Continuando…
Após o desastre que foi a conversa no apartamento do Júlio, após a saída do Luiz, ele colocou o Flávio para fora aos empurrões pedindo que ele sumisse da sua frente. Angel estava sentada no sofá chorando copiosamente. Júlio estava muito chateado com ela também. Mas, ele queria ir a fundo na história. Talvez, entendendo tudo o que aconteceu, ele pudesse de alguma forma, ajudar o casal de amigos.
Júlio já tinha algumas desconfianças sobre o Flávio. Ele passava muito tempo incomunicável nos últimos meses. Algumas pessoas contaram para o Júlio que Flávio quando bebia, falava mal dos amigos. Para Júlio, isso não passava de inveja e ele agora, se culpava. Se tivesse sido mais esperto, talvez pudesse ter evitado toda aquela situação. Mas, pela enorme amizade entre os quatro, mesmo que Angel e Flávio estivessem no mesmo local, ele achava que era por trabalharem juntos na Ong, nos últimos dez meses. Quem poderia imaginar que os dois pudessem fazer isso?
Júlio buscou um copo d'água para Angel e esperou que ela terminasse todo o seu pranto. Júlio se virou para ela e perguntou:
- O que foi que deu em vocês? Logo o Flávio?
Angel não respondeu, ela tinha outra a pergunta a fazer:
- Você acha que eu consigo reconquistar o meu marido? Mesmo após ter explodido dessa maneira?
- Porra, Angel! Olha a merda que deu aqui hoje. Você só pode estar de brincadeira comigo.
Angel insistiu:
- Eu sei, amigo! Eu nunca deixei de amar o Luiz. Estava difícil a convivência, não posso negar. Mas ele também é culpado das coisas tomarem esse rumo.
Júlio falou firme com Angel:
- Você traiu o cara com o melhor amigo e ainda tenta colocar a culpa nele? Você acha mesmo que essa desculpa vai colar?
Angel tentou se justificar:
- Você sabe o que eu passei nesse último ano? Acha que eu acordei um dia e resolvi que iria transar com o Flávio? Vocês, homens, acham que as mulheres são assim? Que do nada a gente olha para um cara e já quer dar para ele?
Júlio tentou amenizar, vendo que a Angel começava a querer chorar outra vez. Ele disse:
- Claro que não! Mas infelizmente, Luiz é a vítima aqui. Mesmo que você encontre dezenas de formas de se justificar, é você a infiel.
Angel voltou a chorar e Júlio não sabia o que fazer. Resolveu que iria escutar as explicações da amiga. Talvez, encontrasse alguma forma de fazer com que o Luiz a perdoasse. Mesmo que os dois não reatassem, não deixaria nenhum deles se sentindo desamparado.
Júlio foi até o frigobar da sala e abriu um vinho branco gelado. Se serviu de uma taça e encheu uma para Angel também. Ele perguntou:
- Me conta como isso aconteceu. Como você e o Luiz chegaram a esse ponto e principalmente, quando começou esse caso com o Flávio?
Angel tomou um longo gole do vinho, limpou uma gota que escorreu na lateral da boca e começou a falar:
- No começo, você estava lá e todos nós, apesar de não termos um tostão furado no bolso, éramos felizes. Luiz, mesmo não sendo o homem mais descolado do mundo, tinha uma inteligência, quase uma genialidade, muito atraente para uma mulher. Eu me apaixonei por ele na primeira conversa. Quando ele resolveu, sem nenhum problema, aquela fórmula complicada do trabalho em grupo, foi épico, lembra?
Júlio sorriu e confirmou com um aceno positivo de cabeça. Angel continuou:
- Fomos o único grupo da classe que respondeu corretamente cem por cento daquele trabalho em grupo. Luiz fez tudo sozinho e em questão de horas.
Júlio tornou a encher o copo da Angel. Ela continuou a falar:
- E o senso de humor dele? Nós dávamos risadas o tempo todo. Logo estávamos juntos e éramos inseparáveis. Enquanto o Luiz trabalhava para viver e precisava ser o provedor, ele era inigualável. Eu mentiria se dissesse que o sexo era maravilhoso. Nunca foi isso tudo, mas era bom. Luiz me dava prazer e me fazia gozar. Se não era um sexo avassalador, pelo menos era constante.
