O Supermercado - Parte 8 "Hora Extra" FINAL

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Heterossexual
Contém 1513 palavras
Data: 27/04/2022 22:36:24
Última revisão: 22/08/2023 23:06:57

Marli, a gerente estava com um problemão para resolver. Ela recebeu um carregamento de frios de 1000 kg de um novo fornecedor, que não fracionava, ao contrário do antecessor. Como o material é perecível, precisava de colocar pelo menos 2 funcionários de hora extra para fatiar e embalar em pequenas porções para colocar à venda no dia seguinte.

Ela combinou com a Tatiana (nome fictício) que trabalhava no açougue. Agora precisava de um homem forte para ajudá-la. Tatiana é loira, alta, 19 anos, muito gostosa. Marli a considera muito assanhada. Ela sabia que se colocasse um cara tão safado quanto ela, iria rolar de tudo, menos trabalho. E poderia perder a mercadoria. Pensou em colocar um repositor gay, outro um senhor muito serio, cristão devoto, mas ninguém queria ficar após 19:00 em plena quarta-feira, nem se pagasse o triplo do valor.

Aí ela lembrou do Pedro (nome fictício), moreno claro, 21 anos, alto, do recebimento que estava há apenas 20 dias na empresa. E o melhor, era irmão de Tatiana. "Acabaram-se meus problemas" pensou a gerente.

Marli viu o rapaz agachado arrumando umas prateleiras inferiores. Abaixou para falar com ele, deixando os seios quase esfregando no rosto do cara. Ele era sua última esperança, então tinha que apelar pra conseguir um "sim". Pedro aceitou.

Depois do expediente, os demais colegas e os clientes foram deixando o supermercado. Tatiana se posicionou para rapidamente começar o trabalho, quanto mais cedo terminasse, melhor.

_ Aff, é você!? - disse Tatiana, decepcionada.

_ Sim, maninha! - disse Pedro, se divertindo com a cara de desapontada da irmã.

Tatiana e Pedro tiveram um "caso" quando eram mais jovens. Quando os pais saíam de casa, eles transavam muito. Toda iniciação sexual foram entre eles. O pai costumava delegar tarefas domésticas para cada um, mas eles nunca cumpriam por completo. Ele ficava irritado achando que foi por causa do videogame ou da TV, mas nunca desconfiou de outro motivo.

Quem deu um "basta" nessa situação foi Tatiana. Para ela, não era "saudável" manter uma relação que não poderia seguir adiante, já que eram irmãos.

Pedro viu a irmã na máquina de fatiar, com rapidez e precisão. Ela estava numa excelente forma. Na época que eles ficavam, ela era meio gordinha e ele, muito franzino e cheio de espinhas. Pedro imaginou como seria bom se eles transassem novamente agora, mais experientes e com corpos mais bonitos.

Ao trazer mais um bloco do frigorífico para sua irmã cortar, Pedro colocou a mercadoria na bancada e a abraçou por trás e com o pau ereto. Essa é uma brincadeira que ele fazia toda vez que queria irritá-la.

- Abraço fraterno! - disse ele.

Tatiana deu uma cotovelada entre duas costelas, local estratégico que ela atingia com exatidão. Pedro saiu cambaleando, mas viu que a provocação deu certo. Ela o xingou por causa do gesto desrespeitoso dele, mas virou de costas e sorriu.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos. O telefone do Pedro toca.

- Oi, Lu (fictício). Estou trabalhando hoje, mas amanhã eu te pego daquele jeito, OK?

Depois que ele encerra a conversa, Tatiana pergunta:

- Mas você não disse que tinha terminado com essa vagabunda?

- Reatamos, e daí? Ela me pediu perdão de joelhos, afroxou meu cinto e.... - respondeu Pedro.

- Cala a boca! - interrompeu Tatiana, pedindo para ser poupada dos detalhes íntimos.

Pouco tempo depois, foi o celular da Tatiana que tocou.

- Oi, querido! Estou com saudades também. Você vai me levar pra onde? - conversava Tatiana, tentando se afastar do irmão que estava curioso em saber com quem ela estava falando.

Ele viu de relance a foto do perfil do cara e reconheceu-o:

- Mas esse aí é um maconheiro, pô! - reclamou Pedro.

- Não é. E afinal de contas, você está com ciúmes? - provocou Tatiana. Pedro balançou a cabeça e saiu sem responder.

Ambos voltaram suas atenções ao trabalho, pois tinham pressa para terminar e ir pra casa descansar. Tatiana ficou pensativa. Aquele "abraço" trouxe lembranças muito excitantes. E como ele ficou forte e bonito e ela nem percebeu essa transformação, apesar de conviver com ele diariamente. Ele era muito abusado, muito autoconfiante, mas essa "cara de pau" dele a deixava molhada. O pior é que nenhum outro homem a conhece tão bem, ele sabe o significado de cada gesto dela, se sente desprotegida diante dele. Mas ela prometeu nunca mais se envolver com o irmão.

Ela perdeu a concentração. O trabalho ficou mais lento e os cortes imperfeitos. Foi aí que ela resolveu.

Foi até onde estava Pedro, que manipulava mais blocos congelados. Tatiana ficou imóvel diante dele. Quando ele perguntou o que ela fazia ali, ela deu um tapa em seu boné que caiu no chão e saiu correndo rindo.

Ele correu atrás dela. O estoque parecia uma cidade. As prateleiras lembravam quarteirões de prédios. A empilhadeira e os carrinhos, veículos. Um local inspirador que daria a mesma sensação de sexo em local público. Tatiana passava entre o estoque para dificultar ser alcançada pelo irmão. Jogava carrinhos no caminho para complicar o percurso dele, até que ela foi cercada em um canto do galpão. Ambos estavam ofegantes e rindo dessa brincadeira.

- Olha, é só mais essa vez, e nunca mais. Combinado? - propôs Tatiana.

- Sim. - concordou Pedro.

Eles se beijaram como um casal apaixonado, enquanto ele tirava a roupa dela. Aquele uniforme feio foi revelando um corpo escultural. Ela baixou a calça dele e começou uma delicada sessão de oral.

- Sem graça, só a Lu que sabe chupar gostoso! - provocou Pedro.

Pedro sabia que ela odiava perder, nem em jogo da velha, igual ao pai. Ainda mais pra Lu, que ela odeia. Ela alternou movimentos delicados e vigorosos, massageava as bolas e lambia as bordas da cabeça do pau. Com aquele boquete incrível, que o deixou à beira do gozo, Pedro se sentiria realizado mesmo se ela resolvesse vestir a roupa e parar por ali.

Pedro a retribuiu. Dava lambidas estratégicas na xota em bordas e pontos de difícil acesso, que ele imaginava que outros parceiros dela nunca deram atenção. A sessão de carinhos dele foi breve porque ele percebeu o quanto ela estava impaciente, ansiosa para sentir aquele homem a invadindo novamente.

Estavam no chão, sobre poucas caixas de papelão vazias. Ele dava estocadas vigorosas na buceta inchada e molhada enquanto dava leve mordidas no corpo dela. Pedro tinha o dom de acertar em cheio seus pontos sensíveis, ao invés de priorizar a força. Nisso ele puxou a mãe.

Tatiana mudou de posição e cavalgou que nem uma louca naquele cacete. Enquanto isso, Pedro fazia massagens nas nadegas dela. "O desgraçado já quer meu cu" pensou ela. Apesar de todos os homens desejarem aquele rabo, ela nunca cedeu porque eles eram muito brutos e por isso tinha medo de se machucar. Mas Pedro era tão delicado que talvez tenha chegado a hora de perder a virgindade anal com ele. Ele foi chegando aos poucos, que para sua surpresa ela não oferecia resistência à ideia dele, que foi avançando até penetrar. Sua metida doeu um pouco no início, mas depois do pau todo lá dentro, não incomodava mais.

Depois de uma sequência vigorosa, ele tirou o pau, a camisinha e serviu seu gozo na boca dela, que não desperdiçou uma gota sequer.

Ambos caíram exaustos e cochilaram. Acordaram assustados, já era meia noite.

- Vamos terminar logo o serviço, senão a Marli vai nos matar! - disse Tatiana.

Eles se juntaram e concluíram a tarefa em 1 hora, chamaram o táxi que a gerente já havia pago antecipadamente e voltaram pra casa.

No carro, Tatiana tentava conter as carícias e beijos do Pedro, lembrando-o que eles não estavam mais em local fechado. O taxista percebeu um anel dourado no dedo direito de Tatiana e supôs que fossem noivos.

- Vocês vão casar quando? - perguntou o taxista.

Tatiana abriu a boca para desfazer o mal-entendido, mas Pedro, o "eterno palhaço", resolveu brincar.

- 19 de outubro - disse Pedro a primeira data que lhe veio a cabeça. Essa era a dia do aniversário da irmã.

- Eu fico feliz em ver um casal lutando juntos pra conquistar seus objetivos. Eu espero que sejam muito felizes. - disse o taxista.

Tatiana ficou chocada com a cara de pau do irmão, mesmo sendo testemunha das travessuras dele desde pequeno, ele ainda a surpreende. Quando estava quase no fim do trajeto, o taxista, observador que era, percebeu pelo retrovisor interno uma semelhança no formato da testa e dos olhos dos dois.

- Vocês formam um belo casal. Vocês até parecem irmãos. - comentou.

Tatiana e Pedro se entreolharam, ficaram alguns segundos em silêncio e gargalharam, deixando o motorista confuso.

A série chega ao fim sem uma explicação ao que tinha naquele supermercado. Tudo ali inspirava sexo. E lá os funcionários eram felizes, e essa alegria era transmitida aos clientes, que eram tratados com a intimidade como se fossem alguém da família. O salário não era dos melhores, o pacote de benefícios, abaixo dos oferecidos pelas grandes redes de supermercado. Mesmo assim, o tempo médio de permanência dos colaboradores no emprego era o dobro dos concorrentes. Por mais que cresceu, aquele clima de uma humilde mercearia de bairro permanecia.

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Comentários

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Sempre um tesão ler suas histórias... Me senti trabalhando também nesse supermercado e vivendo tudo isso. Abraços!

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Foto de perfil de Gaucho macanudo

Baita série esta, amigo. Se for para trabalhar num supermercado desses com colegas assim, vou mala e cuia. Tu escreves uma barbaridade, tchê! Tri legal mesmo. Me visite. Abs calientes.

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Foto de perfil de Mallu 💋

Trabalhar nesse supermercado deve ser tudo, menos monótono. Rsrs. Dois irmãos safados fazendo serão só podia dar nisso: uma transa pra lá de excitante. Mereceu mais que 3 estrelas, Anjo. Venha ler o meu conto mais recente também. Beijinhos.

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Mais uma boa história!

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Não é um tema comum em meus contos (incesto). Mas eu tinha que ser mais ousado no último capítulo da série

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