente a pica, dessa vez para descarregar o esperma, a ponto de jorrar. Foi um orgasmo delicioso.

Assim como foi delicioso adormecer abraçado ao corpo da prima que, com sua vinda, havia mudado meu “modus vivendi”.

Não só o meu.

Suas amigas, e as amigas das amigas, que antes me ignoravam, agora pediam o meu número de celular. E Beatriz fazia questão de alardear meus dotes.

Certa tarde, estávamos na casa de Gabriela, uma morena esbelta de grandes seios e quadris salientes, professora na escola municipal. Estava também presente sua sobrinha, que passava uns dias com ela. Muito bonita, branca e magra, ela usava uma saia tão curta que parecia ter por finalidade mostrar a calcinha. Era Camila.

Tomando vinho, elas não paravam de conversar, pulando de um assunto a outro, de um sofá a outro. E eu, calado, só de olho nas calcinhas. Então, acendendo um cigarro, a anfitriã se sai com esta:

— E o teu primo? Engoliu a língua?

— Ahá! — riu Beatriz. — Se ele engolisse, morria sufocado! Mostra a linguona, Paulinho.

Mostrei, bem esticada.

— Nossa! — exclama Gabriela. — Como é grande!

— Já imaginou uma linguona dessas aqui? — diz Beatriz, pondo a mão entre as pernas de Gabriela, que sufoca com a fumaça do cigarro, tosse muito, corre para a cozinha tomar água. Beatriz e Camila acompanham-na, e lá ficam as três, numa conversa que não me chegava aos ouvidos, exceto alguns risinhos.

Esperei, elas demoraram.

Por fim, Beatriz me chamou com um gesto de mão.

— A Gabriela está querendo um.... como é mesmo que você chama — perguntou à professora, que repetiu a palavra, meio encabulada. — Ah, tá. Um minete, isto é, chupar a boceta. (A professora corou, Camila riu.) Mas é só isso, viu?

Nem eu queria mais que isso. Minha predileção pelo minete (passo agora a utilizar a palavra) estava definida. Quando me autorizaram a entrar no quarto, Gabriela estava na cama, nua da cintura para baixo, uma venda improvisada sobre os olhos.

Acomodado entre as suas pernas, olho e admiro, contemplo e me extasio. Inalando seu cheiro de canela, começo a lamber com largas linguadas a boceta escura da professora, que põe as mãos em meus ombros. Mãos que se crispam a cada passada da língua no clitóris bem acessível; que eu sugo e chupo, quebrando o silêncio de sua boca, que emite sons roucos, seguidos de seu gesto de me afastar do bombom. Orgasmo alcançado, minete terminado.

— Já!? — estranhou Beatriz, que Gabriela arrastou para o banheiro.

A sós na sala com Camila, uma espécie de energia nos aproximou, quase nos beijamos.

— Não! Você estava chupando boceta — recusou.

— Fazendo minete — corrigi.

Mas não se opôs a que minha mão adentrasse sua calcinha, para explorar sua intimidade, recolhendo o seu cheiro, que levei às narinas.

— Hum! que gostoso... Quando é que eu vou chupar?

— Bobinho — disse ela, fazendo um afago em meu rosto.

Já em casa, após, no caminho, termos conversado sobre trivialidades, Beatriz comentou a relativa timidez da professora.

— Na próxima vez ela não vai estar tão envergonhada — afirmou.

— Não sei como agradecer o que você vem fazendo por mim, prima — disse eu, tirando a roupa para tomar banho. Além da intimidade adquirida, no fundo eu estava mesmo era exercitando o espírito exibicionista germinado no dia em que eu havia pela primeira vez mostrado a pica a duas garotas.

— Até meu dia de ir embora, você vai ter mais motivos para estar satisfeito comigo — disse ela, empurrando-me para a cama e pondo-se a chupar meu pau. “Ai, prima, que boquinha macia!” Em pouco tempo, meu gozo chegou. Mas ela não engoliu; pelo menos, não tudo. Em vez disso, foi cuspir na pia da cozinha.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive L. M. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Este relato foi revisado por Erika. Leia seus livros, assinado por L. Nobling. link: https://agbook.com.br/book/205641--ERIKA_12

0 0