Carla XII

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 3633 palavras
Data: 10/01/2022 02:16:42
Assuntos: Heterossexual

Alexandre se levantou para cumprimentar Fabiano e foi dizendo enquanto ia até ele:

– Poxa Fabiano, você se esqueceu de me dizer que Carla está concluindo o curso de Tradutor e Intérprete e nem mesmo que ela conhecia tantos idiomas.

Na cabeça de Fabiano só passava uma coisa: ele tinha que dominar suas emoções. Não podia deixar que todos os presentes ali percebessem o embaraço que sentia em se deparar com Carla ali. Sabia também que ia querer muito saber o motivo disso, se era armação de alguém ou se era um simples coincidência. Então, fazendo das tripas corações, ele aceitou os cumprimentos de Alexandre e depois foi cumprimentar os demais, com exceção de Carla que já havia tomado a iniciativa antes e que, ao saudá-lo, recebeu como retribuição apenas um sorriso amarelo e um aceno de cabeça. Se Fabiano não estivesse tão chocado com o inesperado da situação, teria percebido o brilho de vitória que, por um segundo, se acendeu nos olhos azuis dela.

Logo ele descobriu que Alexandre não tinha nada a ver com a presença de Carla naquela reunião. Na verdade, ela fora admitida na Editora como estagiária com um salário irrisório, porém, com o seu conhecimento de vários idiomas logo se destacou e, com menos de dois meses de atuação, recebeu uma proposta de emprego fixo. E para deixar a situação ainda mais complicada para ele, e boa para ela, nos contratos das vendas dos direitos do livro dele para outros idiomas havia uma cláusula de que a editora no Brasil acompanharia todo o processo de tradução e como era Carla a que tinha conhecimento em todos eles, foi promovida a supervisora e seria a pessoa que faria esse trabalho.

Isso implicava no fato de que, assim que começassem os trabalhos de tradução, o contato entre Fabiano e Carla seria quase que diário e isso assolou de vez as esperanças que ele depositara no fato de que a aproximação entre eles se limitaria àquela reunião. Ficou marcado então que, a partir da segunda-feira da semana seguinte ele deveria comparecer na Editora pelo menos duas vezes por semana para ficar a par do que já havia sido executado, podendo ainda fixar algumas diretrizes para as próximas fases.

Fabiano foi para casa e passou o resto da semana, inclusive no final dela, tentando projetar como seriam os dias na companhia de Carla e, por esse motivo, não compareceu na Editora na segunda nem na terça-feira, afinal, o compromisso era de ir dois dias por semana. Na quarta-feira se encheu de coragem e chegou a sair de casa rumando para a Editora, porém, sequer estacionou o carro nas dependências da Editora, retornando para casa maldizendo sua covardia. Afinal, pensava ele, nós nunca tivemos um relacionamento fixo, a gente mesmo concordou que tinha sido só uma fase onde saíamos e trasávamos.

Entretanto, ainda naquele dia recebeu uma chamada telefônica que praticamente o intimava a comparecer na quinta-feira, pois só restavam dois dias para encerrar a semana e, caso ele não fosse, estaria descumprindo uma cláusula contratual. Ainda tentou argumentar que se deixassem para sexta-feira ele ficaria o dia inteiro, quando foi informado que o acordo é que seriam dois dias completos em cada semana, mas caso ele assim o desejasse, poderia fazer meio período, porém, nesse caso teria que comparecer para o trabalho quatro dias em vez de dois. Completamente derrotado, concordou que estaria na Editora na manhã seguinte. O resultado disso foi que só conseguiu dormir naquela noite a custas de muito remédio.

No outro dia, preparado para agir da forma mais indiferente que conseguisse diante dela, compareceu pontualmente na Editora, porém, para sua surpresa, percebeu logo de cara que estava diante de uma excelente profissional, ou de uma excelente atriz, por foi dessa forma que Carla agia na sua frente. Ela lhe mostrou o que já tinha sido feito, mostrou algumas sugestões de correções que fizera no texto em inglês explicando que, apesar da tradução estar correta, o original era escrito de uma forma totalmente coloquial e os tradutores optaram por uma formal por excesso, o que não dava ao texto o efeito desejado. Vendo a surpresa dele com as explicações que ela dava, ela passou algum tempo deixando-o inteirado de que, em qualquer idioma, desde a antiguidade, sempre houve uma forma de expressão utilizada para a expressão verbal, mais informal, enquanto na escrita sempre predominava o formal. Fabiano se lembrou de ter lido a respeito disso em algum lugar e, sabendo que ela estava certa, autorizou que ela prosseguisse com suas correções.

Foi assim que transcorreu aquele dia e o seguinte, quando apenas assuntos profissionais eram tratados e, se dando conta disso, se animou a comparecer nas semanas seguintes, sempre o fazendo nas segundas e quintas e, durante quase dois meses nenhum assunto foi tratado por eles que não fosse a respeito dos livros. Foi então que o Fabiano se deu conta que era ele que já dava os primeiros sinais de fraqueza, desejando voltar a ter um relacionamento com aquela bela garota, porém, decidira que não seria ele a tomar a iniciativa.

Porém, foi Carla que acabou por agir de formas a mudar o tipo de relação que eles vinham mantendo. Já estavam em meados do mês de novembro, quando ela, sem nenhum aviso prévio lhe disse:

– A Clara está voltando pra casa na semana que vem. Ela disse que vem na terça-feira, mas que está fazendo de tudo para antecipar para domingo.

Fabiano a encarou com a boca aberta. Fora tão inesperado o comentário dele que o deixou surpreso e com muito custo conseguiu responder apenas:

– Ah é! Ela está onde?

– Nossa! Eu hem! Quantas vezes eu te falei sobre ela e você sempre mudava de assunto.

Fabiano, se já estava surpreso, agora se poderia considerar totalmente pasmo. Será que ele estava tão disposto a demonstrar total indiferença na presença de Carla que ela tocara em algum assunto que não fosse a respeito dos serviços e ele nem notara? Sabendo que estava numa sinuca de bico, resolveu ser rude e acabar com qualquer pretensão que a garota pudesse ter, então falou:

– Caso você não tenha percebido, estamos juntos apenas para realizar essa tarefa. Tarefa que, aliás, eu espero que acabe o mais depressa possível.

– Quer saber de uma coisa seu bundão. – O tom de voz de Carla agora demonstrava a raiva que lhe ia n' alma: – Você fica aí com essa cara cagada de bom moço, tentando bancar o profissional e pensa que eu não noto que, quando não estou te olhando, você fica me olhando como se fosse pular em cima de mim. Olha meus peitos, olha minhas pernas e, quando estou de costas, olha pra minha bunda. Ah sim. E olha também para o meu rosto, desde que eu não esteja te olhando, pois você evita de todas as formas a me encarar nos olhos como um bom covarde que você é.

– Você deve estar sonh… – Tentou falar Fabiano, porém, foi interrompido com violência.

– Cala essa boca. Você vai mesmo ter a coragem de dizer que estou sonhando? Que estou inventando? E, afinal de contas, por que você acha que estou atenta a tudo isso?

– Não sei, mas tenho certeza que você vai me dizer. – Respondeu Fabiano recuperando um resquício de sua coragem.

Carla olhou a sua volta para se certificar que ninguém mais ouviria o que iria dizer e então, baixando a voz, disparou:

– Lógico que eu vou. Eu reparo porque também estou prestando atenção em você. E quer saber mais? Fico até feliz por não olhar nos meus olhos, pois assim não pode enxergar como eu me sinto com tudo isso.

– É mesmo? Então me conta. Como você se sente?

