Primeira vez

Um conto erótico de Marcio X
Categoria: Gay
Contém 1101 palavras
Data: 28/05/2022 11:46:23

Marcio estivera sempre ocupado em resolver coisas mais práticas da vida. Sua rotina se resumia a trabalhar muito, desempenhar o seu papel de chefe de família e profissional da melhor forma possível. E nunca havia saído da rotina. Até aquele 21 de janeiro.

O dia estava quente e a manhã preguiçosa, quente. Sozinho em casa, Marcio sentou-se ao computador, procurando algo para distrair-se, negando-se a trabalhar ou resolver qualquer assunto rotineiro que exigisse muita disposição ou atenção.

Abriu a tela de seu navegador e leu, distraído, o banner que anunciava a página de bate papo virtual. O que poderia encontrar ali? Quem encontraria? Sobre o que falaria? Automaticamente, clicou e fez o acesso conforme instruções do site. Usou um nome falso. E agora? Que dizer? Nada, disse apenas “Bom dia”.

“H 32” respondeu ao bom dia. E o papo foi desenvolvendo-se. No começo, tudo muito natural: nome, idade, de que lugar... Eram da mesma cidade. Aquilo deixou Marcio preocupado, mas ao mesmo tempo, ansioso e curioso pra saber até onde aquele papo iria. A conversa foi ficando cada vez mais interessante e o papo seguia para o sexo casual. Mas... com um homem?

Marcio não sabia bem como agir, nem o que dizer. O medo de estarem na mesma cidade limitava o que queria dizer, mas era impelido pela curiosidade, que logo foi se transformando em desejo. As descrições de “H32” eram excitantes e Marcio se viu envolvido em um tesão que não havia experimentado antes.

O tempo passou rapidamente. Duas ou mais horas... a conversa levou à marcação de um encontro para o final da tarde. Marcio sentia um misto de prazer e ansiedade. Embora faltasse pouco tempo para o encontro, as horas arrastavam-se e a cabeça revirava em turbilhões de pensamentos. Quase todos, desagradáveis. E se não se curtissem? E se fossem vistos? Rejeitado? Era mesmo uma boa ideia manter aquela loucura? Aliás, um homem casado...

Banho tomado, atirou-se à rua e caminhava para o ponto marcado. O coração, acelerado, debatia-se numa mistura de sentimentos. Pelo aplicativo, conversava com Rafael, que, enfim, dissera-lhe o nome. O carro parou. Marcio entrou, sem pensar muito. Apenas abriu a porta, cumprimentou o rapaz e embarcou. Ao entrar, seus olhos percorreram, curiosos, o corpo do motorista. Era, realmente, tão gostoso como na foto. Havia um piercing na orelha. “Sexy!”, pensou Marcio. Mas ali, a realidade chamou. Estava num carro com um desconhecido, rumo a um encontro às cegas que, pela conversa no aplicativo, tinha como finalidade apenas sexo casual. E o que se faz em uma situação dessas? E se algo der errado? Pior! Estaria se entregando a um criminoso? A um louco? Doente?

Rafael, simpático, mas de poucas palavras, evitava olhar para Marcio. O que aquilo significava? Era impossível saber. O caminho era aleatório e parecia sem destino certo. Marcio ficava cada vez mais ansioso. Numa rua deserta, Rafael segurou a perna de Marcio e, com delicadeza, diz “Calma!”. O toque de sua mão quente na perna descoberta de Marcio ativou um arrepio e ele teve certeza de que era aquilo que queria: ele desejava saber como era fazer sexo com um homem.

Em algum momento, carro parado, aconteceu o beijo. Marcio sentiu o corpo de Rafael perto do seu. Aquele cheiro de homem, a barba do rapaz ainda por fazer, a língua quente procurando a sua, fez com que todo medo fosse embora. Entregaram-se ao beijo. As mãos procuravam o corpo um do outro, desciam nas coxas, procuravam o sexo. Marcio encostou suas mãos trêmulas no membro enrijecido de Rafael. Aquilo era uma nova sensação. E, num piscar de olhos, sentiu vontade de colocar a boca nele. Abaixou e sentiu a cabeça úmida do pênis do parceiro em seus lábios. Colocou-o na boca. O pênis escorregou para a boca, auxiliado pela saliva. Sentiu o corpo de Rafael reter-se e o rapaz suspirou baixinho. Sentir o cheiro do corpo dele e provar seu gosto, era uma experiência nova e muito sensual. Rafael, então, tirou a bermuda de Marcio e fez o mesmo. Um tremor de tesão percorreu todo o corpo de outro. Aquela boca era mesmo maravilhosa. Deslizava por todo seu pênis, num calor sexual. Aquele era o sexo oral que povoara as fantasias do homem. Sentia seu corpo arrepiar-se e o prazer tomava conta da respiração, do sexo, do corpo. Suas mãos percorriam as costas, apertava-o, queria descobri-lo inteiro.

O motorista afastou o carro a um lugar mais deserto, sem movimento. Ali, Marcio sentia a língua quente de Rafael tocando-lhe e envolvendo todo o pênis. Suas mãos procuravam o corpo do moço, corpo firme, branquinho. As pintas espalhadas pelo corpo de Rafael, naquela pele branca, faziam Márcio desejar-lhe ainda mais. Ao apertar a bunda do rapaz, sentiu um desejo enorme de senti-la sobre si. E, sem pensar em mais nada, pediu a ele que se sentasse em seu colo. Rafael obedeceu, solícito e cheio de tesão. Aquilo fez com que os dois se desejassem.

Inesperadamente, Rafael busca por um preservativo e diz que gostaria de ser penetrado. Marcio não sabia o que fazer, nunca havia feito nada daquilo, estava tenso ainda, mas desejava aquele corpo como nunca. Sentir o gosto de sexo na boca, o corpo rijo do parceiro em si, ouvir a respiração aumentando de tesão, apesar de novidade, não havia como não querer ir além. Em pé, fora do carro, esperou para ver o que Rafael faria. Com a bermuda abaixada, nu, Rafael coloca o pênis de Márcio em sua bunda. Sentir que seu pau começava a penetrar Rafael, fez com que todo medo fosse embora. Pulsava de prazer dentro daquele garoto gostoso. Marcio tinha receio de que não estivesse fazendo certo, mas Rafael acelerava e fazia com que o pau de Marcio lhe penetrasse cada vez mais rápido e profundamente. Marcio segurava o corpo do parceiro com tesão, olhando aquela bunda deliciosa que envolvia todo seu corpo. Ainda havia sol; a luz na pele branquinha de Rafael fez com que acelerasse a vontade de gozar. E Marcio, enfim, gozou. Seu pau latejava dentro de Rafael uma, duas, seis vezes. O tesão era indescritível. Ao fim de tanto prazer, Marcio sentiu vontade de ver Rafael gozar. Como seria masturbar um homem como aquele? Que pau bonito e delicioso! E então, segurou aquele membro, já molhado e quente de tesão. E, encostando seu corpo ao dele, fez com que o moço gozasse. Ejaculou longe, muitas vezes. Seu corpo estremecia a cada jato e Marcio olhou para o rosto dele. Entendeu que aquilo tinha sido, sim, prazeroso. E outras fantasias começavam a nascer ali. Mas isso é história pra outro conto.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Marcio X a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Que deleite tua narrativa. Conte-nos mais...

0 0