HOMOFOBIA. O ato sexual com o vizinho do lado.

Um conto erótico de Allan
Categoria: Gay
Contém 2159 palavras
Data: 13/10/2022 23:35:35

O vizinho era mais alto que eu, não sei a altura exata, mas dava pra notar perto de mim; ele possuía um corpo bem forte, não de academia, mais por genética, já que seus irmãos eram todos fortes; tinha barriga saliente, não gorda nem muito grande, sim como se fosse barriga inchada, barriga dura. Era moreno escuro; sem camisa dava pra ver que possuía pelugem apenas na área do tórax, barriga lisa; quando usava bermuda meio mostrando a virilha, dava pra notar o começo o oentelho; e suas pernas e braços eram peludos.

O jogo de paquera com o vizinho foram se estendendo dia após dia, mais quando estávamos sós, mas tinha dias que eu estava tão louco por ele que mesmo que tivesse tivesse por perto, quando esse "ou esses" alguém não percebia, eu dava uma investida, mas ele não retribuía, baixava a cabeça, disfarçava olhando pra outro lado, fingia que não via, mas até isso me deixava louco, deixar o juízo dele perturbado. E eu ficava muito feliz com esse jogo se paquera, e ansioso pra rolar, eu só não tinha coragem de falar com ele, e eu nem sabia o que falar na verdade. Eu sempre fui péssimo em investir, chamar alguém na conversa, marcar encontro, etc, então tive de esperar por ele. Mesmo assim estava feliz, eu não sentia alegria desde que me entendia por gente, e desde que me descobri homossexual e começou a perseguição dentro de casa.

Mas um belo dia saí pra comprar pão, não o vi na grade da casa dele. Atravessei a rua, dobrei a esquina pra ir à padaria, e lá estava ele um pouco adiante da padaria, estava me esperando. Acenou e fui até ele. E ele quebrou uma porcentagem do encanto por ele, quando me perguntou:

- E aí, quando vou comer esse cuzinho?

Meu sonho era conversar com ele pra ele me chamar pra sair, comer um pastel, dizer que estava gostando de mim, me levar pra algum lugar e me beijar ao olhar das estrelas, coisas do tipo. Eu realmente sonhava com essas quando me deitava à noite e pensava nele. Mas a primeira pergunta foi quando ele ia comer meu cu.

Engoli a frustração, mantive a esperança e respondi:

- Quando você quiser, gatinho.

Ele deu uma risada de graça.

Quando olho, estava vindo um dos rapazes que me perturbava na rua e a gente se calou; ele estava só, passou pela gente, olhou, deu um salve pra gente, respondemos, e ele entrou na padaria.

Perguntei:

- Tá rindo de que?

Ele respondeu:

- Do que você me chamou aí.

Eu ri e não falei nada sobre isso, mas percebi que ele gostou.

Ele continuou:

- Hoje não dá mais, mas amanhã antes de eu ir trabalhar a gente podia se encontrar ali depois da Coelba. Lá tem uma casa em construção.

Eu:

- Sim, eu já vi.

Ele:

- Então você me vê lá umas 7 horas?

Eu:

- Certo, gato, vou dar um jeito.

O menino voltou da padaria, nós nos calamos rapidinho até ele passar.

O vizinho falou:

- Olha, eu observo você e dá pra confiar, então eu quero que isso morra entre a gente.

Eu:

- Quanto a isso não se preocupe. Estou cedo pra morrer. Você conhece meus pais, e se eles descobrem estou realmente morto.

Naquele dia passei o dia feliz e ansioso pra chegar o dia seguinte, quando seria meu primeiro dia de namoro, meu primeiro beijo.

O dia seguinte chegou e eu comecei tremer, procurei um motivo pra sair de casa e não tive coragem de jeito nenhum. Eu comecei me tremer com medo de dar alguma desculpa e lá em casa alguém desconfiar, e fiquei com medo de perder o homem pelo fato de eu não comparecer. Mas o medo de minha família foi maior, comecei chorar por dentro de frustração por não dar certo, me arrumei e as 07:25 fui junto com meu irmão mais novo, como de costume, para o ponto de ônibus escolar. Quando chego no ponto e observo adiante, ele estava na entrada da outra rua, na sua bicicleta, o material de trabalho na mão, e a mochila nas costas com os alimentos que ele levava. Ele levantou uma mão, franziu as sobrancelhas como quem perguntasse: "o que foi que houve".

Meu corpo respondeu: meus ombros relaxaram, olhei pra ele com cara de quem estava triste, contrai os lábios, fiz um gesto com a mão, como quem dissesse: "poxa! Não deu certo sair de casa".

Ele acenou com a cabeça mandando eu entrar por aquela rua. Uma coragem, uma vontade, e uma alegria me tomou conta por dentro, e pensei: "não vou perder esse homem".

Disfarcei e acenei um "espera aí" com a mão.

O ônibus estava vindo, eu disse a meu irmão:

- Preciso ir em casa porque me deu dor de barriga. Vai pro colégio. Daqui a pouco eu chego lá.

Voltei, para meu irmão me ver indo pra casa, quando o ônibus sumiu eu fui e entrei na rua que o vizinho me chamou. Fui até o final e não o encontrei. Imaginei ele estar na casa em construção. O final daquela rua dava pra outra entrada para minha rua, e dava para o começo da área rural da cidade. O formato dessas 3 entradas forma um "Y".

No final da rua olhei para as duas ruas, já estavam vazias porque algumas pessoas trabalham; quem fica em casa geralmente toma parte da vida dos outros lá pelas 9 horas em diante, a zoada maior é cedo por causa do povo indo comprar pão e dos alunos que ficam ali para pegar ônibus escolar. Aproveitando a rua vazia, peguei a estrada de chão que leva pra roça, um pouco adiante ficam as instalações da Coelba que distribue energia pra cidade. O muro é super longo, andei aquilo tudo olhando para trás, e depois da distribuidora de energia estava a casa em construção. Olhei em volta e entrei. Lá estava o vizinho.

Ele me olhou com um sorriso safado no rosto, e falou:

- Veio atrás de pica, não é viadinho.

Eu fiquei sem graça e calado. Foi a segunda vez que ele me falou algo que estranhei. Mas engoli.

Ele se encostou na parede, desabotoou a calça suja que usa pra trabalhar, desceu o zíper, e puxou a rola pra fora da cueca verde velha e desbotada. Estava mole. Eu vibrei quando olhei aquilo. Me deu um tesão inexplicável. Foi a primeira vez que eu estava vendo um homem nu na minha febre, e com um membro lindo. A rola dele era grossa, cabeçuda, o contorno da cabeça parecia borda de pizza. Ele ficou esticando a rola como quem quisesse fazer endurecer e me disse:

- Vai ficar aí parado só olhando? Cai de boca.

Eu me aproximei, olhei sereno nos olhos dele, olhei sua boca de lábios grossos e rachados, e perguntei:

- Não vai me beijar primeiro?

Ele respondeu:

- Beijo não rola não. Agora abaixa aí e mama. Hoje vai ser só a mamada porque tô atrasado. Amanhã você mais cedo que eu como seu cu. Agora chupa.

Foi a terceira atitude dele que me deixou chateado. Mas eu não ia perder aquela oportunidade. Eu nunca havia sequer tocado num homem com intuito de sexo.

Me abaixei, coloquei a mochila no mato que crescia dentro da casa, olhei seu pau que continuava mole, quando seguei pela primeira vez me subiu um arrepio pela bunda, pelas costas, em direção a cabeça. Me deu um tesão incontrolável e coloquei a cabeça na boca. Tinha gosto salgado, tinha um cheiro estranho que nunca senti na vida, mas aquilo me excitava. Eu já havia visto vídeos então fui colocando a boca toda na rola, só assim ela foi endurecendo na minha boca. Ela ficou inchada, não ficou rígida, as veias aumentaram a grossura. Ele segurou na minha cabeça e começou controlar o ritmo de vai e vem, como se estivesse comendo minha boca. Ele ficou gemendo baixo e dizendo: "Mama aí viadinho, vai! Gosta de pica, não é? Sabia que tu era boiola. Putinha!" Ele ficou falando asneiras, e não demorou sequer 5 minutos, ele segurou forte minha cabeça e gozou na minha boca. Eu tentei tirar a boca da rola porque minha boca estava enchendo, o gosto era muito amargo, começou descer esperma garganta abaixo e comecei engasgar e ter ânsia de vômito ao mesmo tempo. Escorreram lágrimas dos meus olhos por causa da ânsia, e ele segurando firme minha cabeça. Quando soltou e tirou a rola da minha boca, eu coloquei a língua pra fora, comecei tossir e querendo vomitar.

Ele guardou a rola e perguntou com ar de safadeza:

- Gostou?

Só balancei a cabeça que sim. Eu havia gostado mas eu queria ter a opção de cuspir o esperma após o seu gozo, eu não curti ele segurar minha cabeça como uma obrigação de eu aceitar seu gozo na boca, e mais ainda eu queria um carinho dele, uns beijos na boca, uns amassos. Minha boca ainda continuava virgem de beijo. Mas eu me calei.

Ele perguntou:

- E esse cuzinho aí? Geral passa a rola hein!

Eu:

- Não. Eu nunca dei. Nunca fiquei com rapazes.

Ele nao se importou muito com essa informação, apenas falou:

- Marca aí amanhã mais cedo que eu quebro seu cabaço. Agora fica aí um tempo pra eu sair, espera uns 5 minutos e você sai. Pra garantir que ninguém vai ver.

Ele colocou a cara fora, olhou para os lados e saiu. Eu esperei um tempo, e fui embora também. Fui em casa pra escovar os dentes porque minha boca estava nojenta, bem amarga e um cheiro forte de gala.

Na minha rua, na casa de um dos rapazes que me perturbava, já estava um comboio de rapazes mexendo numa bicicleta pra consertar. Eu passei um deles disse:

- Hãããm! Uma hora dessas fora do colégio, a roupa suja e cheia de carrapicho, e descabelado, tava dando o cu pelos matos, aposto.

Eu fechei a cara, falei "vai pra porra", e segui pra casa. E eles ficaram me falando um monte de piada. Em seguida fui para o colégio.

Dia seguinte saí pra comprar pão antes das 7, eu estava na fila, o vizinho chegou e ficou no lado de fora me esperando. Havia dois dos pertubados que me enchiam o saco, na padaria junto comigo; um deles foi o mesmo rapaz do dia anterior. Comprei o pão e fui até ele. Ele falou baixinho:

- Me encontra lá em 10 minutos.

Eu falei:

- Calma, eu preciso inventar algo em casa.

Ele falou:

- Se vira. Chega lá em 10 minutos pra eu arrancar esse cabaço.

Fui pra casa e preferi arriscar sair sem dizer nada. Segui pela rua na direção onde vai pro centro se distribuição de energia. No fim da rua, antes de pegar a estrada de chão, olhei pra outra rua, tinha movimento só lá na principal, onde fica a padaria e os comércios. Segui pela estrada correndo pra ser mais rápido e ninguém me ver, cheguei na casa e lá estava o vizinho.

Novamente sem beijos sem carinho sem nada, ele me mandou abaixar e mamar. Passei alguns minutos mamando, ele gemendo, me xingando, segurando minha cabeça, quando ouvi um grito:

- Êhhhh! Eu sabia.

Me levantei rápido e olhei. Eram os meninos da rua e da outra rua também. Um entrou filmando, todos riam. O vizinho pulou a janela, saiu correndo, pegou a bicicleta e se mandou. Uns ficaram rindo e gritando pra ele chamando de "comedor de viado"; outros ficaram fazendo chacota de mim.

Minha mente entrou em colapso, entrei num vazio profundo, meu cérebro parecia ter ficado oco. Saí dali sendo guiado mais pelo meu inconsciente que sabia o caminho de casa. Me lembro que comecei a chorar andando pela estrada, foi a única coisa que parou os meninos que me acompanhavam na estrada tirando sarro da minha cara. Um deles me viu chorando e disse:

- Pára! Pára! Pára! Ele tá chorando.

Um continuou me zoando, mas quando ouviu o resto se calar, ele também se calou.

Cheguei na minha rua e fiquei com medo de ir pra casa, e saí vagando em direção ao centro da cidade. Os rapazes não me acompanharam mais. Sentei numa pracinha de uma rua e fiquei lá, minha cabeça não conseguia pensar em nada, eu congelei ali sem nem me dar conta do tempo. Fui puxado de volta pra terra pelo meu irmão mais velho que pegou no meu braço, me colocou na moto e me levou pra casa. A rua estava cheia de gente, a vizinha estava berrando louca, sem saber se gritava, se xingava, se chorava. Quando me viu chegando ela avançou em cima de mim, me xingando de puta, de viadinho, traiçoeiro, e outras coisas mais. Os vizinhos que seguraram ela.

Fui empurrado pra dentro de casa. Meus pais e meus irmãos largaram o trabalho para estarem ali naquele momento, todos recolhidos dentro de casa enquanto o lado de fora pegava fogo.

Continuo.

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Comentários

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É, infelizmente essas coisas são comuns no interior, triste ainda vermos esse tipo de pessoa.

Esse seu vizinho foi um FDP enrustido, incapaz de se entender como gay ou bi e, muito covarde te deixando sozinho na hora que foi pego...

Esses carinhas da sua rua, apesar de adolescentes, também são mal educados e inconsequentes, tomando esse tipo de atitude e mais ainda, expondo a vida dos outros. Não sei se são enrustidos mas sei que são bem babacas.

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Ser gay no interior é mais complicado que na cidade grande. Obrigado, amigo!❤❤

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Ansioso pelo próximo, esses nojentos que te zoaram são tudo incubado, nojo de gente assim. Continua o mais rápido possível rs.

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Coisa de gente de interior pequeno. Ninguém merece, mas não pude evitar porque eu estava lá. Muito obrigado, amigo!❤

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