– Eu sinto uma vontade enorme de pular em cima de você e te beijar. Beijar muito e depois te comer todinho e, antes que você me pergunte o motivo, eu te explico. Só não faço isso porque o que sinto por você não é só tesão. Sinto algo muito maior que eu sei que não posso me dedicar a oferecer isso, pois não haverá retorno. Amor não é coisa que trafega em rua de mão única.

– Estranho ouvir isso! Afinal, você fez questão de deixar claro que naquele dia lá na praia, antes de foder com o Rick e a Inês, que não tínhamos nada um com outro.

– Errado. Quero dizer, eu disse isso mesmo, porém, eu quis me referir ao que você sentia por mim, e nunca dos meus sentimentos.

– Mas mesmo assim não vacilou para cair nos braços do casalzinho. Aliás, não foi só nos braços que você caiu.

– Bom. Esse é o verdadeiro problema. E isso me impediu que eu me revelasse pra você até agora. Posso ser o seu amor e serei fiel a você com todo o meu sentimento de amor, porém, sexo pra mim não tem nada a ver com amor. Sexo é só uma atividade física que independe de outros sentimentos a não ser o de desejo, tesão e stisfação sexual.

Fabiano recebeu aquela informação com um choque. De repente, lhe veio as imagens de Carla na praia gozando sucessivamente com Inês e Rick e depois como ela demonstrou um prazer enorme a ser penetrada por ele e Rick ao mesmo tempo. Depois se lembrou de Clara e contemporizou que ela, mesmo tendo alegado agora que sentia amor por ele, não vacilara um segundo sequer em jogar a irmã Clara nos seus braços. Aquilo causara nele um efeito estranho, pois não sabia dizer qual lhe agradava mais na hora do sexo. Clara era mais ternura, mais carinho, enquanto Carla era mais selvagem, porém, ambas se entregava de corpo e alma nos momentos em que praticavam sexo. Isso o fizera imaginar que, como não podia amar às duas, então não amava a nenhuma delas. Porém, depois da separação, era sempre Carla a primeira a ocupar seus pensamentos. Quando as lembranças fugiam do sexo, era com ela que ele se imaginava passeando, indo ao cinema, conversando assuntos sérios ou bobagens, na cama, ele estaria feliz em ter qualquer uma das duas, porém, para todo o resto, era Carla. Sempre a Carla. Estava ainda perdido em seus pensamentos quando ouvir Carla dizer:

– E aí garanhão? O gato comeu sua língua?

Fabiano então encarou, pela primeira vez durante todo aquele tempo, os olhos de Carla e viu o quanto adorava mergulhar naqueles olhos lindos e claros, principalmente, quando ela o encarava daquela forma, brilhante como o pulsar de uma estrela em um convite para um mundo rico em prazeres. Então, assumiu sua covardia e levantou-se e foi em direção à porta, porém, mal tocou na fechadura e parou, olhou para trás e viu a expressão de decepção que ela tinha no rosto, então fez o caminho de volta, aproximou-se dela, segurou em seu queixo levantou o rosto dela e se abaixou levando sua boca ao encontro da dela e a beijou, colocando toda a paixão que sentia naquele beijo. Depois, sem dizer nada, voltou para a porta, desta vez abandonando a sala.

No trajeto de casa, ele se deu conta que, sendo uma quinta-feira, só voltaria a ver Carla na segunda-feira e isso daria tempo para que pensasse melhor o que fazer.

Fabiano não sabia o quanto estava enganado. Por volta das dezenove horas, já de banho tomado e preparado um lanche rápido, estava sentado no sofá zapeando a televisão em busca de um canal que estivesse iniciando um noticiário, a campainha do seu apartamento tocou. Primeiro um toque rápido, mas logo em seguida outro toque insistente que o fez se apressar em direção a porta certo de que se tratava de Elisângela. Ele se baseava no fato de que, não tendo sido alertado pelo porteiro de que havia visita para ele, porém, ao abrir a porta se deparou com Carla.

