Rapidinha trans

Um conto erótico de Fabinho
Categoria: Trans
Contém 1345 palavras
Data: 29/04/2022 12:48:14
Assuntos: Trans, Travesti

Hoje em dia, topo tudo em se tratando de sexo. Gosto de rola e não nego, seja o dono dela quem for e tenha aparência masculina ou não.

Mas a minha iniciação no universo pansexual se deu com elas, as transex. Na minha época, chamávamos de travestis mesmo, sem o menor demérito. Desde homens vestidos com roupas femininas até as de corpos esculturais, misto de hormônios femininos e silicone, elas sempre foram meu alvo de desejo, há muito tempo, já na tenra adolescência. Custei alguns anos para criar coragem de "experimentar" a primeira, mas depois, nunca mais parei.

E continuo até hoje não perdendo nenhuma chance de estar com elas, que sabem como ninguém a arte de praticar sexo. São mestras na arte do oral, chupam um pau melhor e mais gostoso do que qualquer mulher. Catedráticas em matéria de sentar e rebolar na pica. Aprendi com elas esse método de sedução, aliás. E, as melhores, são também ativas e nos levam à loucura quando resolvem que querem nos comer.

Não nego que a maioria das minhas transas transexuais foram com profissionais. Mas as fodas mais inesquecíveis com elas foram as sem envolvimento financeiro. Se uma travesti já é boa de cama quando faz por dinheiro, quando é só por vontade própria, então, sai de baixo. É prazer garantido.

E ontem à noite rolou um encontro casual desses, quando eu menos esperava. Aliás, até esperava algo sim. Li um com nas redes sociais dizendo que o canteiro de obras de uma nova avenida que está sendo aberta em minha cidade se transformou em um point de pegação. Ainda que já no começo da noite, fazendo minha caminhada para desanuviar depois do trabalho, resolvi dar uma passada por lá.

Faltou coragem para ir até onde o viaduto está sendo erguido, local exato segundo o tweet do colega gay,estavam rolando as brincadeiras. O lugar era um breu só e, por maior que fossem o tesão e a curiosidade, o medo de ser assaltado ou coisa pior falou mais alto.

Cruzei com um rapaz que também caminhava por lá e chegamos a trocar olhares, mas não tive a convicção plena do interesse, que costuma ser bem na cara, nesses casos. Uma pena. Além de negro minha etnia preferida entre homens, o sujeito tinha pernas torneadas e, mesmo no escuro, deu pra notar um bom volume entre elas.

Já estava voltando quando me lembrei de que, meses antes, estava caminhando por ali mesmo e dei de cara com uma bela trans parada em um pequeno salão de cabeleireiro na esquina com uma rua de pouco movimento. Parei e dei aquela paquerada básica e senti que dava jogo. Mas o que atrapalhava era a companhia dela, de uma mulher convencional, talvez sua colega de trabalho no estabelecimento de estética. Se o interesse fosse geral, eu toparia a suruba de vários gêneros, fácil, fácil. Ainda gosto de uma perereca também. Mas a menina cis não deu a mínima, só a trans. Ficamos no zero a zero.

Só que dessa vez, ela estava sozinha, parada na porta do salão, fumando um cigarro. Detesto cheiro de tabaco, mas o perfume de uma bela "trava" sempre me atrai. Na porta ao lado tinha outras pessoas, se não me engano fazendo as unhas das mãos e pés. Mas nem isso me impediu de ir até ela, quando me chamou com um gesto de cabeça.

Travestis são diretas, e isso é o que eu mais gosto nelas. Não tem muita história, muita coisinha à toa. Se elas estão a fim, vão direto ao ponto. Ela me perguntou se eu curtia trans e eu já respondi que adorava.

Na pergunta seguinte, então, fiquei em estado de graça. Ouvi aquele "curte ser passivo?" como o mais irrecusável dos convites. Ela não estava tão bonita e arrumada como no dia em que quase nos conhecemos. Usava uma bermuda jeans surrada e uma blusinha simples. Mas mesmo assim era deliciosa. Um corpo bem feminino, com quadris grandes e pernas grossas. E um torso andrógino, com peitinhos pequenos, de bico duro e pontudo. Naturais, sem qualquer vestígio de silicone.

Para não deixar nenhuma margem de dúvida, ela ainda repetiu e fez questão de frisar de que era só ativa. Respondi que não tinha problema nenhum, que era tudo o que eu queria mesmo. O salão estava fechando, mas, segundo ela, tinha gente vindo para lá. A brincadeira teria que ser bem rápida.

Em instantes já estávamos os dois livres das roupas. O tempo era escasso, mas não deu para deixar de admirar aquele belo corpo com o melhor de ambos os sexos. Os traços delicados, nenhum pelo em parte alguma. Mas uma enorme ferramenta dependurada e já trincando de dura. Que foi se aproximando rapidamente do meu rosto e ficando ainda maior.

Deu até medo. Faltou régua para medir com precisão, mas minha larga experiência garantiu que passava com facilidade dos vinte centímetros. Na boca é de boa, na garganta engasga, mas não dói nada. Mas aquilo quando entra no rabo, é rasgando o que encontra pela frente. E por trás também.

A chupeta foi relâmpago. Melhor provar e sentir, ainda que só um pouquinho, do que perder tempo e não levar aquela rola onde é mais gostoso. A amiga, seria aquela da outra vez, que empatou a foda? Nem quis perguntar. Estava de boca cheia, literalmente.

Apressada, ela me puxou pelo braço e me arrastou para um pequeno banheiro. Apoiei as mãos na parede, empinei o bumbum e me preparei para a penetração iminente. Mas a nossa diferença de altura atrapalhava um pouco. Apesar de não tão maior que eu, ela tinha pernas mais longas. Achou melhor voltarmos para a cama, onde tinha rolado o oral, momentos antes.

Fiquei de quatro na beirada da cama, com a bunda toda se oferecendo para ela. Antes de me comer, ela ainda perguntou se eu saía caminhando por ali procurando pau. Disse que não só, mas que eu não recusava nunca quando encontrava. E que até que encontrava bastante, mas quase nunca um tão grande e gostoso como aquele.

E bota grande nisso!

Quando entrou, foi de uma vez, sem ficar cutucando e abrindo caminho.

Meu cu está longe de ser virgem. São mais de vinte anos de experiência na arte do anal receptivo, com quilômetros de rodagem e calibres dos mais variados.

Mas ainda dá aquela sensação de arrombamento quando entra um desses, comprido, grosso e cabeçudo. O grito misto de dor e prazer não condizia com o lugar e situação. Mas foi impossível de segurar. Ela chegou a tapar a minha boca com a mão. Mais gostoso ainda. Abocanhei um dedo como se outra pica fosse. Não é igual, lógico. Mas que prazeroso é dar e chupar ao mesmo tempo.

Em alguns instantes, a dor da penetração deu lugar somente ao prazer. E ele foi proporcional ao tamanho da tora atochada no meu rabo. Dizem que não faz diferença, é só visual, é psicológico... Qual nada! Só se for para mulheres, que os recebem onde sai até uma criança de mais de três quilos. Para nós, que aguentamos lá atrás, quanto maior, mais doloroso no começo. E mais enlouquecedor, no bom sentido da palavra, depois.

A trava estava de pau encapado, claro. Eu tinha acabado de a conhecer. Mas adoro fantasiar que estou sendo fodido no pelo, sem capa. E quando ela me disse, com aquela voz rouca, meio feminina, mas com timbre inconfundível de macho, que iria gozar, me preparei para a leitada como se fosse recebê-la diretamente no cuzinho. Que delícia seria...

Não foi. Mas foi tão bom quanto. Mesmo nessa rapidinha, o volume me deixou todo arrombado, com aquela dorzinha leve, quase gostosa de lembrança, que dura pelo menos um dia inteiro. Cada tentativa de sentar traz à memória o tamanho da encrenca que tive coragem de enfrentar.

Vou voltar muito naquele salão, com toda certeza. E não vai ser para cortar o cabelo.

Se você é trans, e gosta de um passivo, me acha no Facebook (Fabinho Nascimento) e me manda um salve pra gente namorar.

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