O vizinho 7 - ''Você não pode falar isso sem experimentar.''

Um conto erótico de Galático
Categoria: Gay
Contém 1636 palavras
Data: 28/08/2022 23:44:45

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Eu encarei aquele cara e a vontade era meter um soco na boca dele, mas me contive logo após Denise levantar a voz.

Denise - Moleque, é o seguinte irmão, ou você se controle e senta teu rabo seco alí no canto, ou cai fora da minha festa, minha não, nossa - Disse ela apontando para mim.

Nicolas - Se for para ser tratado assim eu prefiro ir embora, vamos Mateus.

Denise - Ixi filhão, não vem de caô não porque ele fica - Disse ela puxando o Mateus.

Nisso algumas pessoas já estavam percebendo a aglomeração alí, mas a nossa sorte é que a música estava alta pra caralho.

Eu - Gente, vamos fazer o seguinte? Vamos curtir a festa sem barraco, sem briga infantil, eu não quero o teu namorado e nem faz meu tipo pra falar a verdade.

Nessa hora Mateus me encarou com a sobrancelha arqueada.

Mateus - Amor, vamos ficar de boa... Ta tudo bem.

Mateus puxou Nicolas para um canto onde estava Manuela e alguns amigos de Denise enquanto isso fui para a cozinha com a Denise para preparar alguns drinks.

Eu - Tu é brava em.. Acabou com ele kkk

Denise - Nossa, não me tira do sério cara... Pra eu pegar uma faca e fazer uma cirurgia naquele nariz enorme dele é rapidinho. - Disse ela enchendo o copo.

A festa rolou de boa, Nicolas com cara de bunda a noite toda e Mateus em um canto junto a ele. Eu e Denise nos acabando de dançar funk, ela me ensinando uns passinhos.

O tempo foi passando e já tinha me instalado em uma casa dentro de um condominio que tinham outras 30 casas iguais, ela bonitinho e ficava próximo a praia, era só descer uma rua! Guilherme tinha me passado o número do locador e salvou muito minha vida. Alías, eu e ele contruimos uma amizade bem interessante, pois apesar dos meu cu piscar por ele rsrsrs, tive o balde de água gelada jogado em mim quando tive certeza que ele era hétero.

Porém, nossa quimica como amigos era incrivel, riamos de tudo e tinhamos o time de piadas perfeito. Sempre saíamos para beber, ou com Denise ou sozinhos mesmo. Ele sempre chorando por uma garota diferente.

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Alguns meses depois.

Estava sentado na areia da praia de Ipanema, Denise vinha do mar e se sentou ao meu lado.

Denise - Pode ir, sua vez. - Disse ela colocando a cadeira de praia no sol para se secar.

Eu - Finalmente né, pensei que piranha era de água doce. - Disse tirando a bermuda ficando apenas de sunga.

Denise - Olha que lindo, ele pensa.

Mostrei a lingua para Denise e corri para o mar. Ô coisa que eu não sei como vivia sem. Mar é tudo de bom para mim, não consigo ficar sem tomar um banho de mar na semana. Ainda mais com a faculdade me engolindo e meu dinheiro para ficar no Rio estava acabando. Teria que achar um emprego muito rápido.

Precisava esfriar minha cabeça e apenas curtir aquele momento.

Fiquei alguns minutos na água e quando retornava para a areia, vi Denise e ao lado estava Guilherme, com sua bela sunga branca cavada deixando aquela virilha e pernas peludas bem evidentes.

Eu - Nossa, o carro do ovo está passando? Trinta ovos dentro de uma sunga.

Guilherme - Cair de boca ninguém quer né.

Eu - Bota pra fora aí.

Guilherme - Agora não posso, to com vergonha - Disse ele rindo enquanto abria uma cerveja.

Denise - Gay, voltando a falar do emprego lá. O Mateus enviou o link da vaga por e-mail para mim e vou encaminhar para você também. Lembrando que é telemarketing, então vamos ganhar pouco, porém, da para viver.

Eu - O que eu gostei é que só trabalha 6h.

Guilherme - E para vocês assim cocotinhas, enquanto fazem faculdade é ótimo. Eu mesmo trabalhei com isso também quando estava para me formar.

Eu - Tu me chamou do que?

Guilherme - Cocotinha, delicia.

Eu - Que porra é essa? - Disse olhando para Denise que ria.

Denise - É tipo as garotas novinhas da comu.

Eu - Hmmmm

Guilherme - Uma cocotinha assim eu nem pego eu caso. - Disse ele encarando uma mulher que passava na areia.

Eu - Aff que cachorro.

Guilherme - Auuuuuuuuuu au au au

Eu rachava com aquele garoto.

Chegando em casa, abri meu note e vi meu e-mail. A vaga estava lá, meio período, das 14h às 20h20. Parecia bom até eu ver o local, Botafogo.

Porra, seriam umas duas horas de ônibus todos os dias, mas fazer o que né? Bora ser adulto. Mas antes eu preciava comer algo, tinha passado a tarde toda na praia e estava varado de fome.

Saí da cama e fui até a cozinha. Era uma casa de 2 cômodos, porém era toda mobiliada. Graças a Deus meu pai conseguiu trazer minhas coisas de caminhão também. Meu tio tinha um caminhão que fazia carretos e acabou trazendo minhas caixas de roupas e pertences pessoais.

Estava na cozinha fritando uns nuggets quando meu celular começou a tocar.

Manuela - Viado, vai fazer o que hoje?

Eu - Vou revisar uns textos da facul para amanhã.

Manuela - Pow, vai ter um pagodinho com cervejada lá no morro da Denise.

Eu - Poxa, eu realmente não vou conseguir. Mas prometo que tento da próxima vez. - Disse agradecendo e desligando.

As meninas eram legais, porém, estrapolavam na cachaça e farra. Denise mesmo já está com vários temas atrasados pois falta após não ter forças pós balada de domingo.

Estava concentrado no ponto do nugget e também no meu pensamento critico da vida alheia, até que ouço uns barulhos de vozes em eco. Sabe quando a casa está vazia e o som da voz fica mais areoso e alto? Foi isso que ouvi na casa ao lado.

Eu sabia que a casa estava para alugar, e assim igual a minha, tinha as mesmas medidas e logo saíria para locação, além de barata e mobiliada, tinha muito espaço.

Eu - Caralho, isso são horas de mudança? - Disse olhando para o relógio que marcava 21h.

Liguei meu som baixinho na minha playlist. A primeira que começou a tocar foi ''When love takes over - Kelly Rowland'' Estava bombando na época kk. Enquanto cozinhava continuava a ouvir o barulho de vozes e caixas sendo colocas no chão com força. Eram voz de 2 homens.

Fui caminhando até a porta e consegui ouvir mais, ai gente, desculpa mas eu era e ainda sou bastante curioso kkkk. Todos temos defeitos.

''Eu acredito que seja a última caixa, o fogão pelo menos foi o último pesado'' - Disse uma voz grossa.

'' Acho que é só, vou ir buscar o restante das coisas'' - Disse uma voz masculina também.

Uia, era um casal de homens ou 2 amigos morando juntos. Que legal.

Continuei a fazer a minha janta de preguiçoso até que meu celular toca novamente.

Guilherme - Ta fazendo o que?

Eu - Algo pra comer, mas não consigo com o meu celular tocando toda hora

Guilherme - Deveria estar acostumado, telefone de puta vive tocando - Disse ele rindo.

Eu - O que é em? Não achou nenhuma buceta comivel em algum cabaré no centro do Rio?

Guilherme - Também, mas queria fazer algo, a Manu me chamou para uma cerveja, mas sem pique véi..

Eu - Traz algumas bebida e vem pra cá

Guilherme - Fechado moleque, to indo.

Deu uns quinze minutos e Guilherme já estava em casa, quando ele tocou a campainha e entrou já notei de cara seu sorriso malicioso.

Guilherme - Quer dizer que agora tem um casal de gays aqui do lado é?

Eu - Fala baixo porra.

Guilherme - Ué, é crime agora?

Eu - Que que tem em? - Disse pegando a sacola de bebidas dele.

Guilherme - Nada, eu gosto de gays - Disse ele sentando na mesa da cozinha.

Eu - E como que você sabe que eles são gays?

Guilherme - Quando eu passei em frente a casa deles, um deles ficou me secando e o outro percebeu e meio que chamou a atenção dele kkkkk

Eu - Mas você também em.. Não pode ver um relacionamento que já quer destruir - Disse entregando o copo de bebida para ele.

Guilherme - A meu, se eu curtisse eu acabaria mesmo, to nem aí, se o outro quer dar o que eu posso fazer? - Disse ele tomando um gole.

Eu - Ou comer né querido?

Guilherme me olhou com uma cara de espantado e deu risada em seguida.

Guilherme - Aí não rolaria mesmo - Disse ele pegando um beck de maconha e ascendendo.

Eu - Você não pode falar isso sem experimentar.

Guilherme - Iiiiiii esse papo está muito começo de filme pornô, vai parando em caralho! - Disse ele rindo enquanto soltava a fumaça.

Guilherme era um parceiro de risadas, não tinha como rolar algo entre a gente mas só de ter a presença dele alí me alegrando já era suficiente.

Ele tirou os sapatos e a calça, ficando só de cueca e deitou na cama enquanto fumava sua maconha, nós tinhamos essa liberdade com os meses. Desde o dia em que eu tive que dar um banho nele após um porre na Lapa. Por sorte dele e meu azar, dei um banho nele sem tirar a cueca pois a Denise iria me ajudar também. Enfim.

Guilherme - Você já marcou a entrevista para o emprego lá?

Eu - Vou marcar amanhã.

Guilherme - Filhinho de papai do caralho, vai trabalhar logo carai - Disse ele jogando um travesseiro em mim.

Eu - A vai tomar no seu cu.

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Capitulo curtinho e bem simples apenas para agradecer a todos que estão acompanhando todos os dias.

É algo incrivel ter quase 1000 pessoas lendo e esperando para um próximo cap.

O conto já está pré estruturado com começo, meio e final prontos. Terá por volta de 20 capítulos e abordará minha vida durante o período de 2009 até 2021.

Sábado e domingo são dias que provavelmente não terá cap, mas é sempre dar uma olhada, vai que sobra um tempinho rsrs.

Obrigado a todos <3

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