A amiga grávida - o início

Um conto erótico de RegisRP
Categoria: Heterossexual
Contém 1437 palavras
Data: 22/05/2022 16:05:56

Emanuella é uma mulher linda, inteligente, ambiciosa, de nariz alongado, voz aguda, seios pequenos, bunda bem definida e redonda, corpo magro mas um falso magro, um bom senso de humor apesar do semblante sério, na época tinha 26 anos. A família com pais e mãe sempre em atrito e uma irmã mais velha que mora fora e pouco vem para a casa dos familiares. Os pais também pouco ficam em casa e as vezes passam dias fora. Minha relação com Emanuella sempre foi tranquila, divertida e as vezes de aconselhamento profissional, já que na vida pessoal é bem complicado opinar, ainda mais se você não é convidado para tal. De vez em quando a gente falava alguma coisa da vida pessoal, mas passando bem longe da realidade atualizada. Emanuella tinha muitos admiradores, mas ela não se importava com isso apesar de se sentir a atração fatal e não sinalizava interesse em alguém. Com o tempo as pessoas começam a ver de outras formas as pessoas e as coisas e em uma dessas nova visão Emanuella começou a sair com um rapaz da mesma empresa, mas de outra área. Logo começaram a namorar e Emanuella nem imaginava como seria essa relação até quando ela engravidou. A gravidez que mudaria tudo na vida dela. O namorado logo começou a se esquivar e o apoio que ela podia contar eram as amizades e isso ela sabia, mas acho que talvez por vergonha ou arrependimento, ela pouco se abria sobre o assunto. Tempos depois ela descobriria informações sobre o pai de seu filho que a deixaria mais introspectiva, situação que foi perdendo força aos poucos e ela ia se moldando novamente. As amizades nada mais falavam sobre isso, o assunto era apenas o fator ser mãe, curtir o filho, ter uma companhia sempre etc.

As conversas entre eu e ela saiam desse aspecto, afinal nossa amizade sempre foi franca e com certa abertura.

Esse fator nos aproximou mais e passei a frequentar a casa dela com certa habitualidade ou a sairmos juntos para distrair, almoçar no final de semana ou ir a algum lugar só para respirar. Nesses contatos nossos assuntos se voltaram a vida pessoal de uma maneira bem direta, o que já havíamos passado, se foi bom ou não, se a memória ainda guarda tudo ou só o necessário, como estávamos naquele momento ou que se pensava para o futuro. Eu sempre tive meus casos e isso não era novidade para ela assim como para algumas de minhas amizades, em especial as femininas casadas que sempre são muito curiosas em relação a alguém que se aventura. Emanuella sabia que eu tinha facilidade de gostar de alguém, de me entregar, mas também de me desapegar por razões que são naturais a qualquer pessoa. Ela já estava perto de 3 meses de gravidez e eu sempre estava em sua casa para conversarmos de tudo, dar risada e as vezes jogar algum jogo de cartas ou tabuleiro, o que era bem divertido e que viraria um instrumento nessa amizade. Nossos assuntos de vida pessoal nos deram um norte e criou uma proximidade sem compromisso entre nós e em uma dessas conversas o sexo foi assunto bem explorado, descobrimos que não fazíamos há um tempo considerável e o fato de ela estar grávida foi uma curiosidade.

Ela fazia o acompanhamento com a ginecologista e obstetra e com certeza esse assunto ela também conversava com ela. Ela sabia que não havia impedimento para ter relações sexuais desde que seguisse uma rotina saudável, respeitando o corpo e logico, um período muito próximo de dar a luz. Conversamos sobre isso, mas não que o objetivo fosse nós, mas os dias se seguiriam.

Eu estava na casa dela em uma noite após o trabalho e como de costume, ela estava sozinha porque os pais iam voltar no final do dia seguinte e a irmã não viria tão cedo visitá-los. No caminho até a casa dela aproveitei e comprei uma pizza pronta e assim ninguém precisaria se preocupar em cozinhar ou esquentar comida.

Ela e eu já estávamos de banho tomado e chegando lá já pudemos comer um pouco. Durante o jantar conversamos sobre umas ideias de passeio para algum sábado ou final de semana e pensamos em várias paisagens e lugares. Era apenas questão de encaixar.

Continuamos a conversar e acabando de jantar ela me convidou para sentarmos na varanda frontal da casa, perto de umas plantas e bem arejada já que estava calor.

Ali naquele local, embora na casa dela, era um ambiente neutro se pensarmos em bater papo. Porém, como há tempos nossas conversas eram sobre vida pessoal e relacionamentos fizeram parte, esse assunto voltou naquela noite e Emanuella me perguntou se eu ficaria com alguém só por ficar, sem envolvimento emocional ou responsabilidade de compromisso. A pergunta me pareceu um teste agudo, mas eu tinha de responder sem mentiras e assim eu fiz. Antes de responder eu disse que não é comum uma pessoa dizer a outra que só quer ficar e se não diz, dificilmente alguém sabe antes se a pessoa que está com ela tem intenção maior ou não, se só quer ficar. Depois dessa colocação eu respondi que se eu sentisse atração pela pessoa eu ficaria e que, embora eu tenha facilidade para gostar eu respeitaria essa pessoa enquanto estivéssemos juntas. Emanuella sorriu após ouvir e disse que as vezes tem medo de quem se aproxima por achar que é só curtição. Eu entendi a preocupação dela porque eu sou homem, sei como nossa mente funciona e isso eu disse a ela. Para o homem, essa condição é mais fácil e não cria má reputação, já para as mulheres com pé no chão, é um peso. Ela se sentiu tranquila após esse assunto entrar em discussão e eu fiquei aliviado por poder expressar meu pensamento.

Aquela noite ainda tinha tempo a ser vivido, mas enquanto eu respondia a pergunta eu segurava a mão de Emanuella de forma leve fazia algumas carícias com os dedos. Dessa forma eu dava a ela tranquilidade e seriedade em elação a resposta. Após o assunto ficar conversado Emanuella se virou para mim e me abraçou calmamente, fazendo massagem em minhas costas e nuca, me agradecia pela amizade e pela força.

Era uma mulher diferente naquele momento. Sua fragilidade, que eu sabia que existia, era demonstrada para mim, me fazendo responsável por tornar essa gravidez em uma jornada de flores.

Aquele abraço demorado e cheio de calor foi um sinal a ser seguido sem medo e apenas respeitando tudo que viesse pela frente.

Logo, durante aquele abraço, nossas cabeças foram recuando, nossos lábios tocavam nossos rostos até se encontrarem levemente e começarem a se beijar em suaves contatos para se procurarem com intensidade, fazendo que nossas bocas se encaixassem e nossas línguas se enamorassem. Ali Emanuella teve a certeza de que eu tinha atração por ela e que ela não precisava temer o resultado de sua atitude. A intensidade daquele momento era algo que não se imaginaria tempos atrás por diversas razões, porém, a sinceridade e respeito de nossa amizade foi a semente que começou a germinar durante uma situação que poderia ser adversa a ela, mas que talvez fosse uma necessidade da mulher.

Ali permanecemos nos beijando com delicadeza e calor para que o passo dado nos desse certeza ou não de seguirmos sem o medo de responsabilidade.

O tempo era todo nosso e o lugar mudava conforme a nossa mente viajava nos beijos. Era um misto de carinho, harmonia e tesão, afinal, beijando a quem você tem atração, o cima se torna todo favorável. Não desgrudávamos dos beijos por nada, era um universo de vontade inicial que tinha de ser explorado intensamente. Os beijos iniciaram algo maior e não íamos parar de sentir a boca um do outro tão depressa. O depois já era nosso e por isso o agora tinha de ser aproveitado. No calor dos beijos e ainda receoso, levei minha mão sobre o seio de Emanuella e esperei a reação dela. Ela apenas colocou a mão dela sobe a minha e a apertou me sinalizando que nada estava errado. Continuamos nossos beijos e minha mão passeava sobre os seus seios vestidos, mas de bico ereto. Nossa respiração já era mais ofegante, sem ritmo e as vezes falhava, mas tudo fruto de uma atração desenvolvida pelo tempo e que agora começava a tomar forma e ser explorada. Aquela noite, que apenas nos deixamos conhecer um pouco como homem e mulher, não avançou além de nossos interesses e deu a cada um de nós, a chave para abrir todas as portas de nossa relação.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 27 estrelas.
Incentive Regisrp a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível