A veterinária 1

Um conto erótico de Renan
Categoria: Heterossexual
Contém 1544 palavras
Data: 14/08/2022 12:38:10

Geovanna é veterinária, 25 anos, estatura média, cabelo castanho longo, seios e bundas médios, lábio saliente e olhar penetrante. Quando a conheci achei que ela fosse gay, mas era apenas o seu semblante feminino muito sexy disfarçado. Nós começamos assim....

Algumas vezes eu precisei levar minhas cachorrinhas até uma clínica para fazer exame e como é preciso pedido do veterinário, para não levar no veterinário que as acompanha eu vou direto a clinica e já resolve tudo por lá.

Conheci outras veterinárias na clinica, todas jovens, bonitas e prestativas, mas Geovanna foi a que, durante as consultas necessárias, me olhou muito diretamente nos olhos e conversou bastante, sem pressa e até conversou e especulou sobre assuntos pessoais. Ela solteira há algum tempo e eu enrolado, mas nada que criou uma trava.

No dia que foi feito o exame de sangue ela me enviou mensagem a tarde informando sobre o diagnóstico e a opinião dela. Ela sugeriu um ultrassom devido aos sintomas que a cachorrinha apresentava e no dia seguinte fui até a clínica e o exame foi feito. De posse do diagnóstico, Geovanna me ligou informando que era caso cirúrgico e já agendamos a cirurgia para o mesmo dia. Levei a cachorrinha até a clínica e deixei com ela pois a cirurgia que seria feita após o almoço. Geovanna me ligou durante a tarde para informar sobre o procedimento que ainda estava em andamento e que eu poderia ir buscar a cachorrinha por volta das 19:30 horas; assim eu fiz e levei a cachorrinha para casa.

Todos os dias Anna me ligava ou enviava mensagem para saber da evolução da paciente canina, aproveitávamos e conversávamos diversos assuntos e isso foi estreitando a relação, que deixava de ser profissional e entrava tb na esfera pessoal. Isso é muito legal porque parecia algo que já existia desde a primeira consulta.

Alguns dias após a cirurgia eu tinha de levar a cachorrinha para Geovanna ver como estava o processo de cicatrização e evolução física da paciente; Geovanna não estava na clínica naquele dia e me sugeriu que fosse perto de sua casa, num local sossegado ao ar livre, arborizado e isso não causaria estresse no animal, seria menos formal e ela teria tranquilidade. Cheguei ao local combinado e ela chegou logo depois. Vestia uma bermuda solta, camiseta e boné.

Cumprimentamo-nos com beijo no rosto e ela examinou a cachorrinha no banco do meu carro e em seguida sentamos em um banco para conversar. Ela verificou que a cirurgia e a cicatrização estavam indo muito bem e observou o animal se movendo espontaneamente e sem medo. Ficamos ali por umas duas horas e meia, falando da cirurgia e logo o assunto foi a vida de cada um, trabalho, lazer, experiências, objetivos, família etc. Uma longa e muito promissora conversa.

Depois daquele dia passamos a ter conversas rotineiras na medida em que nosso horário permitia e fomos evoluindo e descobrindo afinidades e até deixamos em aberto algum programa juntos quando fosse possível.

Ela não tem horário fixo de trabalho e as folgas variam sempre, e o mais comum são aos domingos e algum dia na semana. Isso não atrapalharia caso pensássemos em algum encontro ou algo para fazermos juntos.

Na semana seguinte enquanto conversávamos, Geovanna me falou que teria a tarde livre e se eu podia almoçar com ela, o que aceitei prontamente. Marcamos de nos encontrar em algum lugar sossegado, sem horário de fechar e um shopping próximo a casa ela foi a opção. Era calmo, funcionando o dia todo e com ar condicionado e podíamos ficar tranquilos para conversar e até caminhar pelas lojas ou pegar um cinema.

O almoço foi tranquilo e bem animado com conversas divertidas e estórias da vida que eram hilárias. Passamos ali umas duas horas e meia e nem percebemos. Logo decidimos sair e ir a algum lugar ao ar livre para continuar a conversa e dar risadas sem ser observados.

Fomos a um parque municipal bem arborizado, com pequeno lago e algumas aves. Uma calmaria para uma tarde de primeiro encontro somente pessoal. Foi muito gratificante e mostrou as pessoas normais que cada um é e como é fácil poder fazer amizades e estreitar sem medo ou cobrança.

Essas conversas nos davam noção de como era cada um, o que movia na vida pessoal, as intenções, o pensamento para futuro.

Geovanna me disse que não namorava há uns 2 anos e não tinha tido nada com ninguém esse tempo todo. Isso não me causou surpresa porque diferente dos homens, a maioria das mulheres é controlada emocional e fisicamente, não se deixando levar por alguma necessidade física. Aquela tarde foi apenas de um almoço e conversa entre amigos e depois de algumas horas juntos eu a levei para casa. Ela estava relaxada e nos despedimos com um leve abraço e beijo no rosto que já despertou algo em mim.

Continuamos a conversar por mensagem e ligações de telefone e algumas vezes conseguíamos nos encontrar e fazer algo juntos, mesmo que nada demorado.

Passado uns 2 meses desde aquele primeiro encontro Geovanna estava com o dia seguinte livre e sem alerta de plantão. Ela me ligou para propor de sairmos. Embora fosse repentino, conforme evoluísse nosso encontro, poderíamos ter um dia cheio de novidades.

Combinamos horário e passei na casa dela para sairmos. Ela estava pronta, bem casual de jeans, camiseta e sandália baixa. Carregava uma mochila e um boné. Seu perfume era suave com aroma levemente amadeirado.

Não tínhamos falado de nenhum lugar que iríamos e isso deixava aberto qualquer itinerário.

Podia ser uma sessão de cinema a tarde, jogar boliche, visitar algum museu ou qualquer atividade que era comum a nós dois. Pensamos diferente disso e algo bem inusitado foi sugerido por Anna. Ele propôs de irmos a uma cidade nas proximidades onde se fabricava artigos de barro e argila. Achei interessante a proposta, não pelo fato de ela ser veterinária, mas por ser incomum alguém querer algo desse tipo. Quando eu era criança eu morava perto de uma olaria e depois que me mudei nunca mais estive em uma. Se tivéssemos sorte nessa aventura, poderíamos visitar a área de produção de alguma olaria ou cerâmica. Decidida a aventura partimos em nossa curta viagem até a cidade combinada. Anna estava feliz por eu ter topado a ideia dela e conversava muito, ria, tocava em meu braço e as vezes em minha mão. Nem de longe éramos como nos conhecemos, veterinária e cliente. Essa relação ficara para as idas a clínica. Falávamos de tudo e sem perceber o assunto que ia tomando parte da conversa.

Chegamos ao destino e havia muitas lojas com os artigos produzidos nas olarias e cerâmicas locais e, alguns que vinham de outras localidades. Era bem descontraído andar por ali, ver as mercadorias, especular informações com as pessoas e falar sobre a arte.

Não tinha parada, era absorver a energia de uma loja e ir para outra e assim seguindo com admiração, curiosidade e muita conversa. Logo sentimos vontade de comer alguma coisa e optamos por salgado quentinho que por ali era vendido. Comemos e retomamos nossa peregrinação. Ainda não tínhamos tido sucesso em poder conhecer alguma olaria ou cerâmica local, mas isso não tornava nosso programa diferente, conhecer o local era o objetivo, visitar fabricantes era um desejo aliado a sorte. Naquele dia percebemos que não seria possível, afinal não teria como acessar essas empresas chegando de repente.

Já era quase 14 horas e visitamos todas as lojas, conversamos muito e compramos alguns itens que decorariam ambientes.

Geovanna sugeriu que voltássemos para casa e eu entendi que seria melhor naquele dia e pensar em agendar uma visita a alguma empresa futuramente.

O carro estava estacionado um pouco distante de onde estávamos, com sacola em uma das mãos, começamos a caminhar devagar e a conversar divertidamente. De repente senti a mão de Geovannna tocar a minha, os dedos entrelaçarem e tocaram a palma das mãos. Olhei para ela que também olhava para mim, apenas sorrimos e continuamos a caminhar de mãos dadas.

Chegamos ao carro, colocamos as sacolas com cuidado e protegidas de se movimentarem.

Ao entrarmos no carro Anna me agradeceu por aquele tempo juntos, dizendo que estava feliz por ter saído da rotina, da cidade e poder ter sentido uma forma diferente de liberdade. A mim nem precisava agradecer porque esse tipo de aventura eu gosto bastante, sou curioso por artesanato e artigos com pouca ou nenhuma forma industrial. Eu respondi que para mim também foi gratificante e que nos deu oportunidade de sermos as pessoas comuns de dentro de nós. Saímos com destino a nossa cidade. As conversas divertidas continuaram e agora com algumas pitadas adicionais pela visita feita, pelos assuntos novos que surgiram e pelas pessoas que conhecemos. Geovannna sorria bastante e sua mão se colocava sobre a minha com mais frequência e demoradamente e as vezes a apertava de leve.

Uma viagem curta e cheia de conteúdo para nós dois que quebramos ainda mais a relação profissional e deixamos a vida pessoal ser o centro de tudo. Chegamos a casa de Geovanna e ainda nos agradecemos pelo dia. Demos um abraço um pouco mais demorado, ela me deu um leve beijo nos lábios e se despediu. Depois desse dia começamos uma trajetória...

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