As consequências de ter uma esposa infiel (parte 9)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2683 palavras
Data: 29/03/2022 18:30:59

O ano de 89 estava sendo bem tumultuado para mim e para o Brasil. Haveria eleição presidencial, a primeira após o golpe de 64. A mídia tinha o seu candidato, o então governador de Alagoas que vinha como “o novo” (apesar de já estar há anos na política), um homem que acabaria com a corrupção, pois era ”honesto”, um “Caçador de Marajás” e que falava grosso quando era preciso. Seis meses antes da eleição, quase ninguém o conhecia, mas perto de irem votar, alguns brigavam feio para defender o seu “herói Collor”. Pois bem, o salvador foi eleito e um dia após tomar posse, apresentou um plano que confiscou o dinheiro da poupança de milhões de brasileiros. Muita gente se desesperou e cometeu suicídio, negócios de diferentes ramos e portes faliram, houve quem perdesse casa, carros etc., houve quem jogasse o carro contra agência bancária, enfim o fato de se deixarem levar por um produto fake de marketing, custou caro.

Eu tive uma sorte gigantesca, pois pouco antes do plano ser lançado, quase vendi minha casa e se tivesse concretizado o negócio, teria colocado o dinheiro na poupança até encontrar outra para comprar e aí ficaria sem casa e sem dinheiro, mas muitos amigos meus se foderam legal.

Durante esses meses antes e depois da eleição, Rúbia e eu continuamos a viver ótimos momentos. Ela me surpreendeu demais como companheira, além de todo carinho e sexo quente, queria cuidar de mim, fazia pratos diferentes que foi aprendendo, se importava em saber se eu estava bem durante o dia no trabalho, como estavam sendo os últimos meses na universidade e conversávamos muito, um companheirismo que foi crescendo. Tudo aquilo era novo para ela, já que nunca tinha estado em um relacionamento assim, mas queria fazer de tudo para dar certo.

Decidi apresenta-la ao meu filho, pois queria que ela soubesse que tão logo resolvesse minha separação com Fernanda e a divisão da casa, tinha planos sérios para nós dois.

Resolvi também contar a Fernanda que na mesma hora fechou a cara e disse:

-Não perdeu tempo mesmo, né? Já tá até de namorada fixa.

Como nosso filho estava próximo decidi não começar uma discussão, mas ele próprio acabou apimentando mais as coisas ao dizer:

-Mamãe, a amiga do papai é bonita e boazinha, parece uma moça de novela.

Aí o caldo entornou de vez e quando estava me preparando para ir embora, Fernanda foi até a rua e começou a me ameaçar:

-Eu não quero que o Pedrinho tenha contato com namoradinha sua, faça suas coisas longe dele ou vou arrumar um jeito na Justiça de você não poder vê-lo.

-Deixa de ser pateta! Você sabe que um pai tem direito a visitar o filho, exceto se for um canalha.

-É, mas precisa estar junto com mulher? Não pode ser um programa só dos dois?

-Eu já estou junto com ela há alguns meses e essa foi a primeira vez que o Pedro a viu. Ela foi ao meu apartamento pegar algo e estávamos saindo, então os apresentei e saímos os três, nada demais, mas agora eles se verão sim. Você também tem direito de sair com seu escritor, ah, mas aí tem o detalhe dele ser casado, né?

-Eu nunca mais o vi nem estou pensando em namorado, estou falando sério com você há tempos, vamos passar uma borracha nesse erro que foi meu, culpa toda minha e recomeçar, a gente se dava bem em tudo e o mais importante, o Pedrinho quer o pai e a mãe juntos.

-Pensasse nisso antes de sair dez vezes para trepar com o seu escritor. Uma coisa eu te falo, a sua traição foi uma das pancadas mais violentas que tomei, mas ao mesmo tempo, foi algo bom para mim, pois me fez conhecer uma pessoa incrível e estou mais feliz do que nunca, muito mais do que quando estava com você.

Por essa Fernanda não esperava, mas eu tinha que ficar esperto, pois não parecia que ela me deixaria em paz tão fácil.

Terminado meu curso de Direito, passei a focar em concursos para delegado da civil. Em março de 1990, convidei Rúbia para morarmos juntos, a gente já se via quase todo dia, então fazia mais sentido. Eu estava me separando oficialmente de Fernanda, mas devido ao plano Collor, ficou muito difícil vender nossa casa e fazer a partilha, pois quase ninguém tinha dinheiro no mercado, o jeito foi continuar deixando ela e Pedro morando lá.

Por falar em Fernanda, poucos dias antes de assinarmos os papéis de nosso divórcio, ela tentou uma cartada que beirava o desespero. Fui buscar Pedro, mas como ele não saía, toquei a campainha e ela me mandou entrar. Quando cheguei à sala, deparei-me com ela só com uma camisolinha preta transparente sem sutiã ou calcinha, dava para ver seus seios e boceta. Sem dizer nada, ela veio me beijar, me espantei com aquilo, mas me esquivei:

-O que que é isso ? Vai chamar o Pedro e se cubra para o menino não te ver assim.

-Ele está na casa dos meus pais, queria ter um momento com você. – Disse novamente se aproximando de mim e tentando me abraçar

-Você tá maluca achando que vou me envolver com você. Estamos nos separando e estou muito bem com a Rúbia.

Fernanda deve ter percebido o papel ridículo que estava fazendo e se jogou no sofá com raiva, prestes a chorar:

-Por que você não pode me perdoar e seguirmos juntos? Que merda! Tanta gente tem um momento de fraqueza, mas é perdoada.

-Quando você saiu com o cara lá, traiu não foi só a mim, traiu nosso filho que perdeu a chance de crescer num lar com mãe e pai que até então se davam bem e se você realmente sentia ou sente algo por mim, traiu a você mesma, porque agora está aí quase implorando para eu te beijar e transarmos, mas sabe a verdade mesmo? Eu nem raiva sinto mais de você, estou ocupando meu tempo em ser feliz que é bem melhor. E agora dá licença que vou buscar meu filho e acho bom o pastor 171 não encher meu saco, ou vai voar microfone e caixa de som para tudo que é lado.

Fernanda deve ter chorado, não sei, mas fato é que depois disso, ela tentaria arrumar um jeito de me foder e não seria com doçura.

Após alguns meses bem, Lao voltou a apresentar problemas de saúde, estava mais magro, fraco e vira e mexe com gripe, uma tosse forte e como o mesmo me contou, vivia com diarreia.

Houve um sábado, em que fomos cedo atrás de um informante que parecia estar nos sacaneando, o cara já tinha nos dados algumas pistas erradas, por isso decidimos dar um susto nele que havia se mocozado no extremo da Zona Leste, numa área em que na época ainda tinha muito matagal e alguns barracos.

Procuramos pelo informante por horas, mas nada. Lao estava com uma tosse bem carregada e demonstrando muito cansaço, ainda assim, enquanto voltávamos, ele conseguiu ver algo que o chamou a atenção, um Chevette marrom estava parado na rua de terra com problemas, o homem parecia aflito e uma mulher tentava fazer uma criança parar de chorar, para mim nada demais, tinham ficado sem gasolina ou outro problema, mas quando passamos por eles, Lao gritou:

-Para! Para! Porra! Aquele ali é o menino Fabinho!

Aqui cabe uma explicação, nos anos 80 e 90, o sequestro de pessoas ricas tinha virado rotina no Brasil e alguns não terminavam bem. Fabinho, que tinha apenas cinco anos, era filho de um mega empresário dono de uma construtora e havia sido sequestrado há 18 dias. Era para o caso não ter sido divulgado na mídia, mas como vazou, havia todo um alvoroço, pois se o sequestro de um adulto já revoltava, o de uma criança, fazia a opinião pública ir a loucura.

Confesso que achei que Lao estava delirando pelo mal-estar, mesmo assim encostei e apesar de estar com uma viatura descaracterizada, notei que o homem ficou extremamente aflito ao nos ver descer do carro. Aproximei-me lentamente e a mulher também assustada, passou a criança para os braços do homem.

-Qual o problema com o carro aí, amigo? – Mas já com as mãos nas costas pronto para puxar a arma. Lao também veio, mas mal se aguentava em pé.

-A bateria morreu. – Disse o cara aparentando ainda mais nervosismo.

Encostei no cara e Lao puxou sacou a arma.

-É o menino do sequestro mesmo, caralho! – Gritou Lao que pela fraqueza somada ao nervosismo, se apoiou no carro sem forças.

Nesse momento, num ato típico de quem não sabe o que fazer, a mulher saiu correndo para dentro do mato e gritando, o cara sacou um 38 da cintura e colocou na cabeça do menino.

-Se afasta ou eu mato o menino! Tô falando sério!

Eu não tinha experiência em negociar com sequestradores nem era minha área, mas a única atitude que tive foi a de tentar fazer uma troca justa:

-Calma, amigo! A mulher que estava com você já se escafedeu pelo meio do mato. Olha só, vou jogar minha arma longe e meu parceiro vai fazer o mesmo. Você nos dá a criança e corre. Todo mundo quer o menino, se vocês escaparem, mas com ele vivo, a bronca será menor, mas se o menino morrer, vão te pegar e não será para prender.

Foi uma negociação tensa, o cara disse que só estava tomando conta do cativeiro que os “grandões” eram outros, mas naquela manhã decidiram mudar de cativeiro, pois um vizinho tinha desconfiado pelo choro incessante da criança, porém o carro deu problema no caminho. Desarmados, Lao e eu corríamos o risco de sermos fuzilados pelo cara, mas ele acabou aceitando soltar Fabinho e correu para o mato.

Eu não poderia deixar a criança ali e ainda o Lao quase desfalecendo, então peguei nossas armas, coloquei os dois no carro e passei um rádio contando o que ocorreu, que estava indo para o hospital e que mandassem viaturas para tentar encontrar o casal.

Apesar da minha tática ter dado certo, foi uma grande burrice, pois o certo era eu tê-lo cansado para que se entregasse ou que ele e eu baixássemos as armas ao mesmo tempo, pois da maneira que fiz, se fosse um bandido experiente, teria nos matado e fugido. Só que quando um erro vira um acerto, ninguém se importa e foi o que descobri pouco depois.

Por um acaso do destino, uma equipe de TV e outra de jornal impresso estava nas redondezas por causa de um balão que tinha caído e incendiado uma casa e ao ver o alerta de que Fabinho havia sido resgatado, foram para a porta do hospital. Eu estava mais preocupado com o estado de Lao e assim que chegamos o levaram numa maca. Já a imagem minha com o menino no colo foi mostrada ao vivo na TV e logo a família veio busca-lo de helicóptero. Houve todo um espetáculo com a porta do hospital sendo tomada por viaturas, jornalistas e curiosos. Em algumas horas, fiquei famoso, apesar de tentar repetir um milhão de vezes de que o mérito era de Lao que conseguiu reconhecer o menino, mas eles queriam um herói e a história de ter jogado a arma longe para convencer o sequestrador a soltar o menino, mesmo correndo risco de morte, virou uma prova de “coragem” para salvar uma criança, quando na verdade, havia sido uma burrice. (sim, eu não era um policial de filmes, mas da vida real, sujeito a acertos e a cagadas).

Lao teve que ficar internado, estava com uma forte pneumonia. Já eu, não tive um minuto de sossego desde então. No domingo cedo, o Secretário de Segurança do Estado marcou uma coletiva e eu tive que estar junto. Naquele ano, haveria eleição para governador e era a chance dele se promover já que almejava ao cargo.

Imaginei que aquela papagaiada toda iria durar dois, três dias no máximo. Mas a mídia decidiu espremer ao máximo isso enquanto desse audiência. Pessoas que eu não via há anos, começaram a dar declarações na TV como se fossem grandes amigos meus, bem, foi um circo como eu disse.

Nesse meio tempo, recebi uma notícia terrível, após vários exames, foi descoberto que Lao estava com AIDS. O China como era chamado por muitos transava com meio mundo e naquela época, essa doença para muitos só pegava em gay ou drogados, um erro que custou literalmente a vida de muitos. Ele foi para casa e afastado por licença médica. A partir daí começou a definhar, com apenas algumas ligeiras melhoras. Eu o visitava praticamente todo o dia. Foi difícil, mas arrumei uma pessoa para cuidar dele, já que na época muita gente achava que a Aids pegava pelo ar ou por tocar na pele de quem estava contaminado.

Eu procurava conversar com ele sobre assuntos diversos para distraí-lo, mas Lao estava cada vez mais desanimado, os médicos diziam que talvez ele estivesse com o vírus desde 86.

Lao tinha apenas uma filha com quem não se dava muito bem. Segundo ele me contou, a moça foi visita-lo quando soube da sua doença, mas não quis entrar no quarto, ficou de longe com medo e depois disso nunca mais ligou ou atendeu aos telefonemas. Aquilo magoou o China que há anos sonhava em se acertar com ela.

Como se já nas bastassem os problemas com Lao, não sei como, Fernanda descobriu que Rúbia era uma ex-atriz pornô e armou um escândalo comigo, dizendo que faria de tudo para que eu não visse mais meu filho enquanto estivesse com uma “puta”. Não dei muita pelota, pois sabia dos meus direitos.

No meu trabalho profissional, a papagaiada continuava mesmo após semanas do caso do sequestro do menino. Fui avisado que deveria comparecer no dia seguinte ao gabinete do Secretário de Segurança. O nome do secretário era Rocha, famoso no meio policial pelo passado truculento. Porém no meio político, era um desconhecido que queria começar se lançando logo como governador.

