Momentos que arrepiam como girassóis

Um conto erótico de Mathues
Categoria: Heterossexual
Contém 4035 palavras
Data: 23/01/2022 17:05:13

Ok, vou contar aqui como tudo ocorreu.

Era um dia como qualquer outro e eu estava a caminho da escola, fazendo minha rota de sempre, apreciando as praças e pessoas quando me deparei com uma visão um pouco diferente do usual, a visão de uma garota que até então não tinha visto antes. Ela era bonita, cabelos castanhos batendo no ombro, pele clara e devia ter por volta dos 1,68m de altura, até então uma garota da minha idade sem nada demais.

Entrei para a sala e conversei com meus amigos sobre os assuntos de sempre: videogames, músicas e piadas infames pouco antes da aula começar. O sinal toca, indica o início da aula, a professora de história logo entra, e junto a ela a garota que havia visto mais cedo.

— Turma, essa é a nova aluna da sala — Diz a professora com o braço apontando para a garota — Seu nome é Camille e ela acaba de se mudar com seus pais.

Naquele momento, olhando para ela diretamente, sem a pressa de estar caminhando, sua beleza se tornou mais nítida. Seu rosto tinha manchas de sarda e ela tinha um leve sorriso encantador, e, ao vê-lo, confesso ter arrepiado. Aquela visão era demais! Ela era linda!

O resto da aula não foi muito diferente do usual não. A única diferença gritante era o fato de que algumas garotas, e até mesmo alguns garotos, puxaram assunto com a novata. “De onde você é?”, “Onde você mora?” e outras perguntas voavam no ar.

E finalmente aquele dia letivo acaba. Me ponho a voltar para casa, caminhando a passos leves, sozinho como sempre.

— É… Oi.

Droga, era ela! O que eu faço? Por que ela está falando comigo? Será que ela vai para essa direção também?

— Ah, olá. — Idiota! Que maneira mais formal de cumprimentar alguém, ainda mais alguém tão bonita.

— Por que está sozinho? — Nesse momento ela já andava ao meu lado

— Bom… Eu sou um dos únicos que mora pra essa direção, então raramente volto acompanhado pra casa — Maldição! Por que minha voz parece tão boba?

— Pelo menos agora não está mais sozinho — Sua voz tinha algo doce, como bala de maçã — À propósito, qual seu nome?

— Meu nome é Matheus — Finalmente uma frase na qual não pareço um idiota falando.

— Bonito nome, me chamo Camille — Ela diz com um sorriso solto.

A conversa seguiu. Em poucos minutos acabei descobrindo que ela morava no bairro vizinho ao meu e que tinha minha idade, 17. Na verdade, não sei como consegui manter aquela conversa por tanto tempo. Parecia que eu iria sair correndo a qualquer momento, como se quisesse fugir dali, como se tudo o que saísse da minha boca fosse besteira.

Aquela semana foi estranha depois desse evento. Camille passou a conversar comigo durante as aulas, o que me deixava desconcertado por não saber bem o que conversar. Meus amigos começaram a me encher por isso também e eu acabei me tornando motivo de piadas entre eles, mas, apesar de ficar um pouco incomodado, levei como apenas brincadeira.

Com o passar das semanas fui tendo novos assuntos para conversar com minha nova amiga. Descobri que ela gostava de ler e colecionava pedras de seixo. Ela também gostava de música popular brasileira. Tão linda e inteligente, parecia ter sido criada diretamente pelas mãos de Deus, se é que existe algum.

O fim do bimestre estava chegando e com ele, um trabalho de geografia em dupla. Sempre odiei geografia e sempre odiei trabalhos com outras pessoas. Pelo menos as duplas seriam formadas pelos alunos, ufa! Camille então decide que sou a dupla dela, e eu, bom, eu não tive nem tempo de pensar em aceitar. Estava feito.

— Então, podemos fazer na minha casa se você quiser — Ela diz com aquele ar leve de sempre.

Na casa dela? Isso não parece certo, mas…

— Parece ótimo pra mim.

O que eu acabei de dizer? E o que os pais dela vão pensar? O que todo mundo vai pensar disso?

— Que tal quarta depois da aula? Só preciso avisar meus pais antes, mas eles são bem tranquilos — Diz ela quase como se pudesse saber o que eu penso.

— Ok. Me avisa qualquer coisa.

E assim estava marcado, ou quase marcado, o trabalho na casa dela. Na casa dela! Será que ela imagina que eu gosto dela mais do que como um amigo? Não, claro que não, seu tolo. Deixe de ter ideias idiotas e volte para o mundo real.

Voltamos para casa juntos como passou a ser depois que nos conhecemos. Acabei não falando muito nesse dia, ainda refletindo sobre o agora tão esperado trabalho em dupla. Ela parece ter percebido que eu estava fora de mim.

— Ei, Matheus, tá tudo bem? Você parece meio calado hoje.

— Ah, só estou pensando demais, mas não se preocupe, estou bem sim.

— E em que tanto pensa?

— N-nada de muito importante, apenas estou um pouco nervoso com as notas do bimestre. Não sei se fui bem.

— Claro que foi! Sei que foi. Você é inteligente poxa. No mínimo mais inteligente que a maioria daquela sala.

Sim, ela odiava a maior parte dos nossos colegas. Eu até entendo ela de certo modo. Não sou tão inteligente como ela diz, mas comparado àqueles trogloditas, eu seria quase um Einstein.

— Isso foi um elogio? — Digo com um leve sorriso.

— Claro que foi, pelo menos finja que foi — Ela soltou uma risada, rindo da minha cara, é claro.

— Pelo menos não sou eu quem conversa com pedras.

— Ei, elas me escutam, tá?! Não é como se eu fosse louca — Ela finge estar irritada.

— Você é fofa tentando parecer irritada — Merda, saiu sem pensar.

Um silêncio toma conta do ambiente, olho para ela e percebo um sorriso por trás do rosto abaixado. O que isso significa? Ela está envergonhada?

— D-desculpa, eu não…

— E você é fofo tentando se desculpar.

Aquilo me pegou de jeito. Senti minhas bochechas queimarem imediatamente e quis correr dali.

— Te espero quarta, ok? — Diz ela terminando aquela conversa constrangedora.

O resto da caminhada foi silenciosa, mas agradável. As últimas palavras foram apenas um “Até amanhã" meio seco, eu estava quase sem voz.

Então, eis que chega a quarta-feira. Me levanto e tomo meu café, um bom pedaço de bolo de fubá, feito pela mamãe, um copo de leite achocolatado e um pouco de queijo. Começo a fazer meu caminho para a escola e me encontro com Camille no meio do caminho.

— Ei, bom dia! — Diz ela com seu sorriso usual.

— Bom dia Camille! Dormiu bem?

— Uhum. Apenas um sonho meio estranho. Sonhei que era atacada por abelhas de chocolate. Então, comecei a morder elas pra me defender.

— Uau — Digo enquanto solto uma risadinha. — Parece ter sido um sonho e tanto. Uma vez sonhei que lutava com zumbis em cima de um monociclo. Foi bizarro. Acordei com um susto nesse dia.

— Odeio zumbis, seres nojentos — Diz ela revirando os olhos.

— Acho que todo mundo. Quem é que gosta de um monte de carne podre correndo atrás de você?

— Sim! — Ela dá um pulinho. — Mas mudando um pouco de assunto… Lembra que nosso trabalho é hoje, né?

— Claro que lembro. Só preciso saber a hora. Ah, e onde podemos nos encontrar.

— Que tal às três? De boa pra você? Te encontro na praça perto da igrejinha.

— Ok, às três então. Vou estar lá.

Chegamos à escola, segui minha rotina do dia. Após mais um dia escrevendo e resolvendo equações do segundo grau (não sou lá muito bom em matemática), finalmente chega a hora de ir para casa, mas nesse dia não voltei com Camille. Na verdade, nem sequer vi ela saindo da sala de aula e só notei quando já estava a alguns metros da escola. Não sabia nem mesmo se ela ainda estava lá, então decidi apenas seguir meu caminho até chegar em casa. Confesso ter sido meio solitário. A falta de sua companhia foi algo que me fez me sentir estranho, como se ela estivesse andando comigo de volta para casa há anos e não só algumas semanas. Senti falta das conversas idiotas, e do jeito que ela me deixa sem graça. Sei que é meio exagerado tudo isso, até porque voltávamos juntos todos os dias. Como um dia poderia importar tanto?

Cheguei em casa, almocei e descansei um pouco. Deitei na minha cama e comecei a ver qualquer coisa no meu celular enquanto descansava do dia letivo e da refeição que acabara de fazer. Meus olhos começaram a pesar um pouco, e a cada minuto pesava mais e mais até que cochilei.

Acordo e são duas e trinta e cinco. Droga! Estou atrasado. Rapidamente me levanto e tomo uma ducha rápida, apenas para terminar de despertar. Visto uma bermuda cinza escuro listrada e uma blusa branca estampada. Escovo meus dentes e saio correndo de casa. Já são duas e cinquenta!

Finalmente chego no lugar combinado estando cinco minutos atrasado. Me encostei numa árvore da praça e aproveitei para tomar um fôlego.

— Está atrasado — Ouço a voz de Camille com um tom azedo. Levanto meu rosto e vejo ela numa pose meio irritada. — Anda, vamos logo, não temos muito tempo.

Muito tempo para o quê? Ainda meio cansado comecei a andar ao seu lado. Ela estava vestida com uma saia xadrez escura que cobria três quartos de sua coxa e uma blusa azul bem clara com um girassol estampado, além de um tênis All Stars vermelho no pé e seu colar e pulseiras usuais. Ela estava maravilhosa. Ver ela usando roupas diferentes daquele uniforme escolar era algo que enchia os olhos. Ela tinha pernas lindas, não tinha como não notar. Além de que seu visual era de uma leveza encantadora. Ela é linda.

— Onde você esteve na hora da saída? — Pergunto ainda um pouco ofegante da corrida.

— Ah, então você notou — Seu tom de voz tinha suavizado um pouco. — Precisei vir correndo para casa. Minha mãe ligou e disse pra eu me apressar. Quando cheguei em casa, ela deixou uma lista de coisas pra fazer e disse que voltaria tarde hoje. Parece que ela tinha uma entrevista de emprego no centro da cidade.

— Achei que pudesse ter acontecido alguma coisa grave com você. Me preocupei.

— Awnt. Que fofinho! — Finalmente seu sorriso havia voltado.

— Ei! Não é fofo — Sempre me irrita quando ela me chama assim.

— Claro que é, e nem tenta discutir.

— Mas…

— Xiiu! Sem discutir!

Abro a boca mais uma vez, mas vejo ela me encarando com uma carinha maléfica. Logo ela se fecha antes que eu pense em dizer qualquer coisa.

— Enfim, chegamos — Diz ela quando nos viramos para entrar numa rua à nossa direita.

A casa dela tinha uma garagem laranja ao lado da porta, uma varanda com uma grade branca no segundo andar e era toda pintada de um tom ciano. Ela pega as chaves e abre a porta de madeira.

— Fica à vontade — Camille abre os braços apontando a casa como um todo.

Do lado de dentro, na sala em que estava, havia um sofá e uma poltrona, uma TV de led oposta ao acento principal e uma mesinha de vidro com um pequeno cacto no centro. Havia também uma estante cheia de livros e artigos de decoração. O piso era de cerâmica num tom amarelado e bege. Era um cômodo bem espaçoso e iluminado pelas janelas.

— Tá com sede? — Ela me questiona indo em direção à cozinha.

— Uhum. Um copo d'água seria bom agora — digo enquanto sigo para o mesmo cômodo.

A cozinha também não era nada má. Tinha uma geladeira inox, um belo fogão de seis bocas e uma bancada de alguma pedra qualquer com um porta-facas em cima.

Ela logo me traz o copo com água gelada.

— Obrigado.

Tomo o líquido aos goles rápidos, me refrescando completamente depois de toda aquela correria até a praça.

— Ei, pega uma cadeira na mesa ali e me segue — Ela aponta para a mesa de jantar na copa da casa.

— Ok — Respondo enquanto ergo uma das cadeiras.

Ela abre uma das portas na sala e logo percebo se tratar de seu quarto.

Seu quarto era bem aconchegante, um piso de cerâmica que imitava madeira, as paredes beges e uma cama de solteiro meio bagunçada no meio. Seu guarda-roupas ficava à esquerda de quem entra e uma escrivaninha branca com uma estante que fazia parte do móvel cheia de livros.

— Bom, não repara muito a bagunça — Ela fala com um tom meio constrangido na voz.

— Que nada, tá melhor do que o meu já chegou a ser — tento tranquilizá-la.

— Coloca a cadeira aqui — Camille indica a escrivaninha com a cabeça enquanto se senta na cadeira já presente ali.

Logo o notebook é ligado e percebo seu papel de parede. Uma casa de cabeça pra baixo desenhada apenas com traços simples.

— Olha só, fã de The Neighbourhood — Digo um pouco surpreso.

— Ah, eu curto bastante eles. Tem uma vibe tão… Sabe?

— Sim! Confesso que prefiro os Arctic Monkeys, mas também gosto muito deles.

Percebo um sorrisinho de canto de boca no rosto de Camille.

— Tá, vamos focar no trabalho, Matheus.

Ela abre o navegador e vira para meu lado.

— Qual era o tema do trabalho mesmo? — Ela pergunta com uma risada nervosa.

— Era guerra fria — Uma risada de escárnio sai junto com a resposta. — Comunismo contra capitalismo, foguetes e medo. Como não amar?

— Claro, claro. Como pude me esquecer? — Ela dá um tapinha na testa — Seguinte. Eu vou pesquisando e você passa pra cartolina, que tal? Tenho um monte aqui.

— Por mim tudo bem.

Começamos a pesquisa e debatemos sobre o que deveríamos colocar no cartaz. Ela pareceu meio brava quando disse para ela que a Wikipédia não era um site confiável, mas aceitou a sugestão de ir para outros sites em seguida.

Alguns minutos se passaram desde o começo do trabalho. Estava me divertindo com aquilo. Não era nada demais, só um trabalho bobo da escola, mas Camille fazia tudo ser mais divertido, mesmo não fazendo nada demais. A presença dela por si só já era algo divertido.

Nesse momento, de repente, sinto algo por cima da minha coxa esquerda. Olho para baixo e noto a perna dela por cima da minha bermuda. Um nervosismo inesperado toma conta do meu corpo. Me arrepio todo e sinto um frio na barriga. Aquele simples ato de proximidade mexeu comigo. Me deixou em um estado de tensão tão forte que mal sabia o que fazer. Sua perna roçava diretamente na minha onde a bermuda não cobria e meus pelos se esticavam ao seu toque.

De um instante para o outro meus sentidos parecem ter sido aguçados. Ouvia o barulho dos dedos no teclado do notebook, som esse que até então não havia notado direito. Sentia os pulsos na ponta dos dedos. Sua perna se mexia sobre minha coxa de maneira lenta. Aquilo estava me deixando mais e mais tenso.

Camille também estava mais perto de mim. Eu sentia seu hálito quente bem perto. Um leve odor de hortelã pairava sobre o ar. Seu braço tocava o meu de vez em quando, como se os esbarrasse sem querer e o calor daquele corpo era como um dia de verão na praia. Tudo isso ocorria no mais completo silêncio,exceto pelo teclar dos dedos.

Ela então começa a movimentar a perna pouco acima da minha coxa, com movimentos leves de vai e vem, quase imperceptíveis, quase inocentes. Subitamente comecei a tentar controlar o calor que começava a subir em meu corpo e mente. “Não fica duro, não fica duro, não fica duro”. Essas palavras eram como um mantra na minha cabeça. Não adiantou.

Minha ereção foi inevitável. Aquela situação, Camille, tudo. Foi demais para mim. Tudo o que me restava era torcer para que ela não notasse, que ela não olhasse em hipótese alguma para baixo.

Essa situação se manteve pelos próximos minutos que mais pareciam horas. Deus, eu só queria acabar aquele maldito trabalho. Mas aí…

— M-Matheus… Você tá bem? — Ela diz me olhando nos olhos.

— S-sim, por quê?

— Você tá suado, e nem tá quente aqui dentro — Ela leva a mão até minha testa. — Não parece estar doente nem nada.

— Tô ótimo, só preciso de um pouco de água — Minha voz estava rouca.

— Deixa que eu pego pra você — Ela se prepara para se levantar.

Nesse momento, o pior aconteceu. As duas cadeiras impediam a passagem por estarem praticamente grudadas à cama, então, Camille, fazendo o inesperado, passa por cima de mim, escorregando por sobre meu colo. Era impossível ela não notar que eu estava excitado. Impossível! Senti sua bunda passar por cima do meu volume e o nervosismo aumentou. Travei.

Ela para, ainda em cima de mim e fala:

— Am… Você tá com tesão?! — As palavras saíram como um golpe.

— É… O-qu…

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa sinto ela se remexendo sobre meu pau. Ela estava rebolando?! Fiquei paralizado.

— Que safado. Nem tenta falar nada — Diz ela enquanto vira o rosto sobre o ombro. — Parece estar se divertindo. — Um sorriso maléfico se formava naquele rosto.

— Eu…

— Calado! E eu aqui me preocupando à toa.

— D-descul…

— Mandei ficar calado!

Eu não tinha mais o que fazer naquela situação a não ser obedecer. Ela ganhou um poder sobre mim do nada. Ela ter me pego numa posição tão constrangedora me tirou qualquer capacidade de pensar em sair dessa.

— Tá ficando maior. Dá pra sentir por cima da sua bermuda — Ela diz passando a mão no meu membro.

Ela se levanta um pouco e leva a mão para dentro da minha cueca ao mesmo tempo que joga seu corpo contra o meu sobre a cadeira, sentando-se acima da minha virilha. Sinto o calor dos seus dedos enrolando ao redor do meu pau. O toque deles me faz soltar um leve gemido.

— Tá gostando disso né? — Camille solta um risinho dominante.

— U-uhum — O único som que sai da minha boca.

Ela tira ele para fora da bermuda. De certo modo foi aliviante. Não ter mais o pano da cueca pressionando minha ereção era libertador de certo modo. A mão dela começa a fazer movimentos para cima e para baixo começando uma punheta. Meu gemido é inevitável e sai em um tom tímido.

— Anda, para de tentar segurar o tesão. Sei que tá gostoso.

— Seus pais… Eles podem…

— Esquece isso! Só quero escutar seu gemido.

Não resisto, e dessa vez, o som sai mais como um urro que um gemido.

— Isso Matheus, seu cachorro — Ela mordia os lábios.

Ela se vira, ficando de frente para mim. Subitamente, levo minha cabeça de encontro à dela e sem pensar encosto meus lábios aos dela. Nossas línguas logo se encontram, começando uma dança em nossas bocas. O hálito dela agora era meu também e aquela dança continuava enquanto ela ainda me masturbava mais e mais rápido, aumentando a velocidade de acordo com a intensidade do beijo.

Finalmente nossas bocas se afastam com um fino fio de saliva se rompendo. Meus olhos de encontro aos dela. Ela tinha uma chama no olhar. Um fogo que jamais havia visto.

— Uau! Isso foi inesperado — A voz dela tremia.

— Só não… Consegui resistir — Minha voz mal saía. É difícil falar qualquer coisa com alguém te masturbando.

— Eu sei que tenho meu charme.

— Você é linda.

Encarava aqueles olhos, profundos como um oceano cheio das mais belas criaturas inexistentes.

— E gostosa. Quero ouvir você dizer.

— O quê? — Não esperava por isso.

— Fala. — Sua voz tinha força, e ela aumentou a velocidade da punheta.

— G-gostosa. Você é uma gostosa! — Minha voz preencheu o ambiente.

Ela se levantou. Virou de costas e tirou a blusa, jogando em qualquer lugar. Se virou novamente e começou a desabotoar o sutiã, olhando para mim com aquele rosto demoníaco. Seus seios eram médios, com auréolas rosadas e grandes.

Ela senta novamente no meu colo e me beija. Respondo a seus movimentos ainda com mais desejo que da primeira vez. Nossa dança havia se tornado uma batalha, onde nossas línguas disputavam território. Minhas mãos abraçaram a cintura de Camille. As dela, envoltas no meu pescoço.

Quando nos afastamos, seus peitos emergiram na minha visão. Caí de boca neles, envolto no mais puro desejo. Ela gemeu. Um doce gemido no meu ouvido, ecoando pelo quarto, me enlouquecendo. Minha língua molhada percorria o bico do peito dela. Era como droga. Quanto mais eu chupava aqueles seios, mais eu queria e mais ela gemia.

—Ah, Matheus — A voz de uma deusa chamando meu nome. — Me fode! Eu preciso disso.

À essa altura, não me surpreendi tanto quanto antes. Ela se ajoelhou e agarrou meu pau.Começa a beijá-lo dos lados, subindo da base até a cabeça. Do nada a sua língua passa pela minha glande, lambendo a pontinha do meu caralho. Ela olhava para mim com uma cara de safada, sua boca já envolvendo o topo, lambendo e chupando. Meus olhos se reviraram, gemi feito louco.

Ela então se levanta, e segura meu pau, sentando por cima dele, afastando a calcinha por baixo da saia. Sinto pela primeira vez o toque daquela buceta. Estava molhada e quente, fervendo. Meu pau escorrega, ela o puxa de volta e pressiona contra seu sexo, fazendo-o entrar lentamente. Meus gemidos se uniram aos dela. Era como uma sinfonia de prazer nos meus ouvidos. Ela para por um minuto já comigo inteiro dentro dela. Sinto ela contorcendo um pouco. Era uma calmaria, até que ela começa a subir e descer freneticamente, gemendo e gemendo, me arranhando.

— Ah, Matheus, me fode com força — A fala ofegante me embriaga.

Minhas mãos a levantam pela coxa. Ela me abraça. E começo o vai e vem. Meu pau entra e sai daquela buceta de maneira feroz, o gemido dela cada vez mais alto me faz perder a noção. Enfio ainda mais fundo e mais forte, ela finca as unhas na minha pele, gritando meu nome.

— Matheus! Ai caralho!

— Tá gostando é? Sua putinha! — As palavras saem da minha boca sem que eu perceba.

—Eu tô a-amand-amando. — Ela respondia e gemia. Era difícil distinguir uma palavra de um gruido.— Se continuar desse jeito, vou goz-ar.

Ela me agarrou forte.

— Vai, goza pra mim. Goza sua cadela!

— Isso, ME FODE!

Levo uma das mãos ao seu cabelo e dou um puxão.

— Você é minha puta. Quero ouvir você dizer.

Ela solta um grito de prazer. E suas unhas afundam um pouco em minha carne.

— E-eu sou s-sua putinha. Sou sua cad-dela! — Ela já mal consegue falar. — Vou… VOU GOZAR! — Seu berro de prazer luxurioso ecoa pelas paredes.

As pernas dela tremem, as unhas agora intrínsecas nas minhas costas e seu corpo desfalecendo com um suspiro longo. Sua buceta apertava meu pau, era de enlouquecer e eu já não aguentaria muito mais que ela.

Camille encosta a cabeça por um momento, quase como se estivesse dormindo.

Me levanto, deixando de seguir a razão, posiciono ela de quatro na cadeira.

— O que você tá fazendo? — Ela parecia meio assustada, mas não resistia.

— Você sabe o que eu tô fazendo — Eu sorria enquanto falava.

— Não, esper…

Meu pau já estava dentro dela nesse momento. Fui com tudo, fundo e rápido. Não pensava mais racionalmente. Apenas seguia meu desejo instintivo.

— D-devagar! Assim vou… Assim vou gozar de novo — Ela ofegava, me olhava por cima dos ombros e gemia.

— Vamos gozar juntos, minha putinha! — Eu falava como uma cobra, havia malícia na minha voz.

Minha mão cai sobre aquela raba com força, deixando meus dedos marcados como uma tatuagem vermelha naquela pele branca. Seu grito de dor e prazer me fez dar mais um tapa, ainda mais forte, ainda mais preciso. A marca começa a se mesclar num tom de vermelho e roxo.

— Matheus! Filho da puuutaa — A voz melosa denunciava o tesão.

— Vou gozar, Camille!

— Vai, goza comigo!

A força das estocadas passa a ser maior e a velocidade aumenta junto. Minha ofegância se torna música, a dela, uma orquestra. Dou a última estocada, longa e demorada. Meu prazer explode em orgasmo. Sinto a buceta retraindo, molhada, apertando, gozando.

Me desfaleço sobre ela por um segundo. Camille estava com os olhos fechados, ofegante. Minha porra escorria de dentro dela. A mão dela sobre meus cabelos, acariciando com os dedos longos.

— Isso foi maravilhoso — Minha voz sai quase sem força.

— Eu sei, sou demais — Ela ri.

— É, você é…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Gostosss a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários