De quatro no Parque

Um conto erótico de Fabinho
Categoria: Gay
Contém 1492 palavras
Data: 16/04/2022 18:34:00
Assuntos: cruising, Gay

Às vezes a aventura sexual é aleatória, surge do nada, quando menos se espera.

Mas, em outras, a gente vai vai à caça, cheio de más intenções e de tesão.

Hoje foi o segundo caso. Já fui direto a um dos pontos de pegação da cidade, onde a qualquer hora do dia há algum boy ou maduro disposto a a dar o que a gente está querendo.

E eu queria de tudo um pouco. Com a manhã toda livre, sem nenhum outro compromisso, tinha todo o tempo do mundo para curtir a paisagem, o contato com a natureza e as belas espécimes do sexo masculino que habitam o local.

As ruínas da antiga fábrica de tecidos se transformaram numa espécie de motel a céu aberto. A quantidade imensa de preservativos espalhados pelo chão davam conta do número de encontros furtivos entre machos que curtem outros machos. Se aquelas paredes sujas e rabiscadas falassem...

Aparentemente fui o primeiro a chegar. Mas não demorei a encontrar companhia. Ao avistar um lindo negro com um farto volume, mesmo à distância, destacando-se à frente das calças, já me imaginei desfrutando do dote. Mas ele passou reto, não entrou na casa abandonada. Até pensei em segui-lo em direção ao matagal, onde também rolam umas brincadeiras, apesar da menor discrição. Mas não seria necessário.

O outro rapaz que estava sentado na entrada da casa pareceu igualmente interessante. Não tinha a mesma boa forma física, aliás, longe disso. Uma barriguinha bem saliente chamava bastante a atenção. Mas quem disse que o cara precisa de tanquinho pra ser gostoso? Eu gosto mesmo é da torneira.

De todos os cômodos da casa quase destruída, um é o meu preferido. Quase um cubículo, onde mal cabem duas pessoas em pé. Mas perfeito quando são apenas duas, e totalmente escondido lá dentro, escurinho e aconchegante.

Alisei o volume do gordinho e constatei, feliz, que já estava em ponto de bala. Nada como um macho tesudo, com vontade de te pegar de jeito. Não era muito grande, o brinquedo, mas de grosso calibre, o que também tem o seu valor.

Curti a cueca branca de algodão, um dos meus fetiches. Lembra sempre as minhas primeiras experiências homossexuais, sendo a marmitinha dos colegas de escola, fazendo aquela rodinha de chupadas no banheiro e terminando com o sorteio para ver quem iria me comer na cabine reservada. Quantas lembranças.

Mas tratei de me livrar logo dela. Arriei até os joelhos e me agachei para a mamada. Delícia de piroca. Curta o suficiente para caber inteira na boca, mas grossa o bastante para enchê-la totalmente. Com um cheiro misto de sabonete e de homem, ambos agradáveis e inebriantes. Pau cheiroso é outro nível. Dá gosto de chupar tudo em volta. Bolas, púbis, virilha. Adoro cada pedacinho da anatomia masculina.

A maioria dos caras que frequentam a casa abandonada sabe que as rondas policiais são comuns, então não dá pra perder muito tempo por lá. Foder na rua é bom demais, mas ser flagrado, nem tanto. A gozada não pode ser muito demorada.

Mas nem toda a minha apurada técnica oral estava fazendo o rapaz terminar logo o serviço. Precisei pedir para que ele agilizasse as coisas, com a minha própria mão amiga ou até mesmo a dele. Não é a coisa que mais gosto de fazer com um homem, mas não deixa de ser excitante, principalmente por poder falar obscenidades e incentivar o puto a gozar. Sou uma putinha muito pervertida.

E o êxtase demorou mas veio. Não foi uma gozada daquelas fartas, de encher a mão de leite ou ver tudo espalhado por aí, mas como é gostoso receber aquele creme hidratante. Não é à toa que tenho essa pele de seda nas palmas das mãos.

Agradeci a preferência e saí de volta para o parque, em busca da próxima aventura.

Demorou um pouquinho, mas a segunda presa do dia acabou aparecendo. Não era aquele negro delicioso que abriu o apetite, mas um outro menos atraente, longe de ser de se dispensar, no entanto.

Disse qualquer coisa sobre irmos para o matinho, mas eu respondi que preferia ficar por ali mesmo. Só fiz um gesto para que me seguisse até o quartinho. Mas dessa vez, quem arriou os shorts fui eu. De chupar, apesar de não cansar disso nunca, estava relativamente satisfeito por ora.

Não tem ativo que não se anime com a minha bunda. Modéstia à parte, fui contemplado com um traseiro quase perfeito. Grande, duro, lisinho, de deixar muita mulher com inveja. Não tinha como negá-lo ao mundo. Desde muito cedo, os elogios recebidos e a cobiça dos machos por ele deixaram bem óbvia qual seria a minha preferência sexual.

E com esse carinha não seria diferente. A perspectiva de comer aquela bundinha gostosa atiçou o fogo do guri. O pau meia bomba não tardou a apontar para o céu.

O único problema era a falta de camisinha. Não tinha nenhuma comigo e nem tampouco ele. Até gosto no pelo, mas não com gente que nunca vi. O jeito era fazer só uma brincadeira sem penetração. Usando a imaginação, dá pra fazer de conta que estou sendo comido. É melhor do que ficar no zero a zero.

Esfregar o rabicho no pau, senti-lo roçando contra a pele, deixar entrar entre as nádegas e tocar com a ponta da cabeça na entradinha do ânus. Parece brincadeira de namoradinha virgem, mas não deixa também de ser excitante. Lembra também as sarradas que eu levava dos colegas antes de criar coragem de dar o cu pela primeira vez.

E, apesar de não ser a melhor maneira de receber uma esporrada, não deixa de ser gostoso sentir o caldo da pica escorrendo pelo rabo, melado a parte de trás das pernas. Era como eu voltava tantas vezes para casa, com meus amigos me chamando de viadinho. Como era bom ser um.

Mas eu já tinha feito dois caras gozar e ainda estava com o cuzinho intacto. E não era assim que eu pretendia terminar a manhã.

Circulei um pouco mais pelos arredores, olhando diretamente para o porta-malas de cada homem com quem cruzava. Tinha um tiozinho atleta fazendo alongamento, um outro gostosão sem camisa passeando com o cachorro e até um boy magia que olhou de longe, quase tropeçou na calçada, mas não fez menção de voltar.

Já estava quase desistindo e indo embora, mas vi de longe os dois moleques com bermudões até as canelas, cabelos longos e desgrenhados e barbichas ralas. Tinham, se muito, vinte anos cada um. Os dois juntos, menos que a minha idade.

Não sou preconceituoso, aliás, nem poderia, mas a impressão é que eles estavam ali mais para fumar um baseado do que à procura de sexo. Como não curto drogas, não é a minha praia, não dei muita bola. Mas eles pararam ao me ver e ficaram cochichando algo entre eles.

Quando seguiram em direção ao matagal, fiquei em dúvida entre ir atrás ou deixar quieto. O risco de ser roubado ou agredido, em vez de levar rola, está sempre presente para quem é adepto do cruising. Já escapei de muitas situações perigosas e não seria hoje em dia, tão experiente, que iria cair em cilada do tipo.

Mas alguma coisa, intuição pura, me dizia que os meninos eram do bem, apesar de maconheiros. E que curtiam um maduro para aliviar o tesão dessa época da vida, em que a gente só quer enfiar a piroca em todo buraco que vê.

Não é que valeu arriscar?

Quando cheguei, já estavam os dois de pau de fora, batendo punheta. Novinho nem sempre sabe meter, mas dá gosto de ver o quanto de tesão eles têm. O que falta de savoir faire, sobra de testosterona.

Se no quartinho tem parede para apoiar as mãos enquanto se é enrabado, no meio do mato, tem que ser no improviso. Rala tudo, principalmente os joelhos, mas não é todo dia que se fica de quatro ao mesmo tempo pra mamar e levar rola no cu. Aí, que se foda onde ou como.

Os meninos eram prevenidos e ambos tinham camisinhas na carteira. Então, puderam se revezar nas posições. Nenhum dos dois era exímio comedor, mas os adolescentes da minha época também não eram, e mesmo assim me proporcionaram muito prazer. Principalmente por me fazerem descobrir do que gostava.

O primeiro gozou rapidinho, nem deu pra curtir muito. Mas o mais novinho era mais resistente, segurou por um pouco mais de tempo. Não me fizeram gozar pelo cu, sem colocar a mão no pinto, como os machos mais gostosos e experientes. Mas acabamos o fazendo juntos, ele no meu rabo, devidamente protegido, eu na grama mesmo. A sensação do duplo êxtase, mesmo quando o parceiro não é propriamente um garanhão, é sempre gloriosa.

Ainda tinha tempo e homens circulando em busca de sexo casual ao ar livre. Mas me dei por satisfeito com a quadra de parceiros. Outro dia eu volto lá pra faturar um pouco mais.

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Comentários

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Dar de 4 é uma delícia e gozar pelo cu é incrível roludojoao@outlook.com

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