Lares Perfeitos (Parte 1)

Da série Lares Perfeitos
Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 5014 palavras
Data: 22/04/2022 12:08:13
Última revisão: 25/04/2022 09:28:42

Jovens noivos em uma viagem de férias tem um problema no carro e precisam encontrar uma oficina urgentemente. Felizmente existe uma cidade pequena próxima.

(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)

sissiehipnose@gmail.com

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1) A Pequena Cidade

O carro já estava apresentando um ruído diferente e o motor mostrando sinais de fraqueza nos últimos vinte quilômetros. O mapa no celular indica uma pequena cidade nos próximos quilômetros e haveria de ter uma oficina mecânica para nos ajudar.

A nossa viagem começou há quase duas semanas. Planejamos essa viagem a meses. Estamos cruzando o país de carro de lado a lado, conhecendo cidade a cidade, numa viagem planejada para durar entre cinco e seis semanas.

A minha noiva e eu estamos juntos há dois anos. Ambos adoramos viajar e conhecer lugares novos. Nos conhecemos em uma viagem e por coincidência descobrimos que morávamos na mesma cidade. Rapidamente já estávamos namorando.

— De acordo com o GPS existe uma saída para uma estrada secundária em dois quilômetros. Aí teremos que percorrer mais seis quilômetros até a cidade.

Apenas concordei com ela. A alternativa seria seguir para um posto de combustível na estrada principal que seria apenas em trinta e oito quilômetros. Estamos passando por uma região pouco povoada.

Logo chegamos a estrada secundária, que além de pequena, tem um asfalto precisando de uma reforma e uma mata bastante fechada em ambos os lados.

Com cuidado dirigi por ela até chegar a um portal com o nome da cidade e uma espécie de portaria que me lembrou um condomínio fechado. Em ambos os lados, até onde a minha vista podia alcançar, muros altos parecem se estender infinitamente servindo de barreira contra a mata densa.

Parei o carro diante de um portão fechado. Já imaginava o que teria que fazer, quando uma espécie de segurança uniformizado com um olhar sério saiu da portaria e se aproximou falando:

— Pois não, em que posso ajudá-los?

Tentei parecer o mais simpático possível e falei:

— Bom dia. O nosso carro está com um barulho estranho. Pensamos em passar em um mecânico por aqui antes de prosseguir viagem.

Ele nos observou por um momento. Depois pediu licença e seguiu para dentro de alguma sala na portaria.

Ana me observou em dúvida. Nós poderíamos retornar para a estrada principal e tentar prosseguir viagem, buscar um guincho caso o carro parasse. Ficamos apenas na troca de olhar e ela começou a mexer em seu celular.

O segurança retornou após alguns minutos, ao mesmo tempo que o portão automático começou a abrir. Ele explicou:

— Siga pela rua principal e vire a primeira à direita. São quatro quadras até a oficina mecânica, a única da cidade, fica ao lado do posto de combustível.

Penetramos numa rua larga com bonitas casas padronizadas com grandes jardins frontais, o que lembra ainda mais um condomínio fechado de luxo.

Haviam poucas pessoas na rua. Olhamos com curiosidade que as mulheres pareciam usar vestidos dos anos 50: largos, temáticas coloridas e com babados. Foi Ana que comentou:

— O google me disse que essa pequena cidade tem pouco mais de cinco mil habitantes. Não tem muitas informações sobre ela. Se não fosse pela manhã eu diria que essas mulheres estão indo para alguma festa temática. Talvez seja algum feriado local.

Não demorou e com facilidade chegamos à oficina. O local é simples e um pouco sujo, sendo quase um anexo do posto. Um senhor que parecia ter cinquenta ou sessenta anos nos atendeu de forma educada. Relatei e mostrei para ele o problema que comentou:

— Parece ser a bomba de combustível. Vocês podem ter abastecido com combustível sujo ou adulterado da última vez. Vou realizar uma limpeza que deve resolver.

Ele apontou para a rua e falou:

— Tem um café a meio quarteirão. Eu devo levar uma hora ou mais no serviço. Podem voltar depois se preferirem.

Ana imediatamente decidiu seguir para o café. Eu fiquei com certo receio de deixar o carro sozinho com o homem estranho e preferi acompanhar o serviço.

Pouco mais de quarenta minutos depois, o homem começou a testar o motor que parecia forte e sem nenhum som suspeito. Eu não entendo nada de mecânica, então apenas acompanhei partes do serviço fingindo saber algo.

O mecânico cobrou pouco pelo serviço e eu deixei uma gorjeta gorda. Ansioso por retornar a estrada segui de carro para o café.

A fachada do café tem um estilo clássico, parecendo ser uma construção antiga. Estacionei e entrei com pressa para chamar a minha noiva. Haviam poucos clientes em seu interior. Meus olhos correram pelas mesas, mas nenhum sinal de minha noiva.

Uma garota se aproximou vestida com um uniforme parecendo de um café antigo. Com um sorriso e voz agradável ela falou:

— A sua companheira saiu para dar uma volta. Aceitaria um café ou um suco enquanto aguarda a volta dela? Temos também um ótimo bolo de maçã.

Eu imaginava sair logo. Me incomoda um pouco o quanto nossas roupas estão destoando das roupas do pessoal da cidade. Um pouco contrariado respondi:

— Não, obrigado, estou com um pouco de pressa. Sabe para que lado ela foi?

A atendente pareceu um pouco decepcionada, quase triste. Com a sua negativa preferi seguir para o carro e liguei em seu celular.

Tentei o celular de Ana inúmeras vezes sem sucesso. A ligação sempre cai na caixa postal. Escrevi uma mensagem via aplicativo que ela não recebeu. Praguejei algumas vezes.

Os minutos foram passando. Escrevi mais algumas mensagens que ela não recebeu. Deve estar em um local sem sinal de internet. Já haviam se passado vinte minutos. Eu já pensava em voltar para a oficina, pensando que ela poderia ter seguido para lá, quando a recepcionista do café apareceu e falou:

— Eu acho que você deveria tomar algo enquanto espera. Não quer entrar?

Meu desejo momentâneo foi mandar a atendente buscar o seu orifício anal e já estou ficando irritado com Ana. Sem uma solução melhor respondi:

— Me veja então um café com leite escuro, por favor.

Sentei-me em uma das mesas. Observei a mesa com três garotas em uma conversa animada. Não eram apenas as roupas, mas também os cabelos e a maquiagem bem feita parecem tirados de algum catálogo antigo. Em outra mesa ocupada, dois homens usando macacões de serviço tomam café em silêncio e parecem comer alguma torta.

A atendente coloca a xícara e um pote de açúcar na minha frente. Sem uma solução melhor, adoço um pouco e experimento.

Mesmo açucarado, o café parece ter um sabor amargo no fundo. Vou tomando aos poucos e decido que depois darei algumas voltas em busca de Ana. Ela não pode desaparecer em uma cidade tão pequena. Em minha mente praguejei por sua imprudência.

A minha primeira percepção foi a visão se tornando um pouco turva e embaralhada. Pensei em levantar, mas me senti cansado e com o corpo pesado.

Horrorizado, olhei para o café. Percebi imediatamente que fui drogado. Peguei o celular em minha mão, mas as forças me faltaram e o derrubei ao chão. Percebi os dois homens que estavam na mesa se aproximando antes de eu perder os sentidos.

2) Condicionamento

As lembranças retornaram aos poucos. Me lembro de pequenos despertares e vozes de conversas entre desconhecidos.

A pressão em minha cabeça e sobre a minha face levou as minhas mãos ao meu rosto, ao meu tempo que uma luz cegou os meus olhos, como se uma televisão tivesse sido ligada diante deles.

Por um momento pude sentir algo sobre a minha face na altura dos meus olhos. Talvez algum tipo de óculos de nadador preso sobre ela.

A sensação do toque em minha mão mudou e pude sentir nos dedos a sensação de tocar uma pele levemente quente. Mas a sensação em minha face continuou como antes e pude sentir o meu toque pressionando a espécie de máscara.

Precisei de algum tempo para me sentir forte e me levantar um pouco. Estou sem roupas sobre uma cama macia e um lençol rosa.

A minha última lembrança no café me deixa alarmado. Enfrento a luminosidade em meus olhos para observar a minha volta.

Estou em um quarto simples, mas nitidamente feminino. Posso ver uma porta parcialmente aberta revelando um banheiro, um guarda-roupas, uma penteadeira com um espelho, uma janela batendo Sol em uma cortina rosa com babados e uma porta fechada.

A minha visão está diferente, como se toda a minha volta se passasse como a um filme. Me levanto com cuidado. Diferente de um olhar normal a imagem diante de meus olhos só se movimenta com a minha cabeça e não com os meus olhos. Eu posso sentir que estou usando algum tipo de roupa colada ao corpo, mesmo que a minha visão e o meu tato fale o contrário.

Chego até a janela. Preciso sair daqui e encontrar a minha noiva Ana. Afastei a cortina e posso ver uma rua de casas e arborizada. O Sol bate no vidro da janela e em minhas mãos. Posso sentir o seu calor, mas na rua tudo parece estático, como se eu estivesse olhando a paisagem de um quadro. Não existe uma viva alma na rua. Não existe um fecho para eu fazer a abertura da janela.

Percebo que estou utilizando algum tipo de óculos de realidade virtual. Talvez uma roupa completa. Posso percebê-lo em meu rosto, mas o toque em minhas mãos é falsificado e moldado para uma realidade simulada.

Posso sentir que algo está tapando as minhas orelhas. A minha respiração nasal está diferente, algo está sobre o meu nariz, mas deixa a minha boca livre. Posso passar a minha língua sobre a pele no entorno da minha boca.

Preocupado gritei por ajuda a plenos pulmões! Percebi a minha voz mais fina e feminina. Ela mudou completamente. A minha audição parece alterada de alguma forma. Acho que nada é real.

Desconfiado coloco meus dedos em minha boca. Posso sentir o sabor de um material áspero, emborrachado e grosso. Prossigo pela língua pelo meu braço. Todo ele está vestindo o material.

Bato com força sobre a máscara em minha face, tentando tirá-la do meu rosto. A imagem pisca por um momento falhando.

O choque intenso quase me derrubou no chão. Preciso de alguns segundos para me recompor. O choque parece atingir todo o meu corpo. Uma voz masculina e levemente robotizada fala:

— Qualquer tentativa de dano resulta em punição.

Eu poderia facilmente tentar partir o vidro da janela, mas é difícil identificar no ambiente o que é falso ou verdadeiro. O vidro pode ser apenas parte da parede. Tenho medo de um novo choque. Desesperado falo:

— O que você fez comigo? Cadê a minha companheira?

A minha voz alterada me choca novamente. Ninguém a reconheceria como minha. Recebi apenas o silêncio como resposta.

Sem sucesso, clamei por algum auxílio algumas vezes e não obtive qualquer resposta.

Com um andar inseguro caminhei e testei a porta fechada. A minha mão sentiu perfeitamente o frio metal da maçaneta, mas a porta se mostrou trancada.

Segui para a porta aberta do banheiro. Ele é simples e impessoal como um banheiro de um hotel. Pela primeira vez desde o despertar posso me ver no grande espelho que tem sobre uma imensa pia.

Meu cabelo liso está mais claro e comprido que antes, é impossível ter crescido tanto, e tem um corte de mulher. Meu rosto parece um pouco mais fino e feminino. Nenhum sinal da barba rala que gosto de manter. Desço o meu olhar para o meu corpo. Meus peitos parecem mais femininos do que masculinos. Não conheço a numeração de seios, mas eles parecem como o de uma garota adolescente. A minha barriga está mais enxuta, como se eu tivesse passado por algum procedimento estético. Estou completamente sem pêlos.

Com um pouco de medo de receber um novo choque eu toco a parte inferior do meu rosto e desço para o meu corpo. O meu tato sente como se eu estivesse tocando diretamente a minha própria pele, mesmo eu sabendo que estou vestindo um traje. Posso sentir a minha pele muito lisa e muito sensível, bastante diferente de antes.

Olho para baixo e para o meu pinto. Está muito menor que o normal, sem pêlos e sem um saco escrotal.

Com imenso medo eu o toco. A minha mão o sente perfeitamente e deslizo a minha mão em busca de qualquer sinal do meu saco e não o encontro. Não posso saber se a imagem em meus olhos e o meu sentido de tato do traje estão me enganando.

O pânico quer me dominar, mas procuro manter a calma. Preciso parar de me olhar e corro de volta para o quarto. Preciso vestir algo.

Um a um abro as portas do guarda-roupa. Me deparo com roupas íntimas femininas, saias, blusas, cosméticos, acessórios, calçados e tudo o mais. Numa parte estão pendurados em cabides alguns vestidos pretos que parecem uniformes de empregada doméstica.

Me senti um pouco cansado e rapidamente a sensação se tornou uma exaustão. Percebi que de alguma forma estou novamente sendo drogado.

Preocupado me arrasto e me apoio sobre a cama. Tento resistir, mas consigo por pouco tempo e minha visão apaga já apoiado sobre a cama.

***

Meu despertar é confuso. As minhas lembranças parecem confusas e embaralhadas. Preciso de um tempo para me lembrar do meu dormitório-prisão e mais tempo ainda para recordar da minha noiva Ana.

Me levanto com calma, novamente sem roupas, ainda tentando colocar os pensamentos em ordem. Posso sentir algo errado. Ouço a voz masculina forte falar:

— Vista seu uniforme!

A ordem me faz recordar dos muitos despertares que repetem a uma sucessão de instruções. Muitas vezes eu as executo mesmo sem ouvir a ordem, mas é como se elas estivessem sempre presentes em meus pensamentos.

Fiquei imóvel por um momento. Olhei para o guarda-roupa onde estão pendurados os uniformes.

Sinto a dor do choque fraco que me desperta por completo. Num pulo estou com o uniforme preto em mãos. Nem posso me lembrar quantos choques já tomei, mas agora eles são raros.

Observo a peça com atenção. Eu quero muito vesti-lo, mas uma parte minha sente repugnância com o ato e falo em voz alta:

— Eu não quero usar isso!

Às vezes acho estranho ouvir a minha voz completamente feminina, geralmente nem me lembro que ela já foi diferente. Tusso por um momento, como se tentando arrumar a minha voz, tentando falar de modo mais grave :

— O que vocês querem comigo?

A minha voz saiu igual a antes e senti novamente um choque, um pouco mais forte que antes. Às vezes sinto que preciso resistir. Mas não consigo me lembrar de uma razão para fazer esse tipo de ato.

Rapidamente subo a peça única pelo meu corpo. Ela parece vestir como se fosse feita para o meu corpo e é bastante justa. Preciso ajeitar meus peitos que sempre parecem maiores e estão mais sensíveis que antes.

Junto do uniforme estão um par de uma meia-calça preta e sapatilhas igualmente pretas. Sem hesitar e temendo um novo choque deslizei a meia calça pelas minhas pernas. Elas são muito macias e sobem apenas até as minhas coxas. Depois calcei as sapatilhas que ficam perfeitas nos meus pés.

Fecho a porta do guarda-roupa e as portas dele, anteriormente de madeira branca, se tornaram todas um grande espelho. Penso imediatamente se a roupa que eu vesti existe realmente ou é apenas uma falsificação da minha realidade virtual.

Sinto prazer ao me olhar vestindo o uniforme. Meu rosto como sempre está com uma maquiagem escura. A minha saia é muito curta e pouco oferece proteção. Recebo uma nova instrução:

— Siga a marca verde.

Olhei para a faixa verde surgida junto ao piso e caminhei por ela. Eu já esperava o seu surgimento como em todos os despertares. Segui pelo corredor em direção a cozinha.

Hoje a voz misteriosa me pediu para preparar panquecas e café. Segui a instrução sem consultar o meu livro de receitas. Já fiz essas preparações e outras muitas vezes. Consigo realizar sem consulta quase todas as receitas.

A primeira vez que testei se o fogo do fogão é verdadeiro recebi um choque forte e inúmeras broncas. Depois, ao comer, descobri que ao menos o meu fogão e as coisas que eu preparo são reais.

Pela quantidade de panquecas eu sabia que estava preparando dois pratos. Grande parte das vezes preparo um prato apenas. Seguindo a linha verde virtual e as instruções ouvidas, deixei um deles sobre a mesa na cozinha e preparei a bandeja para levar para a sala de jantar.

Como sempre recebi a instrução para permanecer em pé e imóvel ao lado da mesa. Eu nunca tive acesso às horas, mas penso que sempre fico assim por dez ou vinte minutos, antes de receber a próxima ordem.

Com surpresa observei um movimento novo no ambiente. Um homem alto vestindo um elegante terno entrou na sala de jantar.

Eu o reconheci imediatamente como sendo o Senhor Matos. Como se eu tivesse lido muitas vezes um formulário respondido por ele, eu sei o que ele gosta de comer, seus passatempos preferidos, seu trabalho, como ele gosta da arrumação da casa, como ele gosta de suas roupas e muitas coisas mais. Eu sei que ele está noivo, mas não sei nada sobre a sua companheira. Parece que tudo o que aprendi é adequado aos gostos do Senhor Matos. Com uma voz grossa ele falou:

— Bom dia Kelly.

— Bom dia senhor.

A voz do homem é idêntica a sempre ouço com instruções. Eu sempre devo obedecer as ordens que recebo. De alguma forma sei que meu nome é Kelly, embora nunca tenha ouvido antes. A minha resposta foi quase involuntária como também o surgimento do sentimento de querer agradar o homem. Sinto que faria qualquer coisa para fazê-lo feliz.

O homem acomodou-se na cabeceira da mesa à minha frente. Por um momento pensei se ele é real, mas me senti mal apenas por imaginar isso.

Eu sei que tive um nome diferente antes. Tentei lembrar e não consegui. Não me pareceu importante esse fato.

Observo com atenção cada gesto do homem. Eu devo atender a todas as suas necessidades, mas no momento ele não precisa de mim. Ele lê com atenção o conteúdo de um tablet entre um gole de seu café e uma garfada de sua panqueca.

O toque na minha coxa faz a minha cabeça abaixar. A mão do homem aperta a minha coxa com força leve e sobe para a minha bunda. Me sinto excitado, embora não sinta uma resposta em meu diminuto pênis. É muito bom sentir o seu toque.

Ele me puxa para mais perto e me força a abaixar sobre o chão.

Ele abre o seu zíper e tira seu pinto de dentro da calça. Seu pênis é muito bonito. Eu sei que ele gosta de receber um boquete eventualmente, mas a ideia me parece repugnante no início.

Eu resisto apenas por um instante. Quero sair correndo. O desejo por abocanhar e sentir o pinto do Sr. Matos é muito intenso.

Meus lábios tocam a masculinidade do homem e a levo para a minha boca. Quero sentir o seu sabor.

Eu nunca tive um pinto em minha boca, mas ele é mais frio, duro e tem uma consistência de silicone, plástico ou borracha, mesmo ele cheirando como um pinto.

Percebo que provavelmente o homem é falso e não existe realmente, mas isso parece pouco importante. Meu desejo em servi-lo e agradá-lo não muda. Chupo e o estímulo o quanto consigo, até que sinto seus músculos enrijecerem e com gemidos ele ter um orgasmo. Não sinto o que imagino sem um esperma em minha boca.

Me afasto um pouco e me levanto. Aguardo qualquer ordem e ela não demora a chegar. O homem parece ter perdido o interesse em mim, mas ouço a voz em meu ouvido. Como das outras vezes, sigo a linha verde e em direção a outro cômodo. A minha rotina de limpeza antes da preparação do almoço como sempre vai continuar.

***

Como em todos os dias, desperto com o sinal eletrônico. Me levantei para me vestir e fazer a maquiagem, mas congelo ao ver o Sr. Matos ao lado da minha cama.

Eu não soube exatamente como reagir. Nunca o tinha visto em meu quarto, apenas em sua suíte, na sala de jantar e na sala de estar. Às vezes ele apenas me dá alguma ordem como um boquete ou a preparação de algum prato específico, mas nunca no meu quarto. Um pouco confusa eu pergunto:

— Bom dia Sr. Matos. Posso ajudá-lo em algo?

Ele nada respondeu, mas posso ver o seu olhar de desejo. Ele se coloca sobre mim e suas mãos fortes apertam os meus peitos.

Ondas de excitação e prazer me dominam. É bom me sentir desejada pelo meu senhor. Ele segura os meus ombros e me força a virar de costas e me ajoelhar sobre a cama.

Algo frio e melado toca a minha bunda. Gosto de sentir o toque do meu senhor. Aprecio a ansiedade por estar fazendo algo fora da rotina.

Ele espalha com as mãos o líquido até que sinto um de seus dedos querer me penetrar. O reflexo me domina.

Com um pulo me afasto e saio da cama. Alterado olho para o homem, antes de sentir o choque tomar o meu corpo. Já faz muito tempo da última vez que sofri uma punição.

A intensidade quase me fez cair. Me afastei mais um passo para trás e apenas olhei para o homem imóvel.

A fisionomia do homem mudou para raiva. Eu nunca tinha visto ele ter raiva. Algo forte dentro de mim sabe que ele quer fazer algo errado, mas me sinto mal por tê-lo decepcionado. Ele fala e sua voz voz está nervosa:

— Volte aqui e fique imóvel!

Mesmo sentindo que devo obedecê-lo eu hesito e fico parada. Sinto força para resistir, mas a nova onda de choque me atinge. A dor é mais intensa que a anterior.

Ouço a nova ordem e a obedeço. Imediatamente estou novamente de quatro sobre a cama.

Ele acaricia a minha bunda por algum tempo. Seus dedos me invadem algumas vezes. Meus músculos involuntariamente enrijecem e tenho medo de um novo choque, que felizmente não surgiu. A sensação me excita e aos poucos meus músculos deixam de resistir a suas entradas.

Algo um pouco maior que os dedos pressiona o meu orifício anal. Sinto mãos fortes segurarem a minha cintura.

Meus músculos quase nada resistem a entrada do pinto. A sensação é incrível. Ele entra aos poucos dentro de mim e depois começa uma movimentação me penetrando. O prazer só aumenta.

Não demora e sinto ondas de prazer tomarem o meu corpo e sinto um orgasmo. Meu corpo todo tremeu. Não lembro de sentir algo assim antes. Meu pinto permanece completamente flácido, mas o orgasmo é muito real.

Mesmo me sentindo fraco me mantenho firme. O homem continua o seu movimento dentro de mim, até que sinto ele ter um orgasmo. Ele se afasta e me deixo cair sobre a cama, imaginando se ele existe realmente ou é uma simulação de realidade virtual.

Relaxo um pouco, até que ouço a ordem:

— Vista seu uniforme!

Imediatamente me levanto e obedeço a ordem. Estou sozinha em meu quarto.

3) Novo Lar

O sinal eletrônico me faz abrir os olhos como em todos os dias, mas levo apenas um instante para perceber que algo está errado. Levo a mão para o meu rosto.

A pressão que a máscara sempre fez sobre o meu rosto desapareceu e consigo sentir as minhas mãos tocá-lo como nunca antes.

Olho à minha volta. As cores parecem mais vivas e tudo está mais nítido. Estou no mesmo quarto de todos os meus despertares.

Acho que demorei sobre a minha cama assimilando a nova situação. Ouvi num volume mais baixo que estou acostumada e apenas em um ouvido a instrução:

— Vista o seu uniforme!

Toquei a minha orelha ao mesmo tempo que me levantei. Senti perfeitamente o toque dos meus dedos, que antes não podia sentir, mas não havia nada externo sobre ela que identifique de onde vem a ordem.

Segui a minha rotina diária, apliquei o meu creme corporal e vesti o meu uniforme. Embora a cor do meu corpo esteja um pouco mais clara, tudo parece idêntico a antes.

Com curiosidade coloquei a minha mão dentro da boca. Diferente das outras vezes onde eu podia sentir o tecido emborrachado áspero, senti perfeitamente a pele dos meus dedos. Aparentemente tudo que estou vendo e sentindo é real.

Não esperei a instrução seguinte e segui para o banheiro para realizar a minha maquiagem e cuidar do meu cabelo. A minha visão no espelho está similar a antes, mas consigo sentir os toques dos produtos em meu rosto que não sentia antes. Também as vezes precisei refazer algo que antes eu parecia acertar sempre de primeira. Tenho que fazer tudo da forma mais perfeita que posso.

Percebo no espelho a discreta cicatriz em meu pescoço. Parece alinhada e perfeita como uma cirurgia. Atrás de minhas orelhas e sob o meu cabelo também posso perceber sinais de alguma cirurgia facial. O fato não me parece importante, embora tenha chamado a minha atenção.

Segui pelo corredor em direção a cozinha. Senti falta da linha verde que sempre marca o meu caminho, mas fora isso tudo parece como antes.

Recebi novas instruções em meu ouvido e com cuidado preparei ovos com bacon. Percebi que a quantidade de materiais indicada para a preparação foi maior que outras vezes. Daria para alimentar três ou quatro pessoas.

Além do prato que deixei na cozinha para a minha posterior alimentação, fui instruída a preparar dois pratos e duas xícaras com café.

Preparei tudo sobre a mesa da sala de jantar e mesmo sem uma linha verde a seguir, fiquei imóvel e aguardando no mesmo local de sempre.

Eu podia ouvir a conversa animada na sala de estar, um fato novo, mas ela está fora da minha linha de visão. Reconheço a voz do meu senhor, mas a voz feminina não.

Pouco depois as duas pessoas entraram na sala de jantar de mãos dadas e pude vê-los. O meu senhor está como sempre, geralmente em seus habituais ternos elegantes. A minha atenção se voltou para a garota jovem ao seu lado, trajando um bonito vestido com bolinhas vermelhas.

A sua companheira é muito bonita. Eu imediatamente sei que a conheço. A sensação de familiaridade é intensa, mas não consigo me lembrar de onde a conheço. O fato não me parece importante e não penso mais a respeito.

Diferente do meu senhor, o qual conheço inteiramente, a mulher é um completo mistério para mim. Não sei do que ela gosta e sinto um pouco de incômodo por não poder saber como melhor agradá-la.

Posso ver a alegria no rosto do meu senhor, maior que o habitual, e isso também me deixa muito feliz. Ele parece me olhar com curiosidade como se estivesse me vendo pela primeira vez. Ele fala:

— Bom dia Kelly.

— Bom dia senhor.

A minha voz parece ainda mais fina do que antes. Acho que a estou ouvindo pela primeira vez sem o filtro da minha máscara. A sua voz parece um pouco mais natural que antes.

Seus corpos se unem e trocam um beijo demorado e intenso. Ficam unidos por um momento, até que se separam. Eles parecem um casal bastante apaixonado.

A mulher segue e se senta na mesa, mas o homem se aproxima e parece me estudar com atenção. Ele toca os meus peitos sobre o uniforme. O prazer de seu toque me faz gemer. Ele é ainda mais prazeroso do que antes.

Ele segura o meu pescoço e me conduz para me apoiar com a barriga sobre a mesa. Eu apenas me deixo conduzir. É bom agradar ao meu senhor. Ele fala:

— Vocês são ainda melhores do que me prometeram.

Um líquido é espalhado em minha bunda e logo senti a pressão de seu pinto me pressionar. Ele é mais bruto e mais violento do que sempre foi. Um pinto maior que das vezes anteriores e com mais força me penetra. Sinto nele um calor e uma umidade diferente. Eu gemo com intenso prazer.

Suas bolas batem na minha bunda a cada penetração. Sinto um misto de dor com prazer a cada estocada. Não demora para eu sentir um orgasmo intenso e depois eu sentir que o orgasmo de meu senhor estava chegando.

Me senti inundada. Ele se afastou e eu fiquei imóvel próximo da mesa. Esperma escorreu pela minha perna. Ele falou:

— Droga, preciso sair que já estou atrasado.

— Coma algo antes de sair.

— Não vai dar, mas estou de volta no final da tarde e amanhã temos o dia todo para nós. Ainda tenho muito para experimentar em vocês duas.

O homem deixou apressadamente a casa, tomando apenas uma porção de café antes. Me senti um pouco vazia, longe da sua presença. Queria logo seguir alguma nova instrução.

A mulher comeu algumas garfadas de seu ovo, depois me olhou e falou:

— Venha aqui, embaixo da mesa.

Me ajoelhei no chão e segui a instrução. É bom receber ordens. Por debaixo da mesa pude ver a garota tirar a sua calcinha e levantar um pouco a saia. Depois ela falou:

— Venha aqui e me chupe!

Não precisei de outras ordens. A minha cabeça se aconchegou entre suas coxas macias. O seu sabor e o seu cheiro parecem ser quase os melhores do mundo, perdendo apenas para os odores do meu senhor.

Eu sou uma criada feliz.

Fim… (talvez por enquanto)

Obrigado para quem leu até aqui.

A história está maior do que gosto de colocar em apenas um capítulo/publicação, mas está sendo escrita para o desafio literário e por isso não vou dividi-la.

No momento sem planos ou ideias para uma continuação ou outra história nesse universo. Outras continuações estão na fila. Mas quem sabe…

Sugestões, opiniões e críticas são sempre bem vindos.

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Foto de perfil de SissieHipnoseSissieHipnoseContos: 65Seguidores: 76Seguindo: 0Mensagem Trabalho com tecnologia da informação e sou escritor amador nas horas vagas. Adoro contos envolvendo tecnologias diversas, feminização (principalmente forçada), mulheres dominantes, lavagem cerebral, controle mental e ficção científica. Obrigado a todos que acompanham e comentam meus contos. Se quiser papear o meu e-mail se encontra na maioria dos meus contos.

Comentários

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Espero que vc tenha gostado, apesar de "mais perguntas do que respostas". :-) Já existe a parte 2 -> "Lares Perfeitos: A Chegada do Casal". A parte 3 está sendo escrita e estou colocando nela muitas informações sobre alguns funcionamentos da cidade, até detalhamentos demais acredito, porque gosto de tecnologia.

Preciso renomear os nomes e colocar parte 1 e parte 2. ;-)

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Estão juntando muitos contos pra eu fazer sequencias. Então vou fazer a parte 3 desse e quero voltar pra eles.

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Delícia, espero que tenha uma continuação, bjs 😘 estou ansioso pela continuação dos outros contos😍🤗

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Que bom que gostou :-). É provável uma continuação dele em algum momento, acho que esse universo tem mais a contar.

Por enquanto volto para outros contos novos e continuações.

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Listas em que este conto está presente

Desafio 1: A viagem
Lista com os contos participantes do primeiro desafio de escrita da Casa dos Contos.