Ode ao pau

Um conto erótico de Fabinho
Categoria: Gay
Contém 893 palavras
Data: 30/04/2022 17:06:15
Assuntos: Gay

Eu tenho um. E gosto dele.

Mas eu prefiro mesmo os dos outros.

Gosto de ver, de tocar, de cheirar, de sentir o gosto, de me ouvir fazendo barulho ao provar.

Gosto de imaginar como ele deve ser, quando ainda está guardado dentro da calça, da bermuda ou do shorts.

Gosto quando já consigo ver o contorno, na cueca, e imaginar o tamanho do prazer que ele vai me proporcionar.

Gosto de pegar quando ele ainda não está em ponto de bala e fazer ficar bem duro, com minha mãozinha safada e habilidosa.

Gosto do barulhinho gostosinho que ele faz quando começo a fazer o vaivém, primeiro devagar, depois acelerando.

Gosto das primeiras gotinhas lubrificantes que saem dele, aquela babinha perfumada, cheiro de macho.

Gosto dos donos delas, tanto faz se brancos ou negros, altos ou baixos, jovens ou nem tanto, magros, sarados ou até mesmo os meio gordinhos. Contanto que saibam usar, todos são bem-vindos.

Gosto dos grandes. Pronto, falei. Quanto maiores, melhor. Mas já tive médios e até pequenos sapecas que deram conta do recado. Mas precisam ser grossos. Sou guloso, visual e tactilmente falando. Preciso ser preenchido por completo.

Gosto de chupar um. Ou dois. Ou mais. Desde que me entendo por gente já gostava. A primeira vez, ainda guri, foi em troca de bolinha de gude e figurinha. Dava nojinho e vergonha, mas valia a pena o esforço. Com o tempo, nem precisava mais de recompensa.

Até mesmo porque a maior das recompensas já é ele em si, ou, melhor dizendo, aquilo que sai dele quando se capricha no serviço. Depois de um oral bem babado, mamando a cabecinha, engolindo até bater no fundo da garganta e quase engasgar, variando a velocidade, apertando os lábios e pressionando, melhor que qualquer xoxota, o prêmio vem sob forma de jatos quentes e melados.

Gosto de esperma, mas prefiro chamar de porra mesmo. Tem aquele aroma meio estranho, mas isso foi só no começo. Depois vicia. Cuspir é a primeira reação, mas quem engole uma vez, não quer desperdiçar nenhuma gota, nunca mais.

Se bem que uma leitada fora da goela também tem o seu valor. Dizem que levar uma gozada na cara, em algumas culturas antigas, era uma espécie de punição. Eu iria querer ser punido todos os dias. Meu sonho de consumo é um bukakke, que os japoneses safados inventaram só para me deixar com água na boca. Um dia ainda vou fazer, digo, receber, de vários caras, em fila pra esporrar em mim.

Gosto de sentir por todo o corpo. Esfregar no rosto. Passar no peito, mesmo não tendo seios grandes para fazer uma espanhola. Gosto de pegar com os pés e masturbar desse jeito diferente. Gosto de lutar espadas. Gosto de ficar de costas e sentir a pele dele roçando a pele do meu bumbum. Arrepia até a espinha.

Gosto de empinar a bundinha. Gosto de ficar de quatro. Gosto de um franguinho assado. Gosto de ladinho. Gosto em pé, com as mãos ou o rosto contra a parede. Gosto, adoro, amo uma sentada, de quicar nela, subir e descer, subir e descer...

Gosto de quando entra devagarinho, centímetro por centímetro, como se eu ainda tivesse um cuzinho virgem, de iniciante. Mas também gosto quando entra tudo de uma vez só, porque tenho muita experiência, um currículo bem extenso de fodas, trepadas e enrabadas em geral.

Só não gosto muito daquela dor enganadora, que nos faz pedir pra parar, quando na verdade, essa é a última coisa que poderíamos desejar.

Gosto quando relaxo, esqueço do incômodo, alivio os esfíncteres, aceito e deixo entrar. A dorzinha vai embora e fica só o prazer.

Gosto de mexer os quadris, rebolar, fazer entrar ainda mais, quando parecia impossível. Gosto do barulho de corpos se chocando, do púbis, da virilha e das coxas batendo forte na minha bunda.

Gosto de falar as coisas mais loucas. Os palavrões mais cabeludos. Gosto de clichês como o "fode mais" ou "come gostoso o meu cu", mas também gosto de encher a bola do meu homem. Quanto mais eu o elogio, melhor ele me come.

Gosto de levar no pelo, sem dó e sem capa, embora, lógico, saiba que não deva. Gosto de poder confiar e me entregar por inteiro, mas, quando não o faço, fantasio. É quase tão bom quanto.

Gosto, gosto muito, quando o cara anuncia que vai gozar. Respondo um simples goza, um goza no meu cu, amor, dependendo da intimidade. E me preparo para o momento mais sublime da vida.

Gosto quando sinto aquele calorzinho rabo adentro, mesmo quando é psicológico. Gosto da primeira, da segunda, de todas as pulsações. Gosto daquela coisa melada escorrendo pela bunda, pelas pernas, pelo corpo inteiro.

Gosto do silêncio quando para e fica só a sensação de êxtase total. Do carinho que vem depois, em gratidão pelo prazer proporcionado. Gosto de um abraço pelas costas, de um beijo na nuca, de uma barba mal feita roçando no pescoço. Gosto até de beijo na boca, dependendo de quem dê.

Gosto daquele ardor que fica depois. Às vezes só por alguns minutos, outras por dias, quando o cara é pirocudo ou tem empolgação exagerada. Levar rola é um prazer do começo ao fim. E até depois do fim.

Gosto de pensar quem será o próximo. Como será a próxima.

Gosto de pau. Adoro. Mostra o seu pra mim?

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Comentários

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Que delícia, estou cheio de tesão. Leia as minhas aventuras.

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