O Pecado Mora ao Lado - Parte VII

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 4866 palavras
Data: 19/04/2022 14:31:54

Depois daquela quarta-feira em que Marcia realizou a fantasia de Durval ficando praticamente nua diante dele que quebrou a promessa de não tocá-la sem que isso causasse nenhum transtorno, pois, em seu íntimo, era isso que a jovem mulher queria. Entretanto, o fato dela ter tido um orgasmo maravilhoso na boca dele e também de ter retribuído o sexo oral recebendo uma quantidade de porra em sua boca acabou por proporcionar um tipo de prazer diferente. O controle que ela descobriu que tinha sobre Durval, mesmo tendo idade para ser filha dele, deu-lhe uma sensação de poder que, aliado ao desejo que já sentia por seu benfeitor e amigo, agora era curtido com ela de formas jamais imaginadas.

O mais importante de tudo isso é que, embora já soubesse do poder que tinha sobre seu marido que, a cada dia que passava, demonstrava um desejo imenso de vê-la na cama com Durval, agora ela sabia que tinha também o homem maduro na palma de sua mão. Havia apenas uma coisa que ela sabia que tinha que se preocupar que era o fato de nunca deixar parecer que aquele jogo que ela se empenhava em levar adiante fosse por algum tipo de interesse que não o prazer. Afinal, ela sabia que não precisava disso, sem contar que sua formação moral aquilo era inadmissível e o único objetivo de qualquer ato ou provocação que ela fizesse dali em diante seria o prazer. Marcia ia mais além, pois não pensava apenas no prazer dela e sempre que equacionava essa nova forma de encarar o prazer que estava adorando, ela considerava tanto o prazer que podia proporcionar ao Durval como ao Lucas, seu marido. Lógico que o prazer dela já estava implícito em toda a situação. Só de saber que tinha agora o poder de manipular o tesão daqueles dois homens já era para ela um prazer incalculável.

Havia apenas uma questão que deixava Marcia preocupada que era o fato de Durval não saber que o Lucas sabia de tudo o que já acontecera entre eles, Se bem que, a imposição de Lucas de ser sempre informado antes e da limitação de só poder acontecer alguma coisa no apartamento deles a deixava um pouco frustrada, todavia, esse era um detalhe com o qual ela se preocuparia no momento adequado. Era quase como se ela pensasse que essa limitação só existiria enquanto ela deixasse existir. Porém, ela sabia que, para vencer também essa questão, teria que agir de uma forma tal que tudo ficasse parecendo ser uma ideia de seu marido.

Com esses pensamentos na cabeça, Marcia passou as semanas seguintes tocando o terror nos dois homens. Com Durval, ela agia com mais cuidado, evitando qualquer gesto, olhar ou mesmo palavra durante o tempo em que permanecia na empresa. Era como se naquele espaço o desejo, a luxúria e o sexo não existissem e ela se saia muito bem nisso, jamais dando um passo em falso, no que era auxiliada por Durval que mantinha a mesma postura que ela. Durval só estranhava o fato de que, durante o trajeto de casa para o trabalho, Marcia também agia como uma profissional e nunca dava abertura para surgir nenhum assunto referente ao desejo que ele nutria por ela e que sonhava expressar. Porém, isso só ocorria nas manhãs, sendo que à tarde, no trajeto de volta para casa, ela agia totalmente diferente.

Depois de encerrado o expediente, nos dias que ela aceitava a carona que Durval lhe oferecia, pois nem sempre ele estava presente na empresa no final do dia, Marcia já entrava no carro com aquela cara de gato que sabe que vai comer o passarinho. Maliciosa, sempre com um sorriso provocante no rosto e se posicionando de tal forma que sua perna ficasse ao alcance do toque de Durval quando ele colocava a mão sobre a alavanca de mudança de marcha. Marcia não entendia muito de carro, então para ela era normal o Durval estar sempre com a mão ali, mesmo com o câmbio do mesmo ser automático, ou seja, ele não tinha que ficar trocando de marcha toda hora, mas ele estava sempre tocando na alavanca. Parava no sinal vermelho, mudava para “neutro”, abriu o sinal, colocava na posição para ir adiante e, no trajeto em que o trânsito evoluia bem e quase não havia sinal, ele aproveitava os momentos de lentidão para alterar, ou fingir que alterava alguma coisa, pois o que acontecia era sempre sentir com as costas da mão a pele lisa e macia de sua carona.

Para piorar, a cada toque que ele dava no joelho de Marcia ela sorria olhando, primeiro para a mão dele e depois para seu rosto, mas todas as vezes que ele se sentia seguro para deslizar com a mão por cima da coxa procurando avançar pelo meio de suas pernas, ela segurava com delicadeza a mão invasora e a conduzia de volta a alavanca de câmbio enquanto falava:

– Fica com essa mão boba aí, afinal, não queremos um acidente, não é mesmo?

Durval apenas sorria. Quer dizer, se é que dá para chamar aquele suspiro sofrido que ele soltava de sorriso.

Outras vezes ela encolhia a perna esquerda sobre o banco e se sentava sobre ela deixando que a saia que vestia escorregasse por suas pernas deixando-as à mostra. Nesses dias, era impossível para Durval esconder seu estado de excitação e Marcia olhava demoradamente para o pau dele e depois lhe dedicava aquele sorriso safado que ela tinha aprendido a oferecer para ele. Também era normal ela provocar o pobre homem falando:

– Nossa Durval! Olha como está isso! Pelo que vejo, não adiantou de nada eu satisfazer a sua fantasia de me ver nua. Sempre que olho para você eu vejo esse negócio aí querendo fugir.

Durval engolia em seco, fazia sua mente trabalhar febrilmente em busca de uma resposta que pudesse pelo menos tornar a situação engraçada, porém, ele só conseguia mesmo guaguejar um pedido de desculpa que Marcia, fazendo um esforço enorme para não rir alto, apenas sorria para ele. Com isso, sem que tivesse a intenção, a garota transformara aquele homem maduro em um viciado em masturbação, pois todos os dias em que dava carona para ela, ele era obrigando a se masturbar assim que chegava a sua casa.

Se com Durval o joguinho de Marcia era o de avanços e recuos, com Lucas era mais às claras. Primeiro porque, se o tempo disponível para jogar com Durval era apenas aquele gasto para percorrer o trajeto entre o emprego e sua casa, com o marido o tempo era maior. O período escolar já se acabara, as festas de final de ano já se passaram e agora ela tinha a noite toda para provocar as fantasias de seu marido e ela fazia isso sempre usando os acontecimentos com o Durval no carro deste.

Até mesmo os filmes pornôs que Lucas usara para começar a provocar Marcia estavam sendo deixados de lado e ele já se acostumara a esperar que ela começasse a contar para ele as coisas que iam acontecendo dentro do carro de Durval e ela se dedicava com afinco a fazer com que cada frase e cada gesto que acontecia ali deixasse o marido ainda mais aceso. Dessa forma, era comum ela soltar frases como:

– Ai amor. Quando eu olho aquele pau grande e duro do Durval, dá vontade de avançar nele, arrancar para fora da calça e mamar gostoso até ganhar leitinho na minha boca.

Ou então:

– Eu segurei a mão dele e empurrei de volta para a alavanca, mas minha vontade mesmo era que ele continuasse a avançar com sua mão até tocar minha bucetinha. Então ele ia ver como minha xoxota estava molhada de tesão.

E esses comentários dela sempre provocavam a mesma pergunta vinda de Lucas:

– E por que você não fez isso, Marcinha?

– Ai Lucas. Você sabe que isso não é certo. Você mesmo falou que se for para acontecer alguma coisa, que eu tenho que falar com você antes e que tem que ser aqui em casa. – Respondia ela atenta, pois tudo o que desejava mesmo era saber a reação do marido.

– Mas isso é simples. Você me manda uma mensagem e depois convidê-o para vir aqui em casa.

– Lucas, Lucas, Lucas. Você fica falando essas coisas e uma hora eu trago mesmo. Aí quero ver como você vai ficar depois que souber que é um corninho.

A reação de Lucas era sempre a mesma. Ao ouvir essa provocação de sua esposinha ele perdia de vez o controle e partia para cima de sua esposinha, arrancando a roupa dela e fudendo com força sua buceta faminta enquanto ouvia-a continuar provocando:

– Isso meu maridinho. Fode essa buceta, fode. Fode gostoso enquanto ela é sua, porque depois que aquele pauzão do Durval se acostumar com ela, você vai ter que esperar sua vez.

– Eu espero Marcinha. Mas vou querer foder sua buceta melada com a porra dele.

– Você vai meu amor. Vai sim. Você vai poder realizar todas suas vontades de corninho.

Era ouvir isso e Lucas gozava gemendo e inundando a buceta de Marcia que, conectada com o marido e em um estado de tesão permanente, sempre gozava junto com ele. Depois ficavam trocando carinhos e se beijando até que as provocações começassem novamente. Só houve um dia em que o clima ficou um pouco tenso, pois, contrário à forma que sempre agia, nesse dia Lucas ficou calado e sério até que, quando a esposa perguntou o que estava se passando com ele, ele fez um comentário e depois uma pergunta:

– É que você está sempre me chamando de corninho quando a gente está na cama. Você acha mesmo que eu sou um corno?

– Não querido. Quer dizer, você está sim querendo ser corno, não é verdade? – Viu Lucas confirmar com um movimento do rosto e continuou: – Mas não quero dizer com isso que você vai ser como aqueles cornos que as mulheres transam com vários homens. Você é o meu corninho e, se você deixar, eu vou só transar com o Durval. Então, eu só te chamo de corninho para apimentar nossa conversa, mas se você não estiver gostando, eu paro.

– Não precisa parar não Marcinha. Está tudo bem.

Nessa hora, Marcia levou a mão até o pau de Lucas e, desejando testar até onde iria a aceitação do marido, perguntou:

– Você quer mesmo que eu transe com o Durval? Você jura que, se eu fizer isso, você não vai me abandonar depois dizendo que sou uma vagabunda?

– Eu juro amor. Jamais vou dizer que você é uma vagabunda.

Marcia não deixou de reparar que Lucas só respondeu metade da pergunta, pois ele não falou nada a respeito dela transar com Durval. Então avançou mais um pouco:

– Nossa amor. Eu estava segurando seu pau e parece que ele fica ainda mais duro quando você pensa no que eu e o Durval vamos fazer aqui nessa cama.

Ao dizer isso, ela começou a fazer carinhos no pau do marido que não resisitiu e começou a gemer alto. Sabendo que ele estava para gozar, Marcia foi rápida ao se inclinar sobre ele e engolir seu pau, sugando com força até ser devidamente alimentada com a enorme quantidade de porra que o marido despejou na sua boquinha.

E foi em uma noite dessas que o desejo falou mais alto e Lucas, depois de gozar muito na boquinha de Marcia e ter chupado ela até fazer com que ela ficasse quase que desmaiada na cama de tanto gozar, ele provocou:

– Você gosta mesmo de provocar, não é safada? – Marcia apenas olhou nos olhos do marido, que continuu: – Você fala e fala, mas não acontece nada.

– E o que você queria que eu fizesse? Você quer que eu chame o Durval aqui para transar comigo?

– Não. Agora não. – Respondeu Lucas com esperança que a conversa seguisse o rumo que ele estava desejando.

Marcia olhou bem nos olhos do marido e falou:

– Veja bem o que você disse. Você falou que não agora, então eu posso chamar outro dia?

– Eu só quis dizer que a gente pode programar alguma coisa.

– Alguma coisa de que tipo? Abre logo o jogo Lucas.

– É que eu estive pensando que tem um jeito de eu passar uma noite fora de casa. Então vocês podem ficar sozinhos e ter a noite inteira.

– Você tem mesmo certeza disso querido? Você sabe que, se isso acontecer, depois não vai dar para parar e você sabe o que isso significa.

– Eu sei o que significa sim Marcinha. Mas eu quero saber se você sabe. Então fala pra mim. O que isso ia significar para você?

Marcia pensou quase um minuto enquanto o rosto ansioso de Lucas a encarava esperando pela resposta. Finalmente, ela engoliu em seco e disse:

– Isso significa que eu vou dar minha buceta para o Durval aqui na nossa cama. Significa que ele vai me foder do jeito que quiser. É isso mesmo que você quer?

Lucas respondeu da forma mais positiva que dá para dar uma resposta como essa, pois sem falar nada, ele foi para cima de Marcia e os dois transaram como senão houvesse um amanhã.

