A BEATA SALOMÉ

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2402 palavras
Data: 14/04/2022 18:58:53

Pouco antes de completar dezoito anos, minha vida resumia-se em empinar pipas e bater uma bolinha com os amigos do bairro onde fora criado aguardando o momento de alistar-me voluntariamente para servir ao exército; nesta mesma época eu também descobrira em mim uma certa religiosidade que não beirava o fervor radical, mas atendia às minhas expectativas de jovem sonhador, razão pela qual passara a frequentar a missa com certa regularidade.

Em todas as vezes que eu lá comparecia, percebia a presença de uma mulher sempre orando com imenso fervor e também participando de algumas atividades paroquiais; ao mesmo tempo ela costumava comparecer a igrejas em todos os outros dias, sempre no mesmo horário no final da tarde. Ela nos via jogando futebol e parava para nos criticar.

-Seus marmanjões! Vagabundos! – gritava ela com tom irritado – Porque não procuram algo de bom e útil pra fazer? Ficam aí jogando bola que não dá futuro a ninguém!

Na maioria das vezes nos divertíamos respondendo com grosserias e gargalhando a valer; de tanto isso acontecer tive curiosidade em saber quem era aquela mulher. “Aquela é a Beata Salomé! Acho que ela é assim porque nunca teve um macho para fodê-la com vontade!”, respondeu o portuga desbocado dono de uma mercearia nas redondezas quando quis saber de quem se tratava. E o assunto podia ter morrido por assim dizer, não fosse um evento que me deixou com tesão pela safada.

Sem saber bem a razão, um dia decidi seguir a tal beata até a igreja naquele horário de fim de tarde, apenas curioso em descobrir mais sobre ela. Assim que entrei eu vi sentada em banco dos fundos em uma região onde havia mais penumbra que luz. Sentei-me do lado oposto, porém na mesma direção para que pudesse observá-la melhor. Algum tempo depois (quando eu estava quase a desistir da vigília!), alguém saiu da sacristia caminhando em direção onde a beata estava; era o padre responsável pela paróquia, e que logo foi se sentar ao lado dela.

Conversaram por um tempinho até que, percebi que se comportavam de modo estranho; escorreguei pelo banco buscando manter-me oculto e notei que eles estavam a fazer algo juntos …, algo pecaminoso! Antes que eu pudesse atentar para o que faziam, ambos se levantaram e foram para a sacristia, onde entraram na sala contígua da secretaria. Com o coração aos pulos fui me esgueirando pelos cantos até chegar ao local onde ouvi uns gemidos e outros ruídos típicos de uma sacanagem!

Como a porta não estava fechada, havendo uma pequena fresta respirei fundo e engatinhei até perto dela, espiando o que acontecia no interior daquela sala; e fiquei surpreso e excitado diante da cena que se descortinava ante meus olhos; Salomé estava ajoelhada na frente do padre que abrira sua batina pondo seu pau pra fora que ela não perdeu tempo em abocanhar mamando como doida, ao mesmo tempo em que massageava as bolas do padre que por sua vez gemia baixinho.

A situação foi se prolongando até o padre abafar um gemido mas alto com a mão enquanto seu pau pulsava dentro da boca de Salomé que se esforçava para reter o gozo que já fluía para dentro dela. E a safada engoliu tudinho! Ainda para finalizar lambeu a vara deixando-a bem limpinha; imediatamente os dois se recompuseram denunciando que logo viriam para fora; eu corri ainda pelas sombras e me escondi atrás do confessionário. Já na porta da igreja Salomé se curvou para beijar a mão do padre e em seguida escafedeu-se rapidinho. Então, eu descobrira o segredo da beata vadia e podia usá-lo em meu favor!

Alguns dias depois, decidi pôr meu plano em ação; dispensei o bate-bola com os amigos e corri para a igreja esperando pela chegada de Salomé; ela entrou e correu para se sentar no seu local de costume sem perceber minha presença; antes que ela pudesse esboçar alguma reação eu me sentei ao lado dela que me fuzilou com o olhar. “O que você veio fazer aqui, marmanjo safado?”, perguntou ela quase a ranger os dentes. Encarei o rosto dela enquanto exibia um sorriso sacana, com uma expressão sarcástica.

-Tô querendo o mesmo que você faz no padre! – respondi em tom de voz quase sussurrado em seu ouvido com ela tentando afastar-se de mim.

-Que é isso, sujeito desaforado? – retrucou ela sem elevar a voz, mas com tom irritado – Tá pensando que sou uma dessas putas aqui do bairro? Pois fique sabendo …

-Fique sabendo você! – interrompi com tom mais enérgico – Ontem eu vi tudo que aconteceu na sala perto da Secretaria – Então não adianta dar uma de beata pra cima de mim!

Nesse momento, o padre saiu da sacristia e ao perceber que Salomé estava acompanhada, deu meia volta e subiu a escadaria da nave central desaparecendo atrás dela. “Afff! Seu depravado! Tá bom! Mas aqui, só uma punhetinha …, outras coisas a gente faz em outro lugar …, põe a pica pra fora logo!”, sussurrou ela já apalpando a virilha do meu calção; fiz o que ela pediu e ao ver minha rola dura, os olhos de Salomé acenderam-se como fogueiras enquanto ela o pegava na mão passando a me masturbar devagar até aumentar o ritmo aos poucos.

Salomé sabia como deixar um macho com tesão, já que usava uma mão para a punheta e outra para massagear as bolas provocando deliciosas sensações que eu me via obrigado a sufocar por conta do local onde estávamos. “Me avisa quando for esguichar, hein? Não quero ser lambuzada pela sua porra!”, murmurou ela em meu ouvido com tom enfático acelerando ainda mais a masturbação. E não demorou muito mais para que eu grunhisse em alerta de que meu gozo sobrevinha.

Sem perder o ritmo da masturbação, Salomé sacou um lencinho do bolso de sua saia e cobriu meu membro acelerando mais a manipulação até que eu atingisse meu clímax, ejaculando dentro do lencinho que ela se incumbia de segurar apertado em torno da minha vara. Quando meus espasmos diminuíram, ela retirou o lenço com muito cuidado, tornando a enfiá-lo no bolso da saia. “E agora, safado? Tá feliz?”, perguntou ela com tom irritadiço, porém não muito convincente.

-Por enquanto essa migalhinha tá boa – respondi com desdém enquanto me recompunha – Mas eu quero mais!

-Eu sei que você quer, seu marginalzinho! – retrucou ela com ironia – Eu te digo quando e também onde …, nada de dar com a língua nos dentes! Entendeu?

Acenei com a cabeça enquanto ela se levantava e caminhava em direção da porta; o padre não retornou depois de vê-la acompanhada mesmo sem saber de quem se tratava. Fui para casa e não comentei nada com ninguém. Os dias se passaram e Salomé continuava em sua visita habitual à igreja sempre no mesmo horário; sempre que passava em frente ao descampado onde jogávamos bola, ela reduzia o passo e me procurava com um olhar discreto; quando me via sacudia a cabeça indicando que ainda não era o momento adequado para um reencontro. Eu estava um tanto impaciente, mas também sabia que se apertasse a beata poderia me dar muito mal, perdendo uma boa oportunidade …, então restou-me esperar!

Certo dia, enquanto estava no descampado esperando os amigos para mais uma peladinha, Salomé chegou perto do local e acenou para mim; sentindo o coração querer saltar para fora do peito caminhei a passos apressados em sua direção; ela me pego pela mão assim que me aproximei e começou a caminhar apressadamente; eu bem que tentei perguntar para onde estávamos indo, mas ela manteve o silêncio. “Agora, preste atenção, dá a volta pela igreja até o muro baixo e depois salta ele …, vou ficar lá …, te esperando! …, vai logo!”, disse ela com tom impaciente me empurrando na direção indicada. Obedeci sem pensar e quando cheguei no tal muro lembrei que atrás dele ficava a casa paroquial, um velho depósito abandonado e um largo terreno com matagal.

Mal pulei o muro e vi Salomé acenando pra mim da porta do depósito; corri em sua direção e logo entramos no lugar que mais parecia um amontoado de coisas velhas; Salomé não estava para brincadeiras, pois começou a tirar minha roupa me deixando pelado exibindo minha vara rija; quando dei por mim a safada estava de joelhos na minha frente mamando meu membro e apalpando as bolas causando uma deliciosa sensação que até então eu ainda não experimentara na vida. Salomé mamou muito deixando minha ferramenta bem lambuzada de saliva.

Ela ficou de pé e também tirou a roupa; Salomé não era nenhuma musa e muito menos uma mulher com atrativos, mas para mim, um adolescente imberbe e cheio de expectativas ela era mais que perfeita; ela me levou até uma bancada e marcenaria e depois de cobri-la com uma lona desgastada me fez deitar nela vindo por cima de mim. “Ahhh! Segura essa rola, seu safado! Segura que vou sentar nela …, Uhhh! Assim! …, isso! Uhhh!”, balbuciava ela enquanto se punha de cócoras sobre mim descendo em direção ao membro que eu segurava com uma das mãos.

A medida em que a gruta dela se abria para receber meu membro eu experimentava um êxtase que não podia ser descrito com palavras; e quando ela, finalmente agasalhou minha vara por inteiro meu êxtase tornou-se ainda mais intenso e logo foi acrescido por um frenesi inexplicável quando ela começou a subir e descer, ora engolindo, ora cuspindo minha ferramenta com movimentos cada vez mais intensos e acelerados.

-Ahhh! Porra! Que pica grossa! Ahhh! – murmurava ela sem perder o ritmo de seus movimentos – Seu pervertido pintudo! Uhhh! Afff! …, agora! Agora …, vou …, vou …, gozarrrr!

Senti algo morno escorrendo da gruta de Salomé lambuzando meu membro e também meu ventre, e era uma sensação desconhecida, mas extremamente apetitosa! E a safada não parou mais de gozar, sempre subindo e descendo com movimentos alucinantes. Eu me segurava como podia embora uma comichão dentro de mim sinalizasse que o fim estava próximo. Esforçando-me para não vacilar segurei os peitos meio caídos da beata e apertei-os chegando a beliscar os mamilos impactando na reação dela que gemia e soltava gritinhos histéricos.

-NÃO! AINDA NÃO! – gritou ela com tom desvairado quando lhe disse que meu limite fora atingido – Nada de esguichar porra dentro de mim!

Com uma destreza incomum, Salomé saltou de lado e pegou o membro nas mãos tornando a abocanhá-lo mamando com mais avidez que antes; houve um momento em que ela prendeu a glande entre os lábios apertando-a suavemente enquanto me masturbava com enorme veemência …, senti meu corpo tomado por contrações, arrepios e espasmos que culminaram no gozo que explodiu na boca dela; cheguei a pensar que ela o tiraria da boca, mas Salomé era mesmo cheia de surpresas.

Mantendo a glande aprisionada entre os lábios enquanto eu ejaculava, Salomé reteve o sêmen em sua boca e assim que pode engoliu tudo; eu ainda tremelicava quando ela passou a lamber o membro sorvendo as gotículas que ainda escorriam até deixá-lo limpo. “Por hoje, chega! Se veste que precisamos sair daqui!”, ordenou ela enquanto procurava por suas roupas. Saímos do velho depósito e Salomé apontou para o muro olhando-me com uma expressão rígida.

-Volte por onde veio – disse ela em tom ríspido apontando para o muro – Vai cuidar da sua vida, e olhe …, se eu souber que você contou o que aconteceu aqui para alguém …, pego você de jeito e corto essa benga que carrega no meio das pernas! …, entendeu?

Acenei com a cabeça e saí correndo em direção ao muro e só parei quando cheguei em casa; ao passar pelo descampado ouvi meus amigos me chamando com gritos e assobios, mas fingi não ouvir indo direto para casa. Nos dias que se seguiram tive vontade de contar para alguém sobre a experiência que tivera com Salomé, mas mordi a língua temendo que ela pudesse vir a saber que eu dera com a língua nos dentes e viesse tomar satisfações …, ideia que me amedrontava por demais!

Algumas semanas depois, minha mãe me chamou dizendo que o padre queria falar comigo! Senti tomado por uma tremedeira incontrolável e quando perguntei o que ele queria, ela me respondeu que ele precisava conversar comigo e me despachou de imediato; com passos hesitantes fui até a igreja e entrei pela porta lateral; tudo estava imerso na penumbra do fim de tarde e minha visão demorou a acostumar-se com a falta de luminosidade. “Aqui! Vem comigo!”, ouvi a voz de Salomé que me tomou pelo braço caminhando em direção da secretaria, onde ela entrou me trazendo a reboque.

Sucedeu-se, então, uma sequência de acontecimentos tão alucinantes que eu pensei que tudo era uma ilusão; Salomé tirou minha roupa e depois a dela me empurrando na direção de um sofá de tecido onde me deitei; ela veio por cima de mim esfregando sua gruta quente e úmida em meu rosto. “Ahhh! Lambe! Lambe minha buceta! Chupa meu grelo! Depressa! Ahhh! Isso!”, balbuciou ela em tom desatinado. Aos poucos fui aprendendo o que fazer e logo provoquei uma sequência de orgasmos na beata que gemia enquanto desfrutava de meu membro em sua boca! Realmente tem coisas na vida que o aprendizado se faz por instinto!

-Agora, vem …, vem fuder meu cu! – disse ela pondo-se de quatro sobre o sofá com a cabeça encostada no apoio e as mãos abrindo as nádegas deixando a mostra o rego e o pequeno orifício em seu interior.

Fui com muita sede ao pote enterrando minha vara com golpes contundentes que obrigaram Salomé a morder o tecido do sofá para não gritar. Depois de fincar a vara bem fundo comecei a socar com delirante veemência sempre ao som dos gritinhos abafados da beata que usava uma das mãos para esfregar sua gruta fruindo de mais uma enxurrada de orgasmos que sacudiam seu corpo. “Pode gozar! Ahhh! Uhhh! Enche meu cu de porra, seu safado!”, gritou ela em resposta que anunciei a chegada do meu gozo. Contorcendo-me involuntariamente senti o primeiro espasmo seguido pelo gozo fluindo de minhas entranhas e inundando o reto da beata. Assim que terminei, Salomé tratou logo de me despachar exigindo, como sempre, meu silêncio absoluto sobre o que acontecera.

Hoje quando olho para trás sinto uma indescritível alegria com essas memórias; Salomé foi embora sem razão e também o padre foi transferido; soube algum tempo depois que ele gostava de espiar os rapazes fodendo a beata na secretaria da Igreja como também soube que aquele terreno atrás da igreja já fora uma catacumba …, doces memórias imperdíveis

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