Angel respirou fundo e vendo que Júlio continuava atento as suas palavras, ela prosseguiu:
- Depois que ficou rico, Luiz perdeu alguma coisa daquele rapaz alegre e que estava sempre inventando alguma coisa nova. O dinheiro tirou o lado provedor dele e como ele já tinha mais dinheiro do que precisava, ele parou de se esforçar. O sexo começou a rarear, nosso casamento começou a esfriar…
Angel voltou a chorar se encostando no ombro de Júlio. Ele deixou que ela colocasse tudo para fora e serviu mais vinho para os dois. Angel se recuperou um pouco e voltou a contar:
- Eu me esforcei Júlio. Comprei roupas íntimas novas e sensuais, mudei o cabelo, a depilação, comecei a provocá-lo mais na cama… nada surtia efeito. A qualidade e a constância do sexo só iam piorando e diminuindo. Luiz começou a me tratar como se eu fosse a mãe dele. Eu entrevistava e contratava suas secretárias, eu escolhi a sua estagiária, eu tinha que comprar suas roupas, lembrá-lo dos horários de reuniões com clientes, da hora de comer e assim por diante. Que mulher aguenta isso, amigo?
Júlio começava a entender um pouco melhor o sofrimento da Angel. Mas, ainda não era motivo suficiente para a traição. Ele perguntou:
- Onde entra o Flávio nessa história? Porque vocês fizeram isso?
Angel desta vez, virou a taça de vinho em um gole só, respirou fundo e foi honesta:
- Dez meses atrás, Luiz me pediu para deixar o Flávio ajudar na Ong. Ele disse que vocês não tinham nada para ele fazer na empresa e lá, ele poderia ajudar com o que eu precisasse. Lógico que eu topei, toda ajuda é bem vinda. Esse foi o momento do meu erro. Com a proximidade e a amizade, Flávio acabou virando o meu confidente. Toda a frustração que eu sentia em casa, ele correspondia com atenção e carinho. Nos tornamos muito próximos.
Vendo a expressão de contrariedade no rosto do Júlio, Angel pensou em parar de falar. Mas Júlio, era o único que poderia ajudá-la a recuperar o marido. Ela criou coragem e resolveu abrir o jogo de vez:
- No momento que ele descobriu os nossos problemas, o Flávio se transformou e começou a investir pesado em mim. No começo, eu achava que era brincadeira e levava na esportiva. Mas com o passar do tempo, as investidas dele foram se intensificando e a minha resistência foi sendo quebrada aos poucos. Quanto mais a situação em casa piorava, mais o Flávio aumentava a pressão sobre mim.
Angel virou outra taça de vinho que Júlio tinha enchido, respirou fundo outra vez e voltou a falar:
- Dois meses atrás, Luiz e eu tivemos uma briga muito feia. Tudo que eu te disse aqui, eu disse para ele. Até das investidas do Flávio eu contei, mas em vez de me dar atenção e ouvir o que eu estava falando, ele virou as costas e foi jogar vídeo game. Toda vez que eu tentava mostrar a ele o que estava errado, ele fazia a mesma coisa: se isolava no vídeo game com aqueles fones de ouvido que bloqueiam o resto do mundo e eu ficava igual a uma louca falando sozinha. No outro dia, ele fingia que nada estava acontecendo. Como um cara ouve, se é que ouviu mesmo, que o melhor amigo está dando em cima da esposa e não faz nada?
Sabendo que se aproximava da hora da revelação, Angel parou um pouco de falar e foi ao banheiro. Procurava pensar em uma forma de dizer o que precisava, sem parecer que era uma verdadeira puta e dar razão aos xingamentos do Luiz. Ela voltou e tomou mais uma taça de vinho. Reuniu o resto da sua coragem e foi completamente honesta com o Júlio:
- Eu já estava a quatro dias sem falar com o Luíz quando entrei na Ong naquela manhã, dois meses atrás. Flávio estava há pelo menos, dois meses jogando pesado na sedução. Aquele dia, eu não resisti mais. Estava carente, frustrada e muito revoltada com a falta de atenção do Luiz. Me deixei seduzir e me entreguei ao Flávio. Eu já havia tentado de tudo para resistir.
Júlio ouvia o relato da Angel sem demonstrar nenhuma compaixão. Ela sabia que a lealdade dele pertencia ao Luiz. Os dois eram mais do que irmãos. Júlio disse:
- Tudo isso por causa de sexo? Tanto homem no mundo, porque o Flávio? Se estava frustrada deveria ter avaliado as consequências da sua ação.
Angel tinha uma revelação mais complicada a fazer. Como já havia assumido a traição, resolveu falar de uma vez:
- O problema é o que aconteceu depois. Não foi simplesmente sexo. Flávio me comeu de uma forma que eu não sabia que era possível. Me desculpe, amigo! Mas eu nunca tinha sentido tanto prazer na minha vida. Infelizmente, o filho da puta é ótimo nisso. Os cafajestes geralmente são.
Júlio tinha mais perguntas:
- Vocês começaram a foder na Ong?
Angel o surpreendeu:
- Não, amigo! Depois do ato consumado, minha consciência estava me matando. Eu não tinha a intenção de fazer aquilo outra vez. Mas Flávio já tinha toda a situação armada. Ele gravou o nosso sexo e começou a me chantagear…
Júlio, surpreso, interrompeu:
- A te chantagear? Como assim? O que ele queria?
Angel não tinha mais por que mentir. Ela contou tudo:
- A verdade é que o Flávio tem muita inveja de você e do Luiz. Ele acha que vocês enriqueceram e esqueceram dele. Eu resisti por quase dois meses e no dia que o Luiz nos flagrou, ele me seguiu até em casa e exigiu que eu transasse com ele ou ele ia contar tudo para o Luiz…
Júlio interrompeu outra vez:
- Desgraçado! Se eu sabia que o Luiz ia sair cedo para lhe fazer uma surpresa, ele também sabia, com certeza.
Angel ainda tinha mais a falar:
- Não é tudo culpa dele. Depois que ele me pegou à força, eu comecei a ficar excitada. Fazia duas semanas que Luiz não me procurava. Eu cedi a chantagem e quando ele começou a me foder, eu me entreguei também. Nem percebi que ele estava me levando para a cama que eu divido com o meu marido. E o pior, o tesão e a carência me fizeram esquecer do aniversário de casamento naquele instante. Quando o Luiz nos flagrou, meu mundo desabou. Eu fico imaginando a dor que ele deve estar sentindo e não consigo me perdoar.
Júlio estava atônito com todas as revelações da Angel e por descobrir a verdadeira face do amigo que ele e o Luiz carregaram nas costas a vida toda. Angel ainda tinha uma última bomba para soltar:
- Quando o meu casamento começou a desmoronar, no começo eu achei que o Luiz estava tendo um caso. Então, eu aproveitei que ele havia me pedido para entrevistar as estagiárias e plantei uma informante minha no escritório dele. Na primeira vez que eu me entreguei ao Flávio, ela nos flagrou também. Ela tinha ido na Ong fazer o relatório semanal da vida do Luiz e até isso eu esqueci. Acabei ficando na mão de duas pessoas. Mas ela, até agora ficou na dela, ainda não me pediu nada em troca do seu silêncio. De qualquer forma, agora que a bomba estourou, pelo menos estou livre de qualquer chantagem.
Júlio, atento, perguntou:
- É a Natália?
Angel apenas consentiu. Júlio sabia da fama da Natália e não gostava nem um pouco dela. Mas, não podia criar uma implicância do nada, pois ela era uma ótima profissional.
Júlio e Angel ainda tomaram mais duas garrafas de vinho e conversaram muito durante aquela noite. Júlio já não pensava tão mal da amiga, mas sua lealdade ainda pertencia ao Luiz. Angel dormiu no quarto de hóspedes do amigo. Sabia que estava segura, Júlio não era o Flávio.