Linda, toda produzida com o cabelo escovado e preso de um lado por uma presilha enquanto o outro cascateava por sobre o ombro direito e uma maquiagem leve que valorizava ainda mais seus pontos fortes. Um vestido rosa clarinho com o corpo colado até a cintura e depois se abrindo um pregas indo até a altura dos joelhos. Nos pés uma sandália aberta de saltos médios que deixa à mostra seus pés perfeitos com as unhas trabalhadas com aqueles adesivos decorativos. Ela entrou sem esperar que ele desse permissão, ela entrou no apartamento empurrando suavemente ele para o lado, enquanto dizia:

– O porteiro se lembrou de mim e mandou que eu subisse sem te avisar.

Fabiano apenas assentiu com um aceno de cabeça enquanto Clara se atirava no sofá e sorriu para ele antes de dizer:

– Então. Vim aqui para terminar aquela conversa que estávamos tendo na Editora.

– Qual parte? Quis saber Fabiano, – porém, ao ver a cara de diversão dela, resolveu entrar no jogo e prosseguiu: – A parte da DR ou a do beijo.

– Acho melhor a do beijo primeiro. A relação a gente discute depois.

Sem conseguir resistir a tentação de ter aquela garota que nos últimos meses povoara sua imaginação, Fabiano não resistiu e foi até ela e mal chegou ao seu alcance foi puxado por ela que se agarrou ao seu pescoço e o atirou no sofá, onde ele caiu deitado. Porém, quando ele se viu deitado ela não caiu sobre ele como era de se esperar. Em vez disso, ela se manteve em pé, atirou as sandálias com os pés para longe, segurou a borda da saia do vestido e o puxou retirando pela cabeça deixando à vista seu corpo perfeito. Carla não usava nada por baixo. Então ela foi se aproximando enquanto falava com a habitual cara de safada quando estava com tesão:

– A relação nós vamos discutir outro dia. Hoje eu quero devorar você, meu gostoso.

O que aconteceu a seguir foi um verdadeiro massacre. Fabiano, nunca em sua vida tinha se sentido tão passivo durante uma transa. Ele foi despido, chupado, Carla mordeu seus pescoço deixando marcas e dizendo que estava marcando território e só foi deixá-lo em paz depois que ele gozou em todos os seus buracos, tendo deixado seu cuzinho para um gran finale, onde ela cavalgou sobre ele atolando o pau em seu cuzinho e subia até quase sair tudo e depois soltava o peso até sentir sua bunda encostar-se ao corpo dele e rebolava várias vezes antes de recomeçar todo o processo. Pouco conversaram, pois Carla não lhe dava chance e assim que ele gozava dava início aos carinhos para tentar a levantar o pau dele novamente, só desistindo disso quando conseguia seu intento e aí, já passava à ação.

O resultado daquilo foi que Carla não voltou para casa. Quando, já durante a madrugada, eles já estavam totalmente satisfeitos, o Fabiano se prontificou a levá-la para casa ela perguntou se não podia dormir ali mesmo. Foi então que ele a lembrou de como sua mãe reagiria com aquilo, ela o surpreendeu dizendo:

– E como ficam seus pais? Afinal a Clara não está aqui para lhe dar cobertura.

– Ah! Meu pai até poderia ficar puto com isso, mas minha mãe ficou de ajeitar as coisas. Dissemos a ele que iria sair com uma amiga e que dormiria na casa dela, indo direto para o trabalho no dia seguinte.

– Sua mãe? Quer dizer então que aquela história da Clara ter que viajar junto conosco para a praia foi…

– Armação. Seu bobinho. Você achou mesmo que eu deixaria de ir caso ela não estivesse por perto? É que, na verdade, eu queria dar esse presente a você e usei minha irmã. – Depois ela pensou um pouco e concluiu rindo: – Ou talvez quisesse dar um presente para a minha irmã usando você.

Foi impossível controlar o riso e quando se deram conta estavam gargalhando. Quando finalmente se controlaram, ocorreu a Fabiano algo que Carla lhe disse e desejou esclarecer. Então perguntou:

– Espera aí. Quer dizer então que sua mãe sempre esteve a par de tudo?

– Lógico que estava. Afinal, eles são um casal liberal. Meu pai é um hipócrita e critica as filhas por agirem como ele, enquanto minha mãe acha que se ela pode, as filhas também podem.

– Para. Não tão depressa assim. Eu ainda estou na parte em que seus pais têm um relacionamento liberal. Como isso aconteceu?

– Sei lá como começou. Acho que deve ter sido no tempo em que moramos em Paris. Os franceses são demais. Minha mãe costuma dizer que foram eles que inventaram a sacanagem. Os outros só imitaram.

Fabiano riu da forma como Carla explicou, mas depois perguntou:

– E como você e a Clara descobriram isso?

– Quando estávamos na França éramos pequenas e não notamos nada. Para nós aquelas festas onde a gente logo éramos mandadas para a cama não dizia nada. Mas depois, principalmente no Brasil, as saídas noturnas deles passando a noite fora começaram a chamar a atenção, afinal de contas, é impossível um casal desejar ir a um motel no mínimo duas vezes por mês e eu falo isso porque minha mãe tem mania de colecionar aqueles sabonetinhos de motel. Até que um dia, mexendo nas coisas dela, vi um que me chamou a atenção. Era um que trazia um rótulo de Casal & Cia e, tanto eu como Clara, achamos estranho aquele nome para um motel e resolvemos pesquisar na internet, descobrindo que era um clube onde casais trocam de parceiros. Então começamos a prestar mais atenção e até mesmo as reuniões que minha mãe dizia ir em algumas ocasiões e meu pai ficava em casa se tornaram suspeitas. Daí até minha mãe perceber que estávamos desconfiadas foi um pulo e ela abriu o jogo para nós.

– Nossa. Que climão! – admirou-se Fabiano.

– Climão nada. É que você não conhece minha mãe. Ela dá conta de administrar isso e muito mais. Tanto é que, depois de contar para a gente, conseguiu convencer meu pai a receber amigos em casa e a Clara e eu ficávamos ouvindo as orgias que eles aprontavam atrás da porta. Então teve um dia que só tinha uma visita. Era uma mulher linda e sensual e quando fomos espiar a porta estava apenas encostada. Descobrimos isso meio por acaso, pois na vontade de ouvir melhor, a Clara encostou-se na porta que abriu um pouco. Então vimos minha mãe e a mulher fazendo um belo de sessenta e nove na cama enquanto meu pai assistia a tudo, sentado numa poltrona aos pés da cama enquanto se masturbava.

Carla percebeu que, nessa altura do seu relato o pau de Fabiano atingira sua ereção máxima e continuou a falar, agora acariciando levemente o pau dele:

– Eu queria permanecer ali para ver o que mais ia rolar, porém, a Clara foi me puxando para o nosso quarto sem que eu reclamasse, afinal, se eu fizesse isso poderia delatar nossa presença ali. Chegando ao quarto ela praticamente me atacou. Começou a me beijar, foi me despindo e tocando todo meu corpo e fui dominada por um tesão tão grande que só consegui mesmo fazer com ela o que vimos minha mãe fazer e muito mais, pois o instinto nos dirigiu para que nos entregássemos uma a outra sem nenhum pudor e foi, até aquele dia, a maior e melhor foda da minha vida. Daí pra frente, passou a ser constante nossas transas e não demorou que minha mãe, ligada como era nesses assuntos de sacanagem, percebesse tudo e a única reação dela foi nos aconselhar que aquilo era algo que devia ficar apenas entre nós, ou talvez com alguém, desde que confiássemos muito nessa pessoa e que nosso pai não deveria jamais sonhar com isso, pois ele criaria o maior caso em descobrir que as filhas eram duas putinhas.

– Nossa. Eu jamais pensei que pudesse haver gente tão liberal assim. – Comentou Fabiano sem esconder o quanto achava estranho aquela história. Mas Carla logo contestou.

