Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 8

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 6053 palavras
Data: 16/08/2022 18:43:06

[...]

Desci um quarteirão antes de minha casa e fui o restante do caminho a pé, não antes sem ela me prometer ligar para tentarmos marcar um novo encontro:

- Mas você não vai embora amanhã? - Perguntei.

- Se você prometer que me liga, eu fico até o final da próxima.

- Iara, eu não sei…

- Anjinha. - Me interrompeu: - Não me nega esse direito. Por favor…

- Eu te ligo para marcarmos uma pizza.

A palavra pizza fez um sorriso iluminar seu rosto. Acho que a baianinha gostou do tempero da linguiça mineira, ou talvez tivesse sido o contrário, e isso ainda me assustava um pouco.

[...]

Acordei por volta das nove horas, mas não me sentia bem. Acho que não consegui dormir à noite, preocupada com o sumiço de meu marido. Peguei meu celular e vi quer ele havia me mandado algumas mensagens e isso acalentou meu coração, mas não o suficiente para evitar que eu ligasse para ele. Fui atendida quase que imediatamente:

- Oi, sumido! - Reclamei: - Esqueceu que é casado?

- Oi, morena. Tô com saudades.

- Não parece! Desligou até o celular para eu não te incomodar…

- Ah, Nanda, desculpa. É que…

- Não! Não fala. - Eu o interrompi: - Eu não sei se quero saber.

- Poxa…

Ele sempre gostou de saber as minhas impressões, os detalhes de nossas aventuras. Eu sabia que isso o excitava, mas eu sou diferente. Não sei se é insegurança, mas saber os detalhes de uma transa dele, me angustiava. Estranhei, entretanto, porque agora ele é que parecia querer falar alguma coisa. Parecia estar incomodado e acabei tendo que engolir meus medos para saber o que parecia estar afligindo meu marido:

- Você quer me falar alguma coisa, não quer?

Ele ficou em silêncio e isso só aumentou meu medo. “Será que ele se apaixonou pela mulata com uma trepada só e está querendo me deixar? Mas o quê, caralhos, ela fez na cama com ele?”, gritou minha insegurança dentro de mim, mas eu conhecia o meu marido e sabia que nosso sentimento era maior que uma simples noite de sexo. Então, alguma coisa havia acontecido e ele estava sem jeito de me falar. Voltei a insistir:

- Mor, se aconteceu alguma coisa, me conta. Eu acho que vou entender…

- Eu acabei ficando com a Iara, ontem.

- Tá. - Respirei fundo e já retruquei na hora: - Mudou alguma coisa entre a gente?

- Claro que não. Eu te amo e quero você comigo.

- Ótimo! Não precisa me contar mais nada. Eu também te amo e vou voltar para você. - Falei, feliz da vida em saber que ele ainda me queria: - Mas tem alguma coisa acontecendo, não tem? Ontem a Maryeva me ligou e parecia meio chateada…

- Olha... As meninas estavam comigo no supermercado quando me encontrei com a Iara pela primeira vez. Maryeva ficou enciumada pela forma como ela me tratou. Depois, ainda teve o churrasco na casa dos meus pais, então…

- Entendi. Olha, só te peço que proteja as meninas. Não deixe essa moça se aproximar delas, por favor.

- Nunca quis isso! Tudo o que aconteceu foi por acaso.

- Tá. Eu vou te chamar de vídeo. Posso?

- Que pergunta é essa!? Claro que pode. Eu já ia te pedir isso.

Desligamos a ligação e fizemos uma chamada de vídeo. O Mark estava sorridente, mas ainda assim com um semblante preocupado e imaginei que fosse por uma eventual reação negativa minha, mas eu não me vi no direito de reclamar por ele ter ficado com outra, mesmo que fosse sua ex, depois de tudo o que já havia aprontado com o Rick e depois com o Andreas:

- Mor, está tudo bem! Não estou brava por você ter ficado com a Iara. Talvez um pouco chateada, mas acho que é uma reação normal por saber que você ficou com outra sem eu estar junto. Isso ainda é meio novo para mim. Você sabe…

- Você não está curtindo esse negócio de sairmos separados, né?

- Olha… - Tentei encontrar as palavras corretas e decidi ser honesta: - Vou ser bem sincera com você. Eu entrei nesse negócio liberal mais para te acompanhar do que por querer, exatamente. Tá ok! Eu gosto de transar, gosto de sexo e nunca fui obrigada a nada, e hoje eu até curto, mas… Sei lá. Quando eu fico sozinha com alguém, parece que falta alguma coisa. Não sei se é aquele seu olhar safado, louco para me pegar e me partir no meio numa trepada selvagem, se é seu toque gentil quando estou meio deslocada, se é seu beijo para acalmar minha insegurança, mas o fato é que amo você junto comigo. Você não sai da minha cabeça, nem quando transo com outro.

Nessa hora, vi que o deixei sem palavras e seus olhos marejaram. Ele tentou disfarçar, mas já era tarde:

- Mor, o que foi? - Perguntei, achando que tinha feito minha rocha se partir.

- Você me faz uma declaração dessa depois de estarmos quase quinze dias longe um do outro e quer que eu fique como? Isso é covardia, Nanda! - Falou, com um sorriso choroso no rosto.

- Ô, meu “deusu”! Meu homão, durão, amoleceu, ficou bobão. Tá “sodade” da mamãe, tá? - Brinquei para disfarçar minha própria vontade de chorar.

- Tô morrendo de saudade de você, sua boba, e nem é do sexo. - Ele parou, sorriu maliciosamente e continuou: - Tá. É do sexo também, claro. Mas estou sentindo sua falta no dia a dia, no café, nas brincadeiras, do seu cheiro, dos abraços, beijos… Até seu ronco tá fazendo falta na minha cama, acredita?

- Ah, que lindo, Mor. - Comecei a rir da piadinha sem graça dele: - E eu não ronco, coisa nenhuma! Chato.

Ficamos papeando mais um tempo e seu semblante até melhorou, mas ainda dava para ver que ele estava preocupado, ou carente, sei lá. Devia ter saudades de mim mesmo e aquilo até que me deixou mais tranquila. Triste por estar longe, mas tranquila por saber que seu coração me pertencia. Nos despedimos depois de um tempo e me arrumei para um novo dia de sol. Desci para um café da manhã e o restaurante já estava fechando, mas ainda consegui meu cafezinho e uma fatia de bolo. Depois fui para a piscina e, qual não foi minha surpresa (nenhuma!), em encontrar o Andreas já reunido com minhas amigas:

- Oi, gente. - Falei ao me aproximar deles.

- Guardar um lugar para você, Nanda. - Disse, se levantando de uma espreguiçadeira.

- Uai! Obrigada, Andreas. Valeu mesmo. - Respondi, lhe dando um beijo na bochecha.

- No boca seria melhor. - Resmungou.

- Seria, não é? - Me fiz de desentendida.

O sol ardia sem dó nem piedade de nossos corpinhos. Pedi que Aline me passasse o bronzeador, mas ela não queria soltar seu alemão. “Ainda bem que ela não via futuro. Imagina se visse.”, pensei comigo. Olhei para Verônica que negou imediatamente. Cíntia ainda não havia chegado. Olhei para Andreas e ele já estava com cara de bebê pidão, esperançoso por ter a chance:

- Sem abusar, ok? - Falei, lhe entregando o frasco de óleo bronzeador.

Ele até se comportou bem. Descontando umas passadas de mão mais íntimas que deu quando besuntava minha bunda, até que foi cavalheiro. Na frente, eu mesma me virei. Depois ficamos conversando e o carinha parecia ter assunto para dar e vender. Ele acabou me convidando para fazermos uma trilha depois e almoçar num restaurante temático dentro de um parque. Como eu nunca havia ouvido falar nisso e, por ser mineiramente desconfiada, recusei, mas o convidei para almoçar comigo novamente no hotel.

Depois do almoço, nova sessão de descanso e, por fim, voltamos à piscina. Por volta das quatorze horas meu telefone toca. Naturalmente, imagino meu Mozão com saudade de seu pãozinho de queijo já meio tostadinho. Pego meu celular e vejo que é o Rick. Atendi:

- Alô!?

- Nanda. É o Rick. Tudo bem?

- Tudo. E você?

- Estou bem também. Qual o nome do seu hotel?

- O nome do meu hotel! Por que isso?

- Para eu ir te ver. Estou aqui em Manaus.

- Como é que é!? - Falei surpresa, já encarando o Andreas, as meninas e imaginando um problema surgir: - Explica direito essa história.

- Oras, se Maomé não vai até a montanha…

Nem ouvi o restante. Verônica me encarava curiosa e eu falei baixinho apenas “Rick. Aqui!”. Ela arregalou os olhos e já entendeu minha sinuca de bico envolvendo outro jogador além do jovem chucrute. Ela própria me pegou pelos braços, sob a desculpa de irmos ao banheiro e saímos rapidinho da piscina:

- Nanda, o que você vai fazer? - Me perguntou.

- Não sei! Ele quer saber qual é meu hotel para vir pra cá. Nossa! Esqueci ele no telefone. - Olhei para o aparelho e vi que, sem querer, tinha desligado a chamada: - O que eu faço?

- Por que você não banca a sincera? - Pensou um pouco e emendou: - Ou já banca a dissimulada de vez?

- Como é que é?

- Fala para o Andreas que seu marido está aqui na cidade, vindo para o hotel e que é melhor ele ir embora.

- Mas é mentira.

- Então, fala pro bonitão que seu marido está aqui no hotel e você não tem como recebê-lo.

- Mas também é mentira.

- Nanda. Cê não tá ajudando!

Ela não estava totalmente errada, mas também não estava certa. Eu ainda poderia tentar uma terceira opção: receber o Rick e também falar para ele que somos apenas amigos. Acabei ligando para ele e passando o nome e endereço do meu hotel. Fiquei aguardando no saguão e, após alguns minutos, Verônica voltou para a piscina, me deixando só. “Bela amiga eu arrumei.”, resmunguei para mim mesma. Alguns minutos depois, ele chegou:

- Oi, mineira. - Disse me dando um selinho.

- Oi, Rick. - Disse assim que nossos lábios se desgrudaram.

- Estava louco pra te ver novamen…

- Rick, por favor. - O interrompi: - Preciso falar. Acho que você está gastando um dinheiro bom num investimento de retorno improvável. Eu sou casada. Não tenho nenhum compromisso com você, nem quero ter.

- Poxa, Nanda. Acabei de chegar e já tomo uma dessas!?

- Se tivesse me falado que estava pensando em vir, eu teria te falado por telefone.

- Foi tão ruim assim?

- Não, Rick. Não foi. Foi óti... - Acabei parando e o repreendi: - Pode parar. Sem drama, né! Você sabe que foi legal. Pelo menos, a segunda vez foi. Olha só, realmente eu acho que não vai dar.

- Não vai dar o quê?

- Pra gente ficar juntos. Você não veio para ficar comigo?

- Isso seria um bônus. Na verdade, vim aproveitar uns dias nessa cidade linda.

Eu o encarei, incrédula no que acabara de ouvir, mas dinheiro ele tinha, desocupado ele era, oportunidade então não faltava:

- Tá ótimo, então. Bem, foi bom te encontrar. - Disse, lhe esticando minha mão para me despedir.

Ele a pegou e levou até sua boca, beijando suavemente, sempre me encarando. Depois ainda a ficou acariciando para depois perguntar:

- Será que tem alguma suíte disponível no hotel?

- Aqui!? - Perguntei já prevendo problemas.

- Fica tranquila. Não vou te atrapalhar em nada.

Ele se dirigiu ao balcão de atendimento, levando-me como se fosse sua parceira. Ali perguntou sobre a possibilidade de obter uma “suíte plus” e a atendente deve ter entendido adicionar um “plus” na minha suíte, pois, nos vendo juntos, perguntou se queríamos converter minha hospedagem de simples para dupla. Ele me encarou com um semblante ansioso:

- Claro que não! Não somos casados. - Respondi em alto e bom som para ambos.

Ele sorriu constrangido e a atendente mais ainda se voltou para uma tela de computador. Depois ela o informou que infelizmente todos os quartos já estavam ocupados, situação que perduraria até quarta-feira. Respirei aliviada. Ele se resignou e se dirigiu para o saguão do hotel, ainda me levando consigo:

- Você podia ter me ajudado. - Falou.

- Não vou me arriscar por você, Rick. Estou aqui bancada pela empresa e você não é o meu marido.

- Nem de faz de conta?

- Nem sonhando! - Frisei.

- Credo, Nanda! O que eu te…

- Nanda. Estar acontecendo algo? - Ouvi a voz do Andreas se aproximando da gente.

Devo ter ficado roxa nesse momento, com os olhos arregalados era certo. Sem ter o que fazer, fiz o correto e os apresentei entre si, como amigos meus:

- Ah… Oi, Andreas. Nada não. Este é o Rick, um amigo meu. - Falei e me voltei para o Rick: - Rick, este é o Andreas, outro amigo meu.

Eles se deram as mãos e ficou nítido que ambos se reconheceram como dois machos brigando pela fêmea e isso sem que a fêmea estivesse no cio ou interessado em qualquer um deles naquele momento. A certeza da disputa só aumentava com o passar do tempo e o fato de que eles não se desgrudavam, se encarando em silêncio. Nesse momento, meu celular tocou. Olho na tela e o Mark tentava fazer uma chamada de vídeo para mim. “Poxa! Logo agora, Mor.”, reclamei mentalmente. Aliás, a chamada foi providencial, porque eu poderia sair do meio daquela enrascada enquanto aqueles dois se “entendiam”:

- Oi, Mor. - O atendi, claramente nervosa.

- Oi, morena. – Ele, ao me ver, já sacou alguma coisa: - Por que essa cara? O que está acontecendo?

- Vocês dois se comportem. Vou falar com meu marido. - Disse aos dois.

Nesse momento, a palavra “marido” parece ter causado um efeito tranquilizador, porque ambos me encararam e se soltaram. Me afastei um pouco, até um sofá na recepção e voltei a encarar o Mark:

- Que história é essa de vocês dois? - Mark me perguntou ao encará-lo novamente pelo celular.

- Mor. Eu… Eu… - Gaguejei.

Eu não sabia o que responder, mas sabia que teria que falar algo. Mark me encarava ansioso e as palavras não vinham. Não sei quanto tempo fiquei em silêncio, mas logo ele insistiu:

- Fala, Nanda! O que está acontecendo aí?

- Dois carinhas que eu paquerei se encontraram no saguão do meu hotel. Não sei o que fazer.

- Se são só paqueras e estão te incomodando, mete o pé nos dois. Mostra quem manda nessa bagunça, uai! - Tentava me instruir a distância, o problema foi o que ele tentou apurar na sequência: - A não ser que não sejam só paqueras. Teve alguma coisa mais séria?

- Ah, Mor…

- Você está apaixonada por algum deles?

- Não! Isso não! - Frisei sem medo de estar mentindo, porque realmente não sentia nada por nenhum.

Pelo Rick, eu até diria que todo aquele charme, a ostentação, o poder do dinheiro, aquele pica fora do normal, tivessem me impressionado e o Andreas, apesar de ser alemão, tinha alguma coisa de diferente que me agradava, não sei se por ser de outra cultura a pegada era diferente, sei lá… Mas uma coisa era certa, o meu amor, a minha devoção, estas se mantinham intocadas pelo meu marido:

- Eu te amo, seu bobo! - Falei bastante alto para que eles pudessem ouvir e baixei o tom em seguida: - Eu tô sem jeito de falar…

- Seja honesta. É só o que eu te peço…

- Eu transei com o Rick em São Paulo e fiquei com o Andreas aqui em Manaus, mas sem sexo, vamos dizer assim…

- Tá. Se o Rick é seu colega de trabalho e você transou com ele, dispensa o tal de André.

- Andreas… - O corrigi.

- Andréia!? Isso é nome de mulher. - Ele falou, sorrindo agora: - O que você andou aprontando aí longe de mim?

- Andreas! Andreas! É ele e ele é alemão. - Frisei e novamente o corrigi: - E o Rick não é meu colega de trabalho. Ele…

- Espera aí! - Ele me interrompeu: - Se você transou com ele em São Paulo e ele não é seu colega de trabalho, o que ele está fazendo aí?

- Ele é rico, Mor, e desocupado. - Vi pela cara do Mark que ele ficou chateado com a concorrência: - Pelo amor de Deus, Mor, nenhum deles significa nada para mim.

Os dois, que há algum tempo me encaravam em silêncio, parecem ter se tocado da situação constrangedora em que eu estava. Andreas se aproximou de mim e me deu um beijo na testa, saindo do saguão. Rick, todo machão, ficou me encarando de onde estava. Mark ainda me encarava chateado com a situação:

- O que foi isso? - Perguntou.

- O quê? O beijo?

- Sim.

- O Andreas. Ele deve ter me ouvido, se tocado, e foi embora.

- Amiga… - Ouvi alguém falando no celular do Mark e ele olhou para o lado, surpreso e bravo, falando em seguida: - O que você está pensan…

Nesse momento, sem que ele quisesse e eu imaginasse, a Iara surgiu na tela do celular, ao seu lado. Aquela mulher era linda! Uma mulata de parar o trânsito. Ficou claro que estavam juntos novamente, pois ela estava sem qualquer roupa na parte de cima de seu corpo. Só então notei que eles estavam em uma espécie de mata. Aquilo me doeu porque ele estava repetindo uma parceira que era sua ex e não consegui segurar uma lágrima com sabor salgado de ódio e decepção:

- Nanda, não chora… - Iara me pediu.

- Chorar. Nanda!? Ah, Iara, olha o que você fez. - Vi o Mark reclamar e começaram a brigar pela posse do celular: - Me dá esse aparelho.

- Para, Mark! Eu quero falar com ela. Quero ajudar. - Disse e ele parou a disputa: - Me escuta, Nanda. Eu não quero seu homem, já quis muito, mas acabei não investindo nele no passado e agora ele já me deixou bem claro que a mulher dele é você.

Eu me surpreendi com a abordagem e fiquei curiosa com o que ela poderia me dizer. Enxuguei minhas lágrimas e voltei a encará-la. Ela, vendo que tinha conquistado minha atenção, continuou:

- Olha. - Direcionou o celular para o seu tornozelo direito e depois voltou para seu rosto, não sem antes eu ver que ela estava nua: - Você sabe o que significa, né?

Antes mesmo que eu respondesse alguma coisa, ela continuou:

- O Mark me confidenciou que vocês são liberais. Então, tenho certeza que sabe. Fica tranquila. Se você me autorizar, eu vou cuidar bem dele enquanto eu estiver aqui e depois ele vai voltar inteirinho para você. Eu estou te prometendo isso.

- Mark… - Resmunguei agora brava por ele ter aberto nossa vida para uma estranha, pelo menos para mim.

- Já que eu passo o telefone para ele, a questão agora é você! – Continuei a encará-la: - Eu não tive como não ouvir sua conversa… Olha se conselho fosse bom, a gente vendia, não dava, mas eu vou dar um assim mesmo para você. Mande nos seus homens! Não no Mark, porque ele é mais que seu homem, ele é o seu amor; com ele você pode compartilhar suas decisões.

Acho que a surpresa foi tão grande que devo ter arregalado meus olhos enquanto ela falava. O pior é que tudo o que aquela estranha estava dizendo fazia sentido. Ela não parava de falar:

- Mas os outros estão aí só para te satisfazer! Você é a alfa! Não deixe eles conduzirem a situação. Se eles querem você, terão que se submeter às suas vontades, senão mete o pé e parte para outro. Homem é o que não falta para uma mulher bonita como você. Acredite nisso.

Eu estava calada. O Mark estava calado, encarando a Iara com cara de bobo. Rick estava plantado como um coqueiro no meio do saguão do hotel. Iara também se calou, talvez por ter terminado de falar. Aquele silêncio todo começou a me incomodar e eu falei:

- Ah… Tá. Eu não te conheço e você se acha no direito de me aconselhar? - Vi que ela sentiu a invertida, mas minha intenção não foi agredi-la, então me expliquei: - Não estou brava, estou surpresa, talvez mais ainda porque suas palavras fazem sentido.

Ela sorriu timidamente. Meu Mozão não sabia se olhava para mim ou para ela, então o chamei para mim:

- Mor. A gente precisa conversar com calma, mas eu quero falar só com você. - Iara se tocou e saiu de perto.

Ele me mostrou que ela estava se afastando, nua, linda, com marquinhas invejáveis de um biquíni minúsculo, em direção a um poço d’água de uma cachoeira próxima. Me mordi de ciúmes porque ele nunca havia me levado numa cachoeira particular. Quando voltou a imagem para si, eu, estranhamente calma até para mim mesma, falei:

- Você está ficando duas vezes com a mesma pessoa.

- Já não havíamos conversado sobre a possibilidade eventual de repetir parceiros, desde que não importasse nada para a gente? Além disso, havíamos conversado sobre afrouxar algumas regras, não conversamos?

- Sim, mas ela é sua ex. Como pode me garantir que não existe uma fagulha aí dentro de você que pode pegar fogo a qualquer momento novamente?

Ele ficou em silêncio por um instante. Então, falou:

- Eu não sei quantas vezes eu já falei que te amo. Se isso não foi suficiente para te convencer até hoje, eu falarei mais e mais vezes até você entender isso de uma vez por todas. Eu te amo! Escutou? - E agora deu um grito bem alto: - EU TE AMO, Nanda!

- EU TAMBÉM TE AMO, Nanda, e olha que eu ainda não conheço ela direito! - Gritou Iara no fundo da chamada.

- Ouviu? Você é apaixonante por si só. Para de procurar chifre em cabeça de cavalo. Eu te amo, caramba!

Outra lágrima escorreu pela minha face e ele viu:

- Mas tá chorando de novo, por quê, caralho? - Me perguntou.

- Tô com saudade de você, Mor, das meninas, sei lá…

- A gente te ama, sua boba.

- Eu sei… - Falei, enxuguei uma lágrima e o encarei: - Vou desligar. Preciso resolver uma questão aqui.

- Tá tudo bem mesmo? A gente tá bem? - Me perguntou.

- Estamos, seu bobo, é claro. Agora, vai pra casa, antes que você vicie nessazinha aí! - Brinquei e sorri nervosa com a situação: - Depois a gente conversa mais.

- Tá bom. Juízo, hein!? E pode acreditar, eu te amo mesmo!

- Eu também te amo muito, Mor. Chama a Iara pra mim?

Ele me encarou, curioso, até meio contrariado, mas a chamou. Ela voltou brilhando ao sol com a água escorrendo por seu corpo. Eu pensei em mandar os dois para casa, só por sacanagem, mas seria muita maldade, com certeza o Mark iria se acabar na punheta e não seria pensando em mim:

- Iara, escuta bem. Ainda não te conheço pessoalmente, mas acho que a gente pode se entender.

- Oba! Mais uma amiguinha liberal. Adoro!

- Sim! Eu posso ser uma boa amiga, mas também posso ser sua pior inimiga. - Ela arregalou os olhos: - Ele é meu! Não tente reconquistá-lo. Sua chance já passou e você não aproveitou porque não quis. Se tentar ou tirá-lo de mim, irei até o inferno para te pegar.

- Nossa, Nanda. Fica tranquila. - Respondeu com um sorriso assustado no rosto: - A gente só vai se divertir, se você deixar, senão a gente para agora.

- Tudo bem. Aproveitem. E Mark… - Chamei sua atenção mais uma vez: - Juízo! O que eu falei para ela, vale para você também.

Ele ao contrário dela, que parecia assustada, me deu o mais lindo sorriso que eu poderia querer, seguido de um beijo, e ainda falou:

- Eu te amo muito, morena. Nada vai mudar isso. Só vou comer um pouco de acarajé hoje, talvez amanhã. Depois eu volto pro porquinho pururuca.

- Eu entendi a indireta, viu!? Porca é sua mãe! - Falei, rindo da piada dele: - Bobo! Sem graça…

Nos despedimos, por fim, reafirmando nosso amor e antes que a ligação fosse definitivamente encerrada, ainda consegui ouvir a Iara falando: “Nossa! Que mulher brava!”. Adorei isso! Eu não sou de briga, mas se alguém tentar acabar com minha família, eu perco as estribeiras mesmo. Falar com ela, de certa forma, me fez bem. Fiquei mais tranquila, mais ainda por saber que ela, sendo liberal, poderia realmente só estar interessada em um sexo gostoso e isso o Mark sabia fazer muito bem.

Voltei minha atenção para o coqueiro plantado no meio do saguão do hotel. Rick me encarava, curioso e eu decidi seguir o conselho da Iara. Era hora de ser administradora, gerenciar a crise e mandar em meus subalternos. Coloquei meu celular dentro de minha bolsa e dei dois toques no assento do sofá ao meu lado. Ele entendeu e veio como um cachorrinho adestrado. “Uia! Funciona mesmo!”, sorri satisfeita com a dica da Iara. Parti para o ataque:

- Não sou, nem quero ser sua mulher. Sou casada e muitíssimo bem casada. Ele pode até não ser rico ou pauzudo como você, mas ele é tudo o que eu preciso em minha vida. Não tente me fazer de otária, dizendo que veio conhecer a cidade. Eu sei o que você quer e, a menos que respeite minha inteligência, não vai conseguir.

Rick murchou no sofá. Ficou calado, branco, assustado. Acho que ele realmente não estava acostumado a lidar com mulheres ativas, dominantes. Estranhamente, aquilo me deixou excitada, mandar e ser obedecida é tudo de bom! Depois de um tempo aguardando que falasse alguma coisa, pois ele parecia perdido, ele falou:

- Desculpa. Você está certa. Não foi minha intenção te constranger. Eu vou procurar um hotel porque realmente quero aproveitar para conhecer melhor a cidade enquanto estiver aqui. Depois que me instalar, eu te ligo para combinarmos um jantar. - E antes que eu pudesse falar algo, ele reafirmou: - Apenas um jantar, Nanda.

Se despediu de mim com um beijo na face e se foi. Voltei meio sem jeito para meu grupo e lá fiquei. O restante da tarde transcorreu sem nenhuma novidade. No final do dia, subi para meu quarto e fui direto para um merecido banho relaxante, me besuntando nos cremes para ficar com a pele macia e hidratada, depois de um dia torrando ao sol dos trópicos. Peguei meu celular para brincar me distrair e uma notificação de mensagem do Rick saltava na área de notificações. A abri:

Ele - “Jantar?”

Decidi manter o perfil de dominante e respondi:

Eu - “Ok. Te espero no saguão do hotel. Nove horas em ponto!”

[...]

Depois que falei com a Nanda, sem falar o que realmente eu queria, que era confessar a cagada de transar, mesmo que por pouco tempo, sem camisinha com a Iara, decidi propor uma coisa nova para minha ex namorada e atual amante. Mandei uma mensagem para ela:

Eu - “!”

Ela - “Já te ligo.”

O “já” dela tem um significado diferente que o “já” meu. Demorou. Tive tempo de passar um cafezinho e o curtia, navegando pelo Facebook quando recebi uma ligação dela, que deixei tocar três vezes antes de atender. “Assim ela aprende.”, sorri para mim mesmo:

- Alô!? É da casa de um safado, gostoso?

- Uai! Talvez seja. Só depende de você.

- Hummm… - Ouvi uma risada gostosa do outro lado: - Pizza?

- Então… Só se for numa cachoeira. O que me diz? Eu, você, cachoeira, pizza de calabresa na baianinha…

Gargalhou gostoso do outro lado e depois respondeu:

- Que dia?

- Hoje e agora! Vem pra cá.

- Poxa! Minha tia tava fazendo um almoço pra vovó.

- Então, deixa. Não tem problema.

- Deixa nada! Vou bolar alguma coisa aqui, mas já tô saindo. Quando estiver chegando aí, eu te aviso. Beijo.

- Beijo.

Fui tratar de nossos bichos e depois relaxei no sofá de casa. A intensidade das emoções vividas e o cansaço me abraçaram e apaguei. Acordei com a campainha tocando. Fui atendê-la e uma bela mulata me esperava no portão de casa. Vestia um simples vestido florido rodado, bem leve e solto, com um tênis. Na cabeça nada mais que batom, um laço para prender seus cabelos numa espécie de rabo e um sorriso. Abri e tive que desviar de seus lábios, pois vi que uma senhora, vizinha de frente à minha casa, me olhava:

- Entra no personagem, Iara. - Pedi, cumprimentando-a com um abraço e dois tapinhas nas costas e já dirigindo um cumprimento com a mão à minha vizinha.

Iara claramente não entendeu de pronto, mas se tocou a ouvir meu cumprimento à vizinha, reagindo como se fosse uma simples amiga e também dando “tchauzinho” para a vizinha. A convidei para entrar. Nem bem fechei a porta e ela se jogou sobre mim, me beijando. Num lapso de consciência, parou e se afastou um pouco, olhando para os lados:

- Tem alguém aqui? - Me perguntou.

- Tem. - Ela arregalou os olhos e eu respondi: - Eu! Por…

Não consegui terminar e ela me puxou para outro beijo, agora caprichado. Colocou vontade e língua naquele momento. Ficamos nos curtindo um pouco e, depois de nos desgrudar, passei a explicar minha ideia de irmos até a chácara de um amigo, que estava sob meus cuidados e onde eu sabia existir uma bonita cachoeira. Poderíamos curtir um dia só nosso, “comendo pizza” ao ar livre. Ela riu e falou:

- Pizza, né!?

- Claro, uai! Nem só de sexo vive o homem. - Respondi indo até o forno da cozinha e mostrando uma pizza recém assada.

Ela riu mais ainda. Coloquei a pizza sobre a ilha para picá-la e acomodá-la em alguns potes. Pedi que tomasse a frente daquilo enquanto eu pegava algumas bebidas para levarmos. Enquanto ela acomodava os quitutes, avisei que iria colocar uma sunga e já voltava. Qual não foi minha surpresa, aliás nenhuma, quando ela entrou na minha suíte enquanto eu me trocava, já me apertando a bunda:

- Ai que delícia de homem! - Disse: - Inteirinho pra mim.

- Mais ou menos…

- Por que?

Tirei minha camisa e mostrei as marcas de suas garras em minhas costas:

- Fui eu que fiz isso? - Começou a rir de si mesma: - Desculpa, Mark. Juro que não foi por maldade.

- Imagina se fosse, então, né!? - Ri também.

Fui até o banheiro pegar um protetor solar e na volta encontro Iara de quatro sobre minha cama, com o vestido levantado e a calcinha do biquíni abaixada:

- Rapidinha? - Ela me falou, rindo.

Apesar de ser uma grande tentação, não achei correto. Fui até ela e gentilmente levantei sua calcinha e abaixei seu vestido. Ela se sentou sobre os próprios pés, contrariada com a negativa, e eu falei calmamente:

- Essa é a cama da minha esposa. Não vamos transar aqui. Se um dia acontecer dela te convidar, sem problemas, mas sem a permissão dela, nada feito.

Ela me encarou, surpresa, mas acabou me surpreendendo na sequência, pois me abraçou forte e ainda disse:

- Eu fui uma boba mesmo em não ter insistido na gente.

- Também não entendi muito bem porque a gente terminou. Eu cheguei a fazer alguma coisa que não te agradou?

- Cê quer mesmo falar sobre isso?

- Eu queria sim, mas não precisa ser agora. Hoje eu só queria aproveitar um lindo dia de sol com uma gata e comer bastante “pizza”. - Disse enquanto a apertava forte, encarando bem no fundo de seus olhos.

- Pizza, né!? Sei… - Começou a rir novamente.

Voltamos para a área social da casa e agora eu a peguei num beijo gostoso. Ela pareceu refugar num primeiro momento, mas depois se deixou levar e assim a conduzia até o sofá onde a deitei, ficando por cima dela. Eu até não queria transar ainda, mas brincar um pouco não faria mal algum. Comecei a acariciar seu corpo todo e logo enfiei minha mão pela lateral de sua calcinha, fazendo com que gemesse. Ela já estava úmida e meu dedo encontrou fácil seu clítoris que, pressionado, a fez retorcer em minhas mãos. Desci até sua boceta e sem pedir licença, tirei sua calcinha de lado e enfiei minha boca sobre aquela xana selvagem:

- Uhhh! - Gemeu rouco.

Comecei a lamber aquela carne suculenta e, a cada linguada, mais ela ficava molhada. Chupei, lambi, beijei, brinquei usando meu nariz em seu clítoris, mas o ápice daquele momento só foi alcançado quando eu prendi seu clítoris com meus lábios e passei a lambê-lo com a língua, sugando-o cada vez mais e mais forte até ela se entregar:

- Ai, caralho! Ai, ai, ai. Ah, ah, ahhhhhhhhhh! - Gemeu alto, tremendo e agarrando minha cabeça com as mãos e as pernas.

Ela me apertava com vontade contra si, situação que só diminuiu quando seus espasmos diminuíram. Então, se largou no sofá, enquanto eu me sentava a seus pés, acariciando suavemente toda a extensão de sua boceta. Sem aviso, por pura “maldade” mesmo, enfiei dois dedos em sua grutinha, fazendo com que se retraísse com a surpresa da abordagem e gemesse:

- Aiiiii, Mark. Para!

- Quer mesmo que eu pare? - Perguntei, retirando os dois dedos dela e suavemente acariciando seu clítoris.

- Aaaaaaaí! - Falou, já tremendo novamente e tentando escorregar pelo sofá acima enquanto eu apertava seu “sininho”: - Para. Para. Para!

Comecei a rir e a lamber meus dedos enquanto ela me olhava atônita:

- Pra quê fazer isso comigo? - Perguntou, respirando um pouco acelerado.

- Uai! Gostou não?

Ela me lançou um olhar mais que malicioso, um olhar que nenhuma palavra conseguiria superar. Havia cobiça, mas uma cobiça boa, de querer receber, mas sabendo que para conseguir, também teria que se entregar:

- Se a gente não parar, não vamos conseguir ir para a cachoeira. - Ela me falou.

- Verdade. - Acabei concordando.

A ajudei a se levantar e ela, levando a mão sobre sua boceta, reclamou:

- Pô! Tô toda molhada, Mark?

- Isso é um convite? - Perguntei já passando a língua nos meus lábios.

- Não! Não é. - Riu, pedindo na sequência se podia usar o banheiro.

Indiquei onde era e ela se foi. Fui acondicionar nossas coisas numa mochila própria para picnic e logo Iara chegou perto de mim. Ela trazia sua calcinha na mão e eu a olhei sem entender:

- É para não molhar. - Respondeu.

- Mas a gente vai numa cachoeira.

- Pois é, né!? Olha que coisa… - Começou a rir em seguida.

Fui para cima dela, mas ela começou a correr em volta da ilha da cozinha. “Maldita hora que fui instalar essa porcaria em minha casa.”, pensei e sorri. Quando enfim ela se deixou capturar, disse em meios as suas próprias risadas:

- Para, amor. Assim a gente não vai conseguir sair de casa.

Respirei fundo para me acalmar e a encarei, decepcionado, mas ciente de que ela dizia a verdade. Peguei a mochila com nossos apetrechos e, antes de sairmos de casa, fiz questão de levantar a saia de seu vestido para confirmar sua nudez:

- PARA, AMOR!! - Disse, sorrindo e puxando seu vestido para baixo.

Na saída de casa, dei uma bela conferida para ver se não havia olhos curiosos nos vigiando. Ninguém à vista. Entramos rápido em seu carro e eu indiquei a saída da cidade. Depois caímos na rodovia e rodamos uns trinta quilômetros até quase chegarmos numa cidade próxima. Indiquei uma estrada vicinal e andamos mais uns cinco quilômetros até chegarmos na porteira de madeira de uma chácara. Eu desci, destranquei a porteira, abrindo-a, e Iara entrou com o carro. Seguimos mais um quilômetro aproximadamente e chegamos numa casa simples, mas muito bem cuidada, pintada de azul com portas e janelas de madeiras na cor vermelha:

- A gente pode dormir aqui? - Ela me perguntou, curiosa e ansiosa.

- Poder até pode, mas o que você vai falar para sua tia?

- Eu já falei que tinha arrumado uma paquera legal e que talvez fosse demorar.

- Bom. A gente pensa nisso depois, mesmo porque agora quero ir na cachoeira.

Ela concordou. Coloquei a mochila com nossos “trens” e saímos caminhando por uma trilha. Andamos uns quinze a vinte minutos e chegamos num poço, cheio pela queda d´água de uma cachoeira próxima. O som da cachoeira aumentava cada vez mais e eu falei:

- Ainda não é aqui. Vamos andar mais um pouco só.

Continuamos a andar e depois de uns cinco minutos chegamos num patamar superior, onde havia outro poço e uma cachoeira que jorrava boa quantidade de água abaixo. Iara se encantou com o lugar e com razão. Não era a maior das cachoeiras, mas era muito bonita e era só nossa naquele momento. Esticamos uma toalha numa das margens e ela foi, toda moleca, colocar o pé na água:

- Tá quentinha, amor. - Comemorou.

Eu ria com aquele jeito moleca dela de ser. Ela queria aprontar e não pensou duas vezes antes de tirar seu vestido, mesmo sem vestir nada na parte de baixo. Só depois de tirado, ela se deu conta e tentou cobrir sua nudez para mim. Então, deu uma olhada em volta e vendo que não havia ninguém, ao invés de vir buscar sua calcinha, tirou também a parte de cima do biquíni, ficando inteiramente nua. Vendo que eu a encarava de boca aberta, ela justificou:

- Sempre tive vontade de nadar nua.

Dito isso, foi se esgueirando pela margem e afundando cada vez mais até que sumiu na água daquele poço. Sumiu de desaparecer mesmo. Comecei a me preocupar e fui rápido para a margem, quando vi sua cabeça surgir. Ela me olhou e sorriu:

- Não vai entrar? A água está uma delícia.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 195Seguidores: 541Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Há Nanda, Mark sempre vai te amar,pois vc faz falta para sua família

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Bom dia meus amores,Dr Mark e Nanda,de queria fazer uma consulta,será que o Dr não tem um amigo mineiro para apresentar a está amiga fluminense,estou interessada em experimentar a tão famosa linguiça mineira,com todos temperos, agora Nanda o feriado aí está próximo de Mark carente, porque vc não dá um pulinho em minas ,para dar fazer um tutuzinho com ele menina não dá brecha para a mulata,vai que o vatapá com linguiça mineira vire o prato principal,bjs Nanda e dr Mark

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Oi casal nota 10! Gosto muito da cumplicidade de vocês e também de suas histórias. Sei que não deveria, mas acho que me envolvi tanto nesse conto, que sinto mais ciúmes da Nanda do que o próprio Mark, quando ela se interessa por alguém. Não gosto nem do Rick, nem do alemão... e nem dos outros também! Rsrsrs. Outra coisa, o Mark sempre pede para a Nanda preservar a família, mas se a Nanda transar com algum colega, candidatos não faltam, mesmo ele não sendo da sua unidade, poderia abrir a boca e essa notícia se espalhar por todo o grupo. Mas pela maneira que o Mark falou nesse capítulo, quando achou que o Rick era um colega da Nanda e não se importou, creio que não se deu conta do possível problema de preservar a imagem da família, mais dele nesse caso, em sua cidade. No mais, parabéns, sempre excelentes!

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Olá lindo casal, engraçado eu notei que prefiro muitos mais as transas da Nanda do que do Mark!! Essa Nanda é show mesmo!!

kkkkk

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Capítulo sensacional este gostaria de dar os parabéns para o casal é sempre um prazer entrar no site e ver que tem capitulo novo kkkkk espero que o casal se encontre logo pra Nanda contar pro mark as aventuras delas, Mark saindo duas vz com a mesma pessoa? Ta saidinho em rapaz kkkk vai fazer a Nanda infarta pois ela é pisciana como eu então sei o que se passou na cabeça desta pessoa kkkk uma vz deixei minha esposa sozinha com um amigo nosso e olha quase infartei kkkkkk Nanda estou com tigo neste sentimento kkkk

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nossa que cap de tirar o fôlego.

sabia que esee rick ia acabar indo ate a Nanda mas tmb uma rainha dessa n julgo, apesar de n ter curtindo a vibe dele.

Mark se esbaldando no chocolate ops acarajé kkkkkk sempre se dando bem.

ta ficando cada vez melhor o casal ta mostrando mta maturidade, estou ansioso pelo reencontro vai sair faísca kkkk

bjus pro casal

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Impressionado com a evolução da Nanda.

Parabens! So espero que ela tome cuidado com as amigas e os outros colegas de trabalho. Ainda mais se aqueles irmãos perceberem algo e resolverem fazer alguma intriga pra tirar proveito. Nessas horas tem que ser o mais discreto possivel.

Contudo, parece que Nanda está muito mais ligada nas situações.

Enquanto isso, vai que é tua Mark. Vai começar a falar mais oxi do que uai até a Nanda voltar.

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Esse Rick hein, por Deus ... Ainda fica tentando enganar os outros pqp

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Mais um conto bem construído. Esse Rick está se saindo pior que chiclete grudado na sandália o homem chato. Já Andreas viu que não tem como competi com o coração da Nanda. E quem Diria em que Iara que Nanda viu como inimiga ia dar algum conselho desse. Agora Nanda aproveita e faz esse Rick de gato e sapato amostra a ele que Dinheiro e pau grande e grosso não quer dizer nada. Nota mil e três estrelas

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Será que vamos ver uma reconstituição do crime na cachoeira também?

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Muito bom. Queria ter visto a cara da Fernanda vendo a Iara nua na vídeo chamada.

Acho que esse jantar vai ser interessante.

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Para o cara sair de São Paulo para Manaus, encarando 4h ou mais de voo por uma mulher, que já havia deixado claro que não quer nada sério com ele, fico pensando que chá de buceta foi essa hein? Pqp, só faltou ele aparecer com a aliança, não sei se ele e apaixonado ou otario msm AUHUAHUAHUAUHAUHA

Mas agora sério, que evolução essa de vcs hein, sinto falta de um pouco dos dramas mas assim tbm ta gostoso de ler, acompanhando para ver como a Nanda vai dobra esse Rick e o alemão.

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Mark e Nanda - Hoje cheguei mais cedo. Continuo a gostar muito dessas últimas partes. Tanto pelo lado da Nanda como pelo lado do Mark, uma baiana nua na cachoeira, é muita pizza até para uma calabresa, a menos que seja feita em Minas Gerais com toda a sua sustância. Agora entre Chucrute Alemão e Pepino Paulistano a Nanda terá um cardápio variado a escolher. Entrada vegana natureba e antipasto de proteína PAUlista. Nada se compara ao casal de verdade, mas enquanto não tem tu vai tu mesmo né? Tá bom demais, menos brigas e muito mais entendimento e cumplicidade, mesmo que algum ciúme sempre se esconda por trás de pensamentos ocultos. O importante é ter coragem para viver e provar do que a vida liberal nos oferece. Mas ainda vamos ter mais cachoeira, e calabresa, e pizza, e uma baiana aproveitando a ausência da dona do pedaço. Bom demais.

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Excelente, casal! ⭐⭐⭐

Eu também já estava sentindo falta das situações divertidas com a Nanda. Com a ajuda de Iara, ela saiu com elegância.

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