Júlio tinha muito o que pensar. Decidiu esperar a recuperação e a volta do Luiz para contar tudo ao amigo. Resolveu que ia lidando com o problema, conforme ele fosse se desenrolando.
Na manhã seguinte, após receber a ligação do Luiz dizendo que ia se afastar por um tempo, Júlio informou as intenções dele a Angel e disse que ela poderia voltar para casa. Pediu também que ela desse tempo para ele esfriar a cabeça e não ficasse ligando.
Angel voltou para casa, mas a solidão e o arrependimento não são os melhores conselheiros. Decidida a manter a promessa feita para Júlio de dar tempo ao Luiz, ela ligou para a irmã e pediu para que viesse para ficar com ela.
Foram três dias de muito choro e crises de depressão sem revelar à irmã o motivo da ausência do marido. No quarto dia, Angel não aguentou mais, pegou o celular e mandou uma mensagem para o Luiz:
"Podemos conversar? Por favor! Eu só quero falar com você. Sei que você está muito chateado comigo e tem todo o direito de estar. Mas, só peço que ouça o que eu tenho para falar."
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Há vinte quilômetros dali, em um hotel no centro da cidade, Luiz leu a mensagem da Angel, mas preferiu não responder. Ainda estava muito machucado. Durante três dias, ele havia trabalhado incansavelmente para concluir um app que parecia ser revolucionário: um simples programa de integração de smartphones e computadores. Mas o dele era mais completo, decodificava arquivos diversos e os recodificava para o dispositivo que o usuário tinha à disposição. De Android para windows, de windows para Ios e assim por diante… se a patente fosse reconhecida e as empresas aceitassem a integração, esse sistema valeria dez vezes mais do que o primeiro.
Ele pegou o telefone muito impressionado consigo mesmo e ligou para Natália. Precisava dividir com alguém a sua invenção:
- Vem para cá. Preciso de você.
Natália ainda estava em horário de serviço. Ela disse:
- Não posso! Não são nem duas horas da tarde ainda. Só saio às cinco.
Luiz fez graça:
- Porra! Esqueceu quem eu sou? O dono dessa merda toda aí, está te autorizando a sair mais cedo.
Natália cedeu:
- Verdade. Chego aí daqui a pouco.
Ele sentou em frente ao computador novamente e no e-mail endereçado ao Júlio, anexou as explicações do seu novo app e escreveu as seguintes palavras:
"Veja o que você consegue fazer com isso aí."
Luiz pediu um almoço caprichado: lagosta, vieiras, champanhe… Natália chegou trinta minutos depois e Luiz já comemorava sozinho. Ele sabia do potencial da sua invenção.
Ela mal passou pela porta e já foi agarrada por ele em um beijo muito gostoso. Luiz a puxou para cima e ela trançou as pernas em suas costas. Ele foi caminhando em direção a cama aos beijos com ela. Luiz a jogou com tudo na cama e caiu por cima dela. Ficaram ali atracados e se pegando por um bom tempo. Só pararam para receber o serviço de quarto, que Luiz atendeu rapidamente e logo voltou ao ataque a Natália. Ela, feliz com a recepção, perguntou:
- Nossa! O que deu em você hoje? Está feliz demais.
A verdade é que Luiz não estava nem um pouco feliz. Pelo contrário, estava completamente destruído por dentro. Usava Natália para se esquecer da tormenta que assolou a sua vida. Aquele sexo casual, sem nenhum sentimento, aliviava um pouco as dores. Por alguns instantes, conseguia esquecer da traição pela qual ele se sentia muito culpado agora.
Luiz arrancou a calça dela e desceu beijando seu corpo jovem e firme. Mas, sua mente não conseguia evitar de fazer comparações daquele corpinho jovem com a beleza que começava a amadurecer na esposa. As duas eram lindas, mas Angel ainda ocupava o posto de melhor.
Tentou afastar aqueles pensamentos que cortavam o seu coração e se concentrar na ninfeta safada à sua frente. Luiz começou a tirar sua calcinha com a boca mesmo, aproveitando para esfregar o nariz em sua bucetinha jovem que já dava os primeiros sinais de excitação. Aquele cheiro despertava nele instintos primitivos. Ele deu uma cheirada mais profunda e passou língua com força, arrancando um gritinho da Natália:
- Isso, chefinho. Lambe a bucetinha da sua putinha, lambe… me faz gozar nessa boca gostosa. Aaaiíiii…
Natália sabia provocar o desejo nele. Apesar de mais nova, era muito mais experiente. Ela disse:
- Mete a boca com vontade, vai… chupa a sua puta… faz sua putinha gozar…
Luiz, apesar de nunca ter sido um grande chupador de bucetas, caiu de boca com vontade, tentando explorar cada centímetro daquela bucetinha cheirosa. Natália continuava o atiçando:
- Isso… que delícia… homem gostoso do caralho…. Chupa sua puta, chupa… aaaaaiiiii… mete essa língua em mim…. Assimmm….. caralho, vou gozar…. Isso… tô gozando, seu pauzudo gostoso….
Em minutos, Natália gozou aos gritos na boca do Luiz, que estava se achando o maior garanhão. Nunca tinha dominado com tanta facilidade uma mulher. Para Natália, tudo era bom. Suas intenções não eram cruéis, só queria se divertir e quem sabe conseguir uma ajuda na carreira profissional futuramente. Não entendia como uma mulher, que tinha tudo como a Angel, podia trair um marido tão maravilhoso como o Luiz. Ainda mais com um Zé ninguém aproveitador igual ao que ela presenciou. O que ela não sabia, era que Luiz já estava ciente de tudo.
Natália tinha muita vontade de abrir o jogo com o patrão e comedor, mas sabendo que geralmente, o corno fica bravo com o emissário e não com a traidora, decidiu esperar e encontrar o momento certo.
Luiz não deu tempo para ela se recuperar, virou Natália de costas e a colocou de quatro na beirada da cama. Apontou a cabeça da rola na sua xaninha e foi entrando com tudo. Natália estava adorando:
- Isso, fode sua putinha com força agora… mete esse pauzão gostoso em mim… delícia de homem…
As palavras de Natália faziam Luiz estocar com força o pau dentro dela. Luiz bombava e Natália gemia. Luiz estocava e Natália pedia mais forte. Luiz empurrava cada vez mais fundo e mais rápido… Natália já estava atingido o clímax outra vez:
- Mete forte agora, vai… aaaaii…. Vou gozar de novo… fode sua putinha, fode… aaaahhhhh… mete desgraçado… mete forte… tô gozando… tô gozando… aaaaiiinnnnm…
Luiz também não aguentava mais se segurar, ao sentir a xoxota dela mastigando o seu pau, ele explodiu em êxtase dentro dela, caindo por cima de Natália ao final. Ficaram ali entorpecidos com a respiração pesada por longos minutos.
Após se recuperarem do torpor, almoçaram na cama, com Luiz falando sobre assuntos diversos para não precisar voltar a pensar em Angel e na dor que o devastava por dentro.
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Na sede da empresa de tecnologia, Júlio acabara de voltar do almoço e foi checar suas mensagens e e-mails. Ficou surpreso ao ver que um deles era de Luiz. Abriu e leu o seu conteúdo:
"Veja o que você consegue fazer com isso aí."
Rapidamente clicou no anexo e começou a destrinchar os diagramas e ler as explicações do sócio e melhor amigo. Após quase meia hora de estudo cuidadoso do que os seus olhos viam, pensou: "filho da puta. Conseguiu outra vez. Isso aqui é ouro puro."
Pegou rapidamente o telefone e ligou no instituto nacional de marcas e patentes marcando um horário para registrar o seu novo produto. Não conseguia tirar o sorriso de satisfação do rosto. Sorriso esse, que só foi quebrado, ao sentir o celular vibrar e ver de quem era a ligação.
Continua…
A sequência dessa série estará em breve, na plataforma Scriv
Segue lá: https://scriv.com.br/max-al-harbi/
