Esposa amorosa, meus segredos - Parte I

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 6800 palavras
Data: 14/10/2022 14:56:13
Última revisão: 08/09/2023 17:15:37

O entardecer na cidade grande anuncia a noite de sábado chegando, criando sempre aquelas expectativas animadas em todos. Saída com amigos, festas, baladas ou mesmo um simples programa em família. Qualquer coisa fora da rotina que realimente nossas almas e nossa imaginação. E é nesse clima que eu me sento no sofá da sala do meu apartamento, dobrando as pernas e ajeitando o pote de sorvete entre elas, antes de ligar a TV e colocar na série que venho seguindo na Netflix. Uma daquelas bem longas de muitas temporadas, que venho "maratonando" por semanas e semanas. Minha rotina tem sido assim nos últimos 6 meses da minha vida, numa tentativa de me redimir solitária das enormes besteiras que cometi na minha vida. E posso garantir que essa redenção ainda não funcionou muito certo não...

Meu porto seguro se foi, isso é fato. E agora meu casal de filhos é que tem sido meu sustentáculo depois da separação. Acabo vivendo por meio deles, escutando suas histórias, angústias e realizações. Isso tudo com o cuidado de não me tornar um estorvo, já que eles têm suas próprias vidas e não merecem carregar minha cruz. Essa é só minha, e eu mereci com louvor esse prêmio. Em noites solitárias como essa, eu sofro calada e sozinha. Sofro com a falta daquele que não mereceu minha traição, com a falta do seu amor e carinho. E, não posso mentir, sinto também muita falta de dividir minha cama com ele... Assim como dos muitos amigos que tinha e que também os perdi praticamente todos. Foram um-a-um cortando as ligações e evitando qualquer contato comigo, até que entendi a mensagem e não mais os procurei, poupando-os de maiores constrangimentos. Apenas Cristina ainda fala comigo às vezes. E, se não entende o que fiz, pelo menos não me julga tão severamente como os demais. Sinto que ela tem um sentimento de pena de mim, não sendo mais a mesma amizade que tínhamos anteriormente. Mas ainda assim é melhor do que nada, e pelo menos fico sabendo um pouquinho do que acontece com os demais antigos conhecidos.

Dessa forma, junto com os episódios das séries na TV, eu vou tendo também essa tristeza como minha companheira nesses últimos tempos, me vendo envelhecer descuidada enquanto assisto de longe meu Beto em laços agora com a Bia. O que, do fundo do meu coração, sei que é a pessoa certa para ele. Serão muito felizes juntos, o que, ironicamente, me alegra de alguma forma por ter sido eu quem estupidamente lhes deu essa chance de terminarem juntos. Essa dor que tenho da perda dele e da destruição do meu antes feliz casamento é minha punição maior. Uma pena perpétua com marcas que nunca poderão ser apagadas.

Se vocês querem saber, eu não me orgulho do fiz. Mas o que realmente mais me magoou e me deu e ainda dá muita vergonha foi a forma como fui exposta naquele vídeo fatídico que delatou o que eu vivi escondido principalmente do meu ex-marido (1). Fui cancelada por todos de forma inapelável, como acontece usualmente em nossa sociedade atual. As regras são essas, e sabemos de suas consequências pois nossos erros nunca terão perdão se descobertos. Será que outras mulheres agiriam de modo diferente se tivessem percorrido os caminhos que percorri? Nunca se sabe, e isso também não importa. É sempre melhor criticar, culpar e condenar do que entender o que houve, nem que fosse apenas para atenuar um pouco de nossa culpa. Hoje o que posso dizer é que, se soubesse o que o destino me reservava, eu muito provavelmente faria diferente. Contudo, ao longo da minha vida, é certo que eu nunca enganei a mim mesma ou me iludi. Sempre enfrentei meus medos e inseguranças seguindo meus instintos e sentimentos em cada fase da minha existência. Fui 100% eu mesma o tempo todo, vilã e vítima de mim mesma na busca por me entender e encontrar o que me fizesse sentir mais viva e intensa.

- Para quem não me conhece, meu nome é Fernanda. E essa é a MINHA história, a de como me transformei de uma "esposa amorosa" numa "vagabunda infiel". É a história dos momentos que marcaram minha vida e que moldaram a mulher que sou hoje, gostem vocês dela ou não.

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Nasci em 1978, já como integrante de uma tradicional e conhecida família: os Matozzano (2). Minha mãe, Sônia Matozzano, se casou aos 27 anos com meu pai Gabriel, lá pelo início dos anos 70. Tiveram logo duas filhas. Eu sou a mais nova, sendo Simone minha irmã dois anos mais velha que eu. Pudemos gozar de uma vida confortável ao longo de toda a infância e juventude, fruto em grande parte do apoio que meus avós, Geraldo e Helena, propiciaram aos filhos e à família em geral. Minhas lembranças mais antigas da infância são de quando viemos morar na ainda atual casa de meus pais, uma casa grande num condomínio fechado e de onde saí apenas quando me casei com Roberto.

O relacionamento com meus pais sempre foi muito bom, em especial com minha mãe que sempre teve uma cabeça bem aberta, fazendo questão de conversar conosco sobre tudo. Ela sempre dizia que não queria que crescêssemos sem saber "das coisas da vida". Não queria para nós o mesmo que aconteceu com ela, muito em função da educação e valores tradicionais de minha avó Helena. Minha mãe, contudo, não culpa minha avó por isso. Ao contrário, ela na verdade até nutre uma admiração de como depois de muito tempo ela mudou e se tornou mais "moderna" e "presente". Essa mudança de minha avó, e os tempos mais rebeldes dos anos 60 e 70, ajudaram minha mãe a ver as coisas sobre outro prisma, e a ter um casamento bem diferente. Minha irmã e eu assistíamos como nossos pais se amavam e se desejavam de fato, numa relação natural e gostosa de se ver. E, de alguma forma, essa convivência com eles serviu de referência para nós duas de como gostaríamos de ter nossos próprios relacionamentos futuros.

Ainda pré-adolescentes começamos a perceber o que acontecia no "quarto ao lado". Criamos um código para designar toda vez que papai e mamãe lá se fechavam em algumas noites na semana. Dizíamos rindo com malícia que "eles iam brincar", intuindo que na verdade estariam transando. Eles sempre se amaram discretamente, achando que nada sabíamos ou pelo menos fingindo isso para nós. Mas a verdade é que às vezes eu e Simone, já um pouco mais atrevidas, chegávamos até a ir à porta do quarto deles escutar escondido, ouvindo minha mãe gemendo e os barulhos dos corpos deles se chocando, e imaginando o que meu pai estaria fazendo com ela. Logo Simone entendeu, pelas conversas que tinha com as amigas na escola, que ele estaria na verdade comendo minha mãe, algo que tínhamos uma noção simplista de ser o pinto duro dele entrando e saindo da xoxotinha molhada dela. Imaginávamos que deveria ser algo muito gostoso, pois eles o faziam por um bom tempo, às vezes mais de uma hora principalmente em finais de semana. Prova disso era o dia seguinte, quando os víamos juntos e nos divertíamos em como ficavam cheios de carinhos um para o outro. Principalmente o olhar brilhante de minha mãe, sorrindo por qualquer coisa. Nada a chateava nesses dias, e posso imaginar como papai realmente cumpria bem a função de lhe dar prazer.

De qualquer maneira, por mais que mamãe nos procurasse para conversar e explicar tudo o que quiséssemos saber, no final das contas era entre nós duas mesmo que as informações mais "interessantes" eram trocadas. Ela me esclarecia muito das minhas dúvidas e anseios, mesmo não sendo tão experiente assim nesses assuntos. Falávamos, é claro, de meninos e de sexo. Ela namorou bem mais cedo do que eu, e não tinha vergonha em me contar com eram os beijos que trocava, como ele a tocava, a deixando sempre molhadinha de vontade. Ela foi se segurando o quanto pode, antes de ser convencida pelo primeiro namorado a bater punhetas para ele, que invariavelmente no final acabava gozando na mão dela. Daí para o sexo oral foi um pulinho. E ela me contava tudo, me fazia viver a excitação dela, imaginando em como seria sentir também um garoto nas minhas mãos, em o colocar na boca e até sentir o gostinho meio salgado e meio amarguinho que ela disse que tinha o leitinho dele.

Teoricamente eu sabia de tudo, mas na prática nada estava mais longe do que isso. O problema era minha baixa confiança e autoestima, por eu não ser tão desenvolvida para minha idade como as outras meninas e amigas da minha idade. Eu as via ganhando corpo dia após dia, os seios crescendo, os quadris se avolumando, e eu ali, ainda uma meia magrela com poucas curvas. Os peitinhos pouco desenvolvidos eu escondia como podia, disfarçando com as roupas largas para não parecerem tão pequenos na frente dos outros. Eu tinha muita vergonha deles. Nos vestiários eu ficava sempre evitando me mostrar, mas de canto de olho as via nuas e querendo ser igual a elas, ou pelo menos perto disso. Completando o meu drama, eu usava óculos e era um dos "CDFs" da classe. Tenho que admitir que era realmente uma combinação que assustava e afastava os meninos.

Meu pequeno consolo é que eu era bonitinha de rosto, assim como minha irmã e todas as mulheres da minha família. Em casa eu via Simone já com corpo de mulher, e chorava, me abrindo com ela pedindo alguma ajuda. Ela me dizia que também tinha desabrochado mais tarde que as amigas, sentindo o mesmo que eu. Que, de uma hora para outra, e muito rápido, tudo começou a crescer nela, que agora tinha peitos grandes e uma bunda carnuda, atraindo o olhar e desejo dos rapazes. Isso me consolava um pouco, mas ao mesmo tempo me dava uma paranoia de ficar me medindo a todo momento, monitorando qualquer sinal de que aquela explosão estaria começando… Mas nada! Ficava nua na frente do espelho, tocava meus peitinhos, sentia uma sensação gostosa nos biquinhos rosadinhos que sempre tive. Fazia poses com a bundinha, arrebitando, empinando e puxando a calcinha para ver se enfiada atrás eu ficava mais sexy. Analisava minha a bocetinha peludinha, bonitinha e delicada, bem fechadinha, e já com um pontinho sensível mais saltado que logo descobri ser uma fonte de prazer solitário nos banhos e nas noites na cama. Sozinha nas tardes em casa, eu relaxava e me despia parcialmente, para me tocar bem ali, lendo histórias eróticas picantes das revistinhas que guardávamos escondido. Eu me imaginava naquelas situações dos contos, já sabendo agora melhor o que homens e mulheres faziam na cama ou fora dela. Acho que descobri meus primeiros orgasmos assim... e eu gostei! Gostei muito mesmo dessa descoberta.

Contudo, faltava algo naquela fórmula, para completar o meu desejo e ser algo menos solitário: eu queria... Não! Eu PRECISAVA ter algo real com algum menino. Ser beijada e tocada por ele, sentir como seria com o calor e o contato da pele dele na minha, ao invés de apenas sentir meus dedinhos me explorando. Eu queria provocar desejo, ver como ele ficaria excitado, ver... se o pau dele iria ficar duro por mim! Era isso que eu queria, me sentir desejada e acariciada, excitada por ele. Só que a tal "explosão do meu corpo", que minha irmã prometeu, estava demorando bem mais do que ela me disse. Eu já estava no último ano do colégio e nada, aprisionada naquele corpinho tímido. Eu sabia de amigas que até já tinham transado com os namorados, e também das outras que já iam agora pelas preliminares. E eu ali na seca total. Eu não era excluída por elas, mesmo assim. Tirando o fato de eu ser meio "nerd", eu até que fazia amizades fácil com todas, era divertida e elas me aceitavam muito bem. O que era distante para mim era o universo dos garotos. Naquela altura da minha vida, eu podia contar nos dedos das mãos as poucas vezes em que algo minimamente excitante aconteceu comigo, limitadas às poucas oportunidades em que fui tirada para dançar em bailinhos. Entretanto, geralmente apenas por garotos de quem eu não gostava nem um pouco, o que acabava sendo mais brochante ainda no final das contas.

Lá pelo no final do último ano eu resolvi então dar um basta naquela situação. Não ia terminar meus anos de colegial e entrar na faculdade sem "nenhumazinha" experiência para ter como referência. E, exatamente enquanto procurava encontrar uma forma de fazer isso, a sorte sorriu para mim. Haveria um trabalho de história que foi organizado para ser feito em duplas escolhidas por sorteio. Apesar da minha torcida por algum dos garotos mais populares, acabei caindo com o André, que era, como eu, outro CDF da classe. Ok, o trabalho ia ser moleza para nós dois, mas meus planos maquiavélicos ficaram meio frustrados pois ele não era nenhuma maravilha, apesar de ser até interessante. Combinamos de fazer o trabalho depois de uns 3 dias na minha casa, no período da tarde depois da escola. E nos dias que se passaram até lá, eu passei a cultivar em minha mente uma imagem dele que me atraísse um pouco. Ele não era de todo ruim, e eu o observava nos intervalos… Ele tinha um corpo normal, meio magrelo, mas com uma bundinha charmosa. A carinha era de nerd, mas até aí empatava comigo. E, ponto mais que positivo, ele não era um imbecil idiota como muitos de outros colegas. Ele tinha um papo legal, sabia se expressar, era até divertido. E respeitoso…. Mas respeitoso até demais, o que complicava minhas más intenções para ele. Nunca ninguém o havia visto com uma garota, o que era até motivo de zoação pelos outros. Bom, isso era algo que eu sabia bem como era ruim, e imaginava que ele sentia o mesmo que eu.

Então o "Dia D" chegou, e o momento era ideal, perfeito! Estaria sozinha em casa com ele, pois meus pais trabalhavam, e Simone já vivia na faculdade. Cheguei da rua, almocei algo rápido, e tomei um belo banho, tomando cuidado em raspar as laterais da minha xaninha, deixando apenas uma faixa central de pelinhos como aprendi a fazer com minha irmã. Acabei me arrumando como podia para ser o mais sexy possível para ele, mas tomando o cuidado de não parecer uma vadia. Queria que tudo parecesse normal e casual, nada forçado. Mas isso não me impediu de me sentir úmida entre as pernas desde o início daquela manhã. O combinado era dele vir no começo da tarde, e, como esperado, lá pelas 14h00 ele estava tocando a campainha da minha casa, após ter passado pela portaria do condomínio. Respirei fundo, e fui recebê-lo na entrada.

Sorrindo da porta de casa, eu disse para ele entrar. E ao passar por mim, ele não escondeu uma certa alegria e espanto ao ver a roupa que eu usava. Eu trajava uma blusinha de botões branca, e que permitia ver o desenho do sutiã de bojo e rendinha que estava usando por baixo, e assim valorizando mais o que me faltava na "comissão de frente". Abaixo, um shortinho amarelo de tecido fino e curtinho, deixando minhas coxas totalmente de fora e marcando claramente minha calcinha, preta de algodão, e propositalmente enfiadinha no meu bumbum pequeno e redondinho. Tudo isso cuidadosamente programado e ensaiado em diversos testes que fiz na frente do espelho. Assim que ele adentrou minha casa, esperou que eu o levasse para a sala onde faríamos o trabalho, o que me permitiu caminhar rebolando levemente à frente dele enquanto mostrava onde ficaríamos. Eu podia quase sentir o olhar dele pregado no meu traseirinho, e só de pensar nisso eu fiquei mais excitada ainda.

Para meu o plano dar certo tínhamos que fazer obviamente o trabalho de história. Essa era a parte burocrática do plano, mas sem a qual não tinha como ele funcionar. Como esmerados alunos, nós dois já havíamos preparado partes do trabalho antes, para assim acabamos apenas tendo que juntar tudo e compilar a entrega final. Foi muito fácil, não durando nem bem uma hora. Mas que aproveitei como pude para provocá-lo mais ainda. Com a desculpa de ver algo que ele tinha feito, eu ficava bem perto dele, deixando meus longos cabelos caírem sobre o ombro dele, certamente o fazendo sentir meu perfume, o cheiro do shampoo do banho recém-tomado. Em outro momento o chamei para tirar uma dúvida, e com ele em pé do meu lado, me inclinei um pouco com já dois botões da blusinha descuidadamente abertos, dando-lhe uma visão gostosa do meu colo e do sutiã aparecendo. E, fora o golpe final, de colocar minha mão sobre a coxa dele, chamando sua atenção para mais algo que tínhamos que mudar no trabalho. Nessa hora foi inevitável eu rapidamente olhar para a calça dele, e reparar um volume bem interessante se formando. E me dando a certeza que estava funcionando, que eu começava a ter algum poder de sedução sobre ele.

Confesso, com o trabalho quase concluído, que eu fiquei um pouco insegura, pensando no quão doida eu não estaria sendo em agir daquela maneira. Eu sabia que, ainda naquele ponto em que estava, se eu quisesse desistir de tudo que fantasiei e desejei, que seria só questão de me despedir dele, dar uns beijinhos no rosto, e vê-lo partir pela porta. Eu ficaria na vontade, e ele provavelmente chegaria em casa e bateria uma bela punheta em minha homenagem. Eu tinha que decidir agora o que fazer, não tinha mais como adiar.

- Acho que ficou bom, não é Fernanda? Não ficou faltando nada, né?

- Hã... é... sim André. Revendo aqui, tudo que o professor pediu nós respondemos. É... terminamos!

Sorrimos, demonstrando aquela satisfação do dever cumprido. E então um silêncio pairou no ar, os dois arrumando os papéis e guardando os materiais utilizados.

- Bom Fê... acho então que eu vou emb...

- Não! Quer dizer... ainda está cedo, né André? Fica mais um pouco... Me faz companhia, por favor? - agora não tinha mais volta!

- Ah, ok Fê! Legal, mas o que vamos fazer então?

- Eu... ah... que tal a gente ouvir música? É... eu gravei umas fitas legais! Quer escutar comigo?

- Bacana, quero sim!

- Vem comigo então, vamos escutar lá no meu quarto!

Nossos olhares se cruzaram e, por um momento, acho que ele conseguia ler minha mente, e devo ter ficado com certeza ruborizada. Mas até para esconder um pouco, eu abaixei o rosto, e me virei indo em direção à escada. Ele veio atrás de mim, e novamente meu shortinho cavado fez bem sua função, pois subindo a escada na frente dele a visão que eu lhe proporcionava deveria ser realmente um tesão. Degrau por degrau, ele bem atrás de mim com o rosto na altura da minha bundinha, deveria estar vendo todos os detalhes do meu reguinho engolindo aqueles tecidos. Isso fora as polpinhas do bumbum, escapando e aparecendo por baixo do shortinho.

Já no quarto, ele se acomoda na beira da minha cama, enquanto eu o torturo mais um pouco, me abaixando e ficando praticamente de quatro com a desculpa de pegar as fitas, ligar o aparelho de som e colocá-las para tocar. Músicas da época, anos 80 e 90, muito pop e baladinhas. Eu me viro e eles está de olhar vidrado em mim, algo que nunca senti na vida até então. O desejo de um garoto, e ainda mais estando sozinha com ele. Eu me sento de pernas cruzadas, conversando coisas aleatórias, mas dando-lhe agora uma visão das minhas coxas abertas, o tecido dos shorts agora na frente, marcando o restinho do reguinho do bumbum e moldando a toda a minha pélvis, o montinho da minha bocetinha mais avolumada com as marquinhas da calcinha circundando tudo. Constrangido e um tanto envergonhado, ele pega uma almofada a título de brincadeira, e coloca sobre as pernas, escondendo certamente a ereção que já estava sentindo.

- Ah! Eu adoro essa música André! - me referindo a uma balada do Eurythmics que estava no topo das paradas.

- Eu também. Aliás gosto de todas as músicas dessa banda!

Eu me levanto, ficando de pé na frente dele, esticando minha mão:

- Vem, vamos dançar?

- Hã... o que? Aqui Fê?

- É... o que que tem? A gente pode dançar onde quiser... Vem, deixa de ser chato!

- Ah... tá bom, vamos lá! Mas já aviso que sou muito, mas muito ruim de dança mesmo...

- Perfeito, pois então somos dois! Hahahaha

E ele se levanta meio sem jeito, largando a almofada na cama e pegando na minha mão, e colocando a dele respeitosamente na minha cintura. "Não André, você não vai ser respeitoso agora!", é o que penso na hora. E já o abraço colocando minhas mãos em volta do seu pescoço, jogando o meu corpo de encontro ao dele, e falando pertinho do ouvido:

- Assim é melhor, né?

Ele tentou se esquivar um pouco, afastando como pode o corpo para nossos ventres não se tocarem. Mas não teve jeito, e eu senti. Senti como ele estava excitado comigo, aquele mesmo volume do pau que vi endurecido, agora roçava junto a mim, pertinho da minha xaninha molhada. Eu a senti se contrair involuntariamente, me atiçando mais ainda por dentro. Seguindo o ritmo da música mais lenta, vamos dançando em silêncio, nossos rostos coladinhos um no outro, meu corpo pegando fogo mesmo com a pouca roupa que eu usava. Nessa altura, ele já estava com as duas mãos na minha cinturinha, mas eu queria mais. Eu precisava de mais, não tinha como me segurar. E carinhosamente eu solto uma das minhas mãos do pescoço dele, e a desço até encontrar uma das mãos dele que estava na minha cintura. Eu a segurei e tirei de lá, a recolocando exatamente sobre o meu bumbum. Ele afasta o rosto do meu, e me olha com um ponto de interrogação no rosto. Nem o deixo falar algo, já perguntando para ele:

- Você já beijou uma menina, André? - faço isso olhando-o diretamente nos olhos, agora sentindo as duas mãos dele sobre a minha bundinha, uma em cada bandinha, enquanto eu faço carinhos na nuca dele

- Ah... Lógico Fernanda! Sim, claro. Já beijei muitas meninas...

Eu dou um sorriso para ele, descontraindo o momento:

- Tá... Bom, mas agora diz a verdade André... Você já beijou alguém mesmo?

Ele fica meio constrangido, olha de lado, mas bonzinho como é, responde com sinceridade:

- Tá certo Fernanda... Não... Eu nunca beijei uma menina! Tá feliz agora? Vai me zoar também?

- Ei, calma... Eu sei o que você sente, sei como é...

- Sente como Fê? Você só fala isso para me...

- Eu também nunca beijei, André! Nunca fui beijada!

E nessa hora nos olhamos entendendo melhor tudo aquilo, aquele momento, os desejos reprimidos durante todo o tempo de nossa adolescência:

- Me beija André! Por favor... vamos logo descobrir juntos como é...

- Tem certeza Fê?

- Sim... tenho... - e nesse momento minha boca toca os lábios dele, e em instantes, nossos instintos nos guiam ensinando e colocando em prática tudo o que cada um pensava como seria. No começo desajeitados, mas logo sintonizamos os movimentos de nossas línguas se procurando, a dele entrando na minha boca, e minha recebendo a dele, rodeando, sentindo o gosto, o toque. Para depois eu sentir e também explorar a boca dele, e ficamos nesse jogo gostoso, completado pelas mãos se acariciando, as minhas no pescoço descendo pelas costas dele, e ele não parando um instante de me apalpar e apertar a minha bunda, os dedos entrando pelo meu rego e me dando arrepios deliciosos. Arrepios amplificados pelo pau dele mais duro agora, cutucando minha bocetinha que gritava de desejo. As músicas nem mais são percebidas por nós. Nesse momento apenas nossos desejos comandavam tudo. E como foi bom e gostoso, o primeiro beijo que nunca se esquece para mim foi especial, por mais programado que tenha sido. Era muito melhor do que eu imaginava!

Entre os beijos, e buscando um fôlego para continuarmos, eu me afasto um pouco e desço atrevida com minha mãozinha para apalpar de leve o pau dele. Isso o pega de surpresa, mas ele logo me olha e se sente confortável, querendo aquilo também. Eu sinto mais duro ainda, forçando o tecido da calça, sentindo aquela área quente e pulsante.

- Hum Fê... Sente como estou duro... É por você!

- Aiii André, que gostoso... nunca toquei... deixa?

- Você... quer... transar? - ele me olha meio assustado, e nessa hora eu mesmo me dou conta de como estava perto de me entregar por completo, de não resistir. Mas eu não queria isso... Não ainda e não com ele, por mais que fosse um garoto bacana e gostoso. Ele para mim era mesmo um amigo, em quem eu confiava, e que também era um solitário. Que merecia, como eu, ter boas recordações dessa época de nossa vida.

- Não André... Transar não, mas...

E eu me sento na beira da cama, segurando-o pela bunda e com outra mão apalpando na frente, deixando-o mais excitado. Olhando para cima, no meu melhor estilo de "putinha-iniciante", disparo:

- ... podemos brincar um pouco, o que você acha?

Ele sorri, agora já acreditando que tudo aquilo está mesmo acontecendo, e mais confiante ainda diz:

- Fê... você tem certeza de que quer isso? Quer dizer... não sou seu namorado...

- Eu sei disso André. Somos amigos, e quero que continue assim. Mas que tal a gente se divertir um pouco... para ficar de recordação?

E começo soltando o botão e abaixando zíper da calça dele, que se abre mostrando o tecido estufado da cueca branquinha. Eu sorri para mim, um sorriso de desejo puro, com uma pitadinha de safadeza. Eu mordo os lábios, e vou baixando a calça e trazendo a cueca junto, vendo aparecer primeiro os pelos do ventre dele. E depois, aos poucos, o tronco do pau, preso ainda por baixo da cueca, se revelando devagar, ao longo de todo o comprimento... Isso se prolongando até se soltar de repente, saltando duro para frente, bem perto do meu rosto. Não consigo parar de olhar para ele, para aquele pau, o primeiro que via assim ao vivo, na minha frente e de pertinho, todo sob meu domínio. Era um pau de um adolescente, mas de bom tamanho, por mais que minha experiência prática nesse quesito fosse nula e eu não tivesse uma base de comparação. Mas naquele momento, para mim, era um pau gigantesco, forte, duro e grosso. Viril com certeza! Eu olhava admirada, imaginando como seria ele dentro de mim, dentro da minha bocetinha toda delicada e pequena.

- Como que faz André?

- Faz assim, ó Fê...

E ele pega no corpo do pau com a mão envolvendo o corpo e puxando a pele para trás devagar, me surpreendendo mais uma vez ao ver a cabeça surgindo pela abertura, desnudando, descobrindo mais um segredo dele e agora meu. Rosada, a pele mais fina brilhante... e o olhinho do pau na frente, como que me mirando. Tudo isso uma novidade completa para mim.

- Vem, pega nele Fê... sente como é...

E trêmula, rindo nervosinha para ele, eu seguro com uma mão... E repito o movimento orientada por ele, para frente e para trás, mostrando e escondendo a cabeça bem devagar. Que delícia sentir isso, o pau dando uns espasmos, e sempre duro empinado. Minha bocetinha chorava já nesse momento, e eu forçosamente fechava e roçava as coxas uma na outra, sentindo esse prazer novo, tentando friccionar os lábios dela, com o grelinho duro também. Ele a poucos centímetros do meu rosto, dos meus olhos, da minha boca... minha boca que, em puro instinto de mulher, se abria para ele, querendo... Eu salivava sem perceber.

- Vc... quer sentir na boca Fê? Quer me chupar?

- Sim, André... quero muito!

E nesse momento só pensei em dar vazão a tudo o que achava saber que se fazia com um homem. E com a minha boca e língua fui explorando, tocando, e sentindo o contato, o cheiro, e o gosto daquele pau. Beijei, lambi como achava que devia ser, pelo que minha irmã dizia como fazia com os namorados dela. Nessas horas acho que toda mulher descobre muito rápido o jeitinho certo e gostoso, e comigo não foi diferente. Escutava os gemidos do meu amigo, com ele acariciando meus cabelos, e conduzindo minha cabeça, também apreciando o primeiro boquete que recebia na vida - e era o meu, algo que ninguém mais iria fazer ele esquecer. Por vezes ele gemia um pouco e se afastava, me alertando para tomar cuidado com meus dentes, e logo aprendi a controlar isso, e usar meus lábios e minha língua o melhor que pudesse. Estava adorando a sensação, colocando mais fundo na boca, sentindo aquele membro quente, a pele dele dentro da minha boca. A pontinha da minha língua entrava em cada dobrinha, atrás da cabeça, por baixo da pele, brincando também com o olhinho dele. Fui mais ousada, descendo meus lábios até o saquinho do André, erguendo o pau com minha mão e explorando com a língua, beijando os ovinhos dele, que pareciam se remexer lá dentro. Aquilo tudo na minha boca era muito melhor que um beijo! Eu me sentia mulher pela primeira vez na vida!

- Para! Para Fernanda!

- O que foi? Ai, desculpa! Machuquei você? - perguntei assustada, tirando rapidamente minha boca do pau dele

- Não... pelo contrário! Mas se você continuar assim... eu vou acabar gozando na sua boca! - ele responde respirando fundo. Eu sorrio triunfante, pois eu estava arrasando no meu primeiro boquete! Fazendo ele querer gozar para mim!

- Fê... vc... você deixa eu te ver também?

- Ver? Me ver como André?

- Ah... você sabe... pelada, né?

Eu titubeio um pouco, mas penso que é justo. Afinal, se eu estava descobrindo como os rapazes eram, ele também tinha o direito de ... me descobrir por inteiro.

- Tá bom! Mas não vai fazer nada que eu não queira, ok?

- Lógico, prometo! Confia em mim.

Trocamos de lugar, com ele se sentando na cama, agora já tirando a camisa e ficando completamente pelado. Eu vendo aquele pau em riste, apontando para cima, apontando para mim, brilhando e molhado da minha boca, ainda sentindo o gosto dele. Ele continuava se tocando, bem lentamente, a mão subindo e descendo olhando para mim em pé na frente dele, curtindo e me desejando. Imaginando que seria eu ali, me sentando no pau dele, no lugar daquela mão. Engolindo-o até o fundo, com o meu corpo. E isso serve de combustível para mim, esquecendo da minha vergonha para tirar a roupa para ele. Começo pela blusinha, desabotoando cada botão devagar, até ela se abrir, e eu brincar um pouco, passando a mão por dentro, apalpando o sutiã.

- Tira Fê... Tira tudo!

- Calma Andrezinho... curte ai o meu strip! - e sorri safadinha para ele, numa grande e gostosa brincadeira.

Assim eu vou tirando a blusinha, deixando-a cair do lado do meu corpo. Dou uma reboladinha, segurando meus seios por cima do sutiã, e nessa hora bate a insegurança: meus peitinhos. Mas logo trato de esquecer disso, e penso só em me divertir também. E vou soltando o fecho do sutiã, que ficava na frente, olhando sempre para o André. Eu o abro e tiro, também deixando cair no chão, mas mantendo minhas mãos sobre os seios, escondendo, fazendo charminho.

- Mostra Fê... deixa eu ver seus peitos...

Respiro fundo e vou abaixando as mãos, ao mesmo tempo em que apalpo e aperto meus peitinhos, beliscando os biquinhos rosadinhos, que já estavam mais do que duros e excitados. Ele não tira os olhos deles, indo de um peitinho para outro, enquanto sua mão massageia e aperta seu pau, agora mais forte e mais bruto, do jeito que os garotos fazem neles mesmos.

- Que delícia de peitinhos... Lindos!

Eu sorrio por mais essa vitória e abaixo de vez minhas mãos, ele podendo ver meus seios por inteiro, redondinhos, durinhos e pequenos, os biquinhos apontando para cima, desafiando a gravidade. Minha confiança agora batendo no teto, eu começo a sensualizar mais, preparando o final daquele showzinho para ele. No meu íntimo, eu me sinto como uma stripper mesmo, para a plateia de um só, exclusiva para ele. Solto o botão e abaixo agora o zíper do meu shortinho, ele petrificado nem mexe mais no pau, acho que com medo de gozar, só apertando o tronco, a mão escondendo a cabeça. Volto a ficar de costas, e vou agora torturando meu amigo abaixando o shortinho enquanto empino a minha bundinha, ele finalmente vendo o que ficou imaginando desde que chegou em minha casa. O reguinho dela aparecendo primeiro, com o tecido da calcinha sendo arrancado de dentro junto com os shorts. E assim vou tirando, até estar totalmente inclinada, as mãos quase na altura do chão, ele vendo meu bumbum todo exposto... meus pelinhos aparecendo por mais que eu mantivesse as pernas fechadas. Tiro cada um dos pés para fora dos shorts agora no chão, e me viro para ele, com minhas mãos cobrindo minha bocetinha.

- Ai que tesão Fernanda! Como você é gostosa!

Ele diz isso controlando a ereção como pode, me olhando, com a boca entreaberta, querendo mais. O desejo do macho se mostrando perante a uma fêmea nua na sua frente. Vou caminhando assim, protegida apenas pela minha mão, para me deitar ao lado dele na cama, ele se virando para mim, os dois sentados se olhando ali, pelados, com tesão... Eu me recosto nos travesseiros na cabeceira da minha cama, primeiro encolhendo as pernas para depois afastá-las bem na frente dele, tirando a mão da frente e me mostrando toda aberta. Com as pernas bem abertas agora, eu exponho minha bocetinha com meus dedos, mostrando os lábios rosadinhos, ela toda pequena e muito molhada, passando os dedinhos pelos lados.

- Sua vez... vem sentir meu gosto, André!

Mais do rápido ele se vira e se deita com o rosto entre minhas pernas, me dando primeiro cócegas, com os cabelos dele roçando nas partes de dentro de minhas coxas, na minha virilha. Mas logo essa sensação vira um choque de tesão, quando a boca dele toca a entradinha da minha bocetinha, e ele começa a mexer com a língua. Para cima e para baixo, ora rápido, ora devagar... da mesma forma que eu, aprendendo e errando. Coloco minhas mãos na cabeça dele, e vou ajudando, me mexendo e me retorcendo para ele encaixar certo a língua e os dedos nos pontos mais sensíveis, principalmente no meu grelinho saliente e agora exposto para fora da bocetinha, entre meus pelinhos.

- Assim André... hummm... mais para cima... aí, bem aí! Mexe aí! hummm... não para...

E ele vai acertando, fazendo melhor, fazendo gostoso. Nessa hora o que mais me estranhou foram os sons da boca dele na minha boceta encharcada, ele sugando e sorvendo meus líquidos, tudo aquilo meio melado e gosmento... mas muito boooommmm!!! Fui me excitando mais e mais, assim como ele, que com a mão continuava meio de lado batendo uma punheta deliciosa. Ficamos assim por um tempo, até que ele sobe me beijando a barriga, parando nos peitinhos e sugando muito gostoso, mordiscando, passando a língua, e colocando eles todinhos na boca, uma sensação que aposto que as peitutas não têm o prazer de sentir. Uma delícia, todo meu peito sendo mamado dentro da boca dele, a pressão, meu biquinho explodindo de tão duro dentro dela. Ele sobe mais até o fim para me beijar, quando então eu sinto o meu gosto na boca dele, o gosto da minha boceta na boca daquele rapaz.

- Aiii André... que tesão! Vem... vamos gozar juntos! Vamos?

- Como Fê?

Falamos resfolegando... pelo puro tesão que sentimos naquele momento.

- Eu me toco para você e você para mim... vamos... juntos!

E ficamos os dois ali pertinho um do outro, eu tocando minha bocetinha, vendo-o de pau duro se tocando agora com força e rapidez, socando uma bela punheta olhando para meu corpo, passando a outra mão nos meus peitos, na minha cintura, sentindo as curvas da minha bundinha, apalpando minhas coxas, e voltando tudo de novo. Enquanto isso eu mostro minha boceta toda abertinha e exposta para ele, e mexo com a ponta dos dedinhos no grelinho, rodeando, apertando, sentindo meu gozo chegando. O cheiro de sexo no ar, o cheiro daquele homem na minha cama, meus próprios cheiros de mulher excitada dão um tesão ainda maior a nós dois, e logo eu começo a realmente gozar, gemendo e me retorcendo, vendo o André se acabando na punheta...

- Aiii, André... eu tô.... gozanndoooo!

- Eu também Fê... hummm.... ahhh....

E eu gozo forte no exato momento em que vejo o pau dele pulsar e jorrar, espirrando o esperma sobre o meu corpo, minha barriga, meus peitinhos e até um pouco no meu rosto... ele solta alguns jatos fortes, e sinto o leitinho quente dele na minha pele, enquanto eu me arrepio toda, tremendo muito com meu orgasmo. Que vem em ondas, muito mais forte do que já havia sentido na vida, quando me masturbando sozinha na cama de noite. Eu gozo... um gozo intenso, contínuo e gostoso...

Acabamos os dois desabando na cama, sem conseguir respirar direito. Discretamente, e usando meu dedo, não perco a oportunidade de recolher um pouquinho da porra dele, e passar na boca sem ele ver, sentindo o gostinho meio amarguinho, diferente. E começo a rir, um riso delicioso, me relaxando de toda tensão... Um riso que traz a felicidade da descoberta de algo maravilhoso, de sensações que eu apenas sonhava algum dia poder sentir. E que agora eu sabia que também podia ter, me sentindo viva, capaz de amar e de transar.

- Nossa Fernanda, isso tudo parece um sonho para mim!

- Para mim também Andrézinho, adorei tudo isso. Nossa, como é bom!!!

E rimos mais uma vez, relaxados e cúmplices. A nudez ali nem mais nos sendo incômoda, por tudo o que acabamos de fazer ali no meu quarto e na minha cama.

- Bom, melhor a gente arrumar essa bagunça toda, pois meus pais chegam no final da tarde. Vamos tomar um banho?

- Só se for juntinhos!

- Safadinho! É só para tomar banho mesmo, viu?

- Tá bom, gostosa!

Como foi bom ouvir isso... que eu sou gostosa! Vamos para o banho onde ainda nos curtimos um pouco, nos ensaboando com carinho, o pau dele subindo novamente enquanto ele passa a mão pelo meu corpo todinho, em particular quando brinca com minha bundinha, lavando meu rego e com os dedinhos roçando no meu cuzinho. Por mais que aquilo me tenha atiçado também, eu nego, e ele respeita quando não o deixo avançar mais. E terminamos nos beijando novamente, voltando para o quarto após nos enxugarmos. Catamos nossas roupas espalhadas, e vamos nos vestindo, aproveitando aqueles últimos momentos para mais alguns olhares atrevidos de um para o outro.

- Como ficamos agora Fê? Quer dizer... isso tudo que aconteceu... sei lá... acho que vou me apaixonar por você!

- Ah André... Eu te disse, somos amigos e tem que ficar assim. Ano que vem vamos para a faculdade, nossas vidas vão mudar muito. Melhor deixarmos isso aqui como uma lembrança da nossa adolescência. Você não tem ideia do bem que me fez essa tarde!

- E você que não imagina o quanto isso tudo foi importante para mim. Nunca vou me esquecer de nós aqui!

- Ok, então combinado? Continuamos como amigos, e esse fica sendo nosso segredinho mais gostoso?

- Sim Fernanda, combinado! Mas se um dia você quiser...

- Hahaha... tá bom! Prometo que eu te ligo!

Com um beijo carinhoso e uma sensação totalmente diferente de tudo, eu o vejo sair pela porta a minha casa, enquanto volto para o meu quarto para tratar de arrumar o cenário e sumir com todas as provas do crime. E faço isso principalmente abrindo as janelas para arejar o ambiente, e deixar, infelizmente, aquele cheiro sujo e delicioso de sexo se dissolver no ar e ficar apenas na minha memória.

Após isso, continuamos nos vendo no colégio, trocando alguns olhares mais safadinhos. Ele obviamente me vendo ali vestida como sempre, mas lembrando certamente muito bem de mim nua, do meu corpo, de toda minha intimidade. O que não deixa de valer também para o meu lado, sabendo como é gostoso o pau daquele garoto, e em como eu o deixei completamente excitado a ponto de ele gozar comigo. Alguns dias depois e já estamos nas últimas semanas do ano letivo. Eu acordo animada numa segunda-feira depois de um final de semana agitado por novas experiências, indo mais renovada ainda para as aulas finais. Mas num dia que hoje sei que terminaria por me marcar para o resto da minha vida.

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Referências:

(1) Ver contos da série "Esposa amorosa, casamento feliz".

(2) Ver conto "Os Matozzano" para saber mais sobre a família de Fernanda

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Comentários

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Estou lendo novamente! E surpreso com os detalhes! ⭐⭐⭐💯

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Olá Al-Bukowski?? Em esposa amorosa casamento feliz, vimos o lado esposa, mãe e sombrio de Fernanda. Já nesta série: Esposa amorosa meus segredos, vejamos se conseguimos entender Fernanda. O começo desta série está ótima! ABS!

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Obrigado Cigarra! Espero que vc curta essa série como a anterior. Nessa segunda vc verá a história toda da “vida amorosa” da Fernanda, desde a adolescência até os dias atuais.

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Isso mesmo, mas agora contando a história completa da Fernanda, e esposa traidora da primeira temporada.

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Uau, que início promissor! Bem envolvente teu jeito de contar os dramas. A gente fica conhecendo bem a pessoa que nos revela seus segredos íntimos. O que nos faz pensar em ações de nossas vidas, o que cria expectativa e vontade de saber mais e mais. Vou acompanhar a série. Beijaaummm.

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Obrigado Cibele, legal que vc gostou. Não sei se ficou claro, mas essa série atual é uma espécie de complemento da anterior, “Esposa amorosa, casamento feliz”, quando o personagem principal foi o Roberto e não a Fernanda.

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Buenos dias!!!!!!

O conto que deu origem foi ótimo, mas tenho que dizer, aqui vc abordou um assunto muito pouco explorado em sites dessa natureza, a expectativa e descobertas dos adolescentes com relação ao sexo. Parabéns, vc escreveu de uma forma suave e detalhada. Achei muito belo o caminho que vc escolheu para mostra o primeiro contato sexual de ambos. Acho que deveria ser assim sempre. Muito legal tb as reflexões da protagonista em reconhecer o erro, colhendo os frutos desse erro. Mas esse final me fez refletir: "será que ela merece ficar e viver esse "luto" ou "pesadelo" para sempre??? O ex marido já está refezendo a vida... Quem sabe ela reencontra esse amigo da adolescência depois de tantos anos... quem sabe ele tenha se tornado um cara bem mais atraente... quem sabe eles resolvam dar continuidade ao que deixaram pela metade lá atrás... kkkkkkkk. Tô viajando. Parabéns, seus contos são ótimos.

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Olá xará! Obrigado pelos comentários e incentivo de sempre. Você fez uma leitura bem alinhada com o que queria passar nesses primeiros capítulos, as descobertas de uma garota, suas inseguranças naturais, dúvidas e receios. Como ela mesmo “disse”, essa vai ser a história dela, tudo que de principal ocorreu na sua vida. Tivemos na primeira temporada a visão do Beto e de todos descobrindo o que ela fez, mas agora vamos completar as peças do quebra-cabeça, e seguir a vida. Tem muitos capítulos no roteiro para chegarmos lá.

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Aí ó, mais um cogitando a volta do amigo hahahahahaha.

Respeito se você já tem um roteiro já traçado para a história mas pense melhor sobre um possível retorno do André na vida da Fernanda😉

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Por mais que as pessoas errem, nesse caso específico, ao meu ver, ela já pagou o preço, bem alto, diga-se de passagem... agora é recomeçar, esperando que tenha aprendido com seis erros. Ninguém melhor que o André para levantar a auto-estima dela, como já fez no passado. Mas como vc mesma disse, o conto é do Alexandre. Eu sou apenas um leitor que torço e vibro com os roteiros apresentados.

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Show . adoro fazer isto: dar a versão da outra personagem. Parabéns

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Na hora q pergunto isso no comentário chega a notificação do segundo capítulo kkkk no mesmo segundo kkkk

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Rsrsrs... Pareceu combinado, mas não foi!

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Sim e já emendei uma leitura na outra kkkk aguardo o terceiro capítulo já! Abraços

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Vai ter continuação da série dela? Sempre gostei mais dessas histórias quando narradas pelas duas pespectivas. Muito bom!!

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Excelente, muito gostoso de ler, sem sofrimento.

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Mermão, coisa de loco. A forma como vc coloca as sensações é simplesmente fantástica. Novamente não vou falar da parte gramatical, isso já esta definido nos outros contos. A narrativa flui fácil, prende a atenção. Esperava sim, a visão da Fernanda sobre o ocorrido, o que a motivou não só a trair o marido, mas se sujeitar ao leilão e ser escrava sexual, mas surpreendeu muito o quanto vc retrocedeu no tempo, narrando o inicio da vida sexual da Fernanda. Bão dimais da conta sôh. Excelente, parabéns.

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Obrigado Dario, o incentivo de vcs conta muito para nos manter motivados a escrever (e também para apontar os erros e onde podemos melhorar). Achei que Fernanda tem um material muito rico, e apenas sabendo da vida dela é que poderemos tentar entender o que ela fez!

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Show de bola.

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Valeu Max! Espero que todos curtam como o da primeira série, com uma temática agora diferente, uma vez que sabemos onde a coisa termina… (ou será que continua? Rsrsrs)

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Al que ótima surpresa você colocar o ponto de vista da Fernanda, meus parabéns pelo conto e ansioso pela continuação.

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Obrigado! Já estou me vendo perdendo algumas horas de sono nas próximas semanas como ocorreu com “Casamento feliz”. Mas é algo realizador, a adrenalina de montar uma história interessante para todos. Vamos ver se consigo!

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Você é um escritor dos grandes. Cada detalhe pensado com esmero, o desenvolvimento do texto que vai nos prendendo cada vez mais... Uma versão alternativa de uma história que foi pesada, destrutiva para o protagonista anterior, mas que não vêm para ser uma desculpa, já que Fernanda assume os seus erros e nos mostra um pouco das consequências de suas escolhas erradas.

⭐⭐⭐

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Legal a leitura de vocês! É bem isso mesmo, não tanto uma justificativa mas mais um entendimento do comportamento dela.

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Eu juro pra você que fiquei com pena da Fernanda na primeira parte da história de como ela está sozinha após a descoberta da traição.

E desabei de susto no início da segunda sobre a origem da família dela. Incrível o encaixe deste crossover hahahahaaha

Parabéns é pouco.

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Já deu para perceber que a genética da Fernanda é forte, que iniciando na Helena e depois com a mãe Sônia. Rsrsrs

Escrevi o conto dos Matozzano depois, mas quando já estava com o enredo da Fernanda engatilhado percebi que tinha tudo a ver a linha de tempo, comportamentos e outras coisas mais. Encaixou certinho!

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Agora eu não lembro se o André, primeiro parceiro de experiências dela apareceu na sua série "Esposa Amorosa". Se a resposta for não, acho que um reencontro entre eles seria interessante e quem sabe uma nova chance de redenção da parte dela.

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O André não fez parte da primeira série. E como há várias lacunas em aberto ainda nessa segunda temporada, quem sabe o que o destino (e o autor aqui… rsrsrs) reservou para ela? Como nem todo mundo é totalmente bom ou totalmente ruim nessa vida, talvez ela conquiste alguns simpatizantes nessa temporada… 😉

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