– Pensei que você sabia sim. Afinal de contas, você transou com nós duas e também viu a gente transando e não vi você achar nada estranho.

– Ta. Até aí pode ser. Mas deixar a esposa transar com outros. Isso é tenso.

– Você pode achar que é tenso. Mas está bem viva na minha memória a lembrança do quanto você ficou excitado me vendo com o Rick e com a Inês.

– Touché! – Respondeu Fabiano se dando por vencido. Mas depois ressaltou: – Sinceramente, eu não sei se consigo viver uma vida liberal assim.

– Tudo bem então. Vou te fazer uma pergunta. Você me ama?

– Amo sim. Nunca senti tanta falta de alguém como senti a sua durante esse tempo em que ficamos distantes.

– OK. Mas você sabe que, se ficarmos juntos, pode ocorrer novamente. Isso não te assusta?

– Olha Carla. Para ser franco, não sei se consigo aceitar isso.

– E se eu te ensinar a separar amor de prazer. Você deixa que pelo menos eu tente?

– Não sei porque, mas sinto que até o fato da gente ficar juntos depende dessa resposta.

– Infelizmente, eu acho que sim. Lamento não saber dizer se poderia viver de outra forma. Por mais que eu te ame, será muito difícil conviver em uma rotina que só vai servir para nos entendiar e nos distanciar um do outro. Com cumplicidade, podemos procurar formas que evitarão a rotina e isso vai ser prazeroso para nós dois. Acredite.

– Você me daria um tempo? – Perguntou Fabiano esperançoso.

– Dou sim. E nem vou dizer quanto tempo. Na verdade, vou te ensinar a vencer esse ciúme bobo que você sente e você mesmo vai dizer quando estiver pronto.

– Combinado entao. – Encerrou o assunto Fabiano que já sentia seu pau pulsar com os carinhos que Carla lhe fazia.

Viraram de frente um para o outro e se beijaram, para logo em seguida Fabiano subir sobre Carla e começar a socar o pau na sua buceta que, de tão molhada que estava, aceitou a penetração gemendo e permitindo que, dessa vez, ele gozasse logo.

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Comentários

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Quer forçar o cara a ser corno!Mas vamos ver no que vai dar! O Nassau e realmente um grande escritor, até em um tema que não sou adoro ( corno) o cara consegue nos prender! Parabéns!

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Não era mais fácil assim desde o começo? Fabiano é presa fácil dos desejos da Carla.

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...cara , que conto massa irmão...e que cara de sorte , tendo uma namorada tão fantástica quanto à Carla que ainda vem com bônus da Clara...rs...duas meninas que se completam ...rs...e as vezes , por preconceitos ou à forma como o cabra foi criado , ele perde uma puta chance de viajar em todas as suas fantasias...rs...com isso não quero dizer que os caretas ( tradicionais ) estão errados ou certos, apenas limitados em suas formas de obterem prazeres...nota um milhão de estrelas amigo...rs

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Ótimo conto.

Essa linha temporal é a mesma da Rosely e companhia?

Poderíamos em algum momento ver os personagens interagindo?

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Nassau,devo confessar que essa saga não kw agradou tanto,começou com Fabiano mandando ver na vizinha e nas irmãs e isso é praxe. No cotidiano,sabemos das aventuras masculinas e somente nos contos eróticos podemos ver algum agenciamento feminino. Por isso,pulei alguns capítulos e passei a ler a partir do X. Nessa décima parte que a personagem titulo mostra sua faceta. Melhoras pra você

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GRATA SURPRESA, ENTRAR E VER A CONTINUAÇÃO DESSA TRAMA... COMO SEMPRE ESTA DE PARABENS... JA NA EXPECTATIVA DA CONINUAÇÃO

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Nassau como ta amigo legal, voltou firme e forte como sempre nota mil parabéns.

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Nassau amigo sumiu, muito trabalho nesse início de ano meu camarada, aguardo a continuação do conto abração amigão.

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