Aquela paixão proibida.

Um conto erótico de Beto
Categoria: Heterossexual
Contém 3727 palavras
Data: 19/04/2022 13:30:24
Última revisão: 26/04/2022 08:23:11

Considero o ano de 2011 o pior ano da minha vida. Iniciei no 8º período de engenharia mecânica, com ele veio o tão temido Trabalho de Conclusão de Curso, já não sendo suficiente, comecei a estagiar em uma empresa multinacional. O estágio era remunerado, uma ótima oportunidade para sair da faculdade empregado já, não pude deixar de aproveitar.

Minha namorada da época, que veio a se tornar minha esposa mais tarde, também estava no final da faculdade fazendo o TCC. Ela escolheu um assunto complicado e teve que se empenhar mais do que o normal, isso fez um mal para ela. Esqueceu que namorava e fui deixado de lado, passei praticamente o ano todo de 2011 sem ver minha namorada e sem transar. Além disso tudo, ela começou a me tratar muito mal, como se eu fosse um atraso em sua vida.

Somando isso tudo, entrei em um desgaste descomunal. Estagiava das 6 da manhã até o meio dia, almoçava no campus da universidade, passava a tarde na biblioteca produzindo o TCC e a noite tinha aula. Chegava em casa as 23:30, só dava tempo para tomar um banho, e já estava desmaiado na cama dormindo.

No estágio, eu fazia parte do setor da qualidade, na parte de desenvolvimento de projetos. O setor da qualidade era "dentro" do setor administrativo, ficávamos então no ambiente que a parte administrativa. Apesar de eu estar contente pela minha oportunidade, eu não estava feliz. Na verdade, estava me sentindo depressivo. Eu sentia raiva de tudo, nada me deixava motivado, os dias passavam e eu estava em um modo automático.

Até que um raio de luz surgiu na metade do ano. Anna, uma nova estagiaria do RH, recém formada em psicologia, estava fazendo pós em gestão de pessoas, começou na empresa em busca de ajuda no sustento até finalizar a pós. Ela sentava razoavelmente perto da minha mesa, no começo não trocávamos mais que um "bom dia" e "tudo bem?". No primeiro momento não tive interesse nela, apesar de muito linda, eu era compromissado, tinha meus princípios e não os quebraria por nada, pelo menos eu achava isso.

Em um dia qualquer, pouco antes do meia dia, conversa vai e conversa vem no setor administrativo, descobri que Anna estudava na mesma universidade que eu, morava em um prédio do lado do campus. Meio dia chegou e o expediente dos estagiários chegou ao fim, a maior parte da empresa almoçava na cantina da empresa. Peguei meu carro no estacionamento, logo na saída, tinha um ponto de ônibus. Lá estava Anna esperando. Ofereci carona, ela negou alegando que não queria ser incomodo, mas insisti dizendo que estava indo para universidade e não seria incomodo nenhum, ela aceitou.

Com o transito do meio dia, o trajeto que demoraria 5 minutos até o campus, demorava 15. Isso foi tempo suficiente para eu e Anna nos conhecermos melhores. Começamos a conversar logo que Anna entrou no carro. Descobrimos que nossos gostos eram extremamente parecidos, isso rendeu muita conversa. Deixei ela em casa e fui para universidade. No outro dia dei carona para ela novamente, a conversa fluiu maravilhosamente bem. Assim foi indo, por breve 2 meses dei carona para Anna quase todos os dias. Nós dávamos muito bem e nossa amizade cresceu bastante.

Não percebi isso logo, mas o momento que eu mais esperava no dia, única gota de alegria que eu sentia, eram aqueles 15 minutos conversando com Anna durante a carona. Na empresa conversávamos também, mas como era sempre tudo corrido, não dava pra desenvolver bem uma conversa, eu passava mais tempo no chão da fábrica que sentado na minha mesa. Eu não tinha intenção nenhuma em ter algum relacionamento com Anna, como eu disse antes, namorava e tinha meus princípios, por conta disso em uma das nossas conversar eu comentei sobre minha namorada. Anna pareceu não se importar com isso e nossa conversa fluiu normalmente.

Foram 2 meses de muita conversa no carro, as vezes ficávamos estacionado em baixo do seu prédio, conversando por horas. Cheguei a perder vários almoços no restaurante da universidade por conta disso, não me importava, conversar com Anna era melhor. Em uma dessas conversas me peguei olhando em seus lábios enquanto ela falava, sedento para beijar sua boca, não sei se ela percebeu, mas tentei disfarçar quando dei conta. Fiquei triste comigo mesmo por estar pensando nessas coisas, logo eu assumi que era carência da minha parte, algo que eu poderia controlar.

Anna era uma menina/mulher linda. Ela estava nos seus 22 anos (tinha começado a faculdade com 17). Corpo escultural, seios e bunda de porte médio, mas bem definidos e redondinhos. Cabelos castanhos que iam pouco pra baixo de seus ombros, levemente cacheados. O olho era uma mistura de castanho com azul, dependia muito da luz que batia neles. Seu resto era meigo mas maduro ao mesmo tempo.

No final desses 2 meses de carona, Anna comentou que estava saindo com um cara da faculdade, que também era nosso colega da empresa. Ela ficou com vergonha de dizer quem era, então não pressionei para falar, ainda por cima, erroneamente da minha parte, incentivei ela a ficar come ele. Algumas caronas depois Anna me disse quem era. Vou chamá-lo aqui de Fulano, pois ele não merece ser citado. Fulano era um cara bonito e charmoso, as mulheres se derretiam por ele, isso era visível, mas o que ele tinha de beleza, ele tinha arrogância. Ele era um cara desprezível, poucas pessoas na empresa gostavam dele, apenas algumas mulheres que eram encantadas pelo seu charme.

Última carona que dei para Anna, ela me disse que Fulano queria assumir ela em namoro, mas para isso, ela não poderia mais pegar carona comigo. Senti uma raiva enorme, mas logo entendi que eu estava desejando Anna para mim e isso não era correto, então falei "se você achar que é o certo a fazer, tem que fazer". Anna concordou e saiu do carro. Não dei mais carona para ela. Na empresa não conversávamos mais, já que Fulano sempre estava junto dela, parecia um abutre, era nítido que ele não gostava de mim e eu não gostava dele.

Um dia na biblioteca da faculdade, chegando o final do ano, eu estava fazendo meu TCC e encontrei Anna procurando um livro. Fui conversar. Ela me abraçou quando viu, disse que estava com saudades das nossas conversas no carro. Resolvi encerrar a produção do TCC naquele dia e fomos para uma cafeteria ali perto colocar conversa em dia. Conversamos sobre muitas cosias, menos sobre Fulano. Único momento que ele foi mencionado, foi quando Anna confessou que ele tinha ciúmes de mim, mas isso era culpa de Anna que vivia falando da minha pessoa.

Final do ano chegou, eu recém tinha apresentado o TCC e só faltava pegar o diploma. Minha namorada só iria apresentar o dela na segunda-feira da outra semana. A empresa fez a tradicional festa de fim de ano, foi em uma chácara, para 300 funcionários mais familiares. Aquele lugar lotou. Minha namorada não pode ir, ia em um evento com a mãe na cidade vizinha. Encontrei Anna na festa, mas o abutre estava junto e só cumprimentei ela, ficamos bebendo até a festa acabar as 18 horas. A turma do setor administrativo ainda queria mais festa e combinamos de ir para o salão de festas do prédio de um dos nossos colegas.

Fomos para lá. Anna foi também, para minha surpresa o Abutre não foi. Segundo Anna, ele foi para casa pois iria visitar seus pais que ficava em uma cidade vizinha da nossa. Pedi para Anna se ele não iria apresentar ela para os pais, mas ela falou "ele disse que é muito cedo". Aproveitamos o resto da noite, colocamos a nossa conversa em dia, não interagimos com mais ninguém ali, apenas eu e Anna. A noite passou rápido e a madrugada veio.

Eu tinha parado de beber, a conversa com Anna era embriagante o suficiente. Fui no banheiro por um momento, quando voltei Anna não estava mais ali. Pedi para um colega aonde ela tinha ido, ele disse que ela se despediu e foi embora. Achei estranho, pois ela tinha me dito que iria de carona com a amiga que ainda estava na festa. Corri para fora do prédio, encontrei Anna fechando a porta da saída.

- Está indo aonde? - eu pedi

- Indo para casa.

- Mas a pé? Deixa que eu te dou carona.

- Não precisa, é perto - Anna falou, calculei que deveria ser uns 4 quarteirões de distância.

- Anna, deixa que eu te dou carona - eu insisti, realmente era razoavelmente perto, mas já era tarde e perigoso.

- Não quero - ela falou séria e firme.

- Mas por que? - eu não estava entendendo ela.

- Se eu ficar mais um pouco no mesmo ambiente que você, não vou me segurar - ela falou com os olhos vermelhos, parecia que estava prestes a chorar.

- Do que vocês está falando? - sim, eu sou ingênuo para um caramba.

- Meu deus, como você não vê as coisas! - ela disse, quase rindo e quase chorando.

Eu estava reprimindo meus sentimentos por Anna desde nossas primeiras caronas, mas sabia muito bem que eu era apaixonado por ela, só não admitia. Fui para cima dela e a beijei. Que beijo maravilhoso! Apaixonado. Anna se entregou no primeiro momento, mas depois colocou as mãos no meu ombro e me empurrou para trás.

- Não podemos fazer isso - ela disse, dessa vez vi uma lagrima saindo de seu olho.

- Podemos sim!

- A gente namora, para com isso.

- Mas eu quero você - eu disse.

- Você me quer? Teve tantas oportunidades em pedir para eu largar o "Fulano" mas nunca teve coragem. Na nossa última carona eu praticamente lhe dei a chance de dizer "não fica com ele, fica comigo", mas você não fez nada, bem pelo contrário, me incentivou a ficar com ele - Anna desabafou e chorou ao mesmo tempo.

Era verdade, e eu sabia disso. Fiquei em silêncio por um tempo, eu estava sem palavras. Olhei para Anna e ela estava me olhando fixo, as lágrimas saiam de seus olhos e ela fungava. Fiquei apenas olhando dentro de seus olhos, que estavam castanhos naquela noite. Anna fez um não com a cabeça, colocou as duas mãos no meu peito, apertou a minha camisa bem firme e me puxou em sua direção. Dessa vez ela me beijou com ferocidade. Foi tão gostoso quanto o nosso primeiro, talvez até melhor.

- Vai pra casa, resolve o que tem que resolver - Anna falou quando me afastou do beijo.

Entendi o que ela queria dizer, dessa vez concordei. Tínhamos no beijados 2 vezes ali, fomos levados pelo álcool, mas minha consciência estava pesada, eu tinha traído minha namorada. Insisti em levar Anna para casa, ela ficou relutante mas aceitou. Fomos em silêncio o trajeto todo.

- Por favor, não tente nada - ela falou e abriu a porta do carro.

Entrou no prédio e não a vi mais naquela noite. Dirigi para casa e dormi pensando em Anna. No outro dia, domingo, fui para a casa da minha namorada para ajudar ela a ensaiar para o TCC. Foi difícil me concentrar, só pensava em Anna. O dia foi longo e tedioso, custou para acabar. Na segunda a tarde fomos para apresentação do TCC, deu tudo certo. De noite comemoramos em uma pizzaria. Na terça terminei o namoro, foi razoavelmente tranquilo, nós dois queríamos isso, mas mesmo assim doeu muito, pois ela tinha sido a minha melhor amiga por anos antes de assumirmos o relacionamento, tínhamos uma ligação muito forte que foi sendo desgastada com o tempo.

Na quarta feira fui para empresa, passei a manhã toda acompanhando a montagem de uma máquina, não pude ver Anna. Eu estava me sentindo para baixo. O expediente acabou e fui para o estacionamento onde estava meu carro. Anna estava lá, escorada nele.

- Terminei - ela falou quando me viu.

Minha tristeza foi evaporada, não consegui conter meus sentimentos e abri um sorriso enorme. Fui para cima dela e nos beijamos. Escutei de longe meus amigos da empresa berrando, comemorando o acontecido. Paramos o beijo para rir. Era meio dia, empresa toda estava indo para casa ou para a cantina almoçar, bastante gente viu, inclusive o Fulano.

- Diga pelo menos que você terminou também - Anna falou para mim e eu fiz um sim com a cabeça.

Entramos no carro e fomos para o apartamento dela. Nós dois estávamos transbordando felicidade. Subimos as escadas com velocidade, entramos no seu apartamento e antes mesmo da porta bater, já estávamos tirando a roupa. A porta fechou e fiquei apreciando a beleza do seu corpo desnudo. Eu estava vibrando por dentro. Sentei no sofá da sala e Anna veio em seguida. Sentei e ela sentou em mim, de frente, extremamente rápida. Encostou a bucetinha no meu pau e me beijou. Seus cotovelos estavam apoiados nos meus ombros, minha cabeça estava um pouco erguida para que pudesse encostar meus lábios nos delas.

Ficamos nos beijando alguns segundos, Anna foi rebolando, senti meu pau ficar raspando na sua bucetinha, ela estava molhada já. Coloquei minhas mãos em sua cintura e fiz ela sentar, devagarzinho. Anna obedeceu meu comando. Bem lentamente meu pau foi entrando nela, senti as paredes de sua bucetinha abrindo conforme descia. A lubrificação era alta e isso facilitou muito. Anna foi até o final.

Desci minhas mãos até suas nádegas e apertei. Eram firmes e gostosas. Anna começou a cavalgar lentamente. Não paramos de nos beijar por um segundo se quer. O movimento estava devagar, mas extremamente prazeroso.

- Não vou aguentar muito nesse ritmo - eu falei.

- Eu também não.

Anna não parou de se mexer. Começou a gemer entre os beijos. O gemido foi aumentando, estava me deixando louco. Aumentou a velocidade da cavalgada, eu já não iria aguentar muito tempo. Aumentou mais um pouco. Nesse momento já não tinha mais volta, eu iria gozar. Gemi junto com Anna e jorrei dentro da sua bucetinha. Anna gemeu, acredito que ela sentiu meu pau pulsando. De repente ela parou de se mexer, tirou a boca da minha, olhou para cima e gemeu alto. Senti seu corpo dando leves espasmos. Ainda estava saindo porra do meu pau.

- Acho que fomos feitos um para o outro - Anna comentou.

Dei risada e beijei ela. Imaginei que essa transa foi rápida, deve ter durado uns 3 minutos.

- Tu não se importa em a gente ter feito sem camisinha? - eu pedi quando senti meu pau mole e lambuzado, quase escorrendo para fora de Anna.

- Até teria me importando, mas não deu tempo - Anna falou rindo, ainda ofegante. Eu ri junto.

- Como assim não deu tempo?

- Já não aguentava mais - Anna falou sensualmente e me beijou.

Ficamos ali mais um tempo, meu pau escorreu para fora. Conduzi o corpo de Anna para sua buceta e minha perna ficarem alinhadas, senti as gotas de porra pingando nela. Preferia ter que limpar minha perna do que o sofá dela. Levantamos e fomos para o banheiro nos limpar. Anna me contou que foi a primeira vez que transou se camisinha, mas tomava o anticoncepcional diariamente e bem certinho. Eu estava a 3 anos com a mesma parceira, acreditava estar limpo e foi o suficiente para Anna não ficar preocupada.

- Deixa eu te mostrar a minha cama - Anna falou para mim.

Na hora, como um bom homem, eu não entendi o convite dela, mas a segui mesmo assim. Fomos para seu quarto e eu reparei na cama, estava com uma colcha rosa, parecia bem confortável. Ainda estávamos sem roupa.

- Olha isso aqui - Anna falou.

Ela estava de joelhos na cama, apoiada com os dois cotovelos no colchão. Que visão linda, essa posição é a minha favorita. Sua bunda estava virada para mim. Anna virando seu rostinho um pouco para trás e me encarando, esperando minha ação. Na hora meu pau saltou e ficou duro. Sua bucetinha estava levemente avermelhada da nossa transa anterior.

- Nunca vi uma cama tão linda como essa - eu falei.

Subi na cama de joelhos, por dentro de suas pernas e encaixei meu quadril na sua bunda. Coloquei meu pau rapidamente dentro da sua bucetinha. Anna pegou 2 dos seus travesseiros e ajeitou-os em baixo de sua barriga. Iniciei o movimento de sair e entrar. Estava bom demais, Anna largou um pouco do seu corpo sobre os travesseiros, empinando mais ainda sua bunda. O seu cuzinho estava apontado para meu rosto. Ele era levemente mais escuro que sua pele branquinha. Não quis mexer nele, não sabia se Anna gostaria e não quis arriscar.

- Anna, eu não vou aguentar muito nessa posição - eu falei.

Ela virou um pouco seu rosto para olhar trás e sorriu. Sua boquinha estava aberta, soltava gemidos toda vez que eu entrava. Empinou um pouco mais a bunda. Estava com seu peito todo largado na cama. Apertei sua bunda. Ela queria me provocar e eu não resisti. Gozei de novo, dentro de sua buceta. Anna tentou rebolar um pouco depois que parei de me mexer, mas meu pau amoleceu rapidamente. Escutei Anna rindo.

- Devo ser muito gostosa.

- Você é!

Realmente, eu estava enfeitiçado. Deitei ao seu lado, Anna continuava com a bunda empinada. Ela ergueu seu corpo da cama e deitou no meu peito. Nos beijamos, bastante. Paramos e Anna me convidou para a gente tomar um banho junto. Não tinha percebido, mas nós dois estávamos pingando suor.

No banho, chupei ela até ela gozar. Ficamos nos pegando em baixo da água gelada, afinal, era verão de dezembro, estava quente para um caramba. Não houve penetração no banho. Acabamos de nos lavar, secamos e fomos para a cozinha, passamos a tarde conversando e aproveitando a companhia um do outro. De noite assistimos um filme.

Ficamos abraçados no sofá enquanto assistíamos o filme, eu estava apenas de cueca, Anna vestia uma roupa de ficar em casa, estava com a cabeça apoiada no meu peito. Até que, no filme, começou uma cena picante. Anna olhou para mim e sorriu, eu sorri de volta e começamos a nos pegar. Tirei a roupa dela rapidamente e a deitei no sofá. Transamos ali, iniciamos na posição 'papai e mamãe'. Dessa vez duramos mais, aproveitamos nossos corpos sem aquele tesão acumulado que estávamos anteriormente. Fomos brincando um com o outro, mudávamos de posição sempre que dava vontade. Esquecemos o filme e ficamos nos curtindo o resto da noite. Dormi em seu apartamento e no outro dia fui com a mesma roupa para o trabalho.

Como de costume, passei mais tempo no chão de fabrica que no escritório. As poucas vezes que fui para minha mesa, raparei Anna agitada, falando bastante no telefone. A manhã passou tranquilamente, eu estava feliz. Meus colegas de trabalho ficaram o expediente inteiro mexendo comigo, pelo jeito nosso relacionamento tinha virado assunto de uma parte da empresa, mas nada demais.

O sinal tocou sinalizando o fim do período matinal. Fui na minha mesa pegar minhas coisas mas Anna já não estava mais lá. Fui para o estacionamento e encontrei ela apoiada no meu carro, do mesmo jeito que encontrei ela ontem. Sorri quando ela me viu, mas ela não sorriu de volta. Achei estranho. Entramos no carro e ela começou a chorar, obviamente fiquei preocupado. Anna deixou as mãos na frente do seu rosto, como se não fosse para eu ver que ela estava chorando.

- Está tudo bem?

- Passei no concurso - Anna explicou no meio de seu choro. Ela tinha me falado a um tempo atrás, que sonhava com essa vaga, o salário era alto, mas totalmente concorrido e complicado.

- Mas isso é bom, não é?

- Em parte... - ela falou baixinho.

- Como assim eu partes?

- Se eu aceitar, vou ter que voltar para minha cidade.

Ela não tinha me explicado esse detalhe da primeira vez, ou não prestei atenção pelo menos. A cidade natal de Anna ficava longe, em outro estado, o que deixava um relacionamento a distância mais complicado que o normal. Ela queria desistir da vaga.

- Deixa de ser louca. Aqui você é uma estagiária... A gente nem sabe se nosso relacionamento iria dar certo. Vamos aproveitar o resto do tempo que temos juntos - tentei convencer ela.

Anna parou de chorar e fomos para sua casa. Até levantamos a hipótese de eu ir com ela. Mas a cidade dela era interior do interior, sem perspectiva de crescimento para um engenheiro. Ela iria trabalhar para o estado. Em sua casa, almoçamos juntos, conversamos bastante. No meio da tarde eu levei ela para a empresa, Anna foi pedir as contas. O dia seguinte seria seu último dia lá. Foi tudo tão rápido.

A noite fiz questão de mandar a tristeza embora. Foi para casa, fiz uma mochila de roupas, passei no mercado, comprei algumas garrafas de vinho e comida, e fui para o apartamento de Anna. Bebemos, comemos e transamos feito animais aquela noite. Estávamos nos despedindo. Acordamos no outro dia já era quase 10 da manhã. Estávamos atrasados para o trabalho. A ressaca era enorme, demos um desculpa qualquer para nossos colegas, mas eles sabiam da verdade e isso virou piada na empresa.

No final da manhã, nossos colegas realizaram uma despedida para Anna. Ela era uma pessoa querida por todos ali. Fomos em um restaurante almoçar. A tarde ajudei Anna a encaixotar suas coisas. Durante a noite, exaustos, pedimos comida e ficamos assistindo TV abraçados. No sábado acabamos de guardar as coisas e colocamos em uma caminhão que levaria suas caixas para a cidade. Dessa vez, o resto do sábado, passamos transando, era nossa despedida. Domingo de manhã levei Anna para rodoviária. Estacionei o carro no estacionamento da rodoviária.

- Quer fazer uma ultima loucura? - Anna disse sorrindo.

Disse que sim. Anna então colocou a mão na minha calça e abriu. Tirou meu pau para fora, ele ainda estava mole, mas começando a endurecer. Colocou em sua boca e fez um boquete maravilhoso. Em nossas transar anteriores, Anna negou em me deixar gozar na sua boca, ela disse que achava nojento. Mas dessa vez foi diferente, eu avisei ela quando estava quase gozando mas ela não parou, continuou até meu pau explodir em sua boca. Ela engoliu tudo. Levantou, sorriu e me beijou.

- Para você não me esquecer - ela falou.

Não esqueci. Saímos do carro e a levei até a entrada do ônibus. Demos um beijo de despedida e ela entrou. Nunca mais a vi pessoalmente. Conversamos algumas vezes por mensagem e redes sociais, até trocamos alguns nudes. Mas a vida teve que seguir.

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Foto de perfil de joewillowjoewillowContos: 60Seguidores: 198Seguindo: 1Mensagem Tenho utilizado esse espaço para desabafar e contar meus casos. Caso queria entrar em contato, e-mail: joewillow90@gmail.com

Comentários

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Mano, isso já aconteceu comigo, fiquei em uma tristeza terrível, o tempo passou, casei, amo minha esposa. Mantenho minha amizade com essa menina e muitas vezes bate uma grande saudade, isso já t 30 anos nos encontramos por acaso algumas vezes, chegou a rolar algo nesses encontros, mais somos maduros e levamos a vida em frente!

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É complicado mesmo, mas a vida é cheia de surpresas. Fiquei triste nos primeiros meses mas depois tive uma boa reviravolta.

Eu até iria contar isso nessa história, mas removi por achar que tinha ficado longo demais. Descobrimos uns meses depois que minha ex-namorada tinha entrado em uma depressão meio pesada por causa do estresse causado pelo TCC, isso explicava bastante o comportamento que ela teve comigo, fui conversar com ela, ajudei em seu tratamento.

Por mais que nessa história eu não tenha pintado ela tão bem, ela foi minha melhor amiga na infância toda, tinha um carinho enorme por ela.

Bom, ajudei ela na recuperação, tivemos uma recaída e acabamos reatando nosso namoro. Ela voltou a ser a pessoa com quem eu era apaixonado antes e se tornou a pessoa a qual me apaixonei depois.

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Fico feliz por vcs, também não gosto de traição, e o melhor em um relacionamento é o carinho e amizade!

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Pqp, sem sombras de dúvidas um dos melhores que já li, meus mais sinceros parabéns e muito obrigado por essa obra prima.

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Muito obrigado!!! Fico feliz em saber que foi tão boa.

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Essa história em particular foi apenas um caso só. Mas tenho público aqui já 2 sagas, uma delas contando histórias com minha esposa e nossos amigos e outra falando sobre o caso que tive que minha cunhada.

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Que conto! Muito bem escrito e envolvente. Gostei muito, parabéns pela história. Um final triste, mas realista. Show!

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