Na noite anterior a esse encontro, Rúbia e eu tivemos uma sessão enlouquecedora de sexo, o jeito que ela cavalgava em meu pau, eu sentado no sofá e ela remexendo com maestria completamente encharcada, nos levou a um orgasmo selvagem. No final, caídos no chão da sala, disse a ela:

-Eu nunca amei nem amarei uma mulher tanto assim.

-Nem eu amarei outro como te amo.

No dia seguinte, fui ao meu encontro com Rocha, ele enrolou bastante com muitos elogios, perguntas que fingiam demonstrar interesse sobre a minha vida, mas depois de um longo tempo entrou no assunto.

-Como você sabe, pretendo ser candidato a governador, mas para isso tenho que passar pelas prévias do meu partido. Sou um homem de 51 anos e preparado para governar, mas me falta uma coisa: popularidade, algo que meu adversário de partido tem. Foi por isso que essa história de você salvar o menino me deu um fôlego, me aproveitei para mostrar como a polícia de São Paulo trabalha bem sob o meu comando, mas isso não é suficiente, por isso, preciso de sua ajuda.

Surpreso, perguntei:

-Ajuda?

-Você está bombando na TV, revistas e jornais, aquela foto sua com o menino no colo já vi umas cinco mil vezes. Me ajude e em troca eu te ajudarei. Me deixa pegar carona nessa tua fama que será passageira, mas ainda durará um tempo e eu te prometo que terá um cargo que nunca sonhou. Tá vendo essa sala aqui? E essa mesa? Linda, né? Entra na campanha comigo e apoie publicamente e permita que eu diga a todos que me tornando governador, o meu Secretário da Segurança Pública será o herói que salvou o menino Fabinho! Isso vai me dar um puta impulso para ganhar as prévias dentro do partido e depois os eleitores.

Aquele parecia ser um bilhete premiado de loteria, mas ainda naquela conversa se tornaria, um bilhete maldito, com direito a revelação de uma traição inesperada e a uma chantagem que me desmontaria completamente.

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Comentários

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Fantástico o episódio. Mas esse secretário maior 171, né possível que o Raul caiu....

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Querido está história e a melhor de todas,estou adorando ler,,trama,suspense, amor, ódio,caraca este sem dúvida e o melhor, parabéns vou aguardar o próximo.bjs

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Muito grato pelas palavras, Bianca12@

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Obrigado pelas palavras, CarlosBozo.

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e tem tambem a parte da Aids do parceiro o Lao. cara demais vc colocando que naquela época todos achavam que iriam pegar só de chagar perto, a desinformação era gigante, me arrepiei de imaginar ele sofrendo e a filha não chegando nem perto, foi uma judiação.

cara ja disse mas vou repetir... parabéns...espetacular

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Lael, esta muito bom cara, a cada episódio fica melhor, parabéns..

E como disse a Bia aquele paragrafo que ela fala que ela traiu não somente ele mas principalmente o filho que não vai poder crescer em um lar com o pai e a mãe juntos, foi fenomenal.

nota 10000

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Grato, Neto_Batista, creio que os elementos de época, quando bem colocados, surtem um efeito mais interessante.

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CDC também é cultura. História do Brasil e informações. Como disse nosso amigo: você está querendo dizimar os leitores, matando de curiosidade...

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Continua muito bom o seu conto pornopolicial.

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Rapaz , parabéns Lael, por citar aqui à AIDS e seus sintomas e também explicando umas das causas que é à pessoa transar com geral sem proteção....embora hoje à mesma já tem controle mais ainda continua incurável....parabéns e 3 estrelas...

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No final dos anos 80 e começo dos 90, as pessoas achavam que numa relação hetero não havia risco, a conscientização demorou mt a vir, mas hoje o povo voltou a relaxar pq como existe o coquetel, mts se enganam achando que não há risco, mas ainda é incurável como vc citou

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Amigo tu quer me matar de curiosidade, amigo que interlocução maravilhosa parabéns nota mil.

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Amanhã, acredito q posto a continuação. Abç

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Muito grato pelos elogios. Esse reconhecimento ñ só a mim, mas aos outros autores é q motiva a maioria a continuar.

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Lael tem que virar um livro!!! Muito TOP meu amigo

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Uma das maiores verdades já ditas em contos aqui no site

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Meus contos ñ terão sexo em todos os episódios, mas respeito sua opinião.

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Muito bom, cara essa última parte deixa a gente com um medo , tu sempre faz isso lael.

Nos deixa apreensivos e ansiosos pelo oque vem pela frente

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Valeu, amigo, amanhã acho que consigo postar mais um

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