Tarde de Outono

Um conto erótico de
Categoria: Heterossexual
Contém 2642 palavras
Data: 19/06/2022 22:49:33

Bernardo ainda não conseguia acreditar que estava naquele lugar. Nunca fora muito adepto de festas e confraternizações, ainda mais as promovidas apenas por colegas de trabalho, mas fora convencidos por uns poucos de quem gostava que seria uma tarde divertida.

Encontrava-se agora em meio a um sitio, muito bonito, é verdade, numa cidade próxima à São Paulo. As pessoas chegavam uma a uma e o cumprimentavam animadamente perguntando pela cerveja ou pelo churrasco.

Não era uma multidão. Trinta pessoas, no máximo. Ninguém levara familiares ou amigos. Era só uma confraternização de fim de ano, um dia para desacelerar e relaxar em meio ao caos que aquele ano fora.

Com o tempo foi ficando menos tenso, socializou mais e mais, mesmo sem beber, soltou-se na pista de dança, riu, brincou com todos e se divertiu o máximo que pode. Conforme a tarde foi ganhando o céu e as latas de cerveja vazia superavam em muito as cheias, os grupos de conversa iam ficando menores e pares e trios começaram a se espalhar pelo sitio sempre com sorrisos no rosto.

Naquele instante Bernardo se viu sozinho pela primeira vez naquele churrasco. O sol ia baixando cada vez mais e ele decidiu ser um bom momento para apreciar aquela bela vista. Recostou-se em um banco de madeira na lateral da casa e admirou o horizonte.

Seus olhos claros iam se acostumando com a mudança de luz. O céu antes azul agora ganhava contornos de laranja, rosa e roxo. Gostava daquela mudança. Mas perdeu o foco por um instante ao escutar uma voz.

Reconhecia aquela voz em qualquer lugar. Alice era uma garota linda, intensa, quase sempre sorridente e de ótima conversa. Ao olhar em sua direção Bernardo a viu sorrir conversando com um grupo de amigos. Os cabelos levemente esvoaçantes com o vento de outono, os olhos com um brilho diferente graças ao por do sol. Bernardo sempre se encantava com os olhos de Alice.

Ela virou de costas e foi pegar algo pra beber. Vestia um shorts jeans e uma blusa preta com abertura nas costas. Bernardo nunca havia reparado como suas costas eram bonitas. Nem teria como, não costumavam usar roupas sociais para trabalhar, mas sim as mais confortáveis possíveis. Dificilmente via Alice realmente arrumada como podia ver agora.

Voltou-se para o por do sol, recostado no banco de madeira. Por alguns instantes se perdeu completamente em pensamentos, e mal percebeu que alguém se aproximara e tocara seu braço.

- Tá perdido aí, é?

Alice exibia um belo sorriso. E surpreendentemente trazia uma garrafa da água na mão ao invés de uma lata de cerveja.

- Já parou de beber, foi?

- Tá me achando com cara de bêbada, é? – Retrucou ela, sorrindo. – Eu sei bem a hora de parar e me cuidar. Não dá pra morrer na festa da firma, né?!

- Faz sentido. – Disse ele sorrindo e arrastando o corpo um pouco para o lado para dar lugar a ela. Ela se sentou mexendo nos cabelos e acompanhou seu olhar para o horizonte.

- Fez um dia muito lindo hoje, né?!

- Fez mesmo. No fim foi bom eu ter vindo.

- Óbvio que foi. Eu estou aqui, comigo tudo fica mais legal. – Falou ela piscando. – E você tem que largar mão desse espirito de velho e se divertir um pouco.

- Mais do que eu me diverti? Você me viu na beira da piscina dançando a Macarena, né?! Alias, com o tanto de celular que tinha uma galera vai ver agora.

Ela riu animada e concordou com a cabeça. Mas logo parou quando uma brisa fria chacoalhou seus cabelos. Era impressionante como depois de um dia de cerveja e churrasco seus cabelos continuavam cheirando a hidratante.

- Até que horas você pretende ficar aí? – Perguntou ela, de repente. – Já ta anoitecendo e a galera parece que nem começou.

Bernardo olhou para os lados e viu muita gente ainda bebendo, dançando e cantando animadamente junto à caixa de som.

- Não faço ideia. Mas enquanto a companhia for boa eu pretendo ficar. To sem pressa nenhuma pra ir embora.

- Aí sim! Esse é o espirito de jovem que eu estava falando. Mas ta ficando meio frio, eu vou pegar uma blusa e já volto.

Menos de cinco minutos depois, com o céu já escuro, ela voltou. Mesmo com as costas escondidas, parecia ainda mais bonita e seguia sorrindo. Recostou-se ao lado dele e trançou o braço junto ao dele.

- Vem, eu te dou um pedacinho da minha blusa. – Disse ela rindo.

O rapaz deu o braço a ela e as pontas de seus dedos ficaram exatamente sobre a coxa da garota. Inconscientemente ele a acariciou de modo gentil. Sentiu um cheiro mentolado e percebeu que a garota mascava um chiclete.

- Tentando esconder o cheiro da cachaça, é? – Questionou ele, entre risos.

- Só gosto de manter o hálito gostosinho.

- Faz muito bem.

Ficaram conversando por um bom tempo conforme a noite trazia novas cores. Ela ria e recostava a cabeça em seu ombro com frequência. Ele seguia acariciando a perna da garota.

Subitamente um grupo de amigos veio bêbado até bem perto de onde estavam jogando água uns nos outros.

- Ah não. – Disse ela sussurrando. Não quero me molhar com esse vento não. Vamos pra outro lugar.

Bernardo a seguiu em silêncio, vendo-a ir na direção da churrasqueira, mesmo sem saber onde os próprios pés a levavam, mas antes de chegarem lá, ele a puxou para um edícula que ficava atrás da piscina, escondida por coqueiros e espreguiçadeiras.

Simplesmente foi tomado por uma força que não soube explicar, assim que chegaram à parede fora da vista de todos ele a tomou pela cintura, pela nuca, encostou-a na parede e a beijou cheio de vontade.

Ela pareceu reticente, mas isso durou menos de 2 segundos. Logo correspondeu ao beijo, perdendo-se nos seus braços.

Sua língua continuava com o frescor do chiclete, há muito jogado fora agora. Ele apertou sua cintura, subiu a mão pelas costas da garota por dentro da blusa, tocando suas costelas, puxando-a para mais perto. Ouviu sua respiração ficar mais forte com a aproximação.

Sem resistência, fez o caminho contrário apertou com força a bunda de Alice com ambas as mãos, passando a beijar o pescoço da garota, que inclinava a cabeça pra trás ainda apoiada na parede.

Ela trançou os dois braços pelo pescoço do garoto e cruzou as pernas atrás de suas costas, segura agora apenas pela força dos braços do rapaz. Beijaram-se novamente, Alice mordendo o lábio dele enquanto ele buscava novamente seu pescoço e o decote da blusa.

Com ela ainda em seu colo seguiram contornando a parede até a porta da pequena edícula. Abriram-na desajeitadamente. Assim que entraram ele apertou sua bunda com mais vontade, ela suspirou de prazer e já puxou a camiseta do rapaz tentando tirá-la.

Bernardo a colocou no chão por um instante, logo, sua camiseta estava jogada num canto. Ele a puxou novamente para perto, levantando sua blusa enquanto a beijava novamente. Não se deram ao trabalho de acender a luz.

Alice sentia o peito quente do rapaz, as mãos habilidosas logo arrancaram sua blusa, juntamente com a camiseta. Ele a agarrou novamente deslizando as mãos pelas costas da garota, apertando sua cintura, sua bunda e beijando seu pescoço.

Ela suspirava a cada nova investida, se arrepiava sempre que a boca de Bernardo chegava ao pé do seu ouvido. Ouvia cada respiração apressada, sentia contra o próprio peito o coração acelerado do rapaz. Mas Alice queria mais.

Deslizou as mãos pelos cabelos dele, apertando-lhe a nuca, depois desceu-as pelo peito nu, olhando-o com cara de safada em meio a um beijo mordido. Encheu a mão quando chegou ao pau dele. Já o tinha sentido duro contra a coxa, mas não achou que estaria tanto. A bermuda leve facilitava o acesso, mas ela queria o calor daquele toque.

Avançou sobre ele vorazmente, e assim que sua mão macia venceu a bermuda sentiu todo calor daquele pau duro e pulsante. Não o olhara diretamente ainda, mas parecia maior do que ela imaginava.

Bernardo ficou maluco. Sentir aquela mão quente que agora o apertava e começava movimentos circulares era delicioso. Mas seu inconsciente tinha outros planos para aquele momento.

Ele segurou as duas mãos da garota e as levantou sobre a cabeça. Beijou-a mais uma vez, mantendo-a presa por uma de suas mãos, a outra, habilidosa, tirava o fecho do sutiã. Mesmo com alguma dificuldade, logo pode sentir o calor do peito nú da garota. Beijou cada um deles devagar, as mãos de Alice ainda presas.

O corpo dela se arrepiava todo. Os bicos dos peitos enrijeciam. Provocando-a ainda mais ele a virou de costas pra si. Posicionou o pau bem no meio daquela bela bunda enquanto ela apoiava as próprias mãos contra uma parede, segurou seus cabelos num rabo de cavalo e com a outra mão desabotoou o shorts jeans e sentiu a buceta molhada da garota com a ponta dos dedos.

Manteve-a assim enquanto beijava a parte de trás de seus ombros e o pescoço. Invadia a calcinha de Alice com os dedos massageando seu clitóris. Alternava movimentos lentos e circulares com investidas um pouco mais rápidas, o tempo todo com o pau pressionando a bunda da garota. Quando sentiu os dedos completamente encharcados, enfiou um lá dentro. Ouviu o gemido reprimido e sentiu a mão da garota buscando desesperadamente seu pau duro.

Ela o pegou e o masturbou ainda de costas, enquanto ele a dedava com gosto, reagia a cada instinto tentando se adaptar aos gemidos e preferências da garota. Os movimentos dela com a mão diminuíram, mas o restante do corpo começou a se contorcer em espasmos. Se enchia de tesão com aqueles dedos, e apertou com força o braço do rapaz que invadia seu short quando gozou sem conseguir segurar um gemido bem mais alto.

O cheiro de sexo tomou conta da pequena edícula, misturando ao hálito mentolado de chiclete e os cabelos cheirosos da garota ainda na altura do nariz de Bernardo. Ele aproveitou o orgasmo dela e tirou de vez o shorts e a calcinha da garota. Perdeu a fala ao vê-la completamente nua. Mesmo no quarto escuro, as janelas da edícula deixavam passa certa luz que a deixavam ainda mais gostosa.

Ele também tirou toda a roupa e novamente foi beijá-la. O corpo de Alice ainda estava meio mole, mas a vontade da garota apenas crescia. Ela o beijou com vontade atirando-se sobre seus braços, com a mão sobre o pau dele novamente.

Beijou o pescoço, peito, barriga e finalmente se agachou na frente do homem admirando tudo nele, sem soltar seu pau que ainda parecia crescer em sua mão.

Lambeu a cabeça com a pontinha da língua e desceu vagarosamente aproveitando cada centímetro do que tinha nas mãos. Tentou coloca-lo inteiro na boca, mas não foi capaz. O rapaz gemeu de tesão, a saliva escorrendo por todo seu pau enquanto a garota virava os belos olhos na direção dele. Chupou-o por poucos instantes, mas contrariada, foi levantada por Bernardo.

- A gente ainda vai ter tempo pra isso. Mas antes tem mais uma coisa que quero fazer com você.

Sem entender, e ligeiramente irritada, Alice se levantou, cedendo ao toque dele. Ele novamente a virou de costas pra ele, com os dois agora completamente nus. O pau de Bernardo parecia a todo custo querer achar um caminho mais prazeroso o meio da bunda da garota (Não que aquilo não estivesse delicioso).

Ele então buscou sua camiseta no chão, dobrou-a e a amarrou sobre os olhos de Alice. Vendada, ela agora dependia apenas dos outros sentidos para saber o que estava havendo.

Uma mão forte segurou seu braço apoiando-o novamente sobre a parede. Depois ouviu sons, mas não sentiu absolutamente nada. Um cheiro forte de hortelã e menta tomou suas narinas, mas não o compreendeu. Subitamente, então, sentiu uma língua deliciosamente ardente invadir sua buceta, passeando vagarosamente por seu clitóris.

Não conseguia entender em que posição Bernardo ficara para conseguir aquilo, uma vez que estava de frente para uma parede com os braços esticados e as pernas ligeiramente afastadas, mas não impostava. Aquela língua tomada por algum “Halls” a chupava de uma forma incrivelmente deliciosa, enquanto mãos fortes e macias apertavam sua bunda com vontade, abrindo-a levemente.

Sentiu cada movimento dela, percorrendo sua buceta, a parte interna de suas coxas e, por pelo menos duas vezes, sua bunda, buscando algo a mais. A sensação foi completamente inusitada, mas maravilhosa, aquela língua subindo e tocando por um brevíssimo instante seu cuzinho a arrepiou da cabeça aos pés.

Gemia devagar, suspirava, respirava com dificuldades e ouvia apenas aquele som do rosto barbado passeando intensamente por toda ela, deixando-a mais molhada do que achava ser capaz ficar.

Gozou mais uma vez de forma muito intensa, e então, silencio e ausência.

Bernardo pareceu se afastar. Alice sentiu suas mãos serem amarradas juntas, no alto, com uma espécie de pano, e então, algo que parecia um fino tecido passar suavemente por suas costas, seguindo a linha de sua coluna, da nuca até a bunda. Sentiu então algo que parecia um tapa, mas muito mais suave, “Um chicote, talvez”? Não tinha como saber. Permanecia vendada, completamente vulnerável naquele momento.

Depois foi a vez de uma mão percorrer o mesmo caminho. Dessa vez teve certeza de que era uma mão. Descia suavemente por suas costas, ia até sua buceta molhada, brincava com ela e depois estapeava e apertava a bela bunda da garota. Agora que podia tê-la nas mãos Bernardo finalmente percebera como aquela bunda era gostosa.

Mais um tapa forte, dessa vez capaz de fazer um gemido alto escapar da boca de Alice, então algo bem mais grosso começou a pincelar a entrada da buceta da garota. Ela não resistiu e empinou a bunda pra trás. Uma, duas, três vezes, mas na hora H, Bernardo sempre se afastava.

- Mete! – Sussurrou ela.

- O que? – Disse ele também sussurrando ao pé de seu ouvido enquanto colava too seu corpo no dela.

- Mete forte! Me come gostoso!

- Bernardo aproximou a boca vagarosamente do ouvido da garota mais uma vez, a barba roçando-lhe o pescoço, e então sussurrou provocando uma série de arrepios:

- Seu pedido é uma ordem.

O pau de Bernardo preencheu-a completamente de uma única vez, seguido de mais um tapa na bunda. A outra mão do rapaz segurou-a pela cintura e ele começou a comê-la com toda vontade que tinha.

Ainda vendada e de mãos amarradas ela mal pode se apoiar, mas aquelas mãos fortes a mantinham de pé. Logo sentiu seu cabelo enrolado na mão do rapaz, ele o puxava de leve e metia com ainda mais força.

Os sons e cheiros de sexo impregnaram todo o quarto, mas os gemidos ainda contidos de Alice eram a verdadeira sinfonia ali.

Sempre que surgia a oportunidade Bernardo beijava-lhe o pescoço, sem nunca diminuir o ritmo.

A garota não aguentava mais de tanto tesão. Suas pernas começavam a perder o controle enquanto sentia uma sensação única e mais intensa do que nunca dominá-la por completo.

Gozou como nunca, urrando de prazer, lambuzando suas coxas e as de Bernardo completamente. Ele apenas aumentou o ritmo ao sentir isso. Ela gemeu ainda mais.

Quando perdeu por completo as forças, Bernardo a segurou nos braços, tirou sua venda e desamarrou seus braços num movimento bastante rápido e a colocou ajoelhada em sua frente.

Extasiada e ela não teve duvidas, abocanhou aquele pau pulsante, prestes a gozar e o chupou como nunca, babando nele toda. Quando sentiu que ia gozar, ela se afastou um pouco, olhou nos olhos e recebeu toda aquela porra quente nos lábios, queixos e peitos.

- AHhhhhhh

Bernardo apoiou-se em uma parede. As pernas subitamente amoleceram depois da intensa gozada.

Cansados e sorridentes, acabaram abraçados, nus, no chão daquele quartinho. Beijaram-se mais uma vez antes de limpar tudo e sair dali.

O rapaz não podia mais se dizer triste por comparecer a esse tipo de evento.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Bê12 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários