O retorno da Ritinha

Um conto erótico de Cheirador de calcinhas
Categoria: Heterossexual
Contém 1180 palavras
Data: 01/06/2022 17:54:40
Última revisão: 01/06/2022 20:38:56

Era uma garota simples. Rita de Cássia era o nome dela. Meu amigo Pascoal era fissurado pela Rita. O ano referido é 2019. No fundo da casa onde moro tem uma edícula (dependência, como se diz por aqui). Foi alugada ao Pascoal. Por isso, o conheci e me tornei amigo dele. Sempre rolava, naquela varanda, umas rodadas de truco e pintava umas mulheres de vez em quando. Daí que conhecemos a Rita e, eu botei ela pra trabalhar de faxineira, com o intuito de adquirir algumas calcinhas usadas. Minha patroa ficou até desconfiada, mas eu disse que o Pascoal (inquilino do fundo), que estava afim dela e, desconsiderou a hipótese. Mais tarde, até ajudou o rapaz ficar com ela.

A Ritinha era atraente, do tipo simplória (pagava calcinha sem perceber) e muito descolada nas conversas. Tão distraída, que assoprava fumaça na minha cara (pois fumava enquanto continuava trabalhando e conversando). Mulher de 27 anos, morena, já um tanto vivida na vida sofrida, inclusive com arrependimento de 2 abortos forçados, mas sem filho até então. Foi com o Pascoal que ela pegou barriga e saiu grávida sem avisar, quando o deixou pela primeira vez.

Sou colecionador de calcinhas usadas desde mocinho, mas uma da Rita, deu trabalho para adquirir. Como ela sempre trabalhava de saia, e eu tinha comprado uma calcinha branca, esperei um dia em que a Rita usava uma da mesma cor e, ao fim do dia, quando tomou banho em casa, pedi para ela esquentar uma sopa para mim e, enquanto fazia, mexi na sua bolsa e fiz a substituição. Aquela calcinha branca, recém adquirida, foi a minha curtição daqueles dias. Eu ficava muitos minutos com ela no nariz. Eu adoro essa situação: o tesão platônico. Algo ilustrado assim: eu sou o tarado pervertido cheirando a calcinha e idealizando como diva, uma mulher que eu nunca peguei e, de preferência, não saiba o que está acontecendo, que eu estou cheirando a calcinha dela.

Tudo corria bem. Eu fantasiando com a Ritinha, mas quem estava pegando era o meu amigo Pascoal (livre e desimpedido). Ele tratou logo de se amasiar com a moça, que continuou me prestando serviços domésticos. Isso durou cerca de 1 ano. Já em 2020, durante a pandemia, a moça sumiu sem mais nem menos. Rumores diziam que foi para Tamarana-Pr, na casa de alguns parentes. Pascoal passou a beber e pior, passou a usar drogas. Logo mais, foi demitido. Ficou três meses desempregado e eu segurei as pontas pra ele. Desconjurou a Rita de Cássia. Declarou-a como morta. Foi à forra na ‘casa das putas’. Com prazer, tacou fogo, em algumas roupas dela, deixadas para trás. Tava estranho. Como o ódio vive próximo do amor, eu já pressentia o pior.

Pascoal começou a trabalhar em uma distribuidora de bebidas e, com o tempo, começou a traficar, com a vantagem de ter clientes de todos os tipos. Comecei a me distanciar dele e a ignorá-lo, apesar dele continuar no mesmo quintal que eu. Não gosto de operações ilícitas. O tempo foi passando e, ele também queria viver a sua vida no automático, eu presumia. Até que em setembro de 2021:

Eu estava deitado em baixo do carro, mexendo no cebolão do radiador e, percebi uma mulher passar de saia rodada (as minhas preferidas para se tentar ver a calcinha). Me levanto e vejo uma mulher, cuja feição era-me familiar. Cara de puta, olhar de puta, trejeitos de puta. Era Rita de Cássia. Perguntou se eu estava sozinho e, como disse que sim, me arrastou para o meu quarto, me empurrando na cama e colocando os pés no meu peito. Tentei levantar-me e ela me deu uma bofetada, fazendo-me cair novamente. Deitou-se por cima de mim e, baixando as minha calças, chupou o meu pau com jeito de puta. Continuava usando calcinha de tecido ordinário. Então resguei e chupei a sua periquita num 69. Depois, virei-a e soquei a vara sem camisinha. Mas, quando fui gozar, tirei no ‘coito interrompido’ e gozei na sua perna direita.

Eu perguntei o que foi aquilo e, ela disse que percebeu que eu tinha trocado a calcinha, quando chegou em casa, naquele dia. Que mulher não perceberia que a calcinha era nova e limpa, disse. Daí pela frente, pensou em me seduzir e, principalmente agora, que tinha trabalhado em bordéis da zona rural. Voltou porque resolveu espetar o inquilino do fundo numa pensão (pois voltou com um filho dele). Apesar de ela ter virado puta, não dava pra negar que o bebê de 18 meses era filho do Pascoal (miniatura perfeita, incluindo as orelhas pontiagudas). Eu disse que Pascoal tinha mudado e que não era o ‘sangue bom’ de antes. Não adiantou. A Ritinha também tinha mudado (postura de puta e tudo mais).

Mas o Pascoal era apaixonado por ela. Não viu tanta diferença assim. Quis reconciliar-se e refez o registro do filho sem questionar. Foram para uma segunda lua-de-mel e ele até tentou parar de traficar. Só que a sua dívida com ‘os manos’ era imensa e ele tomou a primeira coça no beco. Para amenizar a situação, a Rita transou com alguns traficantes afim de abater a dívida do amasiado. Quando chegou a notícia do ‘chapéu de touro’, Pascoal foi tomar satisfações e tomou a segunda coça no beco. No tumulto, a polícia foi acionada e ele pegou, um dia na enfermaria do hospital, e mais quatro dias em cana. Enquanto isso, eu já tinha metido um dia com a Rita e, chupado a periquita dela em outros dois dias consecutivos. Estava mais madura e safada, por isso me viciei na calcinha dela. Era um cheiro mais forte e inebriante (hormônios da libido). Sendo assim, dá mais vontade de chupar e, eu fiquei lá chupando a periquita por um bom tempo (minha média é 40 minutos). A Rita se alternava entre gemer, gritar e dar risadas. Me chamava de safado, sem-vergonha, descarado, ordinário. Disse, em algum momento, que tinha engravidado do homem errado. – Sai pra lá! Eu ein?

Pascoal voltou para casa, mais rabugento do que nunca. O amor deles estava manchado. Rita e o marido viviam brigando e se estapeando, desde então. O final da história poderia ser trágico e, até pode ser considerado, dependendo do ponto de vista. Rita passou a usar drogas também e, perdeu a guarda do filho, que voltou para a casa da avó em Tamarana-Pr. Pra se ter idéia da situação, Pascoal viu alguma vantagem na prostituição da mulher e virou cafetão dela. Nesse ponto, eu parei de pegá-la (puta e drogada já é demais). Ele até aceitou ela transar com os caras dentro do barraco dele.

A situação perdurou até o último fevereiro, em que um ‘macumbeiro local’ aqui, se apaixonou pela Rita de Cássia e, a arrematou do Pascoal, pagando as dívidas dele, que estavam beirando os trinta mil reais. Ele continua morando aqui no fundo de casa e trabalhando na casa de bebidas. Disse que se a Ritinha aparecer na frente dele, outra vez, ele mata. E eu ainda tenho duas de suas calcinhas, com o cheirinho penetrante, até hoje.

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Comentários

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Fico louco por mulheres que usam calcinha comportada marcando na roupa, já imagino o quanto está o cheiro forte naquele fundinho de calcinha grande.

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Foto de perfil de Paulo_Claudia

Putz, muito legal!! Tem um quê de Nelson Rodrigues. Excelente narrativa!! Parabéns!!

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Bem escrito e bem contado. Mas como é um conto de fetiche, não tem muito o que falar, é pessoal de cada um.

3 estrelas.

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Foi feliz em trabalhar o tema do reencontro com o fetiche por calcinhas. Ficou original, principalmente por esse triângulo.

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Mais e aí se ela aparecer de subetao de novo,sem nenhum traço de troca,vc pega ela de novo ???????

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