Chantagem para tentarem me tornar um cuckold (2ª parte)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2160 palavras
Data: 01/06/2022 20:20:21

Agradeço imensamente a todos os comentários que sempre são motivadores. Voltando à história:

Quando voltei para casa após a minha primeira pulada de certa, me senti muito mal, pois Anne já me aguardava sorridente e nem de longe desconfiou do que fiz à tarde toda. Entretanto, não resisti e nas semanas seguintes, segui encontrando-me com Virginia no seu dia de folga ou quando ela faltava na faculdade. Poderia aqui contar vários desses encontros que foram ficando cada vez mais libidinosos, pois minha amante topava tudo e era insaciável, foram muitas tardes e começos de noites deliciosos, em média saímos duas vezes por semana.

Pelo fato de eu ser bem discreto e atento a todos os detalhes, acredito que Anne nada notou. Porém após quatro meses nessa rotina, decidi terminar com Virginia, pois refleti muito e notei que além de estar sendo um canalha com minha esposa, morria de medo de perdê-la e uma coisa que ela sempre me dizia é que não aceitaria uma traição que era mais digno se separar antes, e eu a amava demais. Para piorar, ela estava vivendo um momento difícil devido a problemas de saúde da sua avó, com que sempre foi agarrada desde muito pequena, e vivia chorando pela casa, por isso, expliquei a Virginia e botei um ponto final em nosso caso. Também tive que dar um tempo no sexo com minha esposa, pois, claro, ela não estava com cabeça com o que estava ocorrendo com a avó.

Até que umas três semanas depois, recebo um e-mail de Cris e ao abrir vejo que há várias fotos minhas com Virginia, nos beijando dentro do carro e depois entrando em um motel na Raposo Tavares. Na hora, senti o coração saltar e imaginei que com a raiva que ela tinha de mim, essas fotos se ainda não tivessem caído, estavam para cair nas mãos de Anne. No e-mail, ela escreveu apenas “Acho que devemos conversar, me ligue” e colocou seu número.

Desesperado, liguei para Cris que disse que poderíamos conversar em meu escritório no final da tarde, pois ela estava em seu trabalho. Nem consegui trabalhar naquele dia, tomei algumas doses de uísque e fiquei esperando a filha da puta.

No final da tarde, Cris chegou já me olhando com tom de deboche, dispensei minha secretária e fomos conversar em minha sala, ansioso, já fui logo perguntando:

-Como você conseguiu aquelas fotos e o que vai fazer com elas?

-São Paulo é grande, mas quem diria que em uma simples ida ao motel, iria encontrar você com uma amante, o todo certinho que me afastou da minha amiga, achando que eu era má companhia, um hipócrita isso sim. A verdade é que eu estava chegando com um cara e vi você e sua amante saindo, na hora, saquei o celular e consegui tirar umas fotos, mas eu queria mais e pedi para o cara ir atrás ele não quis, mas ameacei descer e ele topou. Te seguimos até o local onde você a deixou com direito a beijos românticos antes dela descer.

-Mas isso já tem um tempo, porque eu não tenho mais nada com aquela pessoa...

-Faz pouco mais de um mês. Demorei para agir porque não sabia o que fazer. Minha ideia inicial era mandar anonimamente para a Anne, mas depois pensei, acho que tem como foder melhor com o Sérgio.

Mesmo tenso, procurei ser racional:

-Saquei! Você quer algo em troca, provavelmente dinheiro, não é?

-Errou! Quero te falar umas boas e depois te fazer uma proposta, se aceitar essas fotos nunca serão vistas pela Anne.

--Ok. Diga.

-Você foi um puta sacana comigo. A gente transou várias vezes, você fazia eu me exibir para os caras sem calcinha na rua, arrumou um amigo para me comer e até fez eu vir aqui e transar lá nos fundos com um carinha virgem. Sem contar que comigo, você fazia tudo, aí conheceu minha amiga de infância que eu te apresentei, começaram a se envolver e depois você me afastou dela como se eu fosse uma leprosa.

-Vamos por partes. Você sempre adorou as nossas transas, dizia que dos paus amigos que tinha, eu era o mais gostoso e safado e as loucuras que fizemos de exibicionismo e transar com outros, você topou de cara. Sobre o nosso desentendimento, pensa bem os papos que você ia falar para a Anne, história de suruba com uma porrada de caras e mais um monte de coisas que deve ter dito e eu não sei. Não queria que ela ficasse tendo esse tipo de papo mesmo.

-Você não confia no seu taco? Ficou com medo dela ficar curiosa e também querer experimentar?

-Não se trata disso, mas pense como quiser, só me diga, o que quer para sumir com essas porras de fotos?

-Já falei que não quero dinheiro, um lado meu queria logo mostrar para a Anne suas fotos, assim, eu te fodia legal e ainda recuperava a minha amiga, mas tenho uma ideia melhor, se você deixar ela e eu sairmos uma vez por semana juntas, além de eu poder frequentar a sua casa sem fazer aquela cara horrorosa, a gente faz de conta que nada disso ocorreu.

-Sair com ela? Como assim? Se eu me importava só com aqueles papos seus, acha que vou deixar você leva-la sabe-se lá para onde?

-Nada a ver! Estou falando de curtimos um happy hour para colocar a conversa em dia.

-Tá então eu vou junto e curtimos os três.

-Nem pensar! Quero me divertir com a minha amiga sem fiscal de conversa.

-Eu sei o que você quer, fazer a Anne dar para outros como você dá, foder meu casamento só porque foi escanteada depois que ela e eu nos casamos. Peça outra coisa, tenho aqui 22 carretas minhas, fora outras de motoristas autônomos que contrato quando o volume aperta, tenho esse prédio, mais alguns imóveis. Eu amo a Anne e sei que fiz merda, mas não quero perde-la, fala, quanto quer para me deixar em paz?

-Já falei qual é minha condição, se não aceitar, sinto pela Anne, mas ela verá o que o marido anda fazendo. A decisão é sua.

Irritado com aquela chantagem barata e sem nexo, refleti um pouco e questionei:

-Mas como seria essa tal de happy hour? Só vocês duas ou teria alguns de seus muitos amigos?

-Nós duas, ou talvez mais uma amiga de vez em quando.

-E qual a certeza que terei que você não irá contar mesmo assim?

-Sérgio, você está na minha mão, se eu quisesse te foder, era só mandar as fotos para ela, ver o circo pegar fogo e depois voltaria a me aproximar dela e com a vantagem de não ter que aguentar a sua cara emburrada, mas estou te dando essa chance mais por ela, só que tem mais uma coisa, o senhor não vai mais ter seus casinhos por fora.

-Só tive um caso e acabou há algumas semanas.

-Ótimo, então basta você aceitar meu acordo e dizer para a Anne me convidar para jantar na casa de vocês e aí vou acertar com ela de sairmos uma vez por semana e você ainda vai incentivá-la.

Aceitei por ora o combinado, mas em minha cabeça imaginei que conseguiria arranjar outra forma de convencer Cris a dar um fim nas fotos.

Ao chegar em casa, minha expressão de derrotado era visível, Anne percebeu e me perguntou, desconversei falando que eram problemas na empresa, mas ela ficou desconfiada. Senti muito medo de perde-la, notei que a amava ainda mais que pensava e a ideia de nos separarmos, me fez passar boa parte da noite em claro.

Como combinado com Cris, falei para Anne convidá-la para almoçar ou jantar, claro que minha esposa estranhou muito, mas dei uma desculpa simples:

-Pensei melhor e não tenho o direito de afastar vocês duas, a não ser que você queira, mas se não for isso, pode trazê-la aqui sem problemas.

Alguns dias depois, Cris veio jantar em nossa casa e se portou muito bem sem nenhuma indiretinha ou provocação, mas já perto do final, ela propôs a Anne que fossem na próxima semana a um barzinho ótimo na Vila Mariana. Minha esposa ficou sem graça me olhando, sem saber o que dizer e eu, mesmo fulo por dentro, disse que era uma boa ideia, sair e arejar a cabeça.

Já na semana seguinte, Cris chamou Anne para saírem numa sexta-feira, só que ao invés de um happy hour, era em um aniversário de uma amiga. Evidentemente que fiquei com ciúmes, mas tive certeza de que não seria por causa de uma saída que minha esposa seria convencida pela amiga a fazer qualquer coisa. Mesmo assim foram horas e horas de agonia, até que ela voltou por volta da meia-noite. Havia bebido, mas não muito. Eu a esperava na sala, e após perguntar como foi a festa, minha esposa respondeu meio com desdém que tinha sido ótima e que sair com Cris era sempre divertido.

Nas duas sextas seguintes, a mesma situação se repetiu, só que agora foram para um barzinho. Já sem esconder meu receio, fiz várias perguntas a Anne se ficaram só as duas ou mais alguém, ela me contou sem rodeios de que a primeira vez sim, mas na segunda, Cris encontrou um amigo e ficaram os três conversando. Decidi que era hora de avisar minha esposa sobre os rumos do nosso casamento.

-Você não acha chato ficar numa mesa com outro cara? E se depois forem dois?

-Não vejo nada demais, na empresa, eu e outras mulheres saímos para almoçar com colegas homens e sempre há muito respeito.

-Mas isso é outra coisa, ali é trabalho, agora com estranho em um barzinho. Veja bem o que está fazendo, Anne. A Cris pode fazer sua cabeça...

-Jamais, você está imaginando coisas, além disso, o cara ficou só uns 10 minutos conversando.

Na sexta seguinte, decidi que iria segui-las e se visse algo errado, o pau quebraria, pois aí que se fodessem as provas de Cris contra mim, não deixaria minha esposa ir se soltando pela noite enquanto eu ficava preso por causa de uma chantagem.

No dia que elas sairiam, decidi pegar um utilitário da minha empresa, mas descaracterizado. Dei uma desculpa de que chegaria mais tarde e fiquei de prontidão perto de casa. Anne pediu um Uber, pois como iria beber, não iria dirigir. Segui discretamente e ela desceu na frente de um barzinho até grande na Vila Mariana, onde Cris a esperava. Minha esposa, como sempre, estava muito linda, com os cabelos jogados para um lado, maquiagem discreta, um vestidinho branco solto e casual. Deixei o carro longe, coloquei um boné e fiquei do outro lado da rua, para minha sorte, estava uma noite quente e elas se sentaram numa mesa do lado externo onde havia uma espécie de varanda que contornava parte do bar.

Ficaram mais ou menos uma hora e meia ali, só as duas, conversando, rindo e bebendo, de vez em quando, passavam uns caras entrando e saindo e olhavam para elas, diziam alguma coisa, mas elas seguiam focadas na conversa.

Quando já estava achando que no fundo o que Cris queria mesmo era apenas ter de volta a amizade de Anne, vejo dois caras na faixa de 30 anos chegando até à mesa dela, um deles parecia ser bem íntimo de Cris e a abraçou com vontade, já o outro apenas a cumprimentou com um beijo no rosto. A amiga de minha esposa apresentou ambos a ela que lhe deram um beijinho no rosto. Pouco depois, eles pegaram duas cadeiras e se sentaram, o amigo mais íntimo de Cris perto dela e o outro carinha que usava uma barba bem delineada perto da minha esposa.

Meu sangue ferveu e conforme o tempo foi passando notei que se formaram duas conversas paralelas, a de Cris com seu amigo e a de minha esposa com o cara de barba que descaradamente olhava de maneira sedutora para ela. Após um tempo, pagaram a conta e vi que Cris se despediu de Anne e começou a sair com o cara, deixando minha mulher e o outro sozinhos.

Cris foi pela calçada com o provável comedor e logo entraram num carro. Já Anne pegou o celular e começou a mexer enquanto o carinha de barba falava-lhe algo e ela balançava a cabeça negativamente. Ficaram uns minutos ali em pé conversando e chegou o Uber, nesse hora respirei aliviado, pois minha esposa não iria sair com o cara. Despediram-se com mais um beijinho no rosto e novamente a vi balançando a cabeça negativamente, mas rindo.

Fui rápido para casa com a certeza de que aquilo teria que acabar. A vagabunda da Cris queria mesmo arrumar um amante para minha esposa e iria convencê-la aos poucos, aquilo tinha sido um teste, mas certamente outros viriam. Entretanto, muitas surpresas ainda me aguardavam.

Aos que gostaram, agradeço se puderem deixar um comentário, em breve mandarei o próximo capítulo.

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Comentários

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Como sempre seus contos são expressivos e muito interessante.

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Lael como sempre esta ficando cada vez melhor, mas o cara foi muito otário né, primeiro foi muito machista por ter afastado a amiga e depois traindo, ele aprontou com a esposa e agora vai pagar o preço. com certeza essa história vai render.

nota 1000

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Eu particularmente não iria ceder a essa chantagem. Se fiz merda, iria assumir as consequências e pronto.Mas, falando sobre a história, muito boa a forma como está sendo contada. Nota dez e três estrelas. Acredito que haverá uma reviravolta nisso aí.

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Meu querido concertesa Cris vai dar o toco que vc deu nela,Anne até agora não deu mole,mais até quando?e vc consegue logo colocar um fim nisso,fale a verdade e vê se Anne lhe perdoa,peça desculpas faça o que puder pois seu casamento está em jogo,pois será pior p vc aceita a chantagem pois será daí para pior,bjs

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Muito bom o conto e sinto em te informar mais a amiga da sua esposa vai conseguir que ela se envolva com alguém

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Sempre me alegro a receber uma notificação de conto seu, seus enredos são muito bem trabalhados e a construção de personagens é ótima

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Tô rindo muito dessa história kkkk esse cara é hilário, quer bota chifre na mulher sem dó, mais na hora de leva ele chora kkkkkk

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Parabéns pelo conto Lael... Sempre um grande mestre nesse site

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Na boa, traiu a mulher, mentiu, ocultou e agora quer o que? Conte pra mulher, se separe, reconquiste, enfim tem caminhos melhores pra isso... Vai fazer o que agora? Matar? Na boa, vacilou, agora tente mudar... Pelo visto quer fazer as coisas da forma errada... Na boa, essa Anne deve fazer o seguinte, deve pedir o divórcio e aí sim se envolver com outro... Aí sim ela ia mostrar pro safado ali o que é uma pessoa de caráter...

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O cara faz merda e agora vai levar vários chifres, chantagem é foda quando começa não acaba mais. Ótimo conto muito intrigante a história, parabéns

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Parabéns, Lael. Como sempre se superando. Consegue tornar algo corriqueiro num suspense digno de Hollyood. Bora ver no que vai dar...

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