Depois de transarem, já mais calmos, Marcia voltou ao assunto e explicou seu plano:

– É o seguinte Marcinha. A firma que eu trabalho pegou uma construção em Santos, mas como não encontraram ninguém para fazer essa parte do serviço que eu faço, eu tenho que ficar ensinando um cara lá que contrataram. Meu gerente já disse que, se eu precisar ir até lá, que a empresa paga todas as despesas. Então eu estava pensando em ir um dia e voltar no outro. Aí você vai ficar sozinha aqui.

– Hum! Que maridinho esperto eu tenho. Aposto que você já andou pensando nisso. Confessa logo, seu safado!

– Ah Marcinha. Eu pensei sim, mas achei que você ia ficar zangada se eu fizesse essa proposta.

– É, se você tivesse falado isso alguns meses antes eu acho que te deixaria. Mas agora, sei não hein. Se você quer saber o que eu acho, eu acho que você está é brincando com fogo.

– Eu sei Marcinha. Mas é um fogo gostoso que não machuca, só dá prazer.

– Sei não Lucas. Vamos pensar melhor sobre isso.

Durante a semana seguinte o casal voltou a falar muito sobre o assunto. A principal dúvida de Marcia era como ela ia proceder, chegando até mesmo a se irritar com o marido quando entendeu que ele agia como se fosse fácil para ela, então ela perguntou em tom sério para ele:

– Pra você é tudo fácil, não é Lucas? Como você espera que eu faça? Até parece que eu posso chegar para o Durval e falar que você vai estar fora a noite toda e que é para ele vir aqui em casa para a gente transar. O que ele vai pensar de mim se eu agir assim?

– Eu sei Marcinha. É por isso que eu quero que você me ajude pensar num jeito.

No final, a ideia foi de Marcia. Depois de muito pensar, ela sugeriu ao marido que eles convidassem o Durval para jantar na casa deles e não comentassem nada a respeito da viagem que ele faria. Então, quando ele já estivesse lá, ela informaria para ele que, em virtude de um problema na construção em Santos, o Lucas teve que ir para lá de repente e que ela não quis desfazer o convite, pois já estava tudo preparado mesmo.

Lucas achou a ideia boa e resolveram fazer assim. Porém, o convite para Durval só poderia ser feito depois que ele soubesse exatamente o dia de sua viagem. Com esse acordo, os dois mudaram de assunto e Marcia pediu para o Lucas uma coisa que ela nunca tinha feito. Ela pediu para que seu marido colocasse um filme pornô para eles assistirem juntos, mas que fosse um filme onde houvesse apenas a transa de um casal. Seu marido, já imaginando a intenção de sua esposinha, escolheu um em que um homem mais velho transava com uma garota que, no filme, teve sua idade anunciada como sendo dezoito anos. Tudo bem que a atriz estava longe de aparentar essa idade, porém, era bem nova em relação ao homem e com isso eles viram na tela da TV uma projeção do que aconteceria ali naquela cama.

Marcia não se continha em provocar o marido e falava:

– Olha lá Lucas. Um cara mais velho e bem pausudo igualzinho ao Durval. E está fodendo uma novinha igual a mim. Olha para você ter uma ideia do que vai acontecer aqui nessa cama.

Marcia falava isso fazendo carinhos no pau do marido que pediu:

– Para um pouco Marcinha. Para porque, você falando assim e me tocando, não vou aguentar e vou gozar na sua mão.

– Vai é? Meu corninho vai gozar só de imaginar que é a esposa dele que está sendo fodida? Vai meu maridinho?

– Nãoooo faz assimmmm.

– Goza meu amor. Goza na minha boquinha. Enche minha boca de porra.

Dizendo isso, Marcia abocanhou o pau do marido e ele já foi gozando espirrando jatos e mais jatos de porra na garganta dela.

Depois disso, ainda embalados pelo tesão provocado pelo filme que continuava a rolar na tela, voltaram a transar e Marcinha pediu para que o marido fodesse seu cuzinho, mas recomendou que ele fizesse isso com muita força explicando que estava muito tarada. Foi atendida por Lucas que ainda conseguiu gozar no cuzinho da esposa que, enquanto rebolava com o pau dele todo dentro de sua bunda, tinha dois dedos enfiados na bucetinha.

Nas noites seguintes, mesmo sem ter um filme pornô rolando na tela do aparelho de televisão, o casazinho voltou a transar. É que, ao iniciarem uma conversa sobre o plano deles em fazer com que Durval e Marcia finalmente tivessem uma foda em uma cama e com calma, o tesão tomou conta de ambos que não resistiram ao chamado do sexo e foderam adoidados.

Depois de uma semana nessa agonia, Lucas chegou a casa e, sem esconder toda a felicidade que sentia, informou à esposa que sua viagem estava marcada para a quinta-feira e que ele regressaria na sexta-feira à tarde. Ainda era uma segunda-feira e teriam tempo para colocarem o plano em prática.

A primeira providencia seria fazer o convite para Durval e aí surgiu uma dificuldade. Ele não a estava na empresa no final do expediente e Marcia se viu obrigada a ir para sua casa usando o transporte coletivo. Lá chegando, ficou atenta para ver quando ele chegaria, porém, por mais que ela ficasse atenta aos movimentos do corredor, não viu o homem chegar e foi dormir frustrada por não ter conseguido um contato naquele dia.

Na terça-feira, entendendo que ele não tinha vindo para casa na noite anterior, não esperou por ele e descobriu que estava certa. Durval não apareceu na empresa no período da manhã, passou por lá por volta das quatorze horas só para dar algumas instruções e voltou a desaparecer. Mais um dia perdido e ela reclamou com o Lucas:

– Só faltava essa agora. Tudo combinado e não consigo falar com o Durval. Se eu não conseguir amanhã, acho que vamos ter que cancelar.

– Eu não posso cancelar mais Marcinha. Agora vou ter que ir.

– Então você vai. O que dá para fazer?

Marcia não conseguia esconder seu descontentamento com o impasse que parecia fazer todos os seus planos irem por água abaixo.

Na quarta-feira, finalmente, ao chegar à empresa Marcia notou que Durval já estava em sua sala. Ela só tinha o resto do dia para fazer o convite, pois temia que, se deixasse para o dia seguinte, ele já poderia ter assumido algum compromisso. Pensando nisso, ela resolveu ousar e escreveu um bilhete onde dizia apenas que precisava conversar com ele e entregou para ele junto com alguns documentos para ele assinar.

Para Durval, a novidade de estar recebendo aquele bilhete de Marcia era significativo, pois ela jamais havia feito isso e ele sabia que, se fosse algum assunto referente ao trabalho deles, ela não se daria a esse trabalho e falaria diretamente com ele. Pensando nisso, ele apenas olhou para ela e acenou com a cabeça dando a entender que estava ciente e que criaria uma oportunidade para que os dois pudessem se falar longe dos demais funcionários. O homem só encontrou uma saída para aquela situação quando estava próximo ao horário do almoço e a convidou para almoçar.

O sócio da empresa almoçar com algum funcionário não era novidade para ninguém naquela empresa, pois volta e meia alguém recebia esse convite que no fundo representava o aproveitamento do horário do almoço para tratarem de algum assunto urgente, porém, era raro uma das secretárias receber essa distinção, principalmente Marcia que ainda não ocupava o cargo de Secretária Executiva e estava ainda sendo treinada para isso. Sabendo que aquele convite para o almoço foi a forma encontrada por Durval para que eles pudessem conversar a sós, Marcia não hexitou em aceitar.

Quando chegou a hora do almoço, Durval e Marcia saíram juntos da empresa e se dirigiram a um restaurante próximo para onde puderam ir caminhando. Para a garota, isso era ótimo, pois o fato de não usarem um carro e estarem ali perto da empresa era algo que afastava a possibilidade das fofocas, pois parecia bastante natural.

No almoço, depois de conversarem sobre alguns assuntos profissionais, Durval perguntou para Marcia o que ela tinha para dizer a ele e ela não vacilou em dizer que o Lucas queria comemorar sua promoção na empresa e queria saber se ele estava disponível para um jantar no dia seguinte. Durval estranhou o motivo do jantar, pois sabia que essa promoção de Lucas já havia acontecido há pelo menos uns dois meses, porém, não quis ser mal educado e aceitou o convite.

Depois de chegar em casa, no final do dia, Marcia iniciou a preparar o jantar do dia seguinte. Primeiro ela se preocupou com o prato que serviria e optou por uma lasagna o que fez com que Lucas fosse obrigado a ir até um supermercado comprar os ingredientes e ela montou o prato deixando pronto para levar ao forno, o que faria no dia seguinte e depois pensou em alguns acompanhamentos e optou que um vinho seria a melhor pedida e deixou duas garrafas preparadas. Quando se deu por satisfeita, foi tomar um banho e caprichou na depilação, principalmente da xoxotinha que ela deixou quase que completamente raspada, ficando apenas uma pequena moita que ela aparou. Decidiu passar um creme hidratante, mas depois pensou bem e deixou para fazer isso no dia seguinte.

Só quando se deu por satisfeita foi que ela se prontificou a arrumar as roupas de Lucas em uma valise, pois ele sairia de casa de manhã, iria até seu emprego e depois seguiria viagem de lá mesmo. Quando entendeu que estava tudo arrumado e preparou-se para deitar, teve que segurar o ímpeto do marido que mal se deitou ao lado dela e já foi agarrando seu corpinho. Ela o fez parar, dizendo:

– Não amor. Hoje não. Quero guardar todo meu tesão para amanhã.

– Mas isso não é justo, Marcinha. Afinal, eu vou ficar lá em Santos só pensando no que você vai fazer aqui com o Durval. – Reclamou Lucio decepcionado.

– Ah amor. Você vai ficar pensando de qualquer jeito, transando agora ou não, você vai ficar todo cheio de tesão quando ficar pensando no que vai estar acontecendo aqui. Aposto que você vai até bater uma punheta. Uma não, várias. – Marcinha riu da expressão de desconsolo do marido ao dizer isso.

– Então. Não é justo isso.

– Está bom então. Mas nada de transar. Vou fazer você gozar na minha boquinha. Tá bom assim?

Sem ter como quebrar a decisão da esposa, Lucas teve que se consolar e recebeu um dos melhores boquetes de sua vida e gozou muito na boca macia e quente dela que fazia questão de parecer bem safada.

Na manhã seguinte acordaram no horário normal e Marcia saiu antes do marido, despedindo-se dele com um beijo apaixonado e depois prometendo contar tudo o que acontecesse naquela noite. Chegando ao trabalho, certificou-se que Durval não tinha chegado ainda e se preparou para mais um dia normal de serviço, porém, aquele dia não teve nada de normal, pois durante todo o tempo em que permaneceu no serviço, seu pensamento estava voltado para o que aconteceria naquela noite, aumentando ainda mais sua ansiedade.

Na medida em que o tempo passava, Marcinha foi ficando ainda mais nervosa e começou a apresentar problemas para realizar suas tarefas. Errou datas de comrrespondências, perdeu um arquivo que era usado como modelo padrão de um documento que era usado quase diariamente e se viu obrigada a perder grande parte da manhã refazendo tudo e, para piorar, Durval não apareceu no serviço no período da manhã.

Depois do almoço, sua via crucis continuou. Fez ligações para números errados, deu informações trocadas e, quando Durval finalmente apareceu, por volta das quinze horas, sua secretária senior reclamou de Marcia, porém, fazendo questão de deixar claro que ela estava agindo diferente, pois normalmente era uma boa funcionária e que naquele dia, não estava fazendo nada certo. Durval quis mais informações e sua secretária lhe disse que ela havia comentado que receberia visitas para o jantar e talvez fosse isso que estivesse deixando a garota tão nervosa. Durval sugeriu então que, se Marcia não estava ajudando em nada e aquilo não era o normal da parte dela, que talvez fosse melhor dispensá-lo pelo resto do dia. A senhora aceitou e foi avisar Marcia que, muito aliviada, abandonou o prédio e foi para casa usando o transporte coletivo.

Chegando em casa ela tomou um banho demorado e, agora mais calma, se recriminou por ter deixado sua ansiedade quase estragar todo o programa que fizera para aquele dia. Porém, como agora não tinha mais perigo, tomou um banho caprichoso e depois passou um creme por todo o corpo, vestiu uma roupa leve e foi preparar o jantar com calma.

Depois das dezoito horas, com tudo pronto, ela foi vestir uma roupa e se preparar para receber Durval. Sua intenção era usar uma roupa que a deixasse bonita e bem que ela tentou, porém, a cada vez que se trocava, olhava-se no espelho e não ficava contente. Até que ela se tocou que, para aquela ocasião especial, ela tinha que estar muito mais do que bonita, ela tinha que estar sedutora. Então ela mudou radicalmente o que tinha projetado vestir e se apossou de uma saia que ia até o meio das coxas e uma blusa curta que deixava sua barriga aparecendo. Vestiu e foi se olhar novamente no espelho e não gostou da forma como o sutiã marcava a blusa e resolveu ficar sem essa peça e, ao conferir seu visual mais uma vez, ficou feliz com seu visual, mesmo notando que os bicos de seus seios marcavam o tecido leve da blusa que usava. Calçou sandálias de tiras com salto, deixando sua bundinha mais arrebitada e se maquiou levemente e de forma bem discreta, exagerando apenas no batom que deixou sua boca sensual bem mais atrativa.

Pronta, aguardou. Conferia a hora no celular a cada trinta segundos e, quando passou das dezenove horas e nada do convidado aparecer, foi ficando nervosa. Dez minutos depois do horário combinado, ela já se esforçava para não chorar imaginando o que poderia ter acontecido para que Durval não comparecesse. Cinco minutos depois, quando Marcia estava prestes a deixar o pranto desaguar, a companhia da porta tocou.

Esbaforida, foi correndo até a porta e abriu de uma vez. Durval, parado na frente dela, examinou seu corpo das cabeças até o pé e depois viajou com seus olhos ávidos no sentido contrário, tentando gravar na sua mente cada detalhe da linda mulher que o olhava com um olhar que ele ainda não tinha notado antes. Foi Marcia quem pegou na mão de seu convidado e o puxou para dentro, fechando a porta depois que ele entrou. Nessa hora, Durval se forçou a lembrar de que aquela linda mulher, musa de todas as suas punhetas nos últimos meses, era casada e perguntou:

– E o Lucas? Onde ele está?

Marcia fez cara de penar e disse:

– Desculpe-me Durval. Esqueci-me de falar. O Lucas teve que viajar para Santos. Foi tudo de última hora e ele não pode negar-se a ir. Espero que você nos perdoe por essa falha.

Em vez de se sentir contrariado, Durval apenas perguntou:

– Quer dizer que vai ser só você e eu!

Marcia respondeu apenas com um lento aceno de cabeça, confirmando a exclamação de Durval. Tanto na frase do homem como na forma de resposta da garota, estava implícito tudo o que ambos desejavam. Durval não se conteve, estendeu os braços enlaçando Marcia pela cintura e a puxou para si que, não só aceitou a condução dele, como encostou seu corpo por inteiro ao do homem e virou seu rosto para cima, orefecendo a ele sua boca entreaberta em um convite para um beijo que faria explodir todo o desejo represado durante todo aquele tempo.

Em pé. Na sala, Durval e Marcia se beijaram sem se preocupar com mais nada.

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Comentários

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Cara, você não imagina o quão ansioso eu estou para ler sobre essa primeira transa entre o Durval e a Márcia. E o Lucas? O que deve ter passado na mente dele, sabendo que finalmente sua bela esposa se entregaria para outro macho? São coisas que estou louco para saber. Essa história para mim é excitante demais.

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Acho que vou ter um "treco". Esperar até terça que vem será bem difícil. Que história excitante do caramba. Pensei que o sexo entre a Marcinha e o Durval já aconteceria nesse capítulo.Nota dez e três estrelas!

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Já reparou que tem isso em todo o conto de traição e até mesmo em grande parte dos contos sobre vida liberal. Deve ser alguma espécie de fetiche. Mas nesse aqui não estragou. A história é muito boa.

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Não é cobrança, é só uma constatação: talvez fosse viável que você prosseguisse só com esse O Pecado Mora ao Lado. Do capítulo 6 para 7, foram 8 dias. Como diz o nordestino: tem pena deu... Inté!

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Espero que a foda compense, pelo trabalho que deu... 3 estrelas, como sempre.

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Nassau amei essa parte do conto, a insegurança da Márcia no serviço foi o auge da situação, e depois que rolar o sexo entre os dois, muito coisa vai mudar na relação com o marido com certeza não será o mesma vida de antes. Nota mil amigo.

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Belíssimo texto... Digno de 3 estrelas... Muito bom seu trabalho